Landon termina a sua valsa com sua mãe e, em seguida, Cassius se aproxima de sua rainha e a tira para uma dança, ao mesmo tempo em que Landon caminha em direção a sua noiva, que está simplesmente deslumbrante, usando um vestido branco e rosa bebê, tão delicado quanto ela.

O príncipe zardreniano oferece o braço para sua Lady e, ela imediatamente o aceita, o príncipe a conduz para o centro do salão e os dois começam a dançar, no mesmo ritmo, um sorrindo para o outro, deixando bem claro o amor que sentem um pelo outro.

— Eu te desejo toda a felicidade do mundo, Landon. – Catelyn sorri de forma meiga para o noivo.

— Saiba que você já é a minha felicidade, Catelyn. – Landon responde sorrindo – Saber que daqui a um ano iremos nos casar, para mim já é um motivo de grande alegria.

— Sonho todas as noites com o dia em que iremos nos casar.

— Eu também sonho, e este será, certamente, um dia que estará em minhas memórias enquanto vida e tiver.

— E, quando enfim estivermos casados, os deuses irão nos abençoar com uma filha, eu nunca vou deixar de acreditar, Landon.

— Sim, os deuses nos darão esta filha que eu sempre sonhei, e ela será a nossa Thalia.

***

Em Alkavampir, Jeyne está deitada em sua cama, em seu rosto, pois, ainda não conseguiu digerir completamente a notícia de que tem um bebê em seu ventre. Tudo bem que, como rainha alkavampiana, é sua obrigação dar um herdeiro a seu marido, porém, queria aproveitar um pouco mais sua vida sem filhos e seu lindo corpo, que daqui a alguns meses começará a engordar.

— Por que uma pessoa tão linda quanto eu tem que gerar uma criança? – Jeyne se pergunta – Se bem que, linda e maravilhosa como só eu sou, mesmo gorda e barriguda, irei continuar sendo a mais bela das mulheres alkavampianas.

A rainha alkavampiana está