Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 145
Lágrimas e Vingança – Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Tita trazendo capítulo novo.
Boa leitura e enjoy❣



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Lorde Hoster observa a cena a sua frente com um sorriso vitorioso em seus lábios, pois, tudo aconteceu exatamente conforme os planos do rei Daithi. E agora, não apenas o pilar de Zardren, como também todo o alto escalão daquele reino está liquidado. Agora, será fácil demais para Daithi liquidar de vez aquele reino e, se tornar o senhor de Emperius.

O dito reino livre de Zardren está cada vez mais próximo de sua queda, tudo o que resta a eles é um principezinho fraco, que não será capaz de sustentar o reino quando Daithi o destruir!

A queda do dito reino livre de Zardren acabou de começar!

Ao ver todo o alto escalão zardreniano morto, Jerome, satisfeito com o que foi feito até ali, ordena a seus soldados da Companhia dos Dragões das Sombras que façam a nuvem de fumaça desaparecer, e, eles o fazem imediatamente, deixando o local e, sabendo que deram uma grande contribuição para esta grande vitória que Alkavampir acabou de conseguir, tudo conforme as ordens do rei Daithi de Alkavampir.

Os Dragões das Sombras começam a deixar o local e, antes de ir, Jerome dá uma última olhada para aquele rei morto.

Patético!

Tão preocupado com sentimentos tolos para com uma mulher e, é por isso que ele caiu!

Hoster, Lancel e Victarion dão as ordens para que os soldados da guarda real alkavampiana retornem ao palácio e, eles obedecem imediatamente. Então, os três Lordes permanecem ali, apenas observando os dragões se afastarem cada vez mais.

Os três Lordes alkavampianos continuam a sorrir de forma triunfantes, enquanto continuam ali, olhando para todos aqueles corpos mortos, principalmente o do rei Cassius de Zardren, o pilar de Zardren, pois eles sabem que, agora que o pilar caiu, não irá demorar nada, o reino cairá também, pois os zardrenianos acabam de ficar órfãos, sem ter quem os guiem.

 

 

*****

 

 

No palácio real zardreniano, Catelyn, ainda na sala do trono, olha apreensiva para a janela, para a direção em que Landon se foi, acompanhado de Lorde Marden, Lorde Robert e também do Subcomandante Rickon.

Em seu coração, começa a sentir uma estranha aflição e, imediatamente, leva suas mãos a seu ventre, sentindo o bebê se mexer. Pensa não apenas em Landon, mas, se vê pensando nos pais também.

Sente, em seu coração, que algo de ruim está acontecendo, e, sabe que Landon também sente isso e, foi por isso que ele saiu da forma que saiu, sem pensar em mais nada e quase fora se si.

Sem que consiga segura, seus olhos castanhos derramam uma lágrima, e, este fato não passa despercebido pelo Conselheiro Reid que, conforme a ordem de Landon, não sai do lado da jovem e grávida princesa.

— Sua Alteza não deveria derramar as suas lágrimas, o príncipe Landon irá ficar bem. – Reid tenta reconfortar a sua princesa.

— Eu sei, Reid. – Catelyn responde – Mas, eu não consigo deixar de me preocupar, principalmente porque o Landon saiu daqui completamente transtornado.

— Compreendo suas razões, Sua Alteza, mas, tente se tranquilizar, até mesmo por esse bebê que está em seu ventre. Este bebê que não é importante apenas para Sua Alteza e para o Príncipe Landon, mas sim para todo o reino livre de Zardren.

— Eu sei, Reid, e, vou tentar me tranquilizar. Embora, só ficarei tranquila mesmo quando o Landon voltar e estiver mais calmo. E, eu tenho que confessar, eu nunca vi o Landon tão transtornado, como quando ele saiu daqui.

— Sei que ele saiu transtornado, Sua Alteza, mas, no momento em que o Príncipe Landon vir o rei Cassius e a rainha Astrid, ele irá se tranquilizar.

