My Little Bad Liars escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 23
Capítulo 23 - The Calm After the Storm


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei muito dessa vez nn é gente kkk
Povo sabiam que faz um ano, um ano que eu comecei a fazer essa fic???
Nem parece né kkkk
O prox cap é o final viu, final de tudo :)
Bom é isso, Bye Bye



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01 de março de 2015

Lugar desconhecido

Horário desconhecido

Um barulho se propagou por todo o lugar, fazendo David parar por um minuto.

Ele sabia o que aquilo era.

Malcolm não tinha deixado nenhum dos seus "sócios" saber onde colocaria suas bonecas, então os únicos que podiam ser eram a polícia.

Nico tinha conseguido.

Olhou mais uma vez para Annabeth, ali no chão.

Ela era a que estava pior de todas.

Não conseguiu não sorrir ao perceber isso.

Repassou o que fez até ali e percebeu que Piper não tinha sofrido.

Mesmo que ele tivesse prometido que mataria Annabeth na frente dela nesse instante, abaixou a mão em que estava a arma.

Ela iria desmaiar logo, mas do jeito que estava agora, provavelmente iria ficar em coma ou morrer e isso era exatamente o que ele queria.

Para que gastar uma bala com quem já estava a beira da morte?

Annabeth nem tinha consciência de que ele tinha abaixando a arma, ainda esperava que a dor viesse e a matasse, estava tão mal que nem o tempo ela conseguia distinguir, a única coisa que chegou a ela foi um barulho alto invadindo seus ouvidos, ela queria poder abrir os olhos e ver o que estava acontecendo, mas tudo estava tão longe, como se estivessem escapando entre seus dedos, e ela tinha medo do que aconteceria se deixasse que escapasse.

Já as outras meninas tinham muita consciência do que estava acontecendo, e do horror que estavam vendo.

— A tinha abaixado-se ao lado de Piper, em suas mãos estavam todo cabelo da menina, rapidamente puxou-o com muita força quase o arrancando do couro cabeludo, e então pegou a faca, e cortou na altura das orelhas.

Deixando um pouco de sangue nas pontas dos cabelos da mesma.

— Você presa muito isso não é? - perguntou Malcolm, adorando que Piper não respondia só ficava quieta enquanto lágrimas e lágrimas caiam.

Então D.B. pegou a faca novamente colocando em seu pescoço, apertando tanto que um filete de sangue saiu do corte.

— Pegue isso - disse entregando a arma para Piper, que fez o que ele mandou rapidamente - agora aponte para Hazel.

Piper arregalou os olhos, mas fez o que mandou quando sentiu a lâmina ser apertada mais forte em seu pescoço.

— Boa menina, agora vou contar até três e, ou você atira na sua amiga, ou eu te mato. Entendeu? - perguntou Malcolm- ENTENDEU?

— Sim - respondeu Piper, já preparada para o que aconteceria.

Ela iria morrer. Ela nunca conseguiria atirar em Hazel, que a sua frente estava tão assustada, tão prepotente.

Nunca poderia fazer isso com a amiga.

— Um... Dois... - antes que -A dissesse a último número outro barulho alto preencheu o local, mais alto e muito mais perto.

Malcolm assustado, já que a polícia tinha entrado ali mais rápido do que ele previra, cravou a faca na barriga de Piper fazendo com que ela largasse a arma, e a pegou rapidamente.

"Preciso de mais tempo" - repetia ele em sua mente - "Não acabei ainda.”

Mas antes que pudesse mirar em algum polícial, escutou dois sons de tiros.

E ele sabia que tinha perdido.

(Pov. Thalia)

Depois do choque, pude perceber que a segunda bala do policial não tinha acertado seu destino, mas a primeria sim.

David não estava morto, pelo menos por enquanto, seu peito descia e subia de forma forçada, ele tinha sido baleado na barriga, o sangue jorrava do ferimento, parecia estar com muita dor, mas o que mais me impressionou era que ele estava com os olhos fechados, e sua expressão era calma e satisfeita.

Um dos policiais veio em minha direção e desamarrou as cordas que prendiam minhas mãos.

Me ajudou a levantar, arfei quando coloquei o peso no tornozelo e na perna ferida, ondas de agonia percorreram o meu corpo.

O policial me levou até o lado de fora do galpão.

Vi outros policiais entrando no galpão e ajudando as minhas amigas, umas estavam melhores que outras, mas o estrago era maior emocionalmente.

A história de D.B. que agora sabia que era David Brook ainda ecoava em meus ouvidos.

Assim que saímos do galpão escuro fiquei cega por um momento enquanto minha visão se ajustava a luz, havia três viaturas da polícia estacionados em frente ao lugar.

Agora que estava ali fora, entendi por que ninguém ouvia os nossos gritos, estavamos bem no meio do nada, em torno da propriedade havia apenas uma floresta densa, provavelmente nem estavamos em Nova York.

Então minha atenção foi para a pessoa que estava saindo do carro.

