Poemas ou Travessuras? escrita por Bianca Fiats


Capítulo 1
Capitulo 01 - Um mar de rosas...ou de cebolas?


Notas iniciais do capítulo

Que os jogos comecem!!! Opa tipo de história diferente.

Espero que gostem. Primeira vez mesmo fazendo uma fic HP.



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Hoje era o grande dia da minha vida. O dia em que eu deveria subir na frente de todos e que o chapéu iria me selecionar. Meu coração estava disparado. Eu já tinha em mente a que casa eu iria pertencer, mas não era por isso que meu coração batia.

Subi no trem na plataforma com a convicção de que iria honrar e orgulhar meu pai. Viajei ao lado de Albus Potter. Contrariando muito do que todos deveriam pensar com base no relacionamento entre nossos pais, até que ele era...legal. Albus temia entrar em Sonserina e durante todo o caminho conversei sobre os pros e contras. Estava preparado, afinal era a casa que iria entrar.

Durante o caminho inteiro estava me preparando, mantendo no rosto a feição de esnobe que tanto vi meus pais fazerem durante a vida inteira. Está certo que 11 anos não era muito, mas parecia muito enquanto eu estava trilhando o caminho para o resto da minha vida.

Entrei nos salões e estava admirado com tudo que via. Minha mente ainda estava em Sonserina, até que começaram a chamar o nome dos novatos. E foi ali que eu a vi, ela tinha uma pose altiva, um porte digno de uma rainha. Não era nariz em pé, mas era como um andar natural. Ela devia ter a minha idade, mas parecia mais velha, mais cheia de si. Meu coração foi para a boca e ficou lá enquanto ela passava pelas mesas. Alguns assovios vieram das mesas, mas ela continuou sem se alterar. Ela com certeza era de Sonserina. Estava obvio em todo seu charme. Então ela sentou-se e antes mesmo que o chapéu tocasse sua cabeça, um grito, “Corvinal”. Toda a mesa da casa levantou-se e aplaudiu e quis bater na minha própria testa. É claro que uma beldade como essa só poderia estar em Corvinal.

Depois disso, tudo que tinha na minha cabeça não era Sonserina, ou como eu iria orgulhar meus pais. Era seu nome, ele ficava ressoando na minha cabeça como um hino.

Senti um empurrão leve, mas consegui me manter em pé. Percebi que a diretora estava chamando meu nome. Olhei pelas mesas enquanto passava e vi que Albus entrou em Sonserina, e esboçava um sorriso largo no rosto. Ele fazia gestos de torcida positiva por mim. Eu não lembro de como cheguei na cadeira, mas quando o chapéu começou a falar, ele não disse me voz alta, apenas falava comigo. E foi por isso que o ouvi questionando se eu não ficaria bem em Lufa-Lufa. Sai do estupor em que estava com o nome da minha musa. Não podia estar em Lufa-Lufa. Sei que foi a casa da minha mãe, mas…

“Não posso estar lá. Sou de Sonserina. ”

“É mesmo? ” Questionou o chapéu.

“Sim. Eu não pertenço a uma casa cheia de trouxas” falei com minha voz controlada, colocando todo o nível de frieza que já ouvi minha mãe falar, mesmo ela sendo uma luforiana.

O chapéu apenas riu e sacudiu-se em minha cabeça.

“Engraçado, sua alma me diz algo, sua mente outra e seu coração… Hmmm Seu coração não está em nenhum dos lugares. Mas você tem um potencial impressionante para Sonserina. Saberá lidar com as dificuldades de lá? ”.

“Não existe dificuldade em ser sonseriano. Nasci para essa casa”.

O chapéu gritou o nome da minha casa, ouvi aplausos. Mas não importava, por que minha mente tinha voltado a garota que tinha ares de Sonserina e entrou em Corvinal. Ela não olhava para mim, é claro. Por que ela olharia? Fui para minha nova casa, para orgulhar meu pai e tudo que pensava era na dor do meu peito que me incomodava.

Novamente não sabia como tinha acabado nos dormitórios. Mas ninguém pareceu perceber, eles agiram como eu pensei que iriam agir no começo, sem prestar atenção em mim. Mas eu seria um excelente ator, se não fosse por ela… Se não fosse por ela, e seu jeito que dizia que ela pertencia ao lugar que nasceu para estar.

♦♦♦

Como eu era um idiota. Um completo idiota. Enquanto caminhávamos pelos corredores para a aula de Feitiços que teríamos com a turma de Grifinória, Albus contava que havia ouvido que alguns alunos estavam vidrados na garota que entrou em Corvinal. Era obvio que ela chamaria atenção, afinal ela tinha aquele ar de saber o que queria da vida. Enquanto eu e Albus, bem nós tínhamos nossas metas, mas nada tão convicto quanto ela parecia. Ele também contava sobre uma menina que ele conhecia. Seus pais eram amigos e eles acabaram crescendo juntos.

Quando chegamos na sala, Albus me arrastou para sentar ao lado dela. Eu entrei com um propósito de orgulhar o meu pai, mas na verdade, não havia mal manter um olho nas possibilidades de encontrar uma namorada. Afinal, meu pai conheceu minha mãe aqui em Hogwarts. Rose mostrou-se uma menina energética e divertida, e sem perceber, estava sorrindo com suas brincadeiras. Percebi também que não era o único que reparava em Rose. Esse ano iria começar muito bem…Até que ela comentou da garota que enfeitiçou os meninos da nossa idade.

“Você é o único que não foi enfeitiçado. Você é muito forte Scorpius. ” Rose riu e me acotovelou.

Dei de ombros com seu comentário. “Tenho outros planos do que ficar suspirando por uma garota”.

“Isso é ótimo” Rose disse encerrando a conversa enquanto ela seguia para seu dormitório e me deixou plantado no meio do salão. O que eu estava fazendo andando com alguém de Grifinória? Isso não iria me deixar bem com meu pai. Nem sabia se ela era uma sangue-puro.

Voltei para o meu dormitório e tratei de me empenhar nos estudos. Eu iria orgulhar meus pais e me tornar o melhor bruxo que eles conheciam. Estava há um tempo estudando quando olhando para minhas anotações percebi que havia começado a desenhar.

Oh não. Oh não. Oh não. O desenho tinha um rosto único e era impossível não reconhecer quem era a dona daqueles traços. Eu desenhei uma garota no meio das minhas anotações. Ergui os olhos para ver se tinha alguém olhando, quando me deparei com um fantasma. Ele era assustador e provavelmente eu estava tão concentrado que não devo ter ouvido ele chegar. Por que era impossível não ouvir. O Barão Sangrento me encarava com um olhar sábio demais para seu próprio passado. Esperava que ele tinha sido o único que tinha visto meu desenho.

“O que perdeu por aqui Barão? ”.

E o fantasma apenas sorriu, em seguida começou a rir. Aquela risada fantasmagórica de gelar o coração.

“Bom! Boa resposta Malfoy”. O fantasma avançou pela escrivaninha, parando sobre o desenho. Ele passou a mão cheia de sangue por cima do desenho, e tive que me segurar para não bater nela para longe. Não havia sentido afinal, não manchou o papel. “Tenho certeza que vamos nos tornar grandes amigos”

Só na cabecinha dele.




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Notas finais do capítulo

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