Corro pelas ruas, pois meu pai está próximo demais. Quero fugir, me esconder. Não posso acreditar que eles querem fazer isso comigo! Meu pai continua a gritar pelo meu nome, mas eu não posso o atender. O amo mais que tudo nesse mundo, mas não o deixarem me machucar.
Quando chego um pouco mais á frente, ainda na avenida principal, uma ambulância parando próxima a mim. As pessoas que saem dela começam a vir em minha direção. Grito para que afastem-se, mas elas andam com uma camisa branca na mão. Acho que uma camisa de força.
"Nós não lhe falamos que você iria para o manicômio"
"Ora, ora, ora, não é que acertamos?" — Disse a outra, rindo.
— Parem!
— Acalme-se, nós não iremos lhe machucar.
— Não irão? Vocês acham que sou louco? Eu não sou louco!
Os caras, de repente, me atacam. Cada um me pega por um braço tento me debater, faço de tudo para me soltar e assim, outro cara vem. Vejo minha família. Minha irmã e minha mãe estão chorando. Meu pai olha para mim, com um olhar desapontado. O cara que diz que namora minha irmã, me olha com pena. Não quero isso dele.
Deus, elas venceram.