Dinastia de Bruxos escrita por Snow White


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

boa madruga bruxinhos e bruxinhas!
bem consegui terminar mais um cap. sobre nova ruiva o//
pessoal, as traduções ficaram nas notas finais bele
titia snow tá estudando latim pra essa bagaça o//
lembrando que também posto no:
https://socialspirit.com.br/perfil/snowwhite2015
boa leitura mulecada!



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Christopher ficou esperando a ruivinha na sala, mandou uma mensagem para sua irmã avisando para organizar um jantar na casa deles, na mensagem ele dizia que apresentaria Astra como sua namorada oficialmente. E também avisou que passaria o dia todo fora com ela.

Em poucos minutos sua mensagem tinha sido respondida, o loiro sorriu vendo a alegria de sua irmã. Era tão grande que poderia ser palpável.

Luna, respondeu que falaria com os pais, e que marcaria o jantar para o fim de semana.

Teve que esperar a ruiva trinta minutos exatos, quando ela saiu do quarto. Ele sorriu quando a viu, ela estava bem diferente, trajava¹: uma blusinha branca com pequenas manchas pretas, um short jeans, tênis vermelhos, os cabelos estavam soltos e naturalmente enrolados nas pontas, os mesmos estavam afastados por meio de uma faixa também vermelha, brincos pretos de flores, e um colar do Star Wars. Ela estava simples e bonita.

— Está bonita ruivinha – falou o loiro assim que chegou perto dela, a ruiva ficou vermelha, não estava acostumada a receber elogios, ainda mais de homens – acho bom se acostumar ruiva, vou te elogiar sempre – concluiu dando um selinho nela.

A ruiva assentiu ainda vermelha, então ele enlaçou o braço na cintura dela e foram para o carro dele.

O loiro colocou um bom e velho rock, o que fez a ruiva sorrir. O trajeto foi tranquilo, e foram de mãos dadas, trocaram poucas palavras, mas o clima estava leve e descontraído.

A ruiva pode ver que estavam saindo do centro da cidade, e estavam indo para o campo. Ela ficou intrigada, mas tinha decidido que confiaria no loiro.

Em alguns poucos minutos eles chegaram a uma bela casa de campo, a entrada possuía um belo jardim.

— Que lindo! – falou a ruiva assim que saíram o carro.

— Eu costumava vir aqui com minha família quando era pequeno, agora raramente minha família vem aqui. Eu venho sempre que quero pensar e ficar sozinho – falou o loiro entrelaçando os dedos nos dela – vem, quero te mostrar um lugar.

Foram em direção a floresta, seguiam uma trilha. Astra podia ver com seus olhos de bruxa que várias criaturas mágicas viviam lá. Podia diferenciar o canto das fadinhas anãs, do canto dos pássaros.

O loiro observava a ruiva encantado, ele sempre achou que a floresta era encantada, e pela expressão dela podia ver que ela concordava.

Em poucos minutos chegaram a uma frondosa arvore, e em cima dela tinha uma casa de madeira, e uma longa escada descia pela mesma e perto dali tinha uma cachoeira de águas cristalinas.

— Chris... esse lugar é encantado! – ela falou impressionado.

— Sempre achei isso, agora tenho a confirmação de quem entende – falou o loiro a puxando – quero que você conhece um dos meus refúgios.

Ele a ajudou a subir a escada, e quando chegaram no top, a ruiva podia ter uma visão magnifica, nesse momento em grupo de pombas brancas passou voando e leve brisa soprou, o loiro podia ver que os olhos dela brilhavam com a visão que tinha, e sorriu discretamente, sua decisão de ficar com Astra tinha sido a mais correta. Sentia que estava fazendo tudo certo.

 Após esse breve momento de divagação, o loiro a conduziu para dentro da casa. Esta era simples, vários dos moveis eram de madeira, ela consistia apenas de uma pequena cozinha improvisada e uma sala de tamanho mediano.

