Freddy's War - Interativa escrita por Titã


Capítulo 25
The Second Toy-Old War: Part 1 — Act of War


Notas iniciais do capítulo

(Capítulos Explicações Removidos)
HELLO! Estou de volta gente! E COM 2.000 PALAVRAS!!!!!!! OOOOOOOHHHHHHHH YEH! Sim, gente, Titã voltou, com a primeira parte da Segunda Guerra Toy-Old! O Ato de Guerra! ;) Talvez demore para postar a parte dois, mas fazer o quê?
Gente, acho que esse é o mais importante capítulo até agora, então, prestem bem atenção! Outra coisa, duas vagas (Uma para Toy, outra para Old) foram liberadas, então... Quem comentar aqui, e não tiver fichas, podem me mandar por MP que irei aceitar as MAIS BEM FEITAS.
Aproveitem>>>



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Capítulo 24 — Segunda Guerra Toy-Old: Contagem Regressiva

 

2 Horas, 13 Minutos e 47 Segundos Restantes

 

Corredor — 3 AM

Balloon Boy avistou a passagem primeiro que Lya. Estava bem escondida no teto, ao centro. Era quase invisível para Balloon Boy — e este tinha sistemas ópticos de última (ou penúltima, não sabia mais ao certo) geração — e para os humanos, ele achava, seria praticamente invisível. A passagem era um pequeno quadrado com uma espécie de agarrador acoplado, o alsapião — Ou algo do gênero, BB não sabia o nome direito — estava completamente camuflado na textura e cor do teto da pizzaria, bege. Se Balloon Boy não estivesse procurando, nunca acharia-o.

— Encontrei! — Exclamou para Lya, que olhou para Balloon Boy. — Ali em cima, veja, perto do centro entre as portas do banheiro. Está vendo?

— É esse quadrado irregular? — Questionou a old, que analisava o teto, os olhos focados no quadrado, concentrada.

— É, bem, eu acho que é. — Resmungou BB para si. — Como vamos entrar?

— Você consegue subir em mim?

BB franziria o cenho, se pudesse.

— Sim, por quê?

— Suba que eu acho que terá altura o suficiente para alcançar o alçapão — Ah, esse era o nome! Por pouco!

Balloon Boy assentiu e Lya ajoelhou, BB subiu em cima dela. Agarrou o puxador do alçapão e o abriu, fazendo aparecer uma enorme abertura, com apenas o escuro visível. BB respiraria fundo se pudesse — já que robôs não respiraram oxigênio — e subiu, sussurrando para Lya que fecharia o alçapão. Viu a gata assentir, e Balloon Boy fechou a abertura, entrando na mais pura escuridão. Balloon Boy paralisou-se quando um barulho de passos chegou aos seus sistemas auditivos.

 

1 Horas, 11 Minutos e 22 Segundos Restantes

 

Sótão — 3 AM

Balloon Boy escondeu-se numa coluna de caixas. O barulho de passos começou a ficar mais forte e mais próximo de onde o garotinho mecânico estava escondido. Desligando a luz de seus olhos — o que só conseguia por ser mais avançado que os outros Toys —, BB olhou por uma pequena abertura por entre as caixas, podendo ver apenas dois focos de luz, como se fosse olhos de algum animatronic — Balloon Boy conseguia diferenciar de qual animatronic era a luz de tanto tempo que os via todas as noites —, porém não era de um padrão conhecido entre os animatronicos da Freddy’s Fazbear Pizza que ele lembrava. Duas figuras destacavam-se das sombras, uma maior e de onde os focos de luz originavam-se que fazia um barulho estranho e metálico ao se mexer, claramente um animatronico, e uma outra menor e com uma forma mais clara e visível, que resmungava algo como “Onde ela está?”, parecendo com um humano.

— Onde será que está a droga da lanterna? — Balloon Boy ouviu o orgânico dizer, com uma voz grossa, claramente masculina.

O homem continuou a procurar numa mochila existente em suas costas, até puxar uma espécie de cilindro metálico de cor negra — o que fez BB quase não vê-lo no breu onde estavam — e ascendê-lo, mostrando que era a lanterna que tanto procurava. Finalmente, num relance da luminosidade, Balloon Boy vira melhor as figuras que ali estavam, e que provavelmente foram os causadores do barulho que Balloon Boy e Lya ouviram.

O animatronic estava velho e destroçado, claramente uma espécie de Withered, pela aparência degradada. Sua cor, pelo que parecia, antigamente seria branca, porém agora era uma cor cinza suja, de puro pó e sujeira. Boa parte de seu corpo estava rasgado e com o endosqueleto à mostra. Sua face era humanoide, porém a aparência era grosseira e grotesca, uma espécie de animatronic deformado. Seu tronco estava com um enorme rasgo que cruzava a barriga, na diagonal, fazendo com que parte dela ficasse apenas o metal interno enferrujado. Suas mãos tinham quatro dedos, sendo que um de seus braços estava completamente robótico, parecendo ser o esquerdo, ambas as pernas do joelho para baixo era apenas o metal retorcido e distorcido, mesmo que ainda parecesse ser um pé. Seus dentes eram afiados e enferrujados e seus olhos eram vermelhos, com a pupila roxa.

