Revolutionary Hearts escrita por ChopperChan


Capítulo 14
Capítulo 13- Sensibilidade


Notas iniciais do capítulo

YO minna! To de volta!
Atrasei um pouquinho, né? Desculpe.... Ma seu escrevi o Saboala de natal. Só não se se vou postar no Spirit.... Preguiça.
Mas eu terminei o capítulo 13, e, embora ainda não tenha começado o Zorobin (decidi que vou adiar. Esperar chegar em casa e procurar um livro que eu quero consultar antes de começar....), eu tenho uma ideia para uma two-shot saboala (ah vá, de novo?), e vou ver se termino ainda hoje. Se eu não conseguir, só ano que vem :v vou passar o Ano Novo na USJ :3
ENJOY!



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“Os homens estúpidos são os únicos que valem a pena, afinal.”

—Orgulho e Preconceito, Jane Austen

Koala se jogou no sofá da biblioteca, chutando longe as sapatilhas que usava e apoiando os pés no banco em frente. Com um suspiro aliviado, ela podia finalmente descansar em seu próprio ambiente, com um bom livro é uma bebida quente no recinto aquecido pela lareira.

Mas ela não tinha forças para se levantar e acender a lareira. Nem para fazer a bebida quente. Nem mesmo ir pegar um dos muitos livros ali presentes.

Não que ela não tivesse energias para isso. Não, não. Energia ela ainda tinha de sobra.

Mas os pés à estavam matando. Céus, como doíam.

Por que diabos for aceitar aquele convite de Sabo para ir caminhar?? Já não haviam feito isso ontem? E também anteontem? Andar em círculos naquela mesma praça estava se tornando quase que um hábito. Não para ela, mas para aquele grande besta que (para a sociedade) era seu noivo.

Não que aquele fosse um tempo ruim. Ela nunca admitiria nada disso na frente dele, temendo inflar demais o ego daquele ser facilmente influenciado (pelo menos por ela), mas era bem divertido passar uma hora ou duas com ele. Sabo era um pouco lerdo, mas sabia ser agradável e conseguia manter uma conversa por um bom tempo e, dependendo do assunto, tinha opiniões surpreendentemente bem formadas e sabia como defendê-las.

Além disso, ela ria bastante das piadas idiotas e expressões confusas que ele fazia. Ele era bem expressivo, e não parecia fazer questão em esconder quando seu cérebro criava um nó. Na verdade, parecia que era mais fácil arquear as sobrancelhas do que pedir por explicações verbalmente.

Mas naquele momento tudo isso não passava de incômodos aos olhos dela. Koala ralhava consigo mesma por ter sido idiota a ponto de esquecer de trocar os sapatos para ir caminhar. Aquelas sapatilhas eram muito confortáveis (claro que eram. Não as teria comprado, se não fossem), mas ainda eram relativamente novas e precisavam ser amaciadas antes de enfrentarem tamanha provação.

Bem, agora ela que sofresse as consequências.

Dobrando as pernas para cima do sofá, ela tirou as meias de seda e massageou de leve os dedos doloridos. Não achava que brotariam bolhas ou calos, mas não havia nada que ela pudesse fazer para diminuir aquela dor incômoda. Massagens não iriam funcionar e emplastos também não. O melhor a se fazer era...

–-Koala?- seus pensamentos foram interrompidos pelo quase noivo que irrompia no quarto, carregando uma bandeira com um jarro.

Ela o encarou feio, quase como se o acusasse de ser o culpado por todas as coisas quena deram errado na história mundial. Era injusto, claro. A porcentagem de culpa dele naquela contagem era ínfima.

–-O que foi?- A voz dela parecia mais cansada do que azeda em si.
Com um pouco mais de confiança, ele Sabo se atreveu a chegar mais perto e colocar o que carregava em cima da mesa de centro.

–-Vim te trazer água. Não vi você passar pela cozinha quando chegou e é importante se manter hidratada, principalmente depois de fazer exercício.

Ela arregalou os olhos, surpresa.

–-Nossa... Isso foi bem doce da sua parte....

–-É, eu sei. Eu sou adorável.

–-.... Mas você não trouxe um copo.

Ele olhou para a bandeja que continha apenas o jarro de vidro cheio pela metade e sentiu vontade de bater no próprio rosto.

