The Witch escrita por Erika


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu pensei em dar uma pausa e mandar esse capítulo no fim de semana, mas as ideias não paravam de vir então aqui vai mais um capítulo para vocês e posso dizer que vou parar de enrolação e fazer logo com que eles se encontrem.
Mais uma coisa para facilitar o entendimento de vocês agora todos os capítulos viram com a data e o ano em que a história se passa.



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Capítulo 4

“O que fizeram comigo, me criou. É um principio básico do universo. Que toda ação cria uma reação igual e oposta.”

—V de Vingança

Século I P.A (Pós Apocalipse)

3/8/0008, Centro de Shibuya.

Hyakuya Yuichirou tinha os olhos semiabertos, ele precisava dormir, mas desde sua promoção para o esquadrão da Lua Demoníaca ele se sentia elétrico, pronto para matar qualquer vampiro que entrasse em seu caminho.

Eu consegui Mika. —Pensou Yuu ele ia poder se vingar dos vampiros, por sua família por ele, por ela.

Selene —A menção do nome dela bastou para uma enxurrada de memórias o atingir. Ele sabia que não eram irmãos de verdade eles tinha sido adotada pelos Amanes. Foi quando ele tinha seis anos, seu pai chegou com ela nos braços. Aparentemente ela não tinha memórias de nada do que havia acontecido. No início ele não gostou muito ela era uma estranha para ele, mas com o tempo ele percebeu o quão gentil ela era, com o tempo ele acabou por desenvolver um instinto de proteção sobre ela, para ele Selene era uma menina frágil e também sua irmã querida.

—Irmão o que é aquilo? —Selene estava eriçada com a visão da neve branca caindo, pulando para cima e baixo no sofá.

—Isso é neve, baka. —Respondeu daquele jeito que só irmão fazem.

—Chato. —Respondeu tacando uma almofada nele. —Quero brincar lá fora.

—Oi? Mas lá tá um frio de matar. —Resmungou o irmão.

—Fresco. Tudo bem eu vou lá sozinha. —A menina com um ar decidido se levantou pegando o cachecol e rumando para fora da casa, abrindo a porta e se aventurando naquele mundo tão novo para ela.

—Ahh, que saco. —Ele se levantou e foi para fora junto dela que já estava armada até os dentes com bolas de neve que não hesitou em jogar no irmão.

Foram boas memórias, mas que traziam dor. Ele se arrependeu de não ter a protegido, ele vivia se martirizando, pensando por que não a impedi de sair naquele maldito dia. Todavia tudo que ele podia fazer era se vingar dos vampiros, esse era seu motivo para viver, era a sua ancora que ainda o mantinha vivo.

5/8/0008, Periferia de Shinjuku, 23h30min.

Selene olhou ao redor, obviamente eles não adentrariam a cidade dos humanos, apenas os arredores. Prédios e diversas construções destruídas e em decadência formavam a cidade que um dia foi Tokyo. Ela estava ao lado de Artemísia que apesar de disfarçar estava estranha, uma expressão que beirava a culpa? Selene balançou a cabeça, deveria ser apenas sua imaginação.

—Muito bem, ficaremos naquele prédio ao alto, até o soar da meia noite, assim poderemos confirmar a presença dele. —Ambas assentiram com a cabeça e levantando a mão ela se concentrou na pulseira que tinha, onde uma safira ficava. A pedra brilhou liberando uma pequena quantidade de poder.

Aeris (Ar)

Selene viu seu corpo flutuar e imaginando o prédio logo à frente seu corpo foi conduzido até lá. Pedras como essa eram ótimas para encantamentos, este havia sido desenvolvido por magos do ar que podiam voar por conta própria.

—Bem ainda temos meia hora. O que vamos fazer? —Perguntou Selene se sentando no chão, bem como Elisabeth e Artemísia que haviam acabado de pousar no chão.

—Eu só quis vim nessa semana por causa daquilo. —Respondeu Elisabeth.

—Daquilo? —Perguntou Artemísia.

—Ah é, Arty daqui dois dias vai ser o festival dos amantes. Ai vai ter todo aquele bendito clima romântico com os magos da terra fazendo flores surgirem e etc... —Respondeu Selene revirando os olhos. —Não entendo o porquê dessa comemoração.

—Minha querida, eu posso me revoltar com o festival, mas você não ainda é muito jovem e nunca se apaixonou. —Retorquiu Elisabeth

—Espera, por acaso Elisabeth sofreu uma desilusão amorosa? —Perguntou Arty.

—Você não devia ter dito essas palavras. —Falou Sely se levantando ao ver uma aura escura envolver Elisabeth, isso era um assunto proibido, mesmo depois de oito anos vivendo com Elisabeth Selene nunca soube quem foi o grande amor de sua protetora.

—Artemísia agora a pouco eu percebi que você tem certa dificuldade com pedras encantadas, mas não se preocupe eu vou ajuda-la. —Ela tinha um sorriso nos lábios, mas a aura negra envolta dela parecia ainda mais escura.

—Ah... Afinal como o festival surgiu? —Perguntou Arty tentando mudar de assunto e lançando um olhar de, por favor, me ajuda para Selene.

—E. Eu também não sei, por que será?

—Bem o festival na verdade é uma homenagem a Hecate e Alexander a primeira bruxa e o vampiro original. Eles se apaixonaram sobre a luz da Lua Cheia no mês de Setembro. —Explicou Elisabeth assumindo aquela postura de professora.

—Mas se não me engano a história deles termina em tragédia. —Refletiu Selene, ela não se interessava muito pela história deles, então às vezes dormia ou viajava nessa aula, a professora vivia inventando de obrigar os alunos a lerem aqueles poemas imbecis, ou o que fosse. Marcos um menino da sua sala era um mago da terra e vivia dando uma de Don Juan para cima das meninas fazendo flores surgirem.

—Sério por quê? Eles...

—Está na hora. —A conversa foi interrompida pela luz da Lua. Elisabeth conferia a hora, olhando em seu colar onde uma ampulheta marcava o tempo (para entender melhor, estou me referindo a um colar parecido com o da Hermione em Harry Potter).

Elas se levantaram e olharam em volta concentrando-se em seus sentidos, e na esquina daquela rua uma sombra se moveu.

—Eu vi algo bem ali. —Arty apontou para o local e Elisabeth e Selene olharam para lá.

—Vamos! —Usando mais uma vez suas magias elas pularam do prédio e flutuaram até onde a escuridão estava mais densa. Virando a esquina elas olharam para todos os lados.

—Parece que estão dentro daquela casa. —Falou Artemísia apontando para uma casa que Selene conhecia bem muito bem aquela era na verdade sua antiga casa. O orfanato Hyakuya.


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Notas finais do capítulo

E agora o que será que as aguarda. Parece que nossos personagens estão para se encontrar.



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