Desligados da verdade escrita por Ton Becker


Capítulo 1
Perfeição


Notas iniciais do capítulo

Oe tudo bem? *-* É espero que sim... Então... É... Tá... Faz alguns dias que eu estou trabalhando nessa história e sinceramente espero que vocês gostem. Tem alguns errinhos ortográficos bem "pequenos" (grandes) mas qualquer dia desse eu arrumo... Então é isso espero que vocês gostem e curtam muito essa história.



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Mais um dia frio. Um dia perfeito para muitos. Ou bem, para todos. Levanto-me, coloco meu chinelo e vou ao encontro de minha mãe na cozinha.

- Mãe?

Falo eu meio sonolenta. Ela olha para mim e solta um sorriso enorme e logo após fala:

- Olá filha! Dormiu bem?

- Ah... Sim eu dormi bem... Mas enfim o que tem pra comer?

Solto um sorriso leve. Minha mãe dirige o seu olhar para mim e rindo fala:

- Panqueca serve?

- Melhor que nada!

Falo contente. Sento-me na cadeira, pego duas panquecas e as devoro. Depois disso volto para o meu quarto, me arrumo e vou pra escola. Chego à escola e encontro Breno.

- Oi Gracy!

Fala Breno contente. Olho para ele e dou um leve sorriso como resposta e me retiro sem falar mais nada com o garoto. Dirijo-me a minha sala de aula, sento-me em minha mesa e espero a aula começar. Enquanto ela não começa fico refletindo o sobre a ação que fiz minutos atrás de ignorar Breno. Bem... Ele é o único colega (ou amigo talvez) que eu tenho aqui e que fala comigo, então não teria por que de eu ignorar ele. Fico meio confusa com isso tudo e decido deixar pra lá. A aula finalmente começa. A primeira aula era de Tecnologia Avançada, a segunda era sobre A política e seus valores, terceira e quarta sobre Geometria Avançada, a quinta e a sexta sobre Física. Para mim todas essas aulas são extremamente entediantes, mas fazer o que não é mesmo temos que estudar! A aula vai se passando. Até chegar à segunda aula (a mais entediante me da ânsia de vômito). Um professor substituto de boné chega com a cabeça baixa sendo impossível de ver o seu rosto. Ele se se senta à mesa e coloca seus materiais em cima dela (continuando com a cabeça baixa) ele olha bem rápido para a classe. O homem se levanta e fala:

- Bom dia alunos.

Uma voz bem grave, mas bem doce ao mesmo tempo. Ele continua:

- Eu sou o professor Frank... É... Substituto do professor Jason de vocês... Vamos ficar praticamente um mês juntos... Ou menos... Não sei.

Esse homem para mim era totalmente estranho, pois só fazia as coisas com a cabeça baixa. Ele se vira para o quadro e escreve a data e o nome dele. Ele volta a se virar para a classe (ainda de cabeça baixa) falando:

- Bem... Hoje nós iremos estudar sobre a nossa sociedade... Vamos falar sobre o que ela realmente é.

Ele volta a virar-se ao quadro e escreve as seguintes perguntas: "O que é uma sociedade perfeita para você?", "A sociedade em que você vive é totalmente perfeita? Por quê?", "E seu governo é totalmente perfeito? Justifique sua resposta." Ainda virado para o quadro ele fala:

- Vocês têm 15 minutos para responderem todas essas questões... Lembrando que são questões pessoais.

Frank volta para sua mesa. Tinha uma coisa naquele homem que me intrigava muito... E sabe o que era? É isso ai mesmo... O porquê de ele andar só com a cabeça baixa? Olhei para ele e depois dirigi meu olhar para o quadro e decidi parar de pensar nisso, vai que sei lá... É apenas um costume bobo. Copiei as questões e as respondi em menos de 15 minutos. Dando o horário certo Frank se levanta da mesa e fala:

- Tempo encerrado. Agora quero que cada um diga a sua resposta. Começando dessa fila.

Todos falaram a sua resposta e todas as respostas estavam praticamente iguais. O professor olhou para a classe e falou:

- Estão todos errados.

Dentro daquele instante começou um alvoroço dentro da sala de aula entre os alunos, por que eles não entendiam o porquê as respostas estarem erradas. O professor apenas começou a falar:

- Vocês todos estão sendo influenciados... - Quando ele falou isso à sala toda parou e ficou em silêncio - por um governo corrupto... Um governo que só pensa em lucrar nas costas de vocês... Mas vocês não percebem isso... Um governo preconceituoso... Que matou milhões de pessoas inocentes por causa de sua classe social e por sua aparência. O que está acontecendo com esses bandos de "macacos"...

Um aluno levanta a mão e diz confuso:

- Mas o que o senhor está querendo dizer?

