Mangle's Revenge - Segunda Temporada escrita por Nina Rajaram


Capítulo 7
Plano


Notas iniciais do capítulo

OEOEOE VOLTEI CARAIO

Mil desculpas pelo atraso, gente. Desculpa mesmo, mas quando eu to com bloqueio criativo ou não to animada pra escrever, eu não escrevo. Sei que vai ficar uma bela de uma porcaria, então melhor nem tentar.

Mas agradeço por sempre apoiar, amo muito vocês! ♥

Ah, e quero agradecer IMENSAMENTE à leitora, amiga, companheira e PESSOA MARAVILHOSA que recomendou a fic. Mil obrigadas, Juh! ♥ ♥ ♥

Quero avisar também que minha fic, a Happy Times, já começou. Dá uma olhadinha lá :3

E fiquem com o cap, kissus!



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Ficamos encarando o homem. Seus cabelos estavam grisalhos e um pouco escassos, mas ele ainda parecia ter a determinação de alguém 30 anos mais jovem. Checava distraidamente o sistema de câmeras, sentado em sua cadeira macia e aproveitando o ar fresco de seu ventilador. Ele ergueu os olhos e, quando nos viu, os arregalou. Ficou alguns segundos nos encarando de volta, e sacudiu a cabeça, pensando se tratar de uma alucinação. Aproveitamos e nos escondemos, antes que ele se assustasse antes da hora. Quando ele voltou o olhar para o monitor, ainda desconcertado, voltei a olhar para ele.

Eu poderia ter ficado muito mais tempo observando-o e absorvendo com curiosidade cada detalhe daquele homem, mas Foxy me puxou para que saíssemos dali.


—Ainda não temos nenhum plano quanto a ele - disse ele. - Vamos pensar nisso durante um tempo e evitar tomar decisões precipitadas demais. Sorte nossa que ele consegue nos ver, mas ainda me pergunto o por quê.
Balloon Boy, que também estava conosco, puxou a barra da camisa de Foxy.

—Deixa eu brincar com ele? Por favor! - disse o menino, com um brilho nos olhos que era ao mesmo tempo selvagem, travesso e amedrontador. O "brincar" de Balloon Boy seria um sinônimo de "dar um susto medonho o suficiente para tirar o sono por uma semana"

—Melhor ainda não, Balloon Boy. Daqui a uns dois dias, vamos todos tentar chegar até ele, pode ser? - propôs Foxy.

—Por favor, deixa eu assustá-lo antes! - ele fez um beicinho de dar dó. Foxy suspirou, me olhou com cara de "uma hora eu vou me arrepender disso" e cedeu.

—Tudo bem, tudo bem. Você será o primeiro, na próxima madrugada.

—Eba! - comemorou o menino e saiu correndo como se estivesse indo comprar um doce. Mais tarde, fiquei sabendo que ele fora planejar sua travessura. Com certeza ele estava muito animado.
—Bom, muito obrigado por me mostrar esse lugar - agradeceu Puppet. - Os cômodos acabam por aqui, certo?

—Só há mais uma sala - eu disse, entrando pela porta oculta que dava para aquela sala onde meu pai, dentro do traje de Springtrap, se encontrava. Puppet se agachou e encarou o homem em decomposição dentro daquela fantasia pútrida.

—Nós que o colocamos aí - disse Foxy orgulhoso. - Golden Freddy, pra ser mais exato. Já faz um bom tempo.

—Podiam ter me chamado para a festa - disse Puppet, seco. - Deve ter sido hilário ver esse desgraçado se contorcendo dentro desse traje ridículo, se esvaindo em sangue e implorando por redenção. - Ele deu uma risada, como um maníaco. - Deve ter sido maravilhoso, com certeza. - Quando ele disse essas palavras, eu poderia jurar que vi os olhos daquele animatronic brilharem, como se ele estivesse com raiva, mas deixei de lado, como se fosse apenas impressão.

—Bom - eu disse - que tal nos recolhermos? Vamos ver o que podemos fazer com aquele guarda noturno, para já termos ataques planejados. - os dois concordaram e deixamos a sala oculta, conversando.

—x-

Na manhã seguinte, já tínhamos planejado o que fazer. Balloon Boy seria o primeiro a atacar, e como pista de seu ataque apareceria primeiro em frente a uma das câmeras, e quando Mike o visse, ele iria direto para o escritório para assustá-lo. Eu também poderia "atacar" nessa noite, mas meu ataque se resumiria a encarar fixamente o guarda, trazendo-lhe desconforto e medo. Além disso, cada um de nós causaria um problema nos sistemas da pizzaria: ou nos tubos de ventilação, ou nas câmeras, ou no sistema de som.

Estávamos revisando o plano quando um operário que se certificavade que estava tudo certo antes de a atração ser aberta ao público soltou um grito agudo. Quando fomos ver o que acontecera, ele estava apontando para Springtrap, ou, se preferir, Purple Guy, e gritando freneticamente.

—Esse robô vai nos deixar ricos! - gritava o dono da atração, acompanhado pelos patrocinadores. E nós não sentíamos nada além de desprezo por eles considerarem aquela aberração algo bom.


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Notas finais do capítulo

Desculpem por ter ficado curtinho, mas espero que tenham gostado :3 Comentem e kissus!