Love Me Again escrita por Aura Salvatore


Capítulo 11
A nossa história? A história deles.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, meus amores!
Bom fui, voltei, ainda escrevi no caminho para lá e para cá, mas só hoje o completei e aviso já que está bem grande!!!!

Sem muitas demoras, porque sei que estão com saudades!



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~ Damon ~

Fica a saber que para cá voltamos na classe econômica – Disse mexendo no cabelo do Duarte, que já dormia profundamente, deitado no seu colo

Então porque? – Perguntei fazendo cafuné na Beatriz, que via o 2º filme, agarrada à sua boneca, que tinha metade do seu tamanho

Porque eu não tenho dinheiro para andar em 1ª classe – Disse calmamente olhando para mim, sem tirar a mão do Duarte

Mas eu tenho – Disse sorrindo de lado e ela revirou os olhos – Eu convidei-vos, logo a finalidade não era para tu pagares, Gilbert - Sorriu

Tudo bem, Salvatore – Ajeitou-se no banco, fechando os olhos – Mas não quero que te sintas obrigado a fazer coisas... – Interrompi-a ajeitando a Bea que já dormia profundamente

Mas eu quero. – Ela me olhou – Eu devo-vos muito, aos três, Elena... Estar longe de ti 4 anos, foi horrível, andava sempre com o coração apertado, sabendo que estavas longe, que não te podia tocar, não te podia ver, não podia sentir o teu toque, o teu beijo, ouvir a tua voz, era angustiante não poder voltar, passei 4 anos longe de ti, e foram os meus piores 4 anos, depois olho para eles, sabendo que perdi a gravidez dos meus primeiros filhos, perdi os pontapés, os desejos, perdi as ecografias, perdi o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, as primeiras birras, os primeiros sorrisos, os primeiros dentes, o primeiro dia de escola, eu perdi a pessoa mais importante da minha vida – Ela me ouvia atentamente

Tu não os perdeste, Damon! Eles ainda são pequeninos, ainda vão viver muito, e tu podes estar presente em muitos mais momentos – Ela disse sorrindo fraco e neguei – Podes sim, só tens que ficar desta vez – Disse suspirando

Eu pretendo ficar! – Disse pegando na sua mão, para me olhar – Mas eu perdi a pessoa mais importante para mim, Elena – Diz ênfase no seu nome, largando a sua mão, suspirando e fechando os olhos e sinto a sua mão na minha bochecha

Tenho quase a certeza que não perdeste a pessoa mais importante da tua vida, tolinho – Disse sorrindo carinhosamente – Talvez ela esteja só magoada com tudo o que aconteceu – A olhei – Talvez ela ainda te ame, e talvez por isso também, não te conseguiu odiar nesses 4 anos que passaram – Ela disse olhando para o filho – Mas tu és o Damon Salvatore! – Ela olhou para mim sorrindo de lado e sorri também – Reconquista-a de volta, Salvatore! – Disse sorrindo e sorri de volta assentindo. Eu sei que ela estava a falar dela, ela ainda me ama? Ela tem razão! Eu sou o Damon Salvatore! E eu amo-a, não deixo que ninguém magoe a minha morena, a minha menina-mulher, muito menos os meus filhos

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Damon? Damon Salvatore! És mesmo tu! – A hospedeira, bonita por sinal, sorriu animada cumprimentando-me

Vanessa! Que bom te ver aqui! – Sorri para a mulher à minha frente

Vanessa! Quanto tempo! – A morena sorriu falsamente para a ruiva à minha frente. Ela estava com ciúmes

Elena? Uau, nem te reconheci… - A ruiva sorriu entusiasmada para a morena. Eu disse que ela era bonita, nunca mencionei algo sobre inteligência

É, fica mais linda a cada dia que passa, não é fascinante? – Perguntei olhando carinhosamente para a minha morena, que sorriu de lado em resposta, corando no processo

Concordo, tu eras linda no secundário, mas agora… Estás perfeita, querida! – Ela elogiava a morena como se fossem muito amigas, mas na realidade, no secundário, a Vanessa odiava a Elena. – Owwn são os teus irmãos? – Ela perguntou encantada

