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“A banda mais famosa da Alemanha, internacionalmente falando, os Tokio Hotel, estão desaparecidos desde a manhã de sexta feira passada. A informação foi confirmada somente agora por David Jost, que insistiu até o último momento em esconder esse fato da mídia. Fãs se mobilizam em vários pontos chaves da Alemanha como em frente a casa dos músicos, da gravadora, em todo lugar. A ideia de que possam ter sido sequestrados ainda não foi ignorada pela polícia. A mãe do gêmeos, Bill – vocalista e Tom Kaulitz – guitarrista, se descontrolou ao ser abordada pelos repórteres em frente a sua casa:

- Saiam, saiam daqui! Me deixem! - empurrava alguns – Eu juro que não perdoarei que fez isso! Você não tem idéia de como uma mãe se sente...”

- SAYURII! - gritou a mãe da criança. Estava na cozinha.

No quarto, ao ouvir sua Mitchiru chamar, Sayu acordou de seu cochilo. Passava das 9 quando largou delicadamente o guitarrista na cama e foi ao encontro da mãe. Desceu as escadas devagar pois estava extremamente cansada. Tivera uma noite longa.

- Sim mamãe? Ah, Ohayou... [ Bom dia...] - disse esfregando os olhos.

- Oh, minha filha, te acordei? - perguntou aflita.

- Não não, já estava acordada... (há um bom tempo – pensou)

- Ah, entendo. Sabe o que é minha querida... lembra daquela banda...que a Alice adorava? Tokio...

- Hotel. – completou.

- Essa mesmo! Então filha, acredita que eles estão desaparecidos? D: Estão falando até em sequestro!

- O QUE? - gritou impulsivamente.

- Passou agorinha na tv. Eles estão sumidos desde sexta feira passada. Fiquei com dó da mãe dos gêmeos...ela estava chorando tanto na entrevista!

Sayu arregalou os olhos. Como isso era possível?

“Ah, DROGA! Me esqueci de dar um jeito nisso =.= Só pensei na transformação... Tarde demais!” - pensou Sayuri

Por mais que Mitchiru já houvesse sido uma grande feiticeira, jamais conseguiria recobrar a sensibilidade que tinha ao se deparar a questões que envolviam magia. Podia até tentar mas sozinha não iria descobrir o que a filha fizera. Só se ela contasse.

- Éh...okaasan...? [mamãe]...  

- Sim querida? - terminava de passar o café. 

- Eu... - hesitou - eu...encontrei um lugar para os filhotinhos... - disse cabisbaixa.

- Sério minha filha?

- Hai. [Sim.]  

- Que ótimo...!  

- Então eu queria perguntar...se tenho sua permissão para levá-los ao novo lar hoje a tarde.

- Isso depende...quem é o comprador?

- É uma mulher, muito querida na verdade. Ela sente falta dos seus filhos que nunca param em casa. São gêmeos sabia?

- Nossa!...  

- Sim. Então... ela acha que os cães podem ajudá-la a superar essa falta terrível que os filhos lhe fazem. - disse encarando o chão.

- Ah...wakatta...[entendi]

Mitchiru não sabia o que dizer. A forma como Sayu dizia parecia que... também queria algo para suprir a falta da irmã.

- Você pode ficar com um deles, se quiser... - disse com certo esforço.

- Não mamãe, eu estou bem. Acredite, ela precisa mais do que eu. - finalizou com um sorriso.

- Ah, se você diz. Bom, tem minha permissão. ^^ Hoje é domingo então não tem problema.

- Obrigada mamãe! - disse abraçando-a.

- Tudo bem meu amor : ) - retribuiu – Hoje teremos sukiyaki para o almoço!

- Sério?! Oishii so! [Que gostoso!] Então vou subir agora tomar banho! - disse correndo até as escadas.

- Suba com cuidado... ah essa menina! >.<

Ao chegar em frente a porta, Sayu hesitou. Toda a discussão da noite passada voltou a assombrá-la. Como iria encará-los? E o Tom?

Felizmente ela conseguiu 'desencanar' rapidamente da ideia de rejeição. O que sentia agora era um forte aperto no peito. Logo teria que se despedir dos filhotes.