Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 98
Maioridade


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Aqui é a Sally-Yagami trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês.

Boa leitura!



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Três anos depois...

Mais uma bela manhã chega ao palácio real zardreniano e, ali, é uma grande alegria, pois é o dia em que Landon completa a sua décima oitava primavera e, chega a sua maioridade, passando a se tornar um homem.

Com toda a sua alegria de mãe, a rainha Astrid passara a semana inteira planejando a festa desta noite, que deverá ser a maior festa que o reino livre de Zardren já viu, a festa em que seu filho Landon irá completar uma idade muito importante em sua caminhada, rumo ao trono do reino livre de Zardren.

Todo o salão de festas está sendo decorado, como de costume, de vermelho e dourado e, como vem acontecendo em todas as festas desde que Landon conhecera Catelyn, ele pedira que as flores usadas para decoras às mesas e salão serem rosas vermelhas e brancas, tudo isso para agradar a sua jovem noiva.

O amor de Landon por sua noiva é tanto que, com a ajuda dos Lordes William e Robert, Landon fizera um jardim de rosas ali no palácio, e, dera esse belo jardim de presente para a noiva, dizendo que cuidaria dele para ela até o casamento dos dois, quando ela então virá morar no palácio e poderá cuidar pessoalmente do dito jardim.

Termina de dar as últimas ordens para a criadagem no salão de festas e deixa o local, pois há outras coisas para se organizar e, até a noite, tudo deve estar perfeito para esta noite que deverá ser muito especial para seu amado filho.

Uma noite, para se recordar por toda a vida. Uma noite em que, segundo os protocolos reais, ele deverá beber uma taça do vinho dos deuses, uma raridade que só os membros de uma casa real podem tomar, ao atingir sua décima oitava primavera, simbolizando a passagem para a maioridade e a benção de todos os deuses de Emperius para a vida do príncipe.

***

No palácio real de Alkavampir, Jeyne está em seus aposentos, deitada e, se sentindo completamente doente. Ao se levantar, não havia se sentido bem, uma leve tontura e, por esse motivo, logo tratou de voltar pra cama.

Pensou que seu súbito mal estar poderia ser fome e, imediatamente, ordenou a uma de suas criadas particulares que lhe trouxesse o seu café da manhã na cama. Quando a refeição chegou, ela mal terminou de comer e acabou vomitando, o que a fez se sentir ainda pior.

E, após a criadagem limpar o quarto, trocando os lençóis e cobertores que ela sujou por limpos, ordenou que chamassem o Conselheiro Kevan, para que ele a examine e lhe dê uma poção para acabar com esse mal estar, pois, se tem uma coisa que ela odeia, é ficar doente e debilitada.

Volta a se deitar e fecha os olhos, querendo que esse maldito enjoo passe de uma vez. Sempre teve uma saúde de ferro, então por que tem que ficar doente logo agora?

Bem, seja o que for que tenha, sabe que irá passar assim que o Conselheiro medicá-la, e espera que ele faça isso o mais breve possível, para se curar e poder divertir seu marido.

Daithi adentra seus aposentos ao lado do Conselheiro e se senta na cama, não que esteja preocupado com Jeyne, mas apenas por curiosidade, pois este súbito mal estar de sua esposa realmente o deixou curioso, pois, desde que se casaram, é a primeira vez que ela fica doente.

O Conselheiro Kevan examina sua rainha com calma e, após fazer isso, a rainha alkavampiana o encara curiosa e apreensiva.

— O que eu tenho exatamente, Conselheiro Kevan? – questiona Jeyne – É alguma doença grave?

— Muito pelo contrário, Sua Graça. – responde o Conselheiro – Finalmente, após três anos de espera, os deuses lhe abençoaram, pois Sua Majestade carrega um bebê em seu ventre.

O QUE?!

***

No palácio real zardreniano, Landon está no jardim de rosas que ele mandou fazer para Catelyn, observando as flores e, inevitavelmente, pensando em sua noiva. Agora que está completando sua décima oitava primavera, só precisará esperar mais um ano e, então, finalmente ele poderá jurar amor eterno a Catelyn perante os deuses e os homens e assim finalmente torna-la a sua esposa.

E este, é um momento pelo qual espera desde seus quinze anos de idade, que foi quando finalmente a conheceu e descobriu que se apaixonou por ela a primeira vista.  Desde que se conheceram, sonha com este momento, e, agora está completando a sua maioridade, só precisará esperar mais um ano e então seu maior sonho se tornará realidade.

Agora já é um homem e, como tal, deve começar, efetivamente, a se preparar pra ser rei. Estará mais temo com seu pai, para começar a colocar um pouco em prática tudo o que vem aprendendo praticamente desde o dia em que nasceu.

E, para isso, ele também está bastante ansioso, porque realmente quer mostrar ao pai tudo o que passou a vida inteira aprendendo, principalmente com ele. Quer mostrar a Cassius que, embora é seu desejo que seu pai seja rei por muitos e muitos anos, não irá decepcioná-lo quando sua hora chegar. Que aprendeu com ele a honrar a família e ao reino.

Continua passeando pelo jardim, os pensamentos viajando entre a noiva, o futuro casamento e as responsabilidades que ele terá dali para frente, como um homem, como um príncipe e como futuro rei de Zardren. Agora, conforme os protocolos, seu pai lhe delegará mais tarefas no tocante a Zardren e, ele as executará da melhor forma possível, colocando em prática tudo o que aprendeu.

Está tão distraído que, nem percebe a aproximação de seu pai, que diz:

— Landon, será que nós podemos conversar?

— É claro, meu pai. – responde o príncipe.

Os dois se sentam em um banco e, por um momento, apenas se encaram, sem nada dizerem, apenas aproveitando o silêncio da manhã. Cassius sorri, pois se lembra da conversa que seu pai, Rayden tivera com ele anos atrás, no dia em que atingira a maioridade. Os anos passaram, Landon nasceu, cresceu e cá está ele, prestes a ter a mesma conversa com seu próprio filho. 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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