Um presente surpresa- Aria e Ezra. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Todos os nossos filhos.




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P.O.V. Ezra.

Infelizmente Meg foi embora com o tal Stan e nunca mais voltou.

Malcom ainda pergunta pela mãe e nós dizemos que não sabemos onde ela está. E não sabemos mesmo.

As gêmeas nasceram completamente saudáveis com a graça de Deus. Sabem, eu nunca fui um cara muito religioso, mas Aria é muito devota e me ensinou a rezar antes de comer e tudo mais. Apesar de nunca termos ido a igreja ela sempre reza.

Elizabeth e Marissa são meninas muito lindas e se parecem muito com a mãe, demais.

Apesar das crises de ciúmes frequentes, Malcom se dá muito bem com as meninas.

Malcom se parece comigo e alguns pequenos traços de Meg são marcantes como o nariz e os olhos.

–Amor, onde foi que você colocou as mamadeiras?

–No mesmo lugar de sempre. Armário de cima, segunda porta.

–Achei!

Eu fiz as mamadeiras das meninas e Aria foi buscar Malcom na escola.

Aria faz o almoço á noite para durar dois dias. E semana que vem ela vai se formar e vou pedir a mão dela.

Esqueci de mencionar que ela se curou e agora não é mais imortal. Ela desistiu de sua imortalidade por mim e pelos nossos filhos.

Arrumei um emprego de professor na universidade e nós estamos juntos á quase dois anos. A senhora Montgomery e minha mãe sempre vem visitar as netas e hoje vamos á feira de ciências da escola do nosso filho mais velho.

Sim, nosso filho. Desde que a mãe biológica se foi, Aria adotou meu filho e o trata do mesmo modo como trata as gêmeas.

Ela não faz nenhuma distinção.

–Papai, chegamos!

Grita ela da soleira da porta.

–Oi gente. Prontos pra se arrumar para a feira de ciências?

–Sim!

–Animado querido?

–Sim!

Almoçamos e começamos a nos aprontar. Malcom tinha que ir de uniforme então, tomamos banho e trocamos as roupas das crianças.

Com as crianças prontas começamos a nos arrumar. Aria levou mais ou menos uma hora pra ficar pronta.

–Pronto.

Desmontei o carrinho e coloquei no porta malas enquanto ela prendia as crianças na cadeirinha.

Eu dirigi até a escolinha e passamos pela muvuca até chegar onde estavam os coleguinhas de Malcom.

–Oi. Pronto pra fazer o vulcão explodir?

–Sim.

Infelizmente algo deu errado e o vulcão não explodiu.

–Que droga!

–Tenta de novo querido.

Pelo tom da voz de Aria eu sabia que ela iria usar a magia pra ajudar Malcom.

E deu certo. Certo até demais, o vulcão expeliu lava de verdade.

–Jesus! Isso é lava mesmo?

–É. Nós compramos pela internet.

–Impressionante. Essa foi a melhor e mais criativa apresentação que eu já vi, apesar de perigosa. Merece o primeiro lugar com certeza.

–Então nós ganhamos?

–Sim. Meus parabéns meninos.

O rapaz entregou as medalhas para os meninos e Malcom ficou super feliz.

No caminho de volta eu comecei a discutir com Aria.

–Aquilo foi trapaça.

–Não foi. Foi uma ajudinha.

–Do que estão falando?

–Lembra que eu contei que a sua tia era diferente? Que ela era especial?

–Sim.

–Ela sabe fazer magia. É uma bruxa de verdade, ela usou seus poderes para fazer o seu vulcão funcionar.

–Não pode. É roubo.

–Não é! Foi apenas um empurrãozinho. Eu não pretendia fazer o negócio expelir lava de verdade, mas ás vezes os feitiços dão errado.

–Podia ter ferido alguém.

–Eu sei. Mas, foi um acidente de percurso.

–Tudo bem.

–Vamos sair pra jantar? Assim comemoramos a sua vitória filho.

–Vamos! Mas, aonde vamos?

–Não sei. Você escolhe.

–Quero ir ao Pizza Planet.

–Então nós vamos. Mas, tem que comer ein? Se não comer não vai nos brinquedos.

–Combinado. Como você faz magica tia?

–É um dom.

–Outro?

–Sim.

–Me ensina?

–Infelizmente não é assim que funciona querido. A magia nasce com a pessoa, é passada de geração em geração e quando eu me for as gêmeas vão ficar com a minha magia.

–Elas não tem magia?

–Tem, mas vão ganhar a minha quando eu morrer e o mesmo acontecerá com os filhos delas e assim por diante.

–Porque?

–A natureza devolve o poder disperso para os descendentes da bruxa que morreu por tanto cada geração é mais poderosa que a anterior.

–Legal.

–Meninas, vamos lá. É hora da soneca.

P.O.V. Malcom.

Porque eu não posso ser especial que nem a tia Aria e as gêmeas?

Porque não posso ter poderes mágicos também?

–O que houve querido?

–Porque eu não posso ser como você?

–Porque não é o seu destino. O seu destino é ser um menino mortal muito esperto, carinhoso e lindo.

–É?

–É.

As garotas da minha vida são muito especiais e ontem á noite Marissa começou a manifestar seus poderes.

Flashback On.

Marissa e Elizabeth estão com cólicas e Aria está fazendo de tudo para curar as dores delas.

É impressionante essa conexão que elas tem. Apesar da barriguinha de Elizabeth estar limpa e sem gases ela sente a dor da irmã.

–Eu sei querida, vai ficar tudo bem. A mamãe está fazendo um remédinho pra você.

Já são quatro da manhã e as gêmeas estão chorando alto. De repente Marissa se irrita com a dor e as janelas do quarto se espatifam.

–Nossa!Calma querida, o remédio está quase pronto.

Felizmente assim que elas beberam o remédio mágico de Aria elas sossegaram.

–Pronto. Sempre funciona.

–O que havia no remédio?

–Algumas ervas especiais. E um bom feitiço de cura.

–Vamos dormir?

–Ótima ideia.

Nós dormimos bem e perdemos hora.

–Que porcaria!

–Amor!

–Desculpe. Vamos logo.

Ela foi com o carro dela e eu com o meu.

Flashback off.

P.O.V. Aria.

Ontem foi a maior confusão. Marissa começou a manifestar seus poderes e estilhaçou as janelas do quarto.

Felizmente eu as concertei.

Agora estou na escola tendo aulas com a minha mãe. Ela é professora de história.

As meninas e o Malcom estão na creche e a minha mãe me perguntou porque me atrasei e contei a verdade pra ela.


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