Desligados da verdade escrita por Ton Becker
Notas iniciais do capítulo
Oi oi gente! Bem, demorei um pouco p/ postar mais ta ai... Espero que vocês gostem.
– Filha! Entre logo!
Diz ela.
– Está bem mãe...
Digo eu entrando juntamente com Breno.
– Filha o que está acontecendo lá?
– Eu não sei... Não temos tempo para pensar nisso!
– Sim! Vem, me siga.
Ela nos leva até ao porão no fundo de nossa casa, pega algumas coisas e vai com a gente.
– Gracy...
– Oi, Breno?
– Eu não sei se estaremos seguros aqui.
O barulho de mais uma bomba invado o lugar.
– Se não aqui... Aonde?
O porão treme levemente. Olho assustada para os lados juntamente com minha mãe. Sinceramente eu estava confusa... Bombas, bombas e mais bombas para quê?
As horas se passam e finalmente todos aqueles barulhos de destruição seção.
– Bem, parece que acabou...
Diz minha mãe tentando não parecer com medo. Ela abre a porta do porão e sai do lugar, logo após nos chama.
– Tudo limpo! Podem subir.
Olham para cima onde está minha mãe e subo as escadas indo ao encontro dela, Breno faz o mesmo.
– Parece que a coisa foi feia aqui enquanto nós estávamos lá em baixo.
Fala Breno.
– Sim. – Digo eu meio confusa – Muito...
Minha mãe olha para mim e para o garoto e fala:
– O importante é que estamos todos bem não é mesmo?
Eu e Breno balançamos a cabeça como um sinal afirmativo. Logo após alguns instantes várias naves e helicópteros sobrevoam o lugar.
– O que... É isso?
Digo meio desorientada.
– Acho que são do governo.
Fala minha mãe.
Breno olha para nós duas e fala:
– Creio eu que são soldados para reforçar nossa segurança.
– Sim, também acho.
Comento.
– Bem... Eu vou ir à cozinha... Já que isso tudo já passou... Vão querer algo?
– Não. – Digo. – Não agora...
– Eu vou querer... Um copo com água, por favor.
Diz Breno.
– Está bem vou pegar para você.
Ela sai do lugar entra na casa indo para cozinha. Enquanto isso observo a cena de destruição que estava ao meu redor. Eu até hoje me pergunto como o ser humano consegue ser tão mal consigo mesmo?
– Gracy?
– Oi Breno.
Digo.
– Vamos para dentro?
– Eu não quero ir.
Minha mãe chega com a água dizendo:
– Aqui sua água.
– Obrigado.
Fala o garoto sorrindo.
Eu continuo olhando para frente e por incrível que pareça com certo “ódio” de quem fez aquilo com a cidade.
– Filha?
– Oi?
– Não quer uma água?
– Não mãe, obrigada.
Esfrego as mãos nos meus olhos e vou para dentro de casa.
– Então eu acho que já vou indo para casa! Tchau.
Diz Breno.
Eu o olho enquanto entro para minha casa e falo:
– Até.
O garoto vai embora.
Sento-me no sofá. Logo após minha mãe entra e sem dizer nada vai para a cozinha. Parece que as coisas voltaram ao normal... Por enquanto...
O tempo se passa e finalmente o amanhã chega.
O despertador toca e quando vejo já estou de pé, me visto, passo uma leve maquiagem e vou até a sala aonde se encontra minha mãe.
– Bom dia.
Falo ainda com sono.
– Bom dia filha! O café da manhã já está pronto ok? Pode ir comer.
– Ah... Sim.
Saio da sala, dirijo-me até a cozinha e como o que ela tinha preparado. Depois de comer pego as minhas coisas e vou para escola.
– Tchau mãe.
– Tchau filha.
Lá vou eu mais um dia. Enquanto ando pela cidade observando os muros das casas vejo frases pichadas neles escritas assim: “Nem tudo que é perfeito é bom.”, “Nós estamos voltando para libertar todos vocês dessa grande fantasia”... Eram diversas frases. Retiro o meu celular da bolsa e tiro fotos das frases que estão nos muros e logo após guardo o aparelho novamente onde estava, continuo a andar e alguns minutos depois chego à escola.
– Onde será que ele está...
Digo eu “meia” desesperada procurando por Breno, ando pelo colégio inteiro e finalmente o acho:
– Ei! Vem aqui!
