Desperate Souls escrita por Lolita Moe


Capítulo 21
Capítulo 20 - Verdades reveladas


Notas iniciais do capítulo

Ui, título super spoiler e chegada a hora q todos esperávamos (ou não, quem sabe)
Voltando finalmente dps de brigas e reescrever este capítulo cinco vezes (sim, esse foi complicado), apresento-lhes o capítulo q marca o ponto q iniciará a reta final desta fic. Sim, vc não leu errado, estou oficialmente revelando q esta fic está finalmente acabando (apesar de eu ainda achar q este capítulo está uma droga para marcar algo tão importante).
Enfim, nos vemos nas notas finais, bom capítulo!



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—Você não vai para a faculdade? –Springtrap pergunta, encarando Miki, que estava em seu pijama de bolinhas:

—Não, hoje preciso fazer algo importante.

—Que seria?

—Conversarmos. –ela se senta no sofá, encarando-o e sinalizando para sentar ao seu lado -Precisamos ser honestos um com o outro.

—Era óbvio que esse dia ia chegar… -ele suspira, se sentando lentamente, quase como se estivesse com medo:

—Não estou aqui para julgar nada, não tenho o direito de fazer isso, apenas quero entender tudo que está acontecendo, saber a verdade. –ela o encara, um certo olhar de cansado se mostra:

—Prometo ser totalmente honesto contigo…

—Mas antes, eu só quero confirmar algo que me assombra faz tempo. –ela engole em seco, nervosa -V-você é o assassino que matou as crianças anos atrás na Freddy’s?

—Sim. –ele fala sem nem ao menos gaguejar. Ela o encara, ele a encarava profundamente:

—Bem, acho que já era de se esperar, dado tudo que estou passando…

—O que você…

—Antes de eu contar tudo, gostaria de ouvir a sua história sobre… Sabe, antes de virar um coelho robô… Prometo não interromper nem julgar, e não precisa me contar todos os mínimos detalhes de… Você sabe.

Springtrap dá um suspiro, pensando por um momento, até que a encara totalmente sério:

—Eu trabalhava na Freddy’s, há mais de trinta anos atrás. Eu trabalhava com as roupas dos animatrônicos. –o olhar dele era distante –O filho do dono ia todo dia lá, só que o garoto não tinha nenhum amigo, e quando eu vi, tinha me tornado amigo dele. Eu não tinha amigos, acho que foi por isso que acabamos nos aproximando. Só que um dia, uma fatalidade aconteceu, onde um dos animatrônicos arrancou o lobo frontal do garoto.

—Você estava naquele dia? –ele concorda com a cabeça –Espera, você disse que o filho do dono era seu amigo… Não me diga que… Você é o Shaun?

—Como sabe meu antigo nome? –ele a encara, confuso:

—Eu falei com o garoto da mordida, bem, hoje em dia ele não é mais um garoto… Mas nós conversamos, ele me contou o que aconteceu naquele dia, e mencionou que Shaun era seu único amigo e que sumiu após o acidente.

—O Sammy ainda está vivo?

—Sim, vivo e esbanjando alegria. –ela sorri, porém logo o desfaz –Você quer vê-lo?

—Não, é melhor que ele não saiba de nada do que fiz ou o que me tornei.

—Talvez ele não te julgue tanto por ter matado crianças… Apesar de ser um crime bem… Julgável.

—Eu fiz pior que simplesmente matar crianças. –ele suspira –Eu matei o irmão dele.

—Quê?!

—Depois que o Sammy foi hospitalizado, a pizzaria fechou, perdi meu emprego e todos que tentei, não fui aceito. Minha vida começou a se tornar um inferno, e ao invés de me culpar pela minha incompetência, culpei o irmão do Sammy, Michael. Um dia, o encontrei na rua, fui tomado pela raiva ao ver que ele estava bem enquanto eu sofria, e não sei como eu consegui fingir e fazer o Michael me seguir até um depósito abandonado. Lá eu peguei uma barra de ferro e o espanquei até a morte. Foi a primeira vez que eu havia matado alguém. –ele encara suas mãos –Na hora, eu gostei daquilo, eu só conseguia sorrir, mas quando eu cheguei em casa depois de me livrar do corpo, foi aí que vi o que tinha feito, fiquei horrorizado de mim mesmo.

—Onde que…

—Melhor não saber –ela engole em seco com o olhar dele –Depois de dias sem comer ou me mover, eu decidi que deveria me entregar para a polícia, pagar pelo que tinha feito, mas a sensação ótima que eu havia sentido quando matei Michael não me abandonava. Eu queria sentir mais aquilo, e fui covarde e mudei meus planos assim que vi um garotinho indo para um beco. O segui e o matei, me deliciando de novo com aquela sensação. –ele ri sem emoção –Pode me chamar de louco, eu só queria me deleitar com aquela sensação, mas a cidade tinha ficado em polvorosa por causa da morte daquele garoto, então tive que me controlar por um tempo. Quando a nova pizzaria abriu, consegui o emprego de guarda diurno. Você já deve saber a partir daí, atrai crianças vestindo uma roupa de Freddy para matá-las e coloquei seus corpos dentro dos animatrônicos.

—Você matou só seis, não matou mais?

—Não, eu teria matado mais se as almas não tivessem me enganado e me feito entrar neste traje. –ele a encara por um momento –Isso deve ter soado loucura, né? Almas assombrando e forçando um assassino a entrar dentro de um traje e morrer, virando um coelho robô zumbi.