O humano era claramente masculino, tinha cabelos morenos repicados e cortados curtos, tinha olhos de uma cor lilás estranha. Vestia uma roupa roxa — que Balloon Boy reconhecera como um dos antigos uniformes da Fazbear’s Entertainment, já fora de uso — com uma espécie de crachá dourado. Estava com uma mochila negra, e carregava a lanterna na mão direita, iluminando parte do sótão, enquanto parecia procurar por algo.

— Onde será que essa maldita saída está? — O humano questionou, com uma voz rouca e alterada pela poeira.

— Onde que o Rw disse que estava a saída daqui de cima? — O animatronic pronunciou-se pela primeira vez, fazendo BB semicerrar os olhos para olhá-los através de uma brecha na coluna de caixas onde escondia-se.

— Por aqui, Forgotten, mas está complicado de encontrar nesse breu. — Falou o orgânico, passando a lanterna pelo piso do sótão.

— Por que não saímos por onde você entrou, carne-e-osso? — O tal de Forgotten questionou.

— Porque eu entrei pelo lado de fora da pizzaria — Disse o humano, guiando a luz da lanterna pelas paredes, o feixe luminoso cada vez mais próximo da coluna de caixas. — E, pelo que eu me lembro, animatronics não podem sair daqui de dentro sem serem desativados, programação básica, não é?

Forgotten revirou os olhos, ao mesmo tempo em que o feixe da lanterna chegava até o esconderijo de BB. Balloon Boy abaixou-se, fugindo por pouco da luz, que o revelaria.

— Ok, entendi. Sim, não podemos sair daqui, infelizmente. — Semicerrou os olhos, olhando em volta, enquanto o feixe da lanterna do homem saia de perto da coluna de caixas. — Isso está quase parecido com aquela maldita caixa onde a Marionette se esconde.

— Está tendo nostalgia, Forgotten? — O homem disse irônico. — Não acho que você é desses seres nostálgicos.

— Minhas últimas memórias, antes de acordar aqui, claro, foram de uma maldita guerra. Onde eu morri. Não acho que eu goste de “sentir” nostalgia, orgânico. Por falar nisso, achou a saída, não-robótico?

O homem fez uma careta.

— Não me chame dessas coisas de animatronics, por favor, Forgotten.

— Então do que eu te chamarei? — Forgotten questionou.

O homem sorriu ao encontrar a abertura por onde Balloon Boy passara.

— Encontrei! — Exclamou — Vamos, Forgotten.

— Você não respondeu minha pergunta, humano.

Ele deu uma sonora risada.

— Claro, claro. Me chame de... — Limpou a garganta, tossindo.

— De...? — Reclamou o animatronic.

O humano sorriu maléfico, e disse algo que fez Balloon Boy prender a respiração, arregalando os olhos.

— Purple Guy.

 

2 Horas, 5 Minutos e 56 Segundos Restantes

 

Corredor — 3 AM

Lya sentiu uma movimentação estranha, enquanto esperava Balloon Boy descer. Ela estava há alguns minutos esperando pela descida do Toy humanoide, que subira e sumira sem deixar vestígios. A gata mecânica estava sentada com a cabeça para cima, com os olhos fechados. Ela já estava cansada de esperar BB descer, o que poderia demorar um bom tempo. Levantou-se, já com os olhos abertos e atentos, e virou-se de costas para a Parts & Service, sentindo uma movimentação estranha nas suas costas, provocando uma pequena ventania. Virou-se para olhar quem mexera-se, mas encontrou nada mais do que nada. Tudo estava vazio.

— Lya! — Ouviu o grito de Talon de dentro da Parts & Service, ao seu lado, Hunter olhava para a gata. — O que está fazendo ai? O Freddy está nos chamando!

— Estou pensando um pouco na vida, e sem querer saí da sala, e vi alguém aqui fora. Fui investigar e vocês apareceram — Lya mentiu, torcendo para que Hunter não percebesse que ela não citara a discussão que tivera com o lobo negro. Viu que Hunter estava um pouco desconfortável ao lado de Talon, talvez arrependido do que dissera para a Old anteriormente.

— Achou quem estava ai fora? — O lobo robótico questionou, olhando sério para a Old do lado de fora, que negava com a cabeça.

— Não, parece que sumiu, ou foi só impressão minha.

— Aposto na segunda — Disse Talon, Hunter revirou os olhos — é sério, Hunter! Venha logo para cá, Lya, ou quem vai te arrastar daí vai ser o Foxy ou o Freddy!

— Mas... — Olhou para o alçapão, escondido por entre as sombras do corredor.

— “Mas” nada! — Talon falou irritado. — Vamos logo!

— Tudo b-

Os acontecimentos seguintes passaram mais rápido do que Lya conseguiu raciocinar.

