1º de Setembro, 10:52 AM.

– Rápido, Mary! – Harry gritou enquanto corria puxando sua mala, não diferente de Mary. Os dois estavam mais que atrasados para embarcar no Expresso de Hogwarts, os dois ainda estava a entrar na estação King Cross.

Ao passarem correndo puxando as malas e as corujas se atiçando nas gailoas; é claro que chamaram atenção de noventa por cento das pessoas presentes na estação, incluindo os guardas de segurança.

– Ei muleques, parem aí! – Um dos guardas - um bem gordinho por sinal - começou a, tentar, correr atrás dos irmãos apressadíssimos. Os Loafers de Mary buscavam mais impulso no chão a cada apito que o segurança soprava.

Um som extremamente agudo foi ouvido quando Mary fez uma curva brusca com o carrinho que levava sua mala, sua coruja, Autumm, não se aquietou e começou a piar mais que antes.

– Autie! Cale o bico! – Mary repreendeu a coruja.

– Rápido, rápido! – Harry gritou pedindo para que Mary atravessasse logo a plataforma 9/³4. Ela rapidamente posicionou seu carrinho e correu entre as plataformas nove e dez. Mary estava extremamente apreensiva já que lembrara de um acontecimento - nada agradável - que aconteceu no segundo ano, quando perdeu o trem e teve de ir com o carro do Sr. Weasley para a Escola.

Ela conseguiu atravessar e, felizmente, Harry também. Mary mencionou parar e suspirar um pouco mas foi louco surpreendida pela voz de Harry:

– Não pare agora! Vamos, vamos!

Obedeceu o irmão e continuou correndo até a entrada do trem, ao chegar lá apenas jogaram as passagens para o funcionário - que já estava fechando as portas - e correram para o interior do veículo.

Ao chegar no corredor os dois pararam, se escoraram nas paredes e sentaram no chão. Um suspiro profundo de vitória e cansaço se ouviu dos dois, o cheiro industrial era um tanto agradável no trem e a aparência era a mesma.

– Senhores, por favor entrem em alguma cabine. – Uma moça ao estilo "aeromoça" chegou com o pedido, estendeu a mão para ajudar Mary e se levantar. Os irmãos não insistiram em ficar e em poucos minutos acharam a cabine onde Rony e Hermione estavam. Entraram e foram recebidos com...

– Finalmente, sabem o quanto eu estava preocupada? Vocês poderiam ter se atrasado mais! Imagine se perdessem o trem?! – Hermione falou com o tom de voz mais "mamãe" possível.

–Puxa, Hermione, "poderia ter acontecido alguma coisa com vocês." – Mary Brincou e logo se sentou no banco ao lado de Rony.

– Mais um ano. – Hermione suspirou ao mudar seu assento para o lado de Harry.

– Mais um ano. – Ronald repetiu, mas em um tom de desgosto.

– Eu quero falar uma coisa para vocês três. – Harry disse em um tom sério, se inclinando para frente. – Esse ano, será um dos mais difíceis, Cedrico morreu e agora todo o mundo bruxo está de olho em mim, então, em vocês...

– Harry, as coisas estão no lugar. – Mary interrompeu tentando passar tranquilidade, mas ela não estava tranquila.

– Não, não estão, e você é a que mais sabe disso. – Harry a cortou. Fechou os olhos por um momento e depois prosseguiu. – Olhem, podem apostar como o ministério da magia vai colocar pressão em Hogwarts, e nós seremos muito afetados, eu só não quero que alguma coisa consiga separar a gente. Todos aqui sabem da verdade, não é?

– Foi o Vold... – A frase foi cortada pelo som das portas correndo.

– Olhem só, quarteto fantástico. – Grande surpresa; Pansy Parkinson e suas ofensas medíocres. Ah, claro, acompanhado do groupie: Draco Malfoy e Blásio Zabini.

– Tudo bem? Perdeu alguma coisa aqui? – Mary disse calma, mas já se exaltando.

–Soubemos que um, ou dois, de vocês estão envolvidos em um assassinato. – Pansy continuou provocando e Mary finalmente deu uma de suas melhores respostas.

–No seu? Ainda não decidimos qual de nós vai matar você e torturar o resto. – Mary pôs um leve sorrisinho sarcástico no rosto. Harry e Hermione aparentavam preferir enterrar-se num buraco, mas já Rony parecia divertido.

–Ah por favor... – Blásio murmurou.

Mary ficou de pé, puxou as duas portas de correr fazendo Pansy e Blásio darem um passo para trás, mas antes de conseguir fechar Draco empurrou as portas empurrando seu corpo para frente.

– Sem piadinhas, Potter, todo mundo tá sabendo que você e seu irmão foram os responsáveis pela morte do Diggory. – Draco falo chegando bem perto de Mary, bem perto.

– Todo mundo, especialmente você; comens... – Mary disse provocando a mais profunda raiva em Draco.

Notando isso, Rony ficou de pé, puxou Mary para trás e empurrou Draco para fora da cabine.

– Fica longe dela, Malfoy. – Rony disse sério; como um bom melhor amigo que ele ela.

– Weasley... – Draco murmurou antes de deixar a cabine. E após ele fazer isso e Rony e Mary voltarem para seus respectivos assentos, Harry continuou com seu "discurso".

– E não nos esquecemos do nosso queridos amigos sonserinos. – Harry foi irônico ao se referir do groupie; Pansy, Draco e Blásio.

Mais algumas horas de viagens, mais algumas horas de conversa...

Salão Principal - Hogwarts, 19h46 PM.

Todos alunos das quatro casas estavam distribuídos nas quatro mesas largas que representavam cada casa. A comida ainda não foi servida e a Professora Minerva acabava de selecionar alguns alunos novatos para suas respectivas casas. Um aluno em especial chamava a atenção de todos os alunos, principalmente; Mary.

O garoto parecia ter uns 16 para 17 anos, era atraente e um tanto misterioso. Dos sorrisos sem rumo que ele lançava podia-se concluir: Que sorriso lindo!

Mary parou de conversar com Fred e George quando o garoto sentou-se no banquinho para receber o chapéu seletor e todas as suas frase para criação de dúvidas enormes. Para sorte de Mary - e sua mente desatenta - o chapéu repetiu o nome do garoto;

–Fenrir Mayback! Ah, Fenrir Mayback, seus antepassados? Sinto que eles estarão bem presentes num futuro próximo. Mas você não é como eles, ou é? Você é tão mau como seu destino ou tão bom como seu coração? Amar ou Matar? Eu podia contara todos aqui o que corre pelo seu sangue, o que amaldiçoa sua cabeça. Mas você pode se provar, através do coração, e se matar aos poucos também. Cruel... cruel, melhor que seja; GRIFINÓRIA!

A mesa da ponta aplaudiu de pé, gritos e assovios eram ouvidos e isso fez lembrar a seleção de Mary e Harry, foi a maior festa. Mayback– como preferiu ser chamado - sentou-se ao lado de Harry, ficando em uma 'diagonal' com Mary, e a lançou um sorriso.