– Oi, Gracy! – Diz o garoto sorrindo – Tudo bem?
– To bem sim! Mas isso não importa...
– Hã? Por que não?
– Por que tenho algo muito mais importante para te mostrar!
– Então... O que é?
Pego meu celular e mostro as imagens para ele e falo:
– Bem... Essas são imagens de pichações que eu encontrei enquanto vinha para cá! Eu achei muito estranho então resolvi registrar. Por que tipo quem é o louco que mora aqui que fica pichando frases dessas nos muros das casas dos outros?
O garoto se espanta ao ver algumas frases e diz:
– Eu acho que eu conheço uma pessoa que pode nos ajudar a acabar com esse mistério todo?
– Quem?
Quando ele ia responder o sinal toca.
– Depois te falo. Tenho que ir. Tchau.
– Tudo bem. Tchau.
Saio do lugar onde eu estava e vou para a minha sala. Eu não parava de ficar pensando nisso tudo que está acontecendo, toda hora as imagens das frases iam e vinham na minha cabeça sem nenhum motivo eu realmente já estava inquieta com tudo aquilo. As horas se passam e finalmente o som estridente do sino toca para o intervalo. Quando saio da sala já vejo Breno na porta e falo:
– Então... Vamos?
– Sim. Vem.
O garoto segura em um dos meus braços e me puxa até uma das salas da escola que estava vazia.
– Vai, entra!
Fala ele meio apressado.
– Tá.
Digo entrando pela porta.
Breno entra logo após e fecha a porta. Era uma sala escura não dava pra ver nada.
– Aqui está escuro.
– Não tem problema.
Fala um garoto aparecendo do nada e acendendo as luzes.
Fico meio assustada com a aparição inesperada do garoto.
– Este é Mayckon. – fala Breno. – Ele irá nos ajudar.
– Olá.
Disse o garoto em um tom de voz suave mais suave que a cor verde claro de seus olhos.
– Oi...
– Do que precisam?
– De informações. – falo eu. – Só que... Informações maiores.
– Que tipo de informações?
– Sobre o governo.
Fala Breno.
O garoto olha para mim e meu amigo e diz revirando os olhos:
– Ah... O governo. O que vocês querem saber sobre “O governo”?
Olho ele e falo:
– Coisas estranhas têm acontecido ultimamente! As mortes, o ataque das bombas e hoje de manhã quando eu estava vindo para escola eu vi frases pichadas em um muro!
– Que frases?
Pego meu celular e mostro para ele.
– Essas frases! Eu decidi fotografar por que eu sei que quando eu voltasse essas frases não iriam estar mais lá.
Mayckon começa a ler as frases, mas não esboça nenhuma expressão, só fala:
– Okay...
Breno olha para ele e diz:
– Okay? Então... Isso significa que você vai nos ajudar?
– Sim.
O garoto vai para o outro lado da sala falando:
– Venham comigo. Ultimamente eu tenho feito umas pesquisas básicas sobre isso tudo... As mortes e etc. Eu consegui invadir um dos computadores onde fica a maioria das coisas que o governo faz e realmente não é nada bom.
Mayckon senta em um de seus computadores apertando rapidamente várias teclas. O garoto olha novamente para eu e Breno e continua a falar:
– Vejam só isso.
Dirijo o meu olhar para a tela e vejo vários rostos de bebês com um “X” enorme e vermelho na frente e logo abaixo escrito “executado”. Quando li isso minhas pernas ficaram meio tremulas e senti certa tristeza interior. Olho para Mayckon revoltada e falo:
– Mas por quê? Por que mataram eles?
– Quanta crueldade.
Fala Breno.
– Por quê? – diz Mayck – Simples... Quando uma criança nasce eles a colocam dentro de uma espécie de tubo onde várias fotos da criança são tiradas logo após retiram o bebê lá de dentro. Essas fotos são tiradas para saber se a criança vai ser feia ou bonita quando ficar maior se for feia morre e se for bonita vive.
Fico meio assustada, mas quando eu ia falar algo o sinal toca para voltarmos para a sala de aula.
– Temos que ir.
Fala Breno.
– Está bem.
Digo.
– Tchau pra vocês dois.
Fala Mayckon saindo da sala.
Logo após saio da sala, juntamente com Breno. Sinceramente não pensei que o governo fosse capaz de fazer isso. Era tudo tão real... Parecia tudo tão perfeito... Perfeito até demais para ser verdade.
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