Ela sentiu um aperto forte e, em menos de três segundos, uma enorme figura mecânica totalmente destroçada agarrava-a, impedindo a movimentação. Toy Foxy — ou Mangle — estava com seu corpo destroçado ao redor do de Lya, com partes mecânicas agarrando os braços e pernas da gata, impedindo o movimento. A cabeça extra da raposa estava olhando sério para Lya, sussurrando numa voz bem baixa:

— Se você se mexer, nós enfiaremos nosso braço no sistema central seu, localizado na parte de trás de sua cabeça, e no processo você nunca mais se mexerá novamente entendeu, Old?

Assentiu com a cabeça, sentindo um empurrão e a cabeça ficou imóvel.

— LYA! — Ouviu o grito de Talon e Hunter, bem ao longe.

Uma enorme figura, marrom-escura, quase invisível, agarrou-a e a levantou, só então Lya percebendo ser Toy Freddy, que apertava bem, enquanto a forma disforme de Mangle a impedia de se mexer.

Viu, com o canto do olho, um lobo negro e uma galinha amarela — Toy Chica e Blake, se não se enganava — agarrando Talon e Hunter, ao mesmo tempo em que Toy Bonnie entrava na Parts & Service. Virou seu olhar para frente, assustando-se ao ver uma figura alta, esguia, negra e com um sorriso no rosto olhando-a com um olhar assassino.

— Olá, Lya, como vai? Espero que goste de ser sequestrada. — Marionette riu maleficamente. — Por que, agora, você é nosso refém. Leve-a, Freddy.

Lya sabia que, naquele momento, ela estava completamente ferrada.

 

2 Horas Restantes

 

Parts & Service — 4 AM

Toy Bonnie invadiu a área dos Olds num enorme estrondo da porta. A entrada do Toy deixou todos de surpresa — não pelo fato dele ser um Toy, mas pela enorme tensão em que estavam, a entrada fora completamente agressiva e surpreendente — o que fez com que os Olds, rapidamente, levantassem e olhassem para o coelho azul. Foxy apontou o gancho para Toy Bonnie e os outros Withereds olharam friamente para ele. Old Freddy com seu tamanho e pose de grandeza se aproximou do, comparado à ele, pequeno coelho.

— O que está fazendo aqui, toy?

— LYA! SOLTEM-NOS SEUS IDIOTAS! — O grito de Hunter adentrou-se para o salão dos Olds onde, rapidamente, Bonnie agarrou sua toy version com o único braço, abraçando-o e jogando o coelho contra sua barriga.

— O que vocês fizeram, Toy Bonnie?! — Freddy gritou com raiva, agarrando as orelhas de Toy Bonnie, levantando a cabeça dele e o fazendo encarar o urso destruído e irritado.

— Pegamos alguns dos seus. — Toy Bonnie sorriu minimamente para Freddy. — Ordens de Marionette. Ela voltou, With Freddy. Ela quer começar logo com isso. Sou só um mensageiro.

— Olhe aqui, seu... — Freddy levantou a mão, em formato de punho, prestes a acertar o rosto do animatronic. Porém, antes de acertá-lo, uma mão agarrou a do urso.

— Já chega, Freddy! — Thana exclamou, encarando com raiva Old Freddy. — O que ele quer dizer com “Ela voltou”?

O urso rangeu os dentes, raivoso. Soltou-se do aperto da tigresa encarnado Toy Bonnie.

— Então é o que Marionette quer, não é? — Toy Bonnie assentiu, encolhido no corpo de sua Old version. — Pois bem, parece que ela ganhou o primeiro round. — Terminou, rangendo os dentes.

— OLDS! — Berrou, chamando a atenção de todos os Withereds da sala. — Vocês ouviram Toy Bonnie — O nome saiu num tom de desprezo. — o que Marionette fez, foi uma ato de Guerra! Vocês vão a deixar pegarem três dos nossos?!

— Não! — O grito dos Olds encheu a sala.

— Então, se Marionette quer guerrear, então vamos! É hora da GUERRA!

Foi então que o caos instalou-se na pizzaria.

 

Ao mesmo tempo, num lugar desconhecido da Pizzaria...

 

O Ser deu uma enorme risada. Rw olhou para seu chefe, com temor, enquanto a risada diabólica preenchia o ar do lugar. O Ser, com toda sua forma negra como a noite, olhou seriamente para frente, enquanto uma mistura de sombras contornava-o. Ele sorriu, um sorriso sinistro e da mais pura maldade.

FINALMENTE! É hora de tudo se acertar, Rw, é hora de voltarmos ao passado. — Riu novamente. — Tudo está correndo como planejado. Marionette é tão previsível... Agora quando Plasma, ou devo dizer, Forgotten, sair do sótão e encontrar sua algoz e destruí-la, Purple irá fazer o que foi planejado, e eu irei acabar com a maldição! Tudo será perfeito! E ninguém desconfia de mim; não acha perfeito, Rw?

Acho sim, Chefe, mas... e quanto aos novos animatronics? Não são tão manipulados quanto os Originals ou os News. Eles tem... mais consciência, Chefe.

— Já disse, Rw, eles não deverão ser um problema tão grande assim. O plano está ocorrendo bem... E, quando completá-lo, ninguém poderá me deter. — Sorriu maleficamente. — E verão o que as sombras podem fazer.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Comentem!!

Titã