Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 88
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Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!

Aqui é novamente a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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Landon e Daithi se encaram, e, enquanto o príncipe zardreniano tem seus olhos castanhos tomados pela fúria, o rei alkavampiano tem em seu olhar a expressão de mais puro divertimento, de escárnio e de deboche.

— Ainda pretende lutar, principezinho mimado? – a voz de Daithi é carregada de ironia.

— Vou lutar até acabar com você, desgraçado! – cada palavra de Landon é carregada por todo o ódio que ele sente pelo homem a sua frente.

— Você e mais quantos? – Daithi volta a ironizar – Não deveria ter mandado seus amiguinhos protegerem sua putinha, menininho chorão! Pois você nunca será capaz de me derrotar!

— Não me tome por aquele menino de cinco anos atrás! Eu cresci e me tornei muito mais forte, Daithi!

— É mesmo? Então me mostre com a sua espada, menininho chorão, e não com as palavras!

Landon volta a pegar sua espada e mais uma vez está pronto para atacar o seu inimigo, mas, Daithi age mais rápido e, lança três esferas de energia das trevas contra Landon, que é pego totalmente desprevenido e atingido por elas, caindo no chão com o impacto do golpe recebido e suas vestes se rasgando um pouco.

— E então, menininho chorão? – Daithi gargalha de prazer – Onde é que está a pessoa que disse que iria me derrotar?

— Cale a boca seu maldito!!! – esbraveja Landon – Não se atreva a me subestimar!!!

Landon então reúne todas as suas forças e se levanta, seus olhos, começando a emitir faíscas de luz, mas, isso não é capaz de intimidar Daithi, que continua a encarar o jovem com o mais puro dos descasos.

— Sua raivinha não será capaz de me machucar, principezinho mimado. – fala Daithi, gargalhando de prazer.

Landon não perde tempo e cria em suas mãos uma esfera luminosa, jogando-a na direção de seu inimigo, que desvia com grande facilidade. Em seguida, os dois empunham suas espadas e se lançam um contra o outro.

*****

— Landon...! – Catelyn exclama, ouvindo barulho de explosão não muito longe dali, e com os olhos cheios de lágrimas e apreensiva – Landon está em perigo...! Temos que voltar...!

— Nada disso, Catelyn! – fala Marden – O Landon está preocupado com você, quer protegê-la! Por isso mandou que eu e o Robert a mantivéssemos em segurança e, é exatamente isso que nós vamos fazer!

— Mas quem vai protegê-lo...? – pergunta Catelyn, sem conseguir segurar as lágrimas que começam a cair por sua face – Aquele homem vai matá-lo...! Ele vai matar o Landon...!

— Não vai não! – Robert tenta consolar a jovem, colocando a mão em seu ombro – Nós vamos ao palácio avisar ao Rei Cassius, e ele irá parar aquele alkavampiano!

— E enquanto o Landon vai ficar sozinho com aquele homem...? – a voz de Catelyn é cada vez mais desesperada.

— Ele sabe se cuidar, Catelyn. – garante Marden – E, além do mais, para ele, a prioridade é a sua segurança. Ele poderá lutar com bem mais tranquilidade sabendo que você está em segurança no palácio.

— O Landon é pouco mais que um garoto...! – fala Catelyn, em meio às lágrimas do mais profundo desespero – Aquele homem irá matá-lo...! Ele irá matar o meu Landon...!

A jovem caí de joelhos e começa a chorar de forma compulsiva, sem parar de murmurar “Landon”. Marden e Robert se entre olham, sem saber muito o que fazer, afinal de contas quem tem mais intimidade com a moça é o Landon e, dos três, Robert é quem menos tem jeito para lidar com Ladies, principalmente com uma que fora criada a vida inteira para ser a rainha, para ser a esposa de Landon.

O desespero dela só deixa claro para os dois jovens Lordes o quanto ela se importa com o jovem príncipe que lhe foi prometido.

*****

No palácio real zardreniano, Astrid sente um mau pressentimento, como se soubesse que seu filho não está bem. Seu coração dá uma pontada muito forte e, ela leva a mão ao coração a fim de conter a dor insuportável que começa a tomar conta de si.

É como se soubesse que algo ruim está acontecendo em algum lugar...

— Sente-se bem, Sua Graça? – pergunta Lorde William, notando como ela ficou um pouco pálida de repente.

— Estou bem. – responde a rainha zardreniana – Foi um mal estar repentino, Lorde William, mas já passou.

— Desculpe a indelicadeza, Sua Graça, mas não acha melhor cancelar o restante das audiências? Está um pouco pálida, Sua Majestade, talvez seja melhor se recolher a seus aposentos e descansar um pouco.

— Acho que está certo, Lorde William. Por favor, tenha a delicadeza de anunciar que não darei mais audiências pelo resto do dia. Realmente acho que preciso de algum descanso.

— Será feito conforme o seu desejo, Sua Graça.

Astrid deixa a antessala em que está com o Lorde e, ao invés de ir para a sala do trono, onde alguns peticionários estão a sua espera, se dirige para os seus aposentos, onde se deita na cama, ainda com o mau pressentimento em seu coração.

Sem que perceba, seus pensamentos se voltam para Landon, e, o aperto em seu coração aumenta, como se o filho estivesse em perigo. Mas... Como ele pode estar em perigo se está passeando com a noiva?

Começa a sentir uma fraca dor de cabeça e, começa a massagear as têmporas, em uma tentativa de aliviar a dor. Em seguida, pega uma jarra em sua mesinha de cabeceira, um copo e o enche de água, bebendo-o em seguida em goles delicados.

— Landon... Por que não consigo parar de pensar em você, meu filho...?

*****

Cassius está em seu escritório particular com o Conselheiro Gregory, resolvendo alguns problemas administrativos de todo o reino livre de Zardren. Termina de assinar e selar vários pergaminhos, para que seu Conselheiro possa enviá-los as dez províncias que constituem seu reino.

Termina se selar o último dos pergaminhos e o entrega a Gregory, com um sorriso cansado.

— Terminamos por hoje, Conselheiro Gregory.

Os dois deixam o escritório e, Gregory se dirige para o pombal, a fim de escolher as águias que deverão levar as mensagens de seu rei aos governadores provinciais. O soberano de Zardren se dirige para seus aposentos e, ao chegar ao quarto, estranha o fato de ver sua esposa deitada. Imediatamente, se aproxima da cama e se senta, ajudando Astrid, que está deitada, a se sentar.

— Querida, o que houve? – a voz do rei soa preocupada.

— Não é nada com o que você precise se preocupar, Cassius, só estou um pouco indisposta.

— Tem certeza?

— Absoluta. – a rainha sorri para o marido – Ficarei bem, só estou um pouco indisposta.

Cassius dá um beijo carinhoso na testa de sua esposa, mostrando, com um simples gesto, sua preocupação e, ela sorri em resposta. O rei zardreniano está pronto para deixa seus aposentos quando a porta do quarto de abre e entra o jovem Lorde Marden, totalmente sobressaltado. Ele faz uma reverência e rapidamente se levanta.

— Rei Cassius, por favor, o Landon precisa de sua ajuda. Fomos atacados pelo rei Alkavampiano perto do bosque e Landon ficou lutando com ele, ordenando que Robert e eu protegêssemos a Lady Catelyn!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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