Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 116
A Ideia de Astrid


Notas iniciais do capítulo

Fala, galerinha do bem!
Sally-Yagami trazendo a Saga Fleeing no nosso retorno.

Boa leitura!



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Completamente penalizada, Catelyn encara Landon, que está bem mais pálido após perder outra grande quantidade de sangue. O príncipe zardreniano leva a mão ao coração, ao mesmo tempo em que Astrid toca um sininho e, não demora muito para que algumas criadas cheguem ali. Algumas começam a limpar a sujeira, enquanto outra vai chamar o Conselheiro Gregory, que não demora a aparecer ali e dar um preparado para o jovem príncipe, que o bebe imediatamente.

E, durante todo este tempo, a jovem Catelyn não solta à mão de Landon, deixando claro que está ao lado dele, não importa o que aconteça, como um casal deve ser.

— Catelyn... – a voz de Landon soa demasiado fraca.

— Não fale nada, Landon. – Catelyn sorri para ele – Eu não vou sair do seu lado – Fique tranquilo e pense apenas em melhorar.

Ao ouvir as palavras de sua noiva, Catelyn sorri e, com o belo e meigo sorriso dela, Landon começa a se sentir um pouco melhor, ao mesmo tempo em que a poção ministrada pelo Conselheiro Gregory começa a fazer efeito e, o príncipe herdeiro do trono de Zardren começa a surtir efeito, e, Landon acaba dormindo.

Astrid ajeita o filho na cama e o cobre, notando que desde a chegada de Catelyn, a febre do filho diminuiu. Foi pouco, mas diminuiu.

 

***

 

Em Alkavampir, Daithi está em seu escritório, tomando uma taça de vinho e ouvindo o último relatório de Jerome, o líder da Companhia dos Dragões das Sombras. E, após ouvir o relatório, o rei alkavampiano começa a gargalhar de prazer, pois, para ele, não há nada que lhe traga mais satisfação do que saber que o principezinho chorão do dito reino livre de Zardren está indo de mal a pior, cada vez mais doente.

— Continue com as investigações, Jerome. – ordena o rei alkavampiano – E saiba que esta notícia muito me agradou.

— Fico satisfeito em ouvir tais palavras, Sua Graça. – fala o líder da Companhia dos Dragões das Sombras, antes de se retirar.

Ao se ver sozinho, Daithi volta a gargalhar de prazer, pois a cada nova notícia de seus inimigos, chega à conclusão de que o herdeiro daquele reino não passa de um fraco que pode até mesmo morrer mais rápido do que até ele mesmo imaginara.

Se livrar daquele principezinho patético será fácil e, ele, irá matar com suas próprias mãos.

Quando o momento chegar, ele faz questão de ser o homem que irá tirar a vida do príncipe Landon de Zardren, e, este prazer, ninguém irá lhe tirar.

 

***

 

Alguns dias se passam e, Landon continua do mesmo jeito, sem qualquer melhora em seu estado de saúde, ao contrário, o príncipe está cada vez pior. Sem se alimentar e perdendo peso e sangue, com uma febre que não baixa e com seu coração cada vez mais enfraquecido.

O príncipe está em seus aposentos com seu pai, que, desde que adoecera, desmarcara todos os compromissos, pois não tem cabeça para mais nada, a não ser o único filho.

— Pai, eu estou com frio... – Landon fala com a voz fraca – Poderia fechar a janela, por favor...? O vento faz com que eu sinta mais frio...

— É claro, Landon. – a voz do rei zardreniano se faz ouvir.

Cassius se levanta, vai até a janela e a fecha, pensando no que pode estar acontecendo a seu filho, e, fazendo uma prece silenciosa a todos os deuses de Emperius, para que a cura de seu filho possa ser encontrada.

O rei zardreniano volta até a cama de seu filho e se senta em uma poltrona, e ele tenta esconder a preocupação ao encarar o rosto abatido de seu filho.

— Pai, não precisava desmarcar todos os seus compromissos por minha causa...

— Landon, você é meu filho e, para mim, nada é mais importante do que seu bem estar. No dia em que você for pai, vai entender o que estou dizendo.

Ao ouvir as palavras de seu pai, um leve sorriso estampa o pálido rosto de Landon e ele sente algum conforto, porque, apesar de tudo, tem todas as pessoas que ama ali, a seu lado.

— Obrigado...

 

***

 

A rainha Astrid está sentada em um banco no jardim, tomando uma limonada e, com os pensamentos fixos no filho. Desde que Landon misteriosamente adoecera, ela não consegue ficar em paz, pensando na piora do filho.

Landon tem piorado a cada dia que passa, e, isso faz com que não apenas ela, como também Cassius fiquem cada vez mais preocupados com o filho, principalmente porque, por mais que o Conselheiro Gregory se esforce, parece não conseguir encontrar a cura para seu filho e, isso só faz com que o seu coração de mãe se angustie cada vez mais.

Termina de tomar a limonada e se levanta, começando a caminhar pelo jardim, a fim de tentar tirar um pouco o grande peso que sente em suas costas. Precisa aliviar um pouco esse grande peso, para que possa voltar aos aposentos de seu filho e lhe fazer companhia, sem que ele perceba o quanto ela está preocupada e desgastada com seu delicado estado de saúde.

Continuando a sua caminhada, Astrid chega até o jardim que seu filho mandou fazer para Catelyn para ali, contemplando todas as mais belas rosas que já viu em toda a sua vida.

Se lembra de dias atrás, em que sua preocupação com Landon começou. O filho tivera outro daqueles seus pesadelos e um quase colapso e, depois disso, Cassius tivera uma conversa com Landon, a fim de tirar da cabeça do filho um sonho que ele tivera desde menino...

Um sonho que para Landon, seria difícil de abrir mão...

Mas e se...

Uma ideia passa pela cabeça da rainha zardreniana, como uma luz no fim do túnel e, um discreto sorriso surge em seus lábios. Por que não pensara nisso antes?

A rainha zardreniana corre em direção ao interior do palácio, segurando a saia do vestido a fim de não cair e, vai direto para os aposentos de seu filho, e, encontra Landon com o pai.

— Cassius, será que você pode me deixar a sós com o Landon? – pede a rainha zardreniana.

Cassius estranha o pedido da esposa mas, faz o que ela pede, deixando-os a sós. Astrid então se senta ao lado do filho na cama, segura uma as pálidas mãos do filho e o encara nos olhos antes de dizer:

— Agora, homenzinho, nós dois vamos ter uma conversa séria.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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