Love Me Again escrita por Aura Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 1 - Ille retro?


Notas iniciais do capítulo

Oi oi corações ❤❤
Estou de volta, como disse, tentaria postar na segunda e consegui (Aqui já é segunda kk)❤
Muito obrigada por todo o vosso carinho logo no prólogo ❤
Sei que estão curiosas por este capítulo, portanto:
Boa leitura 💋

~~Leiam as notas finais~~



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~~Comecei a seguir em frente
Vou dizer isto agora
A tua chance veio e foi
E tu sabes
Já é um pouco tarde

JoJo - Too little, Too late~~

~ Elena ~

Mais um caso resolvido! – Propôs Kai e brindamos a isso

Graças a mim, claro! – Gabou-se Bonnie.

Sim, Bonnie, tu apanhas-te o ‘’mauzão‘’ – Argumentou Matt rindo

Eu disse-vos a causa da morte, a hora da morte e ainda de quem eram as impressões digitais, parte é graças a mim – Retrucou Bonnie

Verdade, sem a nossa BonBon, não saberíamos bem quem era o assassino – Concordei com a Bonnie – E finalmente estou de folga! – Levantei um pouco a voz por conta do entusiasmo fazendo todos rir e os meus filhos apareceram na sala, esfregando os olhos – Ursinhos, a mamã acordou-vos? – Perguntei carinhosa e eles assentiram enquanto se sentavam no sofá, pedindo leite com chocolate e fui preparar, trazendo a caneca da princesa Mérida para a Beatriz e para o Duarte, a caneca do Homem-Aranha

Meus amores, sentem-se aqui ao pé da tia Bon, para eu vos encher de beijinhos – Ela pediu batendo no sofá

Eu gosto muito dos teus beijinhos, tia Bon – Disse a minha filha sorrindo com carinha de sono, pondo a caneca em cima da mesinha que havia no meio da sala e voltando a sentar ao lado da Bonnie.

Eu também, e também gosto das prendas que vocês me dão – Disse desta vez o Duarte com ar sapeco, fazendo-nos rir.

Obrigada filha – Disse tentando parecer triste e a minha filha veio ter comigo

Mas os beijinhos da minha mamã, são os melhores – Ela disse boba e eu abracei-a feliz

As prendas que vos damos, hein? – Perguntou Kai com humor e os meus filhos soltaram uma risada deliciosa

Bem é melhor nós irmos, já é tarde e amanhã nós trabalhamos. Dorme bem Lena – Disse Matt levantando-se e Bonnie e Kai levantaram-se de seguida

E vocês, têm que ir para a caminha, ursinhos! – Disse levantando-me com os meus filhos – Bom trabalho, detetives! – Pisquei o olho para eles quando nos despedimos na porta

Boa folga! – Piscou Bonnie despedindo-se de mim e de seguida dos meus filhos e os rapazes fizeram o mesmo

Adeus coisas feias – Brinquei dando um beijinho da bochecha de cada um e de seguida fechando a porta – Vamos, meus amores, caminha, amanhã, vamos acordar cedo – Disse entrando no quarto deles

Mamã, amanhã vamos passear, os três? – Perguntou Du, quando o deitei e sorri com aquilo

Sim meu amor, vamos passear, só os três – Despedi-me dos dois e apaguei a luz, entrando de seguida no meu quarto

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Acordei por volta das 10h da manhã, levantei-me, abri as cortinas deixando o sol entrar, tomei banho e fiz a minha higiene matinal, vesti-me, e preparei o meu pequeno-almoço e o dos meus filhos. Acordei os meus ursinhos, despachei-os e sentei-me com eles no balcão, eu a comer o meu pequeno-almoço, comecei pelas torradas e pelo sumo de laranja e então depois comi o delicioso abacaxi, digamos que abacaxi é uma das minhas frutas preferidas e eles a beber o leite com chocolate deles e duas torradas. Acabei de comer, lavei os dentes e peguei na minha mala e entrei no elevador com eles, que como sempre tentaram carregar no botão, respetivo ao piso, ao mesmo tempo. Quando chegamos à garagem entrei no meu carro, depois de prender os meus filhos nas suas cadeiras e segui rumo ao Oceanário.

