Freddy's War - Interativa escrita por Titã


Capítulo 20
...Para os Lugares Certos.


Notas iniciais do capítulo

OI! Capítulo para LugaFox por recomendar :) (NOVE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) Sobre o(s) nome(s) do capítulo, estava sem criatividade, e o nome dai de cima se interliga com o penúltimo. Enfim, isso está se prolongando muito, fiquem com o capítulo!
BOA LEITURA!



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Capítulo 19 – A Manhã anterior à Guerra

Area Principal – 6 AM

Jeremy engoliu em seco, preocupado. Estava vendo os Olds retirarem-se, carregando o corpo destroçado de Core, enquanto os Toys agrupavam-se onde deveriam ficar.

—Vai ficar ai pensando na morte do Old? — Disse ríspido Toy Freddy, encarando-o.

—Não, vou falar com as seguranç—

—Que saíram há dois minutos. – Falou o urso tecnológico, enquanto Blake e Lala subiam no palco, interrompendo Jeremy. – Você está desligado do mundo afora, Jeremy, se fosse um animatronic acharia que você estava em modo de poupança de energia. - Falou Freddy, ao mesmo tempo em que Toy Bonnie subia no Show Stage, logo em seguida Toy Chica que brincava com seu cupcake.

—Vocês tem modo poupança de energia? – Questionou o Fitzgerald, com dúvida no olhar, Toy Freddy deu uma mínima risada, que passou despercebido pelos outros, apenas o Fitzgerald ouviu.

—Isso não importa Jeremy, os outros empregados vão chegar, apenas tente fazer com que eles não desconfiem de nada.

—Pode deixar Toy Freddy. – Falou o segurança diurno, Toy Freddy deu uma risada zombeteira.

—Espero segurança, senão... Bem, você vai se juntar aos outros seguranças noturnos – Disse o urso fazendo Jeremy engolir em seco.

—T-tudo b-bem – gaguejou, ouvindo a risada maldosa de Toy Freddy. Ouviu um rangido de uma porta arrastando no chão e o urso com gravata-borboleta desligar-se encima do Show Stage. O Fitzgerald pulou do palco e encarou a porta de entrada, enquanto Charles Fazbear adentrava na pizzaria. Ele voltou com seu olhar para Jeremy que suspirou e aproximou-se do dono da pizzaria, este sorrindo ao encarar os novos Toys animatronics.

—Olá Sr. Faz—

—Já disse jovem, me chame de Charles. Senhor é muito formal. – Falou, sorrindo, e Jeremy retribuiu o sorriso.

—Então Charles – Viu o homem mais velho sorrir com a pronúncia de seu nome pela boca do segurança diurno – O que veio fazer aqui?

Ele riu.

—Vim supervisionar o trabalho dos empregados, e ver a reação das crianças para os novos animatronics. – Respondeu, com um sorriso sincero.

—Você viu isso ontem. – Respondeu Jeremy. Charles riu.

—Eu gosto de ver o sorriso das crianças, acho que por isso que construí os animatronics iniciais... – Disse com uma expressão de nostalgia.

—Bonnie, the Bunny; Chica, the Chicken; Foxy, the Pirate Fox e Freddy Fazbear? – Questionou o Fitzgerald, Charles Fazbear negou.

—Não... Exatamente. – Disse, constrangido. Jeremy franziu o cenho.

—Então quais foram...?

Charles deu um sorriso mínimo.

—Bonnie e Fredbear, criados pelo meu pai, Fred Fazbear, e desenhados por mim quando criança. – Falou. O Fitzgerald iria falar algo, mas o dono da pizzaria interrompeu-o. – Chame-o de Spring Bonnie. Foxy, Chica e Freddy vieram depois, antigos rascunhos meus, e reconstruí Bonnie, apenas, já que Fredbear foi recusado pela Fazbear Entertainment.

—Por quê? – Questionou Jeremy.

—Por causa de acontecidos no passado. Um... acidente, não gosto de falar sobre isso. – Disse Charles, com mágoa na voz.