- Estou querendo mostrar a verdade para vocês! Eu tenho que fazer isso! Nem que custe a minha própria vida! –Ele da uma pequena pausa, suspira e continua dizendo - Éramos todos humanos! Até que... A raça nos desligou... A religião nos separou... A política nos dividiu... O dinheiro nos classificou!

Os alunos ficam confusos e começam a se olhar tipo "o que esse louco está falando?". Frank então levanta a cabeça e mostra seu rosto. Todos param tudo e olham para ele. É... Frank era diferente de todos os homens que eu (e o resto) já vi (vimos)... Ele era... Feio.

- Você é diferente.

Diz uma das alunas da sala. Todos encaram o professor substituto e ficam em silêncio. Só que esse silêncio é interrompido com a chegada dos guardas federais que arrombam a porta gritando "todo mundo quieto!". Eu realmente não entendi o porquê de os guardas federais estarem ali. Eles chegam perto de Frank e algemaram-no. Enquanto Frank é levado ele grita:

- Tudo vai mudar! Tudo vai mudar! Eles vão querer te mudar! Eles vão te mudar!

De repente a voz do professor desaparece e do nada o ambiente está reconstruído tudo de novo "perfeito". Eu sinceramente fiquei com uma pulga atrás da orelha... Será que o que ele disse era verdade? Será que esse governo que vemos e que fala ser transparente é só uma farsa? Bem eu não sei... E por que ele ficou gritando aquilo de "tudo vai mudar! Eles vão querer te mudar!". Será que ele era louco? Que puta mistério não é mesmo? Mas um dia saberei a verdade. O diretor da escola o Sr. Willians vai até a nossa sala. Ele era até um cara simpático sabe?

- Ola alunos. - Fala o diretor - Bem que vim aqui avisar que hoje vocês irão sair mais cedo... Por causa deste imprevisto... Este homem se fez de professor! E nos enganou! Mas a justiça será feita. Já podem ir. Estão dispensados.

Pego minha mochila e saio com aquilo tudo que aquele homem que dizia se chamar "Frank" falou. Fiquei tão presa nisso que nem percebi quando cheguei a minha casa. Abro a porta e mais uma vez jogo minha mochila no sofá. Dirijo-me a cozinha indo ao encontro de minha mãe falando:

- Oi mãe...

Ela olha rapidamente para trás meio assustada e fala:

- Filha? O que tá fazendo aqui?

- Tivemos que sair mais cedo hoje mãe.

- Por quê? O que houve?

- É que chegou um louco lá na minha escola e falou que era professor substituto e começou a falar umas coisas lá do governo... Tipo... Que era tudo uma farsa sabe?

- Realmente as pessoas não sabem o que falam minha filha.

- Ele disse que tudo iria mudar e que eles iriam nos mudar sabe?

- Filha não perca tempo pensando nessas bobagens!

- Tá mãe... Mas tinha algo nele que o diferenciava de todo mundo...

- O que era minha filha? - Fala minha mãe revirando os olhos.

- Ele era feio...

Minha mãe logo parou tudo o que estava fazendo olhou para mim e falou:

- Fe-fe-feio?

- Sim mãe...

- Meu Deus o prenderam?

-É... Bem na hora os guardas federais chegaram.

Minha mãe se apoia na pia e suspira.

- Que bom.

Fala ela. Dirijo o meu olhar para o rosto de minha mãe falo:

- Por que vocês não gostam...

Infelizmente minha mãe não deixou terminar minha pergunta me interrompeu dizendo:

- Filha pegue um pano de prato pra eu secar esta louça, por favor.

Olho para ela e ela continua a falar:

- Vamos filha! Rápido!

- Tá mãe... Tá...

Vou até o balcão e pego um pano de prato e entrego a minha mãe.

- Obrigado filha.

- De nada mãe. Vou subir um pouco para descansar.

Subo deito em minha cama, demoro um pouco para pegar no sono, pois aquilo ficou na minha cabeça... Tudo o que aquele homem disse... Depois de alguns minutos finalmente durmo. Acordo com o som do vento que bate contra as folhas das árvores. Levanto-me coloco meus chinelos e vou até a cozinha. Bebo uma água, e me dirijo à sala indo ao encontro de minha mãe. Quando chego lá vejo minha mãe sentada no sofá assistindo TV. Ela olha para mim e sorri, retribuo e falo:

- Então... O almoço... – Rio – Está pronto?

- Sim filha está.

-Ah... Ok, então irei me servir.

Vou até a cozinha abro uma das portas do armário pego um prato e depois abro uma das gavetas e pego um garfo, indo diretamente o rumo das panelas e me sirvo.

-Parece estar uma delicia.

Falo comigo mesma.

Sento-me em uma das cadeiras da mesa e devoro tudo. Meu celular vibra.

-Olha mensagem de alguém – Sorrio – Agora de quem eu não sei.

Pego o telefone e quando vejo mensagem do Breno, reviro os olhos respiro fundo e vou ler o que ele tinha enviado:

“Oi Gracy? Como vai?”

Respondo:

“Vou bem e você?”

“Eu também! Ficou sabendo da festa que a Suzane vai dar?”

“Não! Que festa?”

“Vai ser lá na casa dela! Hoje as 20h00min da noite!”

“Hm... Legal.”

“Então você vai?”

“Claro que não!”

“Mas por que não?”

“Uma das garotas mais populares da escola não ia me querer lá? Logo eu? Uma garota super ‘conhecida”.

Ele fica ‘Off’ e não me responde mais depois disso. “Delicadamente” jogo o celular em cima de mesa indo diretamente para o banheiro escovar meus dentes. Depois de ter escovado meus dentes vou para o meu quarto e durmo. As horas se passam e eu ouço meu celular tocar no andar de baixo da minha casa, levanto-me e corro até lá para atender, quando chego lá vejo que é ligação do Breno e atendo falando:

- Oi?

- Alô? É a Gracy?

- É sim por quê?

- Oi Gracy. Queria te perguntar uma coisa...

- O que?

Falo eu em um tom “meio grosso”.

- Então... Você não quer ir à festa da Suzane? Tipo eu passo ai e te pego e nós vamos até lá...

- Mas... Ai... Tá bom... Passa aqui 19h30min... Ok?

- Tudo bem! Tchau.

- Tchau.

Desligo o celular olhando para o nada me sento em uma das cadeiras da cozinha (ainda olhando para o nada) e repenso no que acabei de fazer, ou bem falar! O tempo passa e eu vou me arrumar. Quando chega exatamente 19h30min o garoto está na porta da minha casa batendo palmas.

- Já vou!

Grito do meu quarto.

- Tchau mãe. – Dou um beijo em sua testa – Vou ir a uma festa de uma “amiguinha” minha da escola.

- Então tá bom... Só que não volte muito tarde!

Fala ela sorrindo.

Abro a porta e vejo o garoto com o mesmo sorriso radiante de sempre, com seus cabelos loiros e olhos verdes.

- Vamos?

Diz ele sorrindo.

- Ah... Sim vamos.

Falo eu meio sem graça.

Começamos a andar pelas ruas sem dizer uma só palavra (por que realmente não tinha o que dizer).

- Acha que a festa vai ser boa?

Fala ele me olhando com aqueles enormes olhos verdes.

- Não sei... – Fico meio envergonhada – Acho que sim.

Ele sorri.

O silêncio voltou a pairar novamente até chegarmos lá. Chegando ao local vejo várias luzes de cores diferentes um som bem alto e muita gente bebendo, dançando e se divertindo.

- Gracy? Ah... É Gracy – Diz ela em um tom totalmente falso – Você por aqui? Meu Deus! Que legal! Sente-se e divirta-se!

- Ah obrigado – Falo sem demonstrar nenhuma expressão – Tenho certeza que vou me divertir.

Ela faz um gesto de positivo com o polegar da mão esquerda e sai sem dizer nada indo para o seu grupo de amigos. Dirijo o meu olhar para Breno e digo:

- Como ela consegue ser assim?

- Assim como? – Ele fala pegando dois copos de refrigerante – Falsa?

- Isso...

- Deixa isso pra lá... Toma aqui.

Ele me da um copo de refrigerante, o olho sorrindo e falo:

- Obrigada.

- De nada. – Diz ele dando um sorriso amistoso – Então o que pretende fazer agora?

- Nada... Sabe nas festas eu sou aquela pessoa que se isola num canto cheio de comida. – Rio – Sério!

- Meu Deus...

O garoto começa a rir e volta a falar:

- Então... Vamos dançar?

- Dançar? Eu? – Solto uma gargalhada – Sério isso?

- Sim.

Ele me pega pela cintura e fala:

- É bem fácil olha! Só me acompanhar!

- Você tá louco? – Rio – Tá bom...

Começo a acompanha-lo (é eu errei bastante na dança) e a meio que aprender a dançar aquele tipo de dança.

- Viu? Fácil!

- E muito cansativo.

Rio.

Um silêncio estranho paira entre nós.

- Então... – Fala ele – Você é legal!

- Eu?

- Sim! Sempre te observei e pelo que vi parece ser uma pessoa totalmente legal e interessante.

Fala ele sorrindo.

Sinceramente não sei de onde brotou isso dele... “Você é legal!”.

- Obrigada – Sorrio – Você também.

Ele chega perto de mim falando:

- Além de legal é linda.

Fico meio sem graça e quando vou falar algo ele me puxa e encosta os seus lábios nos meus e nos beijamos. Sim foi um beijo demorado. Foi o primeiro beijo da minha vida. No momento eu senti uma explosão de sentimentos... Foi algo incrível. Afasto-me dele e ele fala:

- Ai nossa... Desculpa.

Fico meio apavorada, quase sem reação e saio da festa e vou correndo para casa (sim eu amei o beijo). Chego a minha casa, abro a porta meio desnorteada e vejo minha mãe.

- Filha?

Ignoro-a e vou correndo para o meu quarto e me tranco lá. Minha mãe corre até aporta do quarto e fala:

- Gracy? O que aconteceu?

- Não é nada mãe.

-Tem certeza?

-Sim.

- Então tá, qualquer coisa me fala...

- Pode deixar.

Pego um dos meus travesseiros e enfio na minha cara morrendo de vergonha. Meus pensamentos estavam totalmente desligados da realidade e ligados naquele lindo e maravilhoso beijo. Sinceramente eu estava precisando mesmo que alguma coisa boa acontecesse hoje... Ou bem, alguma coisa não é mesmo? Conforme as horas vão se passando eu vou fechando os olhos e dormindo. Acordo com os gritos da minha mãe do outro lado da porta.

-Filha! – Grita ela. – Acorde! Precisa ir à escola!

Levanto-me meio assustada e vou sonolenta até a porta para abri-la.

- Tá bom coroa. – Digo abrindo a porta e com sono. – Já vou me arrumar.

-Coroa? – Fala ela rindo. – Ai, ai!

Fecho a porta soltando uma leve risadinha. Troco minhas roupas, passo um batom bem leve (quase na cor de pele) nos meus lábios, passo perfume e vou à escola. Chego lá e vejo uma multidão de alunos parados na frente do local, todos confusos, sem saber o que fazer.

- O que deve estar acontecendo?

Falo baixo.

Tento chegar até o portão do colégio. Chegando lá vejo vários guardas civis e os homens do corpo de bombeiro. Olho ao redor e vejo o corpo de uma mulher sendo levado para dentro da ambulância. Breno praticamente brota do meu lado dizendo:

- Parece que as coisas saíram do controle.

Levo um susto.

- Meu Deus... Sabe, você podia avisar antes de aparecer assim. – Solto um leve sorriso, meio envergonhada sobre ontem. – Como assim fora do controle?

- Você não vê? Isso não era para estar acontecendo! Nada disso.

- Espera aí que eu estou perdida! Primeiramente o que está acontecendo?

- As mortes.

- Mortes? Que mortes?

- Que estão acontecendo do nada! Sem nenhuma explicação!

- Nossa...

- Agora entende?

Olho para ele mexendo as sobrancelhas e falo:

- Não. – Rio – Sei lá...

- Veja bem Gracy... Somos um país, governo, cidade ou estado (tanto faz) perfeito! Se é perfeito não teria que acontecer esses tipos de coisas! Até ontem nada disso tinha acontecido. Não tivemos mortes por anos, às únicas mortes que tivemos foram de pessoas que já estavam com uma idade avançada e incapacitadas de continuar aqui e olhe lá!

- Sim... Agora entendo. Isso é verdade, tudo isso é muito estranho. Sabe o que eu acho?

- O que?

- Impossível.

- Como assim?

- Alguém deve ter morrido durante esses anos.

- Por mais louco que pareça... Não... Ninguém morreu!

- E como você sabe disso?

- Eles nos prometeram.

- Grande coisa! Promessas. Olha isso tá ficando muito confuso para mim.

Ele sorri e fala:

- Pra mim também... Mas vamos mudar de assunto... E sobre ontem...

- Ah... Ontem? Por favor, vamos esquecer aquilo.

- Como quiser.

Ele sorri para mim me fazendo ficar vermelha de vergonha. Ficamos alguns minutos ali parados esperando alguma resposta, quando de repente um barulho de bombas estridente invade o lugar.

- O que é isso?

Pergunto olhando Breno, ele me olha e responde:

- Eu não faço a menor ideia.

O barulho continua e cada vez mais forte, olho para todos os lados e vejo as pessoas desesperadas correndo de um lado para o outro. Fico meio confusa... Por alguns minutos fico fora de mim.

-Gracy!

Grita Breno.

Balanço a cabeça e respondo:

- Tá eu sei vamos correr...

Seguro firme na mão dele e corro o mais rápido possível. Enquanto corro observo toda aquela perfeição caindo por água abaixo...


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam! Sua opinião é importante para mim! e.e



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