Roupa Beatriz: http://www.polyvore.com/love_me_again/set?id=179784965
Roupa Duarte:
http://www.polyvore.com/love_me_again/set?id=179785416
Roupa Lena:
http://www.polyvore.com/love_me_again/set?id=179784463

O oceanário mamã? Que fixe! – O Duarte perguntou entusiasmado no banco de trás juntamente com a Bea

Sim ursinhos, mas primeiro vamos almoçar – Informei quando estacionei o carro e os tirei das cadeiras e eles fizeram careta – Onde querem ir? – Perguntei e eles voltaram a animar-se, eu já sabia onde eles queriam ir, mas ouvi-los pedir era tão bom!

Pizza! – Pediram os dois entusiasmados e sorri negando do entusiasmo deles, peguei nas mãos deles e seguimos para o Centro Comercial Vasco da Gama, entramos na Pizza Hut e almoçamos – Já podemos ir ao Oceanário? – Pediram impacientes e assenti fazendo-os vibrar de alegria, voltamos o caminho para trás a pé e comprei três bilhetes no Oceanário, assim que passamos os seguranças, deixei-os subir as escadas sozinhos, mas não muito rápido. Eles estavam super entusiasmados com os vários peixes nos enormes aquários, com os pinguins e com as lontras. Quando saímos de lá dentro ainda eram 15h então decidi passear com eles um pouco pelo jardim e andar nos teleféricos com muito pedido deles, pois eu não queria lá andar não, imagina que caia ou que parava? Mas eles queriam andar e como eu sou a melhor mãe do mundo, andei com eles no teleférico!

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JEREMY! – Gritei e pulei no seu colo fazendo o mesmo rir contra o meu pescoço depois de me acolher no seu colo com uma perna de cada lado do seu tronco. Jeremy Gilbert, o meu irmão mais velho, 28 anos de idade. Hospedeiro de Bordo, anda sempre a viajar por conta do trabalho e em alguns meses temos direito a bilhetes para 4 pessoas, por sermos da família!

Mamã, tu já não tens idade para colinho, só nós! – A minha menina exclamou e acabei por rir com eles voltando para o chão e abraçando mais uma vez o meu irmão

Acho que nunca me vou conformar com as tuas viagens, maninho – Disse depois de me afastar dele e ele sorriu carinhoso. Abraçou os meus filhos e eles depressa começaram a brincar com um baú que os meus pais tinham ali na sala cheio de brinquedos deles

Ah mana, como tu és, acho que nem quando eu for velhinho, tu te vais conformar em ter-me longe de ti – Disse debochado e soquei de leve o braço. Na verdade, eu tenho muito medo quando ele vai trabalhar, tenho medo que eu seja chamada para o trabalho e que ele seja um dos meus casos por resolver, tanto ele, como os meus pais – Como tens andado? – Perguntou sério, já não nos víamos à 5 meses

Melhor não poderia estar! – Disse sorrindo e ele olhou para mim desconfiado – Estou a falar asério, desta vez, juro que estou! – Ele sorriu convencido e sentou-se perto dos meus filhos para brincar com eles.

Lena, filha, vejo que já mataram as saudades! – A minha mãe apareceu na sala e beijei a sua testa sorrindo – Ajudas-me aqui na cozinha? – Assenti sorrindo, olhando uma última vez para o meu irmão e para os meus filhos e segui a Dona Miranda até a cozinha. Miranda Gilbert, minha mãe, uma mãe muito galinha, foi difícil sair de casa, mas teve que ser, primeiro porque, eu não poderia ficar para sempre na casa dos meus pais e segundo porque, com os meus filhos, não dava para todos cá em casa e além disso, eu já era maior de idade quando fui mãe…

O pai? – Perguntei comendo algumas uvas que estavam em cima da mesa e levando uma pequena chapada na mão por ter tirado as uvas do prato que a minha mãe iria usar para uma tarte – Auch – Disse fingindo dor e ela me fuzilou com o olhar me fazendo rir – Ah pai! Estava mesmo a perguntar por ti agora – Abracei-o e ele sorriu

Sinto-me lisonjeado trapalhona – Fiz bico. Não gostava quando ele me chamava assim, eu não sou trapalhona, okay? Eu sou muito responsável até. O meu irmão apareceu na cozinha pegando no biquinho que eu estava a fazer! Grayson Gilbert, meu pai, um pai galinha, mas muito mais liberal que a minha mãe! Não lhe agradou muito a ideia de eu ser mãe tão cedo, mas ele sempre me apoio, junto com a minha mãe. E quando decidi que deveria sair de casa, ele me ajudou muito!