 

 

*****

 

 

No palácio real de Alkavampir, Daithi está na sala do trono, com uma taça de vinho em mãos e um sorriso vitorioso nos lábios. Sabe que, há esta hora, todo o alto escalão zardreniano já deve estar liquidado, e, só deve restar o principezinho chorão, que ele faz questão de matar com suas mãos.

Quer transpassar a sua espada no coração daquele principezinho e ver, pouco a pouco, a vida dele se esvair, para então, por cima do cadáver dele, que acha que pode proteger o dito reino livre de Zardren, destruir completamente aquele reino e se tornar o senhor de Emperius, aquilo que nasceu para ser!

O olhar do rei alkavampiano se volta para a entrada da sala do trono, onde as grandes portas se abrem e Jeyne, trajando apenas um robe adentra o recinto, fechando a porta atrás de si.

— O que faz aqui, Jeyne? – pergunta Daithi, a voz seca.

— Sou a rainha, senhor meu marido. Logo, posso entrar aqui quando eu quiser.

— Não quando eu estou comemorando.

— E será que eu posso saber o que está comemorando?

— Minha vitória definitiva, Jeyne.

— Mas sabe de uma coisa, senhor meu marido. Comemorar sozinho não é algo bom e, já que estou aqui, acho que tenho algo que vai lhe agradar muito, nesta sua comemoração.

— E o que seria? – pergunta Daithi, com um sorriso que é pura maldade em seus lábios.

Sem dizer mais nada, Jeyne, em um movimento sensual e provocante, deixa cair seu robe, revelando o corpo desnudo para o marido, que a encara com uma grande luxúria em seu olhar.

Sem perder tempo, Jeyne se aproxima do marido, tira a taça de vinho das mãos dele e, derruba o conteúdo em seu corpo, com um sorriso que é puro prazer.

— Sabe de uma coisa, senhor meu marido. Eu sempre quis que você me tomasse nesta sala, o lugar mais importante deste palácio.

— Como hoje é um dia importante, vou satisfazer seu desejo, Jeyne.

 

 

*****

 

 

Montado em Poseidon, Landon continua voando a uma grande velocidade, enquanto seu coração cada vez mais continua sendo tomado pela angústia. Não muito distante, vê uma grande nuvem negra se desfazendo e, instiga Poseidon a voar cada vez mais rápido naquela direção.

Não demoram muito e chegam ao local os grifos aterrissando e, imediatamente, os quatros homens descendo dos animais. Caminham um pouco e, o que veem é uma cena que faz com que os corações dos quatro congelem ali.

Ao ver a cena de horror que está bem diante de seus olhos, por uma fração de segundo, Landon sente seu coração parar de bater em seu peito, pois, é o mais puro horror aquilo que seus olhos castanhos veem.

Lorde Christian, Lady Jacqueline, Lorde Ferdinand, Lady Adrienne, Lorde William, Lady Elise... Porém, o seu olhar está em seus pais, mortos... De mãos dadas... Não consegue acreditar no que seus olhos estão lhe mostrando, ao mesmo tempo em que seus olhos vertem as lágrimas mais amargas que já derramou em toda a sua vida...

Sem pensar duas vezes, o príncipe herdeiro ao trono de Zardren corre até os corpos sem vida de seus pais, os braça, sem se importar em sujar suas vestes com o sangue dos dois, e, começa a chorar de forma desesperada, enquanto não para de murmurar “me perdoem...”

Chora até derramar todas as suas lágrimas, e então chora mais ainda, entendendo perfeitamente bem tudo o que estava sentindo desde aquele sonho.

Fora um aviso...!

Um aviso...!

E ele não ouviu...!

— Mãe... Pai... – Landon sussurra de forma desesperada – Por favor... Me perdoem...! Me perdoem...!

— Mas olha só, que cena mais patética esta que presencio!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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