Pondo-se em minha frente, Marco diz com voz calma:

_ Esta havendo um engano aqui. Esta moça agora trabalha para Cristiano-san como cantora no “Bastard” e precisa se preparar para a apresentação desta noite.

Cauteloso, Marco faz menção de se afastar enquanto me puxa pelo braço, porém, o grupo não cede. Entre risos debochados, um dos milicianos empurra Marco enquanto outro me puxa para o centro do grupo. Vejo Marco tocar o coldre da arma, porém, nós dois sabíamos o que aconteceria se revidasse.

_ Está tudo bem, Marco-san – digo e me calo. Era melhor não tentar resistir.

_ Hahaha talvez a devolveremos até anoitecer - Disse o líder arrogante, enquanto o grupo começa a se afastar, em direção a um dos prédios, me arrastando com eles.

Marco está confuso. Eu jamais o culparia por não reagir, mas acredito que ele próprio não se perdoaria. Num átimo, ele sacou o revolver, porém, uma sombra veloz passou por ele e, evitando tiros, saltou sobre os milicianos ao meu redor.

Nicolas.

Olho para cima, assustada. Nico parece flutuar enquanto observa os alvos com um sorriso louco nos lábios. Em sua imersão letal, vejo apenas o relampejo da espada a desmembrar os oponentes.