I'm not the only one escrita por Sra Lecter, Panda


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Aahh, I am falling
And If I let myself go I'm the only one to blame!



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Olivia fingiu prestar atenção na baboseira que Nick dizia durante o jantar, mas seus pensamentos estavam nas fotos do envelope em sua bolsa. Ela pensou, claro, em simplesmente larga-los na mesa e deixa-lo ver que ela já sabia de tudo. Mas não fez isso.

Dentro do carro, no caminho para o apartamento, Nick se calou. Ele percebeu que alguma coisa deixou Olivia séria e calada após a saída de Amanda. O homem não havia simpatizado com aquela loira desconhecida e agora já estava criando certo ódio por ela.

–Como você conheceu Amanda? –pergunta ele quebrando o silêncio.

Olivia foi pega de surpresa com aquela pergunta. Não sabe o que responder.

–Ela... Me pagou um café. –responde ela tentando soar calma.

Nick balança a cabeça positivamente. Ainda não compreendia aquela aproximação, aquela amizade, tão repentina entre as duas.

–Eu não gostei dela. –Nick diz após pensar sobre a afirmação. Ele não vê problema em revelar sua opnião sobre a nova amiga de sua esposa.

–É claro que não gosta. –rebate Olivia olhando pelo vidro.

–O que você quis dizer com isso? –pergunta Nick.

–Quis dizer que ela é minha amiga. A única em anos. E nos conhecemos há três dias ou menos e... Ela se importa mais comigo do que você. –Olivia despeja sobre ele.

–O que? –pergunta irritado.

–Esquece, Nick! –Olivia grita.

Os dois permanecem em silêncio até chegarem ao prédio.

–Olivia... –Nick a chama quando ela adentra o elevador em sua frente.

–Nick, eu não quero conversar com você. –diz Olivia apertando o botão do andar deles.

Quando o elevador chega ela caminha até a porta de seu apartamento e a abre depressa. Larga sua bolsa no sofá e tira os saltos.

–Não acredito que está brava só porque disse que não gosto daquela loira. –diz Nick atrás dela.

–Não estou brava só por isso, Nick! –Olivia está brava. Gostaria de vomitar sobre ele tudo o que tem engolido nos últimos dias.

–Por que está brava, Olivia? –Nick gritou, já estressado.

Olivia não era de fazer cena. E não iria fazer uma agora.

–Não finja que não tem a mínima ideia do que estou falando. –ela pega sua bolsa, os saltos, e da meia volta, abre a porta e sai.

Nick permanece no mesmo lugar. Ele não irá atrás dela, não fará isso. Logo ela voltaria para casa.

A morena entre lágrimas tecla o número de Amanda.

–Olivia, tudo bem? –a loira atende após dois toques.

–Pode me encontrar? –pergunta adentrando o elevador.

–Claro. Vou te buscar. –Amanda desliga.

Olivia senta em um dos bancos em frente ao prédio e aguarda pela loira.

Em cinco minutos Amanda estacionou o carro e foi correndo ao encontro de Olivia que já estava aos prantos.

–Ei, não chore. Não, Olivia. –Amanda a abraça.

–Amanda... –Olivia olha para Amanda. Aqueles olhos azuis a encarando com pena era como outra facada nela.

–Vamos para minha casa. –Amanda envolve o braço de Olivia em seus ombros e a leva para o carro.

A morena permanece em silêncio durante o longo caminho até a casa de Amanda.

–Você tem algo para beber? –pergunta quando adentra a casa.

–Venha aqui. –Amanda pega a mão de Olivia e a leva até a sala.

A sala é enorme. Com uma tv gigante e um sofá de couro e uma lareira ocupando quase toda a parede com uma coleção de bebidas sobre ela.

–Vodca ou whisky? –pergunta.

–Vodca. –responde Olivia. Amanda solta da mão da morena e pega uma garrafa.

–Toda sua. –Amanda entrega para Olivia.

–Bela sala. –diz Olivia pegando a garrafa.

–Vamos até o quarto. –Amanda pega a mão de Olivia.

Elas passam pela cozinha, outra sala e sobem a escada. Ao adentrar o quarto Olivia abre a garrafa.

–Isso aqui é perfeito. –diz a morena admirando o quarto enorme.

–Obrigada. –diz a loira dirigindo-se para a cama.

–Conseguiu tudo isso com o dinheiro de...

–Programas? Sim. –Amanda ri. –Como já disse, não era uma simples prostituta.

–Percebi. –Olivia leva a garrafa à boca e bebe um gole da vodca pura.

–Vai me contar o que aconteceu? –pergunta Amanda.

–Discuti com Nick. –responde e bebe outro gole.

–Mostrou as fotos? –pergunta Amanda pegando a garrafa das mãos de Olivia.

–Não. Não contei que sei sobre a traição. –Olivia encara Amanda.

–O que aconteceu? –pergunta sem entender.

–Ele não gosta de você. –diz Olivia sorrindo.

–Eu sei disso. –Amanda sorri e bebe um gole de vodca.

–Acabei gritando com ele e deixei subentendido que sei sobre a traição. Quer dizer... Creio que ele acha de sei. –diz Olivia largando a bolsa.

–Ele não disse nada? –pergunta Amanda levantando da cama.

–Sai antes que ele abrisse a boca. –responde Olivia.

Amanda liga o som. Um blues toca em baixo volume.

Após alguns minutos a garrafa de vodca estava quase vazia e as duas completamente tontas. Olivia permanecia sentada enquanto Amanda tentava dançar. Ela não obteve sucesso, pois caia à cada dois passos.

–Você vai se machucar, Amanda. –diz Olivia observando a “dança” da loira.

–Você tem razão. –a loira cai ao chão mais uma vez, mas agora permanece sentada nele.

–Não devíamos ter bebido tanto. –diz Olivia rindo.

–A festa não acabou ainda, garota. –Amanda levanta e tenta permanecer em pé.

–Você vai cair. –Olivia ri.

–Cale a boca. –diz a loira rindo.

Amanda começa a desabotoar a camisa preta de seda que veste. Botão por botão. Lentamente, afinal mal conseguia enxerga-los. Quando o último foi aberto ela tira a camisa deixando exporta sua pele branca, seus seios pequenos presos por um sutiã vermelho sangue. Ela atira a camisa sobre Olivia que grita.

–Era para ser sexy? –Olivia pergunta rindo.

Amanda fica brava com a pergunta e corre entre tombos até Olivia. A morena tenta se afastar deitando na cama, ela consegue e Amanda acaba caindo ao chão mais uma vez.

–Você está bem? –pergunta rindo.

Assim que termina a frase Amanda pula na cama e fica sobre a morena, que para de rir.

–Estou ótima. –Amanda sorri maliciosamente.

Olivia sente o odor de álcool em Amanda. A morena está embriagada demais para relutar contra seus instintos. Tudo o que ela vê são os olhos azuis de Amanda, o resto gira ao seu redor. Sem conter-se beija os lábios da loira.


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Notas finais do capítulo

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