Não! – Respondeu como se fosse óbvio – E porque razão eu viajaria com os meus irmãos, para França? – A Elena nunca gostou dela e nunca o escondeu, quando tinha algo a dizer, ela dizia, foi isso que mais me fascinou nela

Oh… - A ruiva fez uma expressão pensativa – Pois, que cabeça a minha! – Riu descontroladamente, fazendo a Elena suspirar – Então quem são? – Perguntou acariciando o meu braço, nada discretamente, fazendo a morena a fuzilar

Olha… - Interrompi uma morena furiosa que seria capaz de começar à porrada com a hospedeira aqui mesmo

São os nossos filhos! – Sorri apaixonado – A Beatriz e o Duarte Salvatore. – Sorri amoroso para a morena que acariciou a minha mão sorrindo também. No momento em que lhe transmiti a mensagem, a mesma tirou a mão rapidamente do meu braço, fazendo a morena sorrir presunçosa

Vo-Vossos filhos? – Perguntou surpresa e Elena assentiu feliz – Então isso significa que são casados? – Perguntou nervosa

Bom, ela ainda não disse “Sim” – Disse brincalhão

Bom, acho que ainda não tive um pedido oficializado – Brincou – Bom dia coração – Falou carinhosa para o Duarte que acabara de acordar

Bem, foi muito bom vos ver, aos quatro – Sorriu amarelo – Tenho que ir preparar os almoços, boa sorte na vossa vida e espero que sejam muito felizes! – Saiu apressada fazendo a Elena sorrir vitoriosa

Que foi? – Perguntou quando percebeu que a encarava – Sabes que eu não gosto dela, Salvatore – Fez uma careta enquanto ajeitava o cabelo do filho, assenti em concordância e comecei a rir – Não te rias – Mandou escondendo o sorriso – Acorda a tua filha, vá, faz algo útil! – Mandou fazendo careta e continuei a rir, recebendo um peteleco no braço.

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Finalmente! Já não conseguia passar, nem mais um minuto naquele avião – Resmungou pegando a mala dos filhos, uma mala enorme com a roupa dos dois e comecei a rir da sua figura, pois a mala era quase do seu tamanho – Salvatore! Arg! Eu nem sei porque ainda me dou contigo… - Disse tirando a sua mala da passadeira rolante onde passavam todas as malas daquele voo. Peguei na minha e rapidamente chamei um táxi que nos levasse ao hotel que já havia reservado. O caminho do aeroporto até ao hotel foi rápido, não havia muita movimentação nas ruas, nem muito trânsito.

Espera só aqui um segundo. – Pedi assim que entramos no hotel, admirando a enorme receção – Bonjour madame, je dois une réservation au nom de Damon Salvatore (Boa tarde senhora, eu tenho uma reserva em nome de Damon Salvatore) – Sorri para a rececionista

Bonjour monsieur, Damon Salvatore! Réservation confirmée et payée hier, mais je crains qu'il y ait un petit problème… (Bom dia senhor, Damon Salvatore! Reserva confirmada e paga ontem, mas receio que haja um pequeno problema…) – Sorriu um pouco aflita e dei ordem para continuar - La chambre familiale que nous avions réservé, qui, à la hauteur Nous avons pensé qu'il était disponible, je suis désolé, mais il y avait une erreur, hier nous avons eu un stagiaire de travail et il prenait chambres (O quarto familiar que reservou, que na altura pensavamos que estava disponivel, lamento mas houve um erro, ontem tinhamos um estagiário a trabalhar e ele confundiu os quartos) – A loira estava mesmo aflita - Mais ne vous inquiétez pas parce que nous avons une famille de quatre aussi, mais un peu différent, sont deux pièces qui sont reliées par une porte, les deux chambres ont une salle de bains, et comment a deux enfants, peuvent les laisser porte verrouillée et ne laisser que déverrouillé sa chambre et reliant les deux chambres (Mas não se preocupe, pois temos um quatro de família também, mas um pouco diferente, são dois quartos, que são ligados por uma porta, ambos os quartos tem casa de banho, e como tem duas crianças, pode deixar a porta deles trancada e deixar apenas destrancada a do seu quarto e a que liga os dois quartos) – Suspirei e agradeci. Enquanto esperava que ela trouxesse os 3 cartões dos quartos, olhei para a Elena que me olhava desconfiada e sorri acenando e ela me fuzilou com o olhar. Voltei-me para o balcão onde a rececionista me entregou os 3 cartões e me pediu para assinar o check-in. Agradeci e voltei para o pé da minha morena dos meus filhos

Então? Porque demoraste tanto tempo? – Perguntou impaciente, começando a andar em direção ao elevador. As nossas malas já haviam sido levadas.

