Desperate Souls escrita por Lolita Moe


Capítulo 13
Capítulo 12 - Pesadelos reais


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novinho, YAY!
Estava descontente com a capa anterior (leia-se "eu odeio meus desenhos mas continuo desenhando pq é a unica maneira de expressar meus 'demonios interiores'"), então fiz uma nova, um tanto mais simples e blablabla.
Mas estamos aki para ler o capítulo né? Então aproveitem!



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—Aqui é a área onde estão os que chamamos de “principais”. –Stephen fala, mostrando um palco onde estavam quatro animatrônicos, um arrepio sobe pela espinha de Miki –Esses são Freddy, Bonnie, Chica e Golden Freddy.

—Golden Freddy? Nunca ouvi falar... –ela fica confusa:

—Encontramos sobre ele em uns arquivos que salvamos no incêndio, na realidade o nome dele é Fredbear, mas apelidamos de Golden Freddy por causa de outro animatrônico. –Stephen explica, continuando a caminhar e indo até algumas cortinas –E esse é o Foxy. –ele afasta uma das cortinas, revelando um animatrônico raposa pirata:

—Ele também fazia parte dos principais? –Miki o encara, ela se lembrava daquelas cortinas, porém jamais havia visto a raposa em seus pesadelos:

—Sim, não conhece ele? Era bem famoso...

—Eu sempre me concentrei mais nos três. –ela sorri, indicando Freddy, Bonnie e Chica:

—Certo... Então, na próxima área nós temos os “Toys”. –Stephen dá de ombros, não muito contente com a desculpa, porém continua o tour pelo local, levando-a para uma área diferente, onde haviam animatrônicos que ela conhecia bem, inclusive havia tido a visita deles na noite anterior em seus pesadelos –Esses são Toy Freddy, Toy Bonnie e Toy Chica, uma versão “maquiada” dos antigos.

—Eles dão certo medo. –ela deixa escapar:

—Só porque estão desligados, tem que ver quando estão funcionando, são umas fofuras! –Douglas fala, rindo:

—Sim, mas achamos que as crianças vão gostar mais desses outros aqui. –Stephen indica o garoto do balão que estava em um canto com seu enorme sorriso plastificado e uma raposa branca e rosa em uma área ao lado do palco dos Toys –Balloon Boy e Mangle.

—Que nada, eles vão é amar o Puppet! –Douglas vai até uma caixa, tirando de lá um estranho animatrônico preto com máscara branca. Miki fica surpresa, outro animatrônico que não a perseguia durante seus pesadelos, porém era oficial que eles tenham existido... Ao mesmo tempo que se sentia intrigada, estava feliz por não ter que lidar contra mais animatrônicos em seus pesadelos além dos que já lhe tiravam o sono –Quem você acha que está certo?

—Quê? –ela os olha, saindo de seus devaneios:

—Qual animatrônico que as crianças vão gostar mais? –Douglas repete, olhando-o fixamente:

—A-ah... A tendência é as crianças se atraírem mais pela mascote, então seriam os Freddy no caso... –os dois ficam pensativos:

—É, você tem razão. –Stephen concorda, seguindo para a próxima área –Esta aqui é para os mais corajosos, e também planejamos que seja grande destaque no halloween deste ano. –eles ficam em frente à animatrônicos cheios de dentes e garras –Chamamos eles de “Nightmares”.

—Nunca ouvi falar deles... –Miki os observa, eram novidade para ela, não teve pesadelos com eles:

—Fizemos baseados nos relatos de um homem com o passado ligado nos animatrônicos.

—É, ele tinha pesadelos com os animatrônicos tendo essas formas assustadoras cheias de dentes e garras! –Douglas fica do lado do Nightmare Freddy –Bem assustador esses bichinhos!

—As versões Nightmare são Freddy, Bonnie, Chica, Foxy, Balloon Boy e Puppet. –Stephen indica cada um deles, apontando para o urso dourado em seguida –Esse é o que chamamos de Fredbear, soa mais assustador do que “Golden Freddy”. –ele ri, se virando para Miki –E com isso, nosso tour acaba, só faltando você saber onde é sua sala.

Os três vão até uma pequena sala cheia de televisões conectadas a um computador, um ar condicionado e um frigobar no canto. Bem melhor que aquela salinha apertada e quente do primeiro pesadelo. Miki pensa, olhando toda a sala:

—É aqui que você vai ficar, tentamos deixar o mais confortável possível! –Douglas sorri, se jogando na cadeira e girando:

—E se precisar de qualquer coisa, apenas use o telefone. –Stephen indica o telefone encima da mesa –Ele vai ligar direto pro meu escritório, e não se preocupe, eu trabalho a noite toda.