Um morreno não tão alto nem tão baixo, ele estava com a sua costumeira jaqueta de aviador, sorrindo como se não houvesse passado muito tempo desde a última vez que tínhamos nos visto.

Era ele.

Nico.

O meu Nico.

De repente já não via os policiais, o mundo já não existia mais, só via Nico parado ali tão perto, mais ainda dolorosamente tão longe.

— Senhora volte aqui...

Corri em sua direção, escutava o meu coração batendo rapidamente em meus ouvidos, tropecei mas continuei a ignorar a dor que emanava do tornozelo quebrado, podia sentir a dor intensa mais tarde, o importante era chegar até Nico.

Me choquei contra ele e o abracei fortemente, Nico correspondeu da mesma forma afundando sua cabeça na curva do meu pescoço, sua respiração batendo em minha pele, enviando um calafrio que ia da coluna até as pernas.

Escutei vagamente Nico conversando com um policial, enquanto ele dizia que teria que me levar para o hospital junto com as outras, mas Nico parecia estar o escutando tanto quanto eu, então apenas o dispensou o mais rápido possível, agradeci-o mentalmente por fazer isso.

Minhas lágrimas molharam a sua camiseta e as dele cairam em mim, mas eu não ligava, Nico estava aqui comigo e nada mais me importava.

Nessa hora todas as minhas barreiras cairam, não tinha como ser forte agora, não agora, podia estar parecendo patética por estar tão abalada, mas quem liga? Eu tinha passado por toda essa droga por tempo demais, aguentando calada, e no que isso resultou? Em Nico sendo pego por -A.

Mas agora não tinha mais -A, nada de Malcolm, nada de Dylan ou David, nada de ameaças. Só eu e Nico.

Quando meus soluços se cessaram me afastei apenas o suficiente para olha-lo nos olhos.

Nos olhos negros como carvão que eu tanto amava.

Nico estava pálido, mais pálido do que o normal, seus olhos muito fundos como se não dormisse a muito tempo, havia alguns arranhões em seu rosto, mas parecia que nunca o tinha visto mais bonito do que naquele momento.

— Ni-ico me-e de-esculpa, eu de-evia ter...

— Thalia - Nico me interrompeu com uma voz rouca, levantou sua mão e a colocou no meu rosto acariciando com o polegar, me calando prontamente.

Estremeci com seu toque, seus dedos estavam gelados, mas deixaram um rastro quente em minha pele.

Quanto tempo desejei ouvir sua voz novamente? Sentir seu toque? Precisava de Nico como precisava de ar para respirar, ele me completava e ali em seus braços depois de muito tempo me sentia finalmente segura.

— Thalia... Eu te amo - Nico disse me fazendo chorar ainda mais, abri a boca para responder mas antes que conseguisse ele continuou - Eu te amo e nada e nem ninguém pode fazer com que isso mude, eu sei por que não me contou o que estava acontecendo e não estou bravo, estando você segura depois que tudo que aconteceu... você não sabe o quanto isso me deixa feliz, quando fugi de onde Malcolm me prendia eu sabia que ele ia fazer alguma coisa com você, fiquei tão assustado pela possibilidade de perde-la, todo resto nós vamos superar juntos, eu te amo Thalia Grace.

— Seu idiota e-eu pensei que estivesse morto, que tivesse perdido você para sempre, tive tanto medo que... - Então despejei todo o medo, culpa, saudade e desespero que senti durante toda sua ausência, minha voz ficando cada vez mais histérica ao decorer que meu choro aumentava e ele escutava tudo paciente enquanto me acariciava com o polegar pois sabia que eu tinha que desabafar tudo o que estava trancado dentro de mim e ele era o único que tinha a chave.

Por fim quando acabei e as lágrimas já eram amenas mas ainda presentes, noa abraçamos novamente para que depois ele finalmente juntasse seus lábios aos meus, iniciando um beijo calmo e já a muito esperado por ambos.

Seus lábios estavam ressecados e macios, o que me fez querer que esse momento fosse eternizado para sempre, que nunca mais ele fosse embora, que nós nunca nos separassemos.

Me agarrei a ele fortemente, parecia que aquilo era apenas um sonho e que Nico ia desaparecer diante de meus olhos se não o segurasse.

Nos separamos apenas o suficiente para tentarmos recuperar o fôlego, nossas respirações se misturando.

— Eu também te amo Nico Di Angelo. - Falei para logo depois começar um beijo ainda melhor que o primeiro, mas quando ele colocou a mão em meus ombros, estremeci pois o ferimento mandou ondas de dor por todo o meu corpo.

O sangue não tinha parado um segundo sequer de sair, mas tinha colocado um pano no corte para poder estancar um pouco o sangue, mas tinha deuxado-o cair assim que vi Nico.

— Thalia! Você está ferida! - coloquei meu peso em Nico, como o tornozelo, eu estava tentando ignorar o ferimento, eu devia já ter perdido muito sangue, pois minha visão estava começando a ficar turva, Nico deve ter percebido isso, pois me pegou no colo, antes que eu caísse ou desmaiasse.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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