Cold Blood-Selene and Michael. escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
https://youtu.be/BAUPvjhfvSY
P.O.V. Jesse.
Chegou uma gata nova na escola e ela é a gata mais gata que eu já vi. E o mais importante, ela é sobrenatural.
—Oi gata.
—Oi.
—Eu sou o Jesse.
—Sarah.
—Muito prazer.
—Igualmente.
—Oi Sarah. Quer sentar comigo no almoço hoje?
—Claro. Bom, tchau Jesse, foi um prazer conhecê-lo.
Ela saiu e foi com o patetinha nerd.
—Espera. Você não quer sentar comigo e com os meus amigos?
—Talvez amanhã. O Ethan me convidou primeiro. Mas, obrigado.
Ela se virou para sair.
—Sério que vai escolher esse nerd ao invés de mim?
—Qual é a sua mané? Isso é preconceito. O Ethan é um cara legal e você é o típico cara que pega mas não se apega. E eu não vou ser mais uma na sua lista. Babaca.
Seus longos cabelos negros bateram na minha cara como um chicote quando ela se virou e eu senti seu viciante cheiro de morangos silvestres.
Sua pele era tão pálida quanto a minha, mas suas bochechas eram levemente rosadas e seus olhos eram de um verde esmeralda lindo.
—Já está de namorada nova?
—Não. Ainda não.
—Não? Você tomou um fora?
—Tomei.
Ele riu.
—Cala a boca Kevin.
—Um vampiro de quatrocentos e cinquenta anos tomou um fora de uma garotinha.
—Ela não é uma deles. Ela é diferente.
—Não acredito... foi finalmente fisgado?
—Eu me sinto diferente.
Depois que bateu o sinal do fim do período ela se despediu do nerd e foi pela trilha que cortava a cidade.
Cantando e saltitando como a chapeuzinho vermelho, ela se desviou do caminho e foi caminhando até chegar a um lago que eu nem sabia que existia.
A água era de um tom de azul que eu nunca tinha visto. Aquele lago era mágico.
Ela tirou as roupas, colocou um vestido branco simples e pulou no lago, ficou nadando despreocupadamente, brincando com a água. Ela estava nadando tão tranquilamente que nem viu o ataque vindo. E eu estava tão ocupado em contemplar sua beleza que também não percebi.
Até ela gritar.
—Me larga! Me larga!
O homem tentava afogá-la.
—Socorro! Me larga.
—Sarah!
Eu tive que bater no homem para que ele a largasse, mas nesse tempo foi o suficiente para Sarah ficar inconsciente.
Eu a tirei da água.
—Sarah. Sarah, acorda Sarah.
Ela levou minutos, mas acordou. Tossiu e cuspiu água.
—Sarah!
—Oi. Me desculpe ter te chamado de babaca.
—Tudo bem.
Tive que levantá-la.
—Eu quero ir pra casa.
—Onde você mora?
—Rua Maple, dois mil cento e quatro.
Ela parecia tão fraca, debilitada.
—Eu não me alimentei desde manhã.
—Vem. Vou levar você pra casa.
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