–- Ahn... Eu posso ir buscar agora, se quiser....

–-Já estragou o momento. Não precisa.

Sabo soltou um risinho nervoso, se sentando no espaço vago do sofá.

–-Desculpe.

–-Tudo bem, o que vale é a intenção.

Subitamente, ele bateu com as mãos nos joelhos.

–-Muito bem, o que está acontecendo?

Ela piscou algumas vezes, se recuperando do susto.

–-Como?

–-Esse era um momento perfeito para algum dos seus comentários sarcásticos sobre a minha capacidade mental. E você perdeu. Está se sentindo bem? Está doente ou....?

–-Não, não. Estou bem. Só.... Cansada?

–-Seus pés estão doendo?

Imediatamente, ela parou de massagear os dedos.

–-NÃO.- Aquilo soara alto demais- Não, não.

Ele deu um sorrisinho.

–-Três "Nãos"? Está mesmo doente.

–-Eu.... Não.

–-Você ainda é humana, sabia? É normal sentir dor depois de andar com esses seus sapatos.

–-Por que implica tanto com os meus calçados?

–-Porque eu tenho razão.- Ele puxou as pernas dela para o próprio colo.

–-O que acha que está fazendo?

–-Sendo um bom noivo.

Ela pretendia protestar, é claro. Mas seu cérebro foi tomado por um momento de guarda baixa e conseguiu processar apenas um pensamento: As mãos deles eram quentes. O toque dele era quente. Ela não devia estar gostando disso.

–-Nós não- No momento que em que começou a massagear a planta dos pés, ele sentiu que um arrepio correu pelo corpo dela- (hi)....somos...Haha!.. pro-propriamen...Hahahaha!

Sabo sorriu maléficamente.

–-Ahhhh... Então você sente cócegas?

Koala corou violentamente.

–-NÃO!- Ela tentou libertar os pés para poder chutá-lo, mas ele os segurava com força o suficiente para mantê-los bem seguros mas sem machucar- Não, não. Definitivamente, não. Não.

–-Foram ainda mais 'nãos' do que da primeira vez... Mas é uma descoberta bem interessante, essa...

–-Que descoberta? Você não descobriu nada!

Ele estendeu uma das mãos e pegou uma pena de escrever sobre a mesinha.

–-Não? Não mesmo? Então não vai se importar-se eu fizer isso...

–-Ah não, não se....Ahahahahahahahah!!! Pare!!! Hahahaha

–-Eu? Parar? Nunca!!! Vingança!!! Hahaha!

–-Eu... Hahaha! Te o.... HAHAHAHAHA!! Odeio!?

–-Se não gosta, Então por que está rindo? Ein? Há!

Eles eram dois adultos perdidos em um lapso de infantilidade.

E não pareciam se importar nem um pouco com isso.

–-Uhn.... Será que aqui também é sensível?- ele a cutucou na lateral da barriga- e aqui? E aqui? E aqui?

–-Não! Hahaha!!! Pare! Hahahahah

–-Não pare?(daddy joke!) Se você insiste...

Em algum ponto, ela se encolheu em posição fetal, chorando de tanto rir, por não ter mais energia para balançar os membros como um ser agonizando.

Provavelmente, isso teria continuado por horas e horas, já que ainda haviam muitas piadas às custas dele e indiretas maliciosas que ele não compreendera e das quais precisava se vingar.

Mas algo irrompeu na porta com um grande estardalhaço.

E, em três segundos, Sabi já estava pendurado pelo cangote a vinte centímetros do chão, se debatendo como um peixe.

–-O que diabos você está fazendo com a minha sobrinha?- o ser falou

–-Quem é você?- O pei....Sabo perguntou.

–-Sem essa, eu que faço as perguntas aqui!

Koala esfregou os olhos, a visão ainda turva pela força que ela os mantivera fechados.

–-Tio Hack?

–-Velho esquisito!?


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Notas finais do capítulo

heheheh eu estava sentindo muita falta do Hack. Quem me conhece (e quem também não conhece ne, acho que todo mundo sabe.....) sabe que eu amo ele :3
Até a próxima! O/
P.s.: CADE a minha escudeira? Ela sumiu faz semanas :v
P.s.2: USJ *______* sonho se realizando *________*



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