Nada demais, apenas línguas diferentes, nada de mais! – Sorri chamando o elevador

Porque tens três cartões? – Perguntou entrando no elevador, seguida dos filhos e por fim entrei eu.

Já que mencionas, é uma história bastante engraçada – Sorri nervoso e ela encorajou-me a continuar. Carreguei no botão equivalente ao piso 4 e respirei fundo – Acontece que, eu tinha pedido um quarto familiar, mas enganaram-se e trocaram os quartos, temos 2 quartos que são ligados por uma porta, ou seja, uma das portas pode ficar trancada e as outras duas destrancadas, a do corredor principal para o quarto e a que liga os dois quartos, é só escolhermos quem dorme com quem – Sorri nervoso e ela me olhou incrédula, esfregando as têmporas de seguida.

Mamã, posso pedir uma coisa? – A Bea perguntou fazendo a Elena assentir. As portas do elevador abriram e saímos em direção aos quartos, entrando no quarto 420 e deixando o 421 trancado. – Posso ficar na mesma cama que o mano? Não leves a mal, mas eu prefiro dormir com o mano, está bem? – A menina disse calminha

Sim, eu também prefiro dormir com a mana, porque assim podemos brincar, sem que tu fiques no meio da cama a tentar dormir – O menino acrescentou também calmo

Vocês preferem assim? – Perguntamos os dois em uníssono e ambos assentiram sorrindo. Abri a porta que ligava os dois quartos e depois de a Elena assentir eles correram para lá felizes – É bom que não tenhas brincadeiras, Salvatore. – Ameaçou, pegando na mala dos filhos e movendo-a até o outro quarto, fazendo-me rir da situação novamente.

Decidimos ficar o resto do dia no hotel, arrumamos as roupas, gel de banho, shampoo, pasta e escova de dentes, escova de cabelo, perfume e desodorizante e a maquilhagem da morena, para não falar do alisador de cabelo e dos produtos de cabelo dela. As nossas varandas tinham vista para a cidade de Paris, com a Torre Eiffel lá no meio. Depois de estar tudo arrumado, a Elena pediu que eu tomasse banho com o Duarte, enquanto ela tomava com a Beatriz, vestimos roupas mais leves e descemos para jantar, descemos até ao piso 0 e fomos até ao restaurante do hotel, era buffet, então sentamos numa mesa e eu fui buscar comida primeiro, depois foi a Elena buscar comida para os nossos filhos e só depois para ela. Comemos calmamente e divertidamente, pois mesmo que só tenhamos chegado à 2 horas, os miúdos começaram a pedir para visitarmos lugares e a Elena pedia para irmos a outros lugares, que tínhamos que aproveitar e começamos a combinar a primeira semana, como ainda era domingo, iriamos aproveitar os dias úteis para visitar monumentos e afins e o fim-de-semana para visitar a DisneyLand

Mas tio, se não conseguirmos visitar a Disney toda só em dois dias? – Perguntou a Bea comendo

Sim, é muito importante vermos tudo o que há lá dentro. Tudo mesmo! – Completou o Du fazendo-nos rir

Se não conseguirmos, temos que ver mais outros dias para lá irmos, não se esqueçam que vamos cá ficar 4 semanas, ou seja, 4 fim-de-semana, temos muitos dias, poderão haver dias em que podemos ficar no hotel e ir à sala de jogos ou ficar a ver um filme, pode ser? – Pergunto e ele assentem mais que maravilhados, fazendo-nos rir

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Mamã, não podemos ver um filme? – Pediu o Duarte fazendo olhinhos

Não, meu amor, hoje não, tivemos muito tempo no avião e precisamos descansar para estar com energia total amanhã! – Ela beijou o topo da sua cabeça

Podes então contar a história? – Pediu a Bea, depois de a Elena beijar também a sua testa

