Mangle's Revenge - Segunda Temporada escrita por Nina Rajaram


Capítulo 5
Perdão


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem mais uma vez pela demora para postar. Chegou a loucura das provas finais! Ainda bem que semana que vem acaba tudo.

E gente, eu queria pedir que vocês participem da minha fic interativa, a Happy Times. Se não quiser participar, falem para algum amigo que queira, eu realmente estou animada para começar a fic, mas não posso fazer isso até que todas as vagas estejam preenchidas. A ficha da fic estará nas notas finais.

Conto com a ajuda de vocês! Boa leitura e obrigada pelo apoio!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/650620/chapter/5

(leiam as notas iniciais e finais)

Os olhos pretos faiscantes do garoto nos observavam com um ar de superioridade. Ainda assim, vi neles um lampejo de dor e mágoa, rapidamente encoberto pela mesma convicção de antes. Ele andou pela sala, observando-nos de vários ângulos. Foxy apertou minhas mãos com força, com os dentes travados, incomodado com a minuciosa inspeção e incerto em relação à próxima ação de Puppet.

–Não nos vemos há muito tempo, não é, amigos? - Ele forçou a última palavra, dando a ela um toque de sarcasmo.

–Gostou da sensação de ser queimado vivo? - provocou Foxy, fazendo o outro franzir a testa.

–Em breve você saberá como é, assim que eu te mandar pro inferno - Puppet rosnou. Olhei de Puppet para Foxy rapidamente, tentando achar um jeito de aplacar aquilo antes que piorasse.

–Gente, eu sei que houveram brigas e tudo o mais - comecei, me colocando entre os dois - mas isso já tem mais de trinta anos! Nós somos a família Fazbear, por que não podemos simplesmente recomeçar e ser como uma família realmente é?

Puppet me olhou com desprezo e me empurrou levemente para o lado, a fim de ficar cara a cara com Foxy, que começou a rosnar como se ainda fosse uma raposa.

–Não toque nela - ele avisou. - Para cada ferimento que ela receber de você, farei com que você sinta uma dor dez vezes maior marionete desprezível.

–Ah, que bonitinho - Puppet debochou. - Quer proteger a namoradinha. Pena que você não foi capaz de fazer o mesmo quando os Toys a estavam torturando, arrancando membros, desparafusando...

O soco que Foxy desferiu em seu rosto foi mais rápido e mais forte do que pensei ser possível, arremessando o garoto para o outro lado da sala. Como se já não fosse o suficiente, ele correu até Puppet, que caíra no chão, e ia acertar um soco ainda mais forte quando envolvi seu punho com minhas duas mãos a fim de fazê-lo parar.

–Não! - eu disse. - Não é assim que se resolvem as coisas! Vocês têm que fazer as pazes!

Puppet aproveitou a oportunidade e deu uma rasteira em Foxy, que, ainda no chão, agarrou seu pé e o fez cair também. Os dois começaram a lutar, rosnando, chutando, esmurrando e rolando pelo chão, e eu me vi incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Chamei o primeiro que me veio à cabeça.

–Golden Freddy! SOCORRO! - Gritei desesperadamente. Ele surgiu como um raio alguns segundos depois, entrando na sala aos trancos e barrancos.

–Me ajuda a separar os dois! - eu pedi, puxando inutilmente a mão de Foxy. Golden Freddy, cujos olhos refletiram a surpresa, agarrou um dos braços de Puppet, puxando-o, e segurou o outro , enquanto eu acalmava Foxy, que tentava correr novamente até sou oponente.

–O que raios aconteceu aqui? - perguntou Golden Freddy, confuso.

–Puppet simplesmente surgiu aqui - expliquei - e começou a provocar Foxy. Aí eles começaram a brigar e, bem, o resto você sabe.

–Me largue! - berrou Puppet, ainda um pouco insano. Foxy arfava, os olhos marcados pela fúria e os punhos ainda cerrados. Abracei-o, acariciando seus cabelos, até que ele voltasse ao normal e me abraçasse também.

–Acalme-se, marionete - advertiu Golden Freddy. Aproximei-me dos dois.

–Golden, pode soltá-lo - pedi. Ele hesitou, mas enfim largou-o, recuando com passos lentos. Puppet esfregou os pulsos, com o olhar faiscante.

–Puppet, eu não quero que ninguém aqui brigue - eu disse. - Somos uma família, como eu já disse. É tão difícil assim esquecer as mágoas e recomeçar?

–O que você acha? - ele cuspiu as palavras. - Se alguém tivesse matado seus amigos e depois te queimado vivo, você perdoaria?
Fiquei calada. Ele realmente tinha razão. Suspirei.

–Olhe, eu entendo que você esteja magoado. Mas você precisa entender que não dá para pensar com clareza quando se está cegado pela dor de perder alguém que ama. - Olhei de relance para Foxy. -Além de tudo, eu sei que foi você que me colocou no corpo de Mangle. E estou muito grata por você ter feito isso, caso contrário eu jamais teria conhecido aqueles que eu mais amo hoje. - Dei um passo à frente e pedi mais uma vez. - Eu quero que você nos perdoe por todos os nossos erros, ao passo que nós perdoamos os seus. Quero que sejamos uma família. É tudo o que peço.

O esboço de um sorriso apareceu em seu rosto.

–Posso pensar em seu caso. Mas não garanto nada.

–Você tem todo o tempo que você precisar - eu disse.

Ele deixou a sala, e eu o acompanhei com os olhos até que ele saísse da Fazbear's Fright.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mandem as fichas por mensagem privada, por favor!

Nome:
Animal:
Gênero:
Toy ou Old?
Características físicas:
Características psicológicas:
Vai se apaixonar? (pode ser por personagens oficiais ou por outros personagens dos participantes da fic)
O que ama:
O que odeia:
Toca algum instrumento ou canta na banda? Ou serve os clientes nas mesas?

Há também uma vaga para vigia noturno e outra para cozinheiro, a ficha é essa:


Nome:
Idade:
Profissão:
Ama:
Odeia:
Aparência física:
Características psicológicas:

Obrigada, seus lindos! Até mais!