Lena, tens 24 anos, não 4 – Reclamou com humor e revirei os olhos sorrindo – Mesmo que por vezes pareças – Disse debochado, peguei em algumas uvas e atirei na cabeça dele. Uma das vantagens de ser detetive é a minha pontaria infalível. Acertei com duas na sua cabeça e uma na sua boca quando ele pediu

Meninos, vocês são piores que as crianças – A minha mãe ralhou fuzilando-nos e ri em conjunto com o meu irmão e comecei a ajudar a minha mãe a fazer aquela tarte deliciosa enquanto o meu pai e o meu irmão haviam ido para a sala com os meus filhos – Como estás filha? – Perguntou

Bem – Respondi entretida com a massa da tarte e senti o olhar dela em mim – Eu estou bem. – Disse olhando nos seus olhos e ela fez um olhar de ‘’estou de olho em ti‘’ e sorri voltando a minha atenção à tarte

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Já vão? – O meu pai perguntou e assenti vestindo o casaco nos meus filhos – Porque não ficam para jantar?

Combinei com a Bonnie que ela jantaria lá hoje connosco – Disse e os meninos assentiram super felizes – Mas é claro que posso levar um pouco dessa tarte, mãe, não te preocupes – Disse fingindo que ela tinha dito algo, a fazendo rir. Peguei numa caixinha e pus lá um pouco de tarte, o suficiente para nós lá em casa e ainda para a Bon, se lhe apetecesse. Despedi-me de todos, juntamente com os meus ursinhos e rapidamente cheguei a casa, uma vez que a casa dos meus pais ficava apenas a 5 minutos de distância. Cumprimentei o porteiro sorrindo que sorriu em resposta, estacionei no meu lugar da garagem do condomínio privado e entrei no elevador enquanto os meus filhos mais uma vez tentavam carregar ao meu tempo no botão que indicava o 4º andar. Assim que abri a porta de casa, o intercomunicador com vídeo apitou aparecendo o porteiro no ecrãzinho – Sim? – Atendi

Menina, está aqui a menina Bonnie – O Gustavo indicou no telefone e pedi que ela subisse, deixando a porta entreaberta para depois ela entrar. Enquanto a esperava, aproveitei para dar um banho rápido nos meus filhos antes do jantar, quando os estava a secar a Bonnie apareceu na casa de banho do meu quarto, assustando-me e fazendo com que eu caísse de rabo no chão, uma vez que estava de crocas para ficar do tamanho deles. Escuso dizer que os três desataram a rir e acabei por ir na onda deles. A Bonnie ajudou-me a vesti-lhes o pijama e eles ficaram na sala a ver um desenho que havia dado durante a tarde e que eles não viram, enquanto eu e a Bonnie fomos para a cozinha preparar o jantar, decidimos fazer o mais fácil, macarronada com bifinhos e cogumelos

Então… - Ela começou. Okay, eu confesso que ela estava estanha hoje, muito estranha, ligou-me super nervosa durante a tarde pedindo para jantar aqui comigo hoje e depois disse que tinha algo para me contar – Tudo bem? – Sério Bonbon?

Tu também? O que se passou hoje, para todos me perguntarem se estou bem? – Perguntei um pouco irritada e ela olhou para mim confusa

Todos? Quem? – Perguntou verdadeiramente confusa

O Jer e os meus pais – Disse mexendo a massa e vi a Bonnie sorrir – Sim, Bon, o meu irmão está de volta e não finjas que não te importas, porque sei que sim – Disse piscando o olho para ela e ela riu envergonhada

Foi só um mês durante o Ensino Médio, e ele era bem mais velho que eu, já viste quanto tempo passou Lena? – Ela repreendeu-me – Não comeces a criar joguinhos na tua cabeça – Ela apontou-me a colher de pau que usava para mexer os bifinhos com os cogumelos e ri

Desculpa, esqueci-me que agora estás com o Kai – Sorri maliciosa e ela revirou os olhos voltando a mexer a carne – Mas conta, qual é a razão do teu nervosismo de hoje? – Perguntei e reparei que ela prendeu a respiração e ficou sem reação – Conta Bonnie Bennett! – Ordenei e ela suspirou

Elena, meu amor, sabes que te amo, certo? – Assenti impaciente e ela suspirou – Então e já deves saber que tens um novo vizinho – Ela disse e eu assenti confusa.