— Eu dei uma pequena reformada, quando Luna e eu a construímos, era bem mais simples, quando fiz quinze anos pedi ao meu pai para que desse uma geral aqui... queria deixar esse lugar como um refúgio, pra que tanto eu como minha irmã pudéssemos desfrutar... acabou que quem vem mais aqui sou eu. – ele falou – Você é a primeira pessoa que trago pra cá.

— Me sinto lisonjeada – falou a ruiva olhando o lugar encantada.

— Se sinta mesmo, vem vou te levar até a varanda que eu quis colocar na cozinha – ele fala a guiando pelo lugar.

A ruiva pode ver que dá pequena varanda tinha-se uma vista privilegiada, típica de filmes.

— Ruiva tenho umas curiosidades... sobre o seu mundo – começou o loiro.

— Bem... acho que não vai fazer mal, pode falar – ela respondeu sorrindo singelamente.

— Primeiro gostaria de saber o que é uma bruxa, porque eu acho que é bem mais do que um caldeirão e vassoura – ele perguntou.

— Por que não conversamos enquanto caminhamos? Acho que vou conseguir explicar melhor – ela pediu.

Ele apenas assentiu, e desceram da casa na árvore, e pegaram uma trilha que tinha lá perto, andaram até que chagaram na cachoeira, os dois se sentaram na beirada, a ruiva comtemplou a imagem tranquila.

— Ser bruxa vai muito além de usar uma varinha, ou voar numa vassoura, nós bruxas, temos uma interação completa com a natureza e tudo o que a envolve, inclusive a parte espiritual, por que nós mantemos a magia escondida dos northmanni¹, magia nem sempre resolve os problemas, muito pelo contrário pode até mesmo piorar – falou a ruiva.

— Entendo, temos uma visão equivocada, por filmes, séries, mas pode ser uma religião também? – perguntou o loiro.

— Alguns bruxos a seguem e encaram como uma religião, mas pra mim é mais como fazer parte de mim, do que eu sou, entende? Mas ainda sim eu acredito em Deus e tudo mais – ela falou.

— Uma bruxa que acredita em Deus? Isso soa bem irônico – falou o loiro rindo.

— Sei que parece estranho, e é mesmo, mas é melhor do que pessoas que se dizem cristãs, vão na igreja, rezam e quando estão fora da igreja, tudo o que fazem é difamar o próximo ou tendo pensamentos negativos – falou a ruiva, inspirando profundamente o ar puro.

— Isso é uma grande verdade, e falando em cristãos... como é essa relação da magia com a igreja atualmente? – perguntou o ruivo deitando na relva.

— Bem é complicado... magia sempre existiu, e até então não se tinha problemas, mas na Idade Média... as coisas viraram do avesso, muitas pessoas inocentes morreram injustamente, provas e teorias equivocadas foram feitas... foi uma época complicada pra todo mundo, o medo da morte assolava os povos, não culpo totalmente as pessoas da época, graças a Deus isso terminou – falou a ruiva com pesar.

— Imagino mesmo, mas os bruxos ainda guardam algum rancor?

— Bem, a maioria dos bruxos prefere esquecer essa parte da história da humanidade, a grande maioria é até mesmo cristã, o problema não foi a religião em si e sim muitas pessoas erradas que estavam nela. Mas tem bruxos que são totalmente radicais e que defendem que o mundo deveria ser apenas dos bruxos – falou a ruiva.

— Owww, que loucura! Então esses devem ser os bruxos maus certo? – instigou o loiro.

— Não exatamente, só porque a pessoa pensa de um jeito, não quer dizer que seja má, a maioria desses bruxos radicais, apenas falam, mas não fazem nada, querem só causar alvoroço, os verdadeiros malefici tenebrae² não possuem escrúpulos, eles usam magia a torto e a direita, seja com bruxos ou não – falou a ruiva.

— Ruivinha você precisa traduzir certas coisas, não entendo bulhufas do que você fala – reclamou o loiro bem humorado.

— Desculpe, me esqueci que você não sabe latim, malefici tenebrae quer dizer bruxos das trevas, tem também os hariolos de lumine³ que é totalmente ao contrário – explicou a ruiva rindo.

