"Tempos atrás, havia um rei que capturou o melhor arqueiro do reino inimigo e seu filho; Tendo o rei ordenado que colocassem uma fruta na cabeça do filho e o arqueiro atingisse com uma flecha de longe como forma de julgamento em liberdade, mandou que chamassem todos. Diante do público, o arqueiro pegou o arco e duas flechas, a primeira ele segurou com a boca, a segunda, mirou em direção ao filho. Quando este lançou a seta e atingiu a fruta, todos se admiraram e o rei disse:

–És mesmo habilidoso, caro arqueiro, porém explique-me porquê pegou duas flechas se iria precisar de apenas uma?

–Porque, vossa excelência, se eu acertasse meu filho, esta iria acertar em ti- respondeu ao rei.

O rei fez o veredito e não disse mais nada."

Essa era apenas uma história que lhe fora contada quando era criança, mas, pela forma que as coisas estavam indo, ela iria se reiterar.

Ele era freteiro e aceitara um serviço de imediato da facção criminosa Amarela sem saber, mas acabara descobrindo e, agora, estava sendo comprado: convenceram-no de fazer a encomenda, o dinheiro era bem-vindo, mas não podia deixar isso passar em branco; ele tinha a segunda flecha.