Decidiu que deveria tomar um banho. Estava estressada, os papéis não paravam de se acumular na escrivaninha e, como mandara Alucard para uma missão no País de Gales a algumas semanas, andava realmente sozinha. Nada de intromissões inadequadas e irritantes do vampiro. Só a quietude da mansão, que, pela primeira vez, parecia incomodar a mulher.
Entrou na banheira, serviu-se de seu wiskey e permitiu-se, com a imersão do corpo na água de temperatura perfeita, relaxar. A bem verdade, aqueles dias além de estressantes tinha sido... Tediosos. Sufocantes. Acordar, resolver papelada, dormir na escrivaninha, tomar banho e talvez deitar na cama. Ela precisava de mais. Precisava do imprevisto. Do fator surpresa.
Ela precisava de uma distração quando estivesse atolada em trabalho, tirar sua cabeça de todos aqueles problemas.
Integra precisava admitir que precisava que um certo vampiro a irritasse uma ou duas vezes por dia. Talvez aquelas gargalhadas de pura zombaria não fossem tão ruim para a sanidade da loira.
Talvez, e apenas talvez, a vida da Hellsing fosse mais completa quando Alucard estava ali. Talvez fosse chegada a hora de sir Hellsing admitir de forma completa o que sentia pelo vampiro. Admitir que sentia saudades dele. Que realmente o amava.