Nova Geração escrita por Rozer Prime


Capítulo 3
Lembranças… Ou apenas confusão?


Notas iniciais do capítulo

Ahoy! Saudades de mim?? Eu sei QwQ tive sérios problemas aqui, mas já resolvi todos!

Ah é, também tô passando aqui rapidinho pra avisar que eu tinha esquecido de escrever uma partezinha importante do capítulo. Por isso estarei escrevendo ela aqui! Após a linha (as florezinhas), será Pov Rose, beleza?

Fulano: Mas Rozer, é só escrever o capítulo de novo

Eu sei migu, mas ficaria bastante confuso pra quem já leu antes QwQ espero que gostem.

Boa leitura :3



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~Base Autobot

Ratchet realmente estava inquieto. Ele checava cada exame feito, cada amostra, cada resultado. Aparentemente, a tecnologia não tão avançada dos humanos está levando em um ponto sem rumo. A essa hora, todos deveriam efetuar uma recarga (dormir, na linguagem dos humanos) mas Ratchet se recusava a isso.

— Ratchet, algum problema? — Uma voz grossa e potente passou pelos receptores de Ratchet, acompanhados de passos pesados que pararam logo atrás dele.

— Optimus, eu... Eu sinto muito. — Ratchet lamentou. — Eu não consegui nenhuma resposta para o caso dela... Não há nada nos registros algo tão incomum assim.

— Não se preocupe, velho amigo... — Optimus colocou a mão em seu ombro. — Você fez o que podia.

— Você não me entendeu. Olhe! — O médico aponta para os painéis. — Eu não entendo como faz para ativar o gatilho permanente!

— Gatilho... Permanente? — O líder questionou confuso. — Ratchet, você não me disse que-

— Eu sei o que eu disse! Mas eu estava errado! — Ratchet gritou e se virou para ele em um movimento brusco, fazendo o maior retirar a mão de seu ombro. — Aquilo ativou um gatilho temporário, ou seja, quando ela acordar amanhã terá se esquecido de toda a verdade!

Um silêncio desagradável preencheu o local, acompanhado de uma expressão neutra de Optimus Prime. Ratchet recuou um paço, balançando levemente a cabeça em um suspiro.

— Me perdoe, Optimus... Eu não posso fazer nada 'pra ajudar.

— Eu sei quem pode — afirmou Optimus, com um tom de determinação em sua voz.

✿ ✿ ✿

Eu estava sonhando com um planeta inteiramente feito de metal. Era Cybertron, meu lar. Eu lutava ao lado de Optimus Prime e os Autobots estavam em maior número, antes de Megatron chegar e nos aniquilar. Combatendo na linha de frente, eu usava as minhas espadas aniquilando os Decepticons um a um, deixando meu corpo cheio de energon inimigo.

De pouco a pouco, estávamos em desvantagem, poucos contra muitos, mil de nós contra um milhão deles. Meu nível de energon, a essa altura, estava muito abaixo do normal; qualquer ferimento grave e eu poderia não sobreviver. Optimus me olhou preocupado e deu a ordem:

— Bulkhead, Smokescreen! Preciso que me deem cobertura!

— Optimus, o que você vai faz- — Fui interrompida por Optimus pois ele me pegou em seus braços como noiva e meu rosto ficou ruborizado. — Mas o que?!

— Senhor, espera! — Um bot vermelho se aproximara de nós rapidamente e me olhara preocupado. — Se o senhor estiver pensando em levar a minha irmã para lá, eu irei junto!

Optimus pensou por um momento. Meu irmão era menor que ele (abaixo do ombro, mais ou menos na metade do antebraço), era jovem porém experiente durante o campo de batalha, ele usava mais a parte do corpo a corpo para lutar e é bastante preocupado comigo. Sempre fazia seu papel de irmão mais velho, me seguindo aonde é que eu vá. Sinceramente, não era para ele estar nessa guerra…

Prime apenas acenou com a cabeça e nós começamos a seguir um caminho que me era familiar. Aos poucos, comecei a me tocar: Eles estavam me levando para as cápsulas de escape de emergência caso algum de nós esteja impossibilitado de continuar lutando, ou seja, eu.

Eu não podia fazer nada para impedí-los, Optimus sempre encontrará um outro motivo para me fazer mudar de opinião e meu irmão é um teimoso, ranzinza e cabeça-dura; jamais iria me ouvir e ele tem uma carta na manga para que eu ficasse quieta.

Chegando ao local das cápsulas, Optimus me colocou confortavelmente em uma delas e me olhou preocupado por uns instantes. Olhando para meu irmão, disse algo em seu receptor no qual não pude ouvir direito e deu alguns passos para trás nos deixando a sós e ficando de guarda.