—Não vou tocar mais neste assunto, Charles. — Deu um sorriso.

—Obrigado. – Charles agradeceu, com sinceridade, e Jeremy sorriu sabendo que estava tudo bem.

Parts & Service – 6 AM

Lya olhava para o corpo destroçado do que antes era Core. Hunter estava ao lado de Drack, que encarava Old Bonnie este movendo sua mão restante, que balançava de um lado para o outro. Lya suspirou encarando o corpo inerte e imóvel, voltando seu olhar para os dois.

—E agora?

—Agora temos que nos preparar para a guerra – Drack respondeu a pergunta de Lya, esta assentiu e suspirou.

—Sim, mas como? – Questionou Hunter, este suspirando e focando o olhar na raposa e na gata à frente dele. – Nós estamos quebrados, destruídos. Eles estão novos, brilhantes. Não temos a menor chance – Hunter negou a cabeça, mas olhou para frente. – Quer saber? Acho que podemos tentar.

—Você é bipolar? – Perguntou Penalty, se aproximando, e sentando ao lado de Drack, que deu espaço para a mesma sentar.

—Bipolaridade não é coisa de humanos? – Questionou Lya com a voz carregada de dúvida.

—Não sei também. Mas somos robôs, não deveríamos falar nem nada do gênero, nem nos mexer, fora da programação. – Falou Drack. Lya sabia que Drack estava certo, que aquilo era muito estranho. Não era para eles, animatronics, moverem-se, pensarem como humanos. Havia algo que fizera com que eles tivessem consciência, razão, sentimentos. E Lya descobriria isso.

—Deve ter algo a mais para fazermos isso, podermos fazer isto. – Disse Penalty e Lya assentiu, ainda pensando sobre aquilo que ambos falaram.

—Algo deve ter acontecido... Mas não vamos perguntar-nos sobre isso, a questão é... – Lya tentou terminar a fala, mas uma voz rouca, robotizada e velha, vindo do urso marrom que os escutavam há algum tempo, interrompeu a fala de Lya.

—É que temos que nos preparar para a guerra.

Lugar Desconhecido, Freddy Fazbear’s Pizza – 7 AM

O homem praguejou e jogou a cabeça para trás, já irritado. Era cansativo, era em vão reativar o animatronic quebrado à sua frente, suspirou. Enquanto fechava os olhos e movia seus dedos para suas têmporas, massageando-as para sua concentração voltar, vitalícia e com força total. Ele agarrou os fios analisando-os se lembrando das vezes em que mexera em circuitos semelhantes, analisou o painel semi-luminoso que emetia uma luz fraca, o suficiente apenas para iluminar seu rosto, que estava numa expressão de impaciência.

Por que esta preocupação? – Questionou o ser que surgiu atrás do humano, este suspirou.

—Que horas são? – Perguntou para a presença inumana ali, este que riu, encarando o robô desligado.

—Sete da manhã, meu caro. – O homem suspirou. Levantando-se e limpando a poeira que acumulara em sua calça. Ele colocou a chave de fenda no chão. – Já vai, meu caro, por quê?

—Você sabe muito bem. – Disse. O seR riu. Negando com a cabeça ainda dentro da escuridão.

—Tudo bem, pode ir, mas volte o trato não acabou ainda; - Revelou, com receio, o humano assentiu.

—Eu não desprezo minhas promessas. – Falou, com uma sobrancelha arqueada e uma expressão de descrença do que ele falara. Ele não descumpria promessas, apenas algumas, estas sempre não valendo a pena serem cumpridas.

—Acho bom, pois o Chefe não vai gostar nada disso. – O serr disse, com uma voz meio que impossível de descobrir com que tom  era, que emoções ele estava tendo.

—Agora, com licença, tenho que ir. – E saiu, deixando o corpo destruído para trás.

“Isto é o começo. Algo muito maior está para começar.”

Continua...


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Notas finais do capítulo

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TITÃ