Um pouco difícil de esquecer, visto que eu iria comprar aquela casa – Revirei os olhos. Alguém ocupou a última casa do prédio B, deste condomínio, e era a casa que eu queria comprar desde o início, mas na altura só tinha dinheiro para esta. E perguntam-se porque eu queria comprar outra casa no mesmo condomínio. O prédio B, é o prédio com uma piscina em cada casa do prédio, com uma varanda grande o suficiente para ter uma piscina e um pequeno jardim. Ou seja, eu vivia no ‘’lado pobre‘’ do condomínio. Triste, eu sei!

Bom e não fazes uma pequena ideia de quem seja? – Ela perguntou a medo e a olhei confusa – Alguém que tenha sido muito nosso amigo no passado, sei lá – Ela dizia devagar e quando comecei a perceber de quem se tratava, congelei no lugar. A minha respiração sessou. A minha reação congelou e senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. Assim que senti a lágrima, a minha respiração voltou ao normal, a minha reação tornou-se uma reação de ironia e já não escorriam mais lágrimas

Ele voltou? – Perguntei a medo e a minha amiga assentiu – Claro que ele voltou – Suspirei rindo sarcástica, tirando a massa da placa de indução

E acho que está na hora de falares com ele – Ela disse apontando para a sala onde estavam os meus filhos. Suspirei fundo e revirei os olhos

Eu não o quero ver! – Disse pondo comida nos pratos da Bea e do Du para esfriar – Eu não quero falar com ele. – Estava a ficar nervosa – Eu não o quero, okay? – Exaltei-me e pude reparar algumas lágrimas escorrerem-me pelas bochechas

Mamã, porque estás a chorar? – O Duarte perguntou aparecendo na cozinha com a Beatriz e limpei rapidamente as poucas lágrimas que caíram

Entrou uma coisa no olho da mãe e a tia Bonnie, sendo uma pessoa má como é, ficou a olhar para mim envés de me ajudar – Disse tentando sorrir ao máximo

A tia Bon não é má, mamã – A Bea disse rindo e peguei nela ao colo

Ela não é má para vocês, que são as coisas mais doces do mundo, mas para a mãe, ela é má às vezes, assim como uma vez na escola, ela pôs as culpa todas em cima da mãe para eu ir de castigo e ela não – A olhei e ela fez um sinal de auréola

Ah, mas foi nesse dia que tu e … - Ela interrompeu-se automaticamente quando percebeu que ia falar porcaria. A fuzilei e logo comecei a rir ao lembrar dessa cena

Vamos papar? – Perguntei indicando para a mesa posta e todos se sentaram à mesa

(10 anos atrás)

Meninas, vou repetir a pergunta: Qual de vocês falou? – A professora Sabrina perguntou enervada e eu estava com tanto medo de sair no meio da prova, assim como a Bonnie – Muito bem, menina Elena espero que se divirta na sala de detenção – A olhei assustada e quando olhei para o lado, a Bonnie apontava para mim. Fuzilei-a com o olhar e levantei-me com as minha coisas – Leve o seu teste e acabe-o lá, entregue este papel á Senhora Clarinda e irei ter consigo no fim da aula – Assenti fuzilando a Bonnie e ela apenas sussurrou um ‘’desculpa‘’, peguei no papel e no teste e sai da sala rumo à sala de detenção. Assim que cheguei, entreguei o papel à Senhora Clarinda e ela apenas disse ‘’podes-te sentar‘’. Olhei em redor e sentei numa mesa bem no fundo, perto de uma das estantes de livros. Sim, a sala de detenção era na biblioteca, vá-se lá saber…

Eu mato aquela… - Fui interrompida por um riso baixo e olhei para o meu lado assustando-me por duas razões: Era O Damon Salvatore e eu não estava nada a espera, já tinha terminado o teste, entregue à Clarinda e voltado a sentar e em situação alguma reparei em alguém entrar – Sim? – Perguntei irritada. Tudo bem, ele era O Damon Salvatore, o finalista mais popular e mais gostoso de toda a escola, mas eu estava mesmo irritada com a Bonnie