— Escuta… Você tinha razão desde o início. Não era para eu estar nessa guerra. Era para eu estar com uma equipe de resgate… Longe daqui… Eles ainda estão em Cybertron esperando por mim… Eu só estou nessa guerra porque fico preocupado com você, maninha…

— Vai ficar tudo bem. — Disse colocando a mão em seu ombro direito. — Você fez o que era certo: me proteger.

Nós íamos dizer nosso "último" adeus, quando ouvimos o grito de dor de Optimus. Ele foi atingido no peito… Por Megatron. Eu tinha que fugir agora.

— Vá! Eu te dou cobertura! Saia! — Meu irmão tinha a viseira abaixada e avançou em Megatron, que apenas o revidou com um soco no rosto. O bot vermelho se levantou com dificuldade e pulou nas costas do Decepticon tentando fazer com que ele parasse de ir por aquele caminho.

Meus olhos se encheram de lágrimas, mas nas minhas condições eu não podia fazer absolutamente nada. Pressionei o botão vermelho e a cápsula se preparou para partir, eu pude ver meu irmão se levantando e caindo como se fosse um guerreiro que nunca desiste e é nisso que está se tornando, mas precisava de prática.

Optimus estava ajudando o outro bot a qualquer custo, ambos se preocupavam com minha segurança e apenas querem me ver partir sã e salva. A cápsula partiu para fora de Cybertron, seguindo as coordenadas para um planeta meio pacato mas eu estaria segura lá: Terra.

Senti a nave balançar por causa de tiros, olhei para trás e vi alguns Decepticons voando e atirando em mim. Tentei desviar de todos os tiros, mas um deles danificou um pouco a minha cápsula e bati a cabeça com força, desmaiando. Minha pequena cápsula estava vagando sem alguém no comando, indo por contra própria no imenso universo…

— NÃO!! — Acordei desesperada depois daquilo. Então, foi desse jeito que vim para a Terra? Mas… Aquilo tudo era realmente verdade? Esse planeta... Esse sonho... Tudo isso aconteceu? E se é verdade, como que virei humana, assim, do nada? E outra... Por que eu estava pensando nisso mesmo? Aliás, pensando em que?

Tudo estava meio confuso para mim, não estava tudo claro ainda… E isso fazia minha cabeça ferver. Olhei para o meu relógio de pulso verificando a hora. Era 5:30am… Ele deve estar me esperando agora. Melhor eu verificar, só pra ter certeza.

Me levantei da cama num pulo e me dirigi até a janela. No começo, ouvia apenas o som do vento que batia nos galhos de uma árvore perto do vidro da janela. Abri a cortina e, depois, a janela para que eu recebesse um pouco de ar fresco. Olhando para a rua, vi apenas um caminhão azul e vermelho estacionado na porta do prédio. Hoje deve ser sábado... As ruas sempre ficam vazias a essa hora. Aproveitei e sai do prédio entrando no veículo e afivelei o cinto.

— Parece que você está meio animada esta manhã — Sua voz saiu pelo rádio ao lado do volante. — Você dormiu bem?

— Sim... Dormi... Mas tive um "sonho" estranho... — Minha mão estava sobre a cabeça. — Deixe isso pra lá... Vamos, antes que mais alguém acorde.

Ele não disse mais nada, apenas ligou os motores e foi dirigindo calmamente pelas ruas até a Base. Durante o percurso, eu ficava a processar tudo o que acontecia. Tudo mesmo. Uma explosão de perguntas invadiu a minha mente, martelando sobre o sonho que eu tive... Ou seria um flashback? Quem era aquele robô vermelho, afinal de contas? Por que ele se arriscou por mim daquele jeito? Ele, por acaso, ainda existe? E por que estou pensando nisso de novo? Mas... Nisso o que?

— Rose? Você está me ouvindo? — A potente voz de Optimus invadiu meu pensamento, me fazendo sair do transe e recompor a noção do tempo.

— Ah, sim, estou sim. Desculpe — dei uma leve ajeitada no meu cabelo. — Acabei me distraindo um pouco.

— Eu dizia — começou — que teremos uma visita especial… De um humano, para ser mais exato. Ele é nossos olhos para o mundo afora, nos informando de vários desastres que ocorrem por aqui. Não se preocupe, estamos protegidos pelo governo e ele é nosso guia confiável.

— Pensei que pudessem sair livremente como veículos. — A conversa atraiu minha atenção, logo me ajeito no banco para entender o que ele dizia.

— Como você mesma testemunhou, os Decepticons estão por toda a parte atrás de nós. Provavelmente estão atrás de energon ou tentando nos aniquilar. Principalmente Megatron.

— Tomara que tudo dê certo. — Com um suspiro, relaxo as costas no confortável assento encarando a paisagem desértica de Jasper. Devemos estar chegando. Depois de um breve momento de silêncio, pergunto a Optimus: — Essa pessoa... Por acaso é muito brava?

— O agente Fowler não é muito conhecido por dar muitas risadas e ele se irrita quando algo não ocorre como planejado — respondeu ele.