Está bom! Queres ouvir? – Perguntou e assenti sentando também na cama. Apagou as luzes principais, deixando as de presença ligadas – Era uma vez uma princesa, que vivia num reino bem longe, um dia quando finalmente entrou na escola que preparava os príncipes e as princesas para serem reis, conheceu com a ajuda da sua melhor amiga, um príncipe lindo de olhos azuis. Ele tanto era o melhor para ela, como o pior para ela. O irmão da princesa não concordava com a aproximação dos dois, mas não conseguiu impedir que ambos namorassem. Aconteceram imprevistos que magoaram a princesa, mas ela amava tanto o príncipe que não se importou com as coisas más que ele fez e continuou com ele. O amor deles crescia mais a cada dia. O amor dele cresceu tanto que a princesa ficou grávida, ela ficou extremamente feliz quando soube da maravilhosa notícia, mas quando ia para contar ao seu príncipe, ele havia viajado e não havia avisado. A princesa ficou extremamente triste, pois pensava que o amor da vida dela a tinha deixado sozinha. A melhor amiga da princesa era a única que mantinha contacto com o príncipe, pois eram do mesmo reino, apesar da dama da princesa viver no reino dela agora. A dama foi até ao seu reino materno, onde descobriu que o príncipe havia sido posto de castigo por seus pais. A dama explicou aos reis, pais do príncipe, que este já tinha uma aliança poderosa com o reino vizinho, que era também um dos mais poderosos, assim como o reino do príncipe, os reis repensaram o castigo e deixaram que o príncipe voltasse ao reino da princesa, desde que prometesse casar com a princesa, o mais rápido possível. O príncipe agradeceu bastante tanto aos seus pais, os reis, quanto à sua melhor amiga e também dama da princesa. Ambos voltaram ao reino da princesa, onde fizeram uma surpresa à mesma, a dama combinou um piquenique, mas quem lá apareceu foi o príncipe. A princesa correu nos seus braços e beijou o seu príncipe, informando-o que eles iriam ser papás. O príncipe ficou feliz demais e pediu logo a princesa em casamento. Foram meses maravilhosos, até que o casamento se realizou, uma cerimónia perfeita, para os dois futuros reis de ambos os reinos. Quando finalmente o parto aconteceu, o príncipe e a princesa, que agora eram rei e rainha, tiveram uma maravilhosa surpresa, em que eram bebés gémeos. Uma menina e um menino. Quando a rainha saiu da maternidade, os reis apresentaram os seus sucessores aos reinos, apresentando os seus filhos como princesa Beatriz e príncipe Duarte.
E assim os quatro foram imensamente felizes, viveram montes de aventuras juntos. E o reino, tanto quanto a família real, viveram felizes para sempre!
— Terminou a história sorrindo para os filhos que haviam adormecido e agora dormiam profundamente.

Levantou-se, voltou a despedir dos dois, apagou as luzes e saiu do quarto seguida de mim, decidimos fechar apenas a porta e a morena entrou na casa de banho.

Desculpa! – Sussurrei depois de ela regressar da casa de banho. Sentou-se de frente para mim – Desculpa por me ter ido embora e te deixar…

Eu já desculpei – Limpou uma lágrima solitária que havia escorrido

Aquela era a nossa história? – Perguntei

Bom, a nossa é muito diferente, e esta era apenas uma história de “Era Uma Vez”, era a história deles, tinha que ser feliz! – Sorriu olhando para baixo

Eu prometo que vou compensar! – Peguei na sua mão com delicadeza a fazendo olhar para mim e sorrir

 


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Notas finais do capítulo

E ai? Compensei o tempo que faltei?
O que acham destes quartos separados, poderão haver muitas safadezas, hein? kkk
O Damon quer mesmo compensar a sua morena e os seus ursinhos ♥
Essa história que a Elena inventou para os seus ursinhos, era linda, uma história de contos de fada, coisa que a vida deles não chega lá...

Bom, não sei quando postarei..
Amo-vos a todos ♥
Obrigada pelos comentários lindos ♥
Não se esqueçam de comentar, meus amores ♥
Vemo-nos por aí gatinhos e gatinhas!
Xoxo ♥♥



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