— Até isso vocês aprendem! Pela mor, ainda bem que não nasci bruxo! – falou ele rindo – Eu queria saber uma coisa... não bruxos podem se casar com bruxos?

— Bem... existem as famílias mais tradicionais, e que temem esse tipo de relação, mas tem família que aceitam e apoião, mas existem leis para esse tipo de junção, não sei exatamente tudo o que acontece, mas meus tios falam que é bem burocrático – falou a ruiva ligeiramente rubra.

— Entendo... e seus tios são o que?

— Nem precisa perguntar, por eles dois iria estar tudo liberado! Acho que são as pessoas mais liberais que conheço! – exclamou a ruiva se levantando.

O loiro ia comentar alguma coisa, mas ela pediu silencio. Em seguida a ruiva tirou os tênis e a meia, e andou até a água, a mesma era límpida e rasa, então Astra, colocou suas mãos sobre a água, respirou fundo algumas vezes, então começou a fazer uma espécie de dança, o loiro podia ver que ela dizia alguma coisa, mas não conseguia saber o que era, pois estava muito baixo. Então logo a ruiva estava moldando a água ao seu bel prazer, ela sentia confortável e relaxada.

“Então é isso o que se diz, quando ela falou de interagir com a natureza... impressionante” .

Mais alguns minutos se passaram até a que a ruiva terminou, ela andou até a beira e o pode ver o que o loiro estava fascinado.

— Gostou da minha demonstração?

— Realmente incrível! O que estava cantando?

— Aquilo era um Canticum in Laudem Aqua4 – falou a ruiva.

— Ruiva pare de falar em latim comigo, sabe bem que sou leigo nisso! – falou o loiro.

A única resposta que a ruiva deu foi jogar agua nele, e em seguida cair na risada, o loiro não deixou por menos e pulou na água também, tentando agarrar a ruiva.

E seguiram assim, trocando risadas, palavras gentis e beijos.

Na mansão dos Carter...

Luna andava aos pulinhos pela casa, estava feliz que finalmente seu irmão tinha tomado jeito na vida, e esperava que ninguém fosse atrapalhar, muito menos sua mãe.

Foi correndo ao escritório em que seu pai estava trabalhando, alguns dias da semana Joe ficava em casa trabalhando, estava lendo alguns documentos quando sua filha apareceu com os grandes olhos brilhando.

— Papai! Tenho uma notícia ótima! Christopher e Astra estão namorando! Ele quer organizar um jantar para apresentar ela formalmente!! – falou assim que entrou.

— Isso é ótimo, seus desejos se realizaram! Vamos organizar o mais rápido possivel, quero logo conhecer a minha norinha – falou ele já bem animado.

Os dois ficaram conversando por um bom tempo e nem perceberam que uma pequena cobra os observava, a pequena réptil desprezível absorve todas as informações que queria e saiu tão silenciosamente quanto entrou... voltando para sua dona e assumindo sua forma inanimada.

Ao final da tarde o casal voltou a cidade, Christopher deixou a ruivinha em casa, e fez questão de entrar e conversar com os tios da menina, e esclarecer as coisas.

— Fico tão feliz que vocês estejam juntas!!! Torci muito por isso!! – falava Eliza assim, que o loiro contou a novidade.

— Fico feliz por vocês dois! Até você desencalhou!! – falou Joseph apertando a mão do loiro – Vem bem vindo a família!

O mais novo casal oficial estava feliz de tudo ter dado certo, e os tios da ruiva já o convidou para jantar com eles, o que o loiro prontamente aceitou.

“Uma parte já foi, agora é encarar minha mãe...” pensava o loiro, não tinha a menor ideia da reação dela.


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Notas finais do capítulo

Link roupa da Astra: http://www.polyvore.com/look_astra/set?id=186887150
Nota 1: Os normais
Nota 2: Bruxos das Trevas
Nota 3: Bruxos da Luz
Nota 4: Cântico em louvor a água
bem por hj é isso manolo
inté o próximo o//
kissus



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