Fowler, hein? Se esse cara trabalha para o governo, ele deve me ajudar com... O que era mesmo?

✿ ✿ ✿

Certo tempo depois, finalmente chegamos a base. Eu pude ver um homem negro usando terno de paletó azul-ciano e gravata listrada de azul-ciano e amarelo-fraco. Da cintura pra baixo, calça social simples da cor preta e sapatos sociais da mesma cor. Ele não era muito alto, tampouco apresentava uma cintura fitness. Devia ter entre uns 40 e 45 anos ou, até mesmo, 50.

Ele estava bastante irritado com o resto dos Autobots. Gritava xingamentos e reclamava do descuido deles, mas parou imediatamente ao notar nossa presença. Digo, a presença dele.

Prime! Finalmente você apareceu! — O homem subiu pelas escadas até o hangar mais alto, ficando ao nível do rosto de Optimus. — Você tem ideia do quão grande é a situação em que você se meteu?! Eu recebo a seguinte notícia: Uma Scan azul com labaredas vermelhas fugindo de um jato desconhecido que por algum motivo estava atirando no caminhão e adivinha? Ambos aparentemente sem motorista ou alguém no comando!

Aparentemente ele não notou minha presença, apesar de estar meio bravo e pelo fato de eu estar exatamente atrás da perna do grande líder. Aproveitando da distração de ambos fui subindo lentamente as escadas para que tal homem não escute meus passos, mas não pude deixar de escutar a conversa, apesar de estar bem clara para todos no local:

— Você tem que considerar que eu fui atacado por um Decepticon e o senhor mesmo sabe que eu não podia revelar meu disfarce.

— Conta outra, Prime. — O homem bufou em desgosto. — Aquelas latas velhas não haviam desistido depois do último ocorrido anos atrás?

— A atividade Decepticon voltou mais cedo que o esperado, agente. — Optimus contestou calmamente. — E dessa vez, estreando o próprio Megatron em um ataque completamente hostil a uma humana.

O nome de Megatron me fez ficar levemente em choque, parando a subida até o hangar mais alto enquanto segurava firmemente o corrimão. Meu primeiro contato com os Cybertronianos não foi nem um pouco agradável. Respirando fundo, continuei minha caminhada e o homem, por ora misterioso para mim mas parecendo familiar por alguma razão, continuou a falar:

— Fala do cabeça de balde e a gangue dos robozões do mal? Huh, era o que me faltava! — Ele balançou a cabeça em negação, batendo o punho fechado contra o corrimão de metal. — Espero que não tenha envolvido nenhum humano com essa bagunça, grandão.

— Sobre isso…

Eu parei no degrau próximo a eles dando uma pisada um tanto desajeitada e ambos desviaram o olhar para mim. O homem me encarou com espanto por alguns segundos, como se ele tivesse visto um fantasma ou algo do tipo, até voltar à uma expressão não muito séria.

— Sou o agente especial William Fowler, eu opero conversando com algumas máquinas para ver se os sistemas estão tudo em ordem.

Obviamente não acreditei na mentira, mas permaneci em silêncio para não falar nenhuma bobagem.

— Agente Folwer, ela já sabe de toda a verdade — disse Optimus brevemente, como se estivesse querendo cortar o papo dele.

— Certo — ele se aproximou de mim estendendo a mão. — Prazer, sou o agente Fowler e trabalho em uma agência especial do governo.

Eu o fitei por alguns instantes para vê-lo com mais clareza. Seus olhos são negros e demonstravam que ele não é tão "divertido" quanto pensei, suas feições possuem algumas rugas e linhas em sua testa. É, com certeza tem 50 anos pra mais.

— Sou a Rose, prazer. — Apertei a mão dele não querendo ser grossa ou mal educada. Ele tem um aperto firme mas me pareceu gentil no toque. — É mesmo verdade que opera na área secreta do governo? Optimus me falou um pouco sobre você.

— Bom… Sim, é verdade — percebi um pouco de hesitação na voz dele. — Eu também monitoro tudo o que acontece no trânsito me certificando de que tudo está em ordem.

Olha que beleza. Agente Fowler, um cara que trabalha na área secreta do governo e que monitora tudo o que acontece! Parece a oportunidade perfeita para eu ganhar algumas respostas sobre… Sobre o que mesmo? Aliás, por que eu iria fazer alguma pergunta para ele?


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Notas finais do capítulo

Eeee encerramos por hoje! Foi até divertido fazer a Rose de Dory qwq já tava com saudades de escrever outras coisas além das redações da escola

E até que pra alguém que tá recomeçando isso, o tamanho do capítulo ficou bastante aceitável QwQ" (Como sou tonta meu Deus)

Anyway, eu estarei pegando o ritmo da coisa ainda por isso estarei meio lerda com isso pwp

Fulano: E lembre-se que tem uma outra Fanfic de Halloween que você tem que terminar

Sobre isso....

[To be continued…]



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