Calma ai, pequena assassina – Ele disse sorrindo fazendo-me acalmar. Nossa que sorriso. Sem sequer perceber, um sorriso estava estampado na minha cara – Nossa, por momentos pensei que também me ias matar – Ele disse rindo e ri com ele

Desculpa, estou mesmo muito irritada com uma amiga minha – Disse massajando de leve o meu pescoço envergonhada

Não faz mal! – Ele sorriu – Sou o Damon! – Ele apresentou-se sorrindo de lado. Ai ai…

Eu sei – Disse sorrindo fraco e ele me olhou um pouco confuso – Não que te tivesse conhecido antes, apenas porque és o Damon, o finalista mais cobiçado de toda a escola – Ele sorriu de lado. Ai as minhas estruturas.… - Sou a Elena – Disse sorrindo

Eu sei – Ele disse-me surpreendendo e fazendo rir ironicamente – És a Elena, a caloira mais cobiçada de toda a escola – Ele sorriu de lado e senti as minhas bochechas ficarem violentamente vermelhas

A caloira mais cobiçada? – Disse em tom de deboche e ele assentiu – Não sei se isso é uma forma de flerte ou se simplesmente estás a ser simpático, mas acredito que isso seja mentira. – Disse sorrindo

E se for as duas opções? – Ele sorriu de lado. Ai por amor a Deus, cada vez que ele me lança aquele sorriso e aquele olhar sedutor, eu desfaço-me toda!

Sou apenas uma rapariga que entrou este ano no 10º ano e tu estás no 12º - Disse rindo irónica – Tenho a certeza que tens montes de raparigas mais bonitas e mais velhas que gostem de ti – Disse sorrindo fraco

Mas tu não és apenas uma rapariga que acabou de entrar para o ensino secundário e por este nosso pequeno momento, pude reparar que tudo o que dizem de ti é verdade – Oi? Como assim?

O que dizem sobre mim? – Perguntei com uma pontada de irritação. Céus, eu acabei de entrar na escola e já falam de mim?

Que és a rapariga mais linda e gostosa que esta escola já teve – O olhei surpreendida - Que tens um sorriso encantador – Não pude deixar de sorrir com aquilo – Que os teus olhos são os mais lindos de todo o mundo – Desviei o olhar dele e ele riu baixinho

E dizem isso tudo de mim? – Perguntei curiosa

Bem, a primeira sim, o resto, fui eu que anotei mentalmente – Ele sorriu de lado. Céus, é muito mau querer beijar tanto alguém que mal conhecemos? Avistei a minha professora e tratei de me levantar

Bem, Damon, adoraria ficar mais tempo a falar contigo ou tirar notas contigo ou o que seja que tu fazes, mas eu tenho que ir – Sorri simpática e ele agarrou no meu braço assim que passei por ele

Estás livre hoje á noite? – Perguntou-me deixando surpresa e senti a minha cara se tornar um pimento de tanto vermelho. Assenti de leve, envergonhada e ele sorriu satisfeito – Perfeito, vou-te buscar às 19h – Ele sorriu de lado e ia-lhe perguntar se sabia onde morava mas a minha professora de Geografia chamou-me impaciente. Bufei revirando os olhos o que fez o Damon rir baixinho de novo, sorri para ele, respirei fundo e virei-me para minha professora, caminhando para fora da biblioteca. Olhando uma última vez para Damon que me lançava um sorriso de lado maravilhoso e piscou o olho antes de sair. Okay, agora sim, preciso de uma calcinha nova…

(Atualmente)

Elena? Elena? – Ela estalava os dedos à frente dos meus olhos

Sim? – Respondi voltando a raciocinar e reparando que estavam todos a olhar para mim

Está tudo bem? – Perguntou

Eu estou bem! – Disse sorrindo forçado e começando a comer a macarronada com bifinhos e cogumelos. Sério? Bastava eu saber que ele havia voltado, que as lembranças me atormentariam?


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Notas finais do capítulo

*Tradução do título: Ele voltou?*
E ai? O que acharam?
Ele foi grande, acho que todos serão grandes kkk
Gostaram que tenha posto flashback de quando eles se conheceram? Querem que ponha no fim de cada capítulo um flashback de quando eles namoravam antes?

Vou ficar a vossa espera nos comentários ❤
Tentarei postar de novo na Segunda ❤
Xoxo