—Seu escritório? –Miki pergunta:

—Sim, eu tenho uma agência de publicidade, a pizzaria é apenas um segundo negócio que fiz para expandir meus conhecimentos e investimentos. –ele explica –Não se preocupe, o escritório é no final da rua, será rápido chegar aqui qualquer coisa.

—Certo.

—Seu trabalho sempre se iniciará a partir da meia noite, indo até as seis da manhã. Chegue antes para dar uma vistoria, caso quebre algo durante seu turno, vamos descontar do seu salário automaticamente.

—Certo.

—Agora vamos deixa-la trabalhar, não precisa fazer vistoria hoje já que conferimos tudo antes. –ele dá uma piscadela para ela –Bom trabalho!

—Obrigada, podem contar comigo. –ela sorri enquanto Stephen e Douglas saíam de sua sala. Com um suspiro, Miki se senta e observa seus chefes saindo da pizzaria pelas câmeras –Será que vou realmente ficar em paz agora que trabalho no lugar que mais me dá medo?

Com o mouse, Miki seleciona as câmeras que queria ver, as que mostravam todos os animatrônicos:

—Eles são malucos de construir essa quantidade absurda de robôs só para um único restaurante... –ela encara a tela –Foxy, Golden Freddy, Puppet e os Nightmares... Nenhum desses me perseguiu em pesadelos, pelo menos, não até agora. –com um suspiro, encara Freddy –Tô de olho urso, eu sei do que você é capaz. –ela faz uma careta.

—----

Três horas da madrugada e tudo permanecia o mesmo. Miki estava bebendo uma caixinha de suco que havia pego no frigobar enquanto continuava encarando as câmeras. Tudo estava normal. O silêncio é quebrado pelo toque do telefone, fazendo Miki dar um berro e cair da cadeira, conseguindo milagrosamente salvar seu suco de esparramar por todo o chão.

Toda desajeitada, ela atende o telefone:

—H-hã, Pizzaria Fazbear, Miki falando. –ela fala a primeira coisa que passa por sua cabeça, do outro lado da linha ouve uma risada:

Hahaha, como está indo as coisas aí?—era Stephen:

—Ah, t-tudo bem, não aconteceu nada de diferente depois que vocês foram embora. –ela ajeita a cadeira, conferindo as câmeras, continuava tudo na mesma:

Deve estar bem chato aí, seria bom trazer um rádio para ter algum entretenimento durante a madrugada senão você vai dormir.—ele ri:

—Vou trazer um, pode deixar.

Certo, só estava conferindo se realmente estava funcionando o telefone. Bom trabalho aí!

—Obrigada! –e ele desliga. Miki suspira colocando o telefone de volta no gancho –Não parece que vai acontecer muita coisa hoje...

Um estrondo a faz cair da cadeira de novo. Assustada, ela encara as câmeras em busca de invasores, porém as câmeras não mostravam nada:

—Mas o que raios foi esse... –ela olha atentamente as câmeras até que nota –Seu filho de uma égua!

Freddy estava caído no chão, olhando nas outras câmeras, não havia sinal de pessoas ou o que fez o animatrônico cair:

—Você vai me fazer ir até aí te ajeitar... –um minuto de silêncio –Se o meu salário não estivesse em jogo, você iria apodrecer aí.

Com um resmungo, Miki se levanta e sai de sua sala, passando pelos Nightmares:

—Eles dão medo mesmo, ainda mais nesse escuro... –ela os encara, indo até a área dos Toys –“Tem que ver quando estão ligados, são uma fofura! ” Meu traseiro! Conheço bem eles quando ficam espreitando, esperando o momento para bater tua cabeça na parede até esmaga-la. –e finalmente chega na área dos primeiros.

Freddy estava caído com a cara pro chão. Com um resmungo, Miki vai até ele e o levanta com dificuldade, colocando-o de volta no lugar.

Ela espana com a mão qualquer sujeira que poderia ter grudado nele:

—Pronto, pelo menos não parece ter danificado nada. –ela sorri em satisfação e se vira, no intuito de voltar para sua sala, porém sente uma brisa congelante súbita passar por si, fazendo-a cruzar os braços de frio.

Um som metálico soa. Miki engole em seco, conhecia muito bem aquele som:

O-o-olá a todos! B-b-bem vindos à Freddy’s!—uma voz robótica anuncia:

—N-não pode ser... –ela lentamente vira a cabeça, os olhos arregalados:

Q-q-que bom que se juntou à festa, Miki! –Freddy ri enquanto seus olhos apenas ficam com um ponto luminoso.


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Notas finais do capítulo

Sempre termino com aquele gostinho de quero mais, eu devia parar com isso...
Até o próximo capítulo!



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