—Eu acredito. -ela o encara, séria:

—Bem, essa roupa é cheia de springlocks, não podia fazer movimentos bruscos, mas eu fiz, e crack, fui perfurado e fiquei agonizando no chão por dias, jamais fui encontrado, as almas fizeram questão disso. Eu perdi a consciência e quando acordei, muito tempo havia se passado e era praticamente um zumbi, acho que é uma espécie de punição pelo que fiz as crianças. –ele mexe na sua cabeça e a abre, revelando aquilo que Miki havia presenciado em seus pesadelos, porém era muito mais  assustador que ela lembrava –Foi isso que me tornei, essa roupa jamais sairá de meu corpo. –ele coloca a cabeça de volta no lugar –Agora você sabe o resto, me encontraram, fizeram a atração de terror, eu matava os guardas noturnos até que um conseguiu libertar as almas e botei fogo no prédio, fugindo antes de todos tentarem apagar o fogo. Nos encontramos naquele beco e agora aqui estamos.

—Então as almas realmente se libertaram...

—Sim, restando apenas eu.

—Então, sobre isso... –ela coça a cabeça –Está na hora de eu contar o porquê de tanto mistério e sobre o que vem acontecendo durante meus pesadelos... –ela respira fundo e o encara –Sabe, tudo estava indo bem, até que surgiu aquela notícia da abertura de uma nova Freddy’s, e meus novos pesadelos eram sobre as pizzarias anteriores, por isso pedi para a Letícia pesquisar acerca do passado da Freddy’s.

—O que resultou em nosso pequeno encontro. –ele relembra das duas brigando:

—Já conversamos e aquilo está no passado. –ela clarifica –De qualquer maneira, os pesadelos não eram comuns, nem um pouco, aí eu vi a chamada de emprego pra nova pizzaria...

—Você está trabalhando lá?!

—Sim, como guarda noturna. –ela olha para o chão –Eu achava que iria entender o porquê de tudo, os pesadelos, você... Bem, de certa forma, obtive as respostas.

—Como?

—As almas retornaram. –ela o encara, vendo a reação surpresa dele –Freddy os fez voltar, com o único propósito de fazer você não seguir e frente. Os pesadelos, as noites que me persegue na pizzaria, esses machucados quando acordo... –ela aponta para o braço enfaixado –Tudo porque ele acha que serei eu a te libertar, fazer com que você vá para a pós vida ou o que raios signifique você seguir em frente. Eu nem consigo lidar com meus traumas e ele acha que vou fazer um milagre como esse. –ela ri sem emoção:

—Freddy está fazendo tudo isso?

—Sim, e por culpa dele, todos os outros voltaram. Pelo menos eu tenho alguma sorte que o Puppet, Foxy e Golden Freddy estão do meu lado e me protegendo durante meu trabalho.

—Estão?

—Sim, eles sabem que não irão voltar se seguirem o plano de Freddy, eles acham que eu sou a chave disso tudo, já que implicam que eu vou te libertar. –ela soa desacreditada –E o Freddy ainda fica me azucrinando com a tal “proposta” dele.

—Proposta?

—É, mas não me pergunte, eu não quis ouvir e não vou ouvir, deve ser algo como “vá até a beirada daquele prédio e se jogue para a morte”. –ela o encara –Mas esse é a história toda, o mistério que guardei por algumas semanas. Falando agora assim, acho que devia ter te contado desde o início, eu só não sabia como...

—Eu também estava te escondendo sobre quem eu era... –ele olha para o chão –Agora que você sabe tudo... Deve querer que eu vá embora, suma da sua vida, certo? –ela chama a atenção dele quando coloca sua mão sobre a dele:

—Bem que eu queria, mas digamos que não importa o que eu fizer, nada mais vai mudar. Além de que, é divertido ter um coelhão me observando do canto mais escuro do meu quarto enquanto eu durmo.

—E-eu não fico te olhando! –ela ri e toca no nariz dele, que faz um som engraçado –Maldito dia que você descobriu sobre esse truque do nariz –ele cobre o nariz com as mãos, emburrado:

—Hei, pelo menos isso faz você mais fofo do que assustador. –ela olha o relógio e se levanta –Bem, hora de me arrumar para o trabalho:

—Você não precisa voltar para lá, eu que devo resolver essa briga. –Springtrap também levanta:

—Não, ele que quis me envolver quando me fez ter pesadelos de novo e me perseguir pela pizzaria. Freddy que me aguarde agora, porque eu vou chutar o traseiro metálico dele!


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Notas finais do capítulo

Aposto q muitos ficaram "MAS O Q?!" qnd comentei lá encima q estamos na reta final, mas acalmem-se! Esta história não vai terminar em 1 ou 3 capítulos ainda (na realidade, no mínimo dá mais 10 capítulos ainda pra terminar... Ou seja, acabamos de matar pessoas do coração por nada).
Com tudo q ocorreu na fic até agora (molinhas e miki se encontrando, pesadelos, o trabalho, ursos malditos...) e pela maneira q estava a distribuir os capítulos desde q a Miki começou a trabalhar na Freddy's (sim, eu fiz um padrão -q devo ter quebrado em algum capítulo por ter ficado tenso demais), estamos perto de chegar no ponto alto da fic e seu grand finale (q ainda acho q não vai ser tão grande assim por me faltarem skills), e digamos q já estava na hora de essa fic chegar em seus finalmente, q né, olha o ano q criei ela...
Enfim, verdades reveladas, Molinhas e Miki sendo honestos um com o outro, não é um belo começo pra um "arco final"? (tu tá tratando isso como um anime né?)
Não me matem, próximo capítulo em breve e sem tijolos na minha janela!



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