Pov Golden Freddy

Eu caminhava pela pizzaria abandonada, observando os ratos passeando pelo piso e as goteiras formando poças. A luz se fechou para nós, e nos restaram apenas as sombras, desde que aquele lugar fechou, deixando-nos aqui, solitários..

Havia alguns dias que eu me livrara do corpo de Golden Freddy. Agora, eu poda ter a forma de quem eu era antes de... bem, ser assassinado: um simples garoto como qualquer outro. E você me pergunta: Como me livrei daquele corpo?? Pedindo para meus amigos animatronics o destruírem. Eu odiava aquela coisa amarela.

Depois disso, eu ficara quieto, "hibernando", numa parte qualquer da pizzaria até que resolvi dar uma caminhada. Queria conversar com Freddy, Bonnie, Chica e Foxy, lembrar-me de tempos mais felizes, expulsar as trevas de dentro de mim nem que fosse por alguns momentos.

Passando por uma sala, encontrei pedaços de animatronics, amontoados de plástico junto a metais e parafusos.

Num flashback, lembrei-me do dia em que vi pedaços de Mangle no chão. Lembrei-me do sofrimento absurdo de Foxy e de como ele nunca mais foi o mesmo depois daquele dia. Da mesma maneira que ele ficou desesperado pela morte de sua amada, comecei a me desesperar pela possível morte de meus melhores amigos... meus únicos amigos.

Olhando para frente, vi uma porta que eu nunca notara estar lá. Ao me aproximar, percebi que haviam formas translúcidas amontoadas ali.

-B-bonnie? Chica? Foxy? Freddy? São vocês? - perguntei, trêmulo, esperando, precisando que a resposta fosse afirmativa. Eles olharam para mim simultaneamente.

-Golden Freddy, temos companhia. -disse um dos fantasmas. Era ruivo, e tinha olhos dourados. Sua voz era a mesma de Foxy, e ele apontava para um homem vestido de roxo, amedrontado, que recuava até a parede. Eu o reconheceria em qualquer lugar.

-Você se lembra dele?- perguntou a alma de uma menina loira, de cabelos curtos. A alma de Chica.

Não respondi. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar. E eu sabia exatamente o que faria. Eu teria minha vingança.

Entrei de supetão na sala. Quanto mais eu me aproximava do homem, mais ele recuava. Não havia arrependimento em seu rosto, apenas medo e desespero para fugir. Usando isso como um trunfo, pressionei-o, indo atrás dele, até que ele se tocou que havia uma fantasia de coelho amarela jogada no chão, toda quebrada. Ele entrou dentro dela.

Levantando-se, o homem riu maleficamente. Senti minha esperança murchar. Mas, de repente, ele parou. Sangue jorrou por todas as aberturas da fantasia. Um grito agoniado ecoou na sala, e ele caiu no chão com um baque, gemendo enquanto sua vida se esvaía lentamente.

Olhei diretamente em seus olhos. Deles, vazava sangue misturado a lágrimas. Com um último sorriso, eu disse:
-Divirta-se, Purple Guy.

Depois disso, saí daquela sala, sendo seguido por meus amigos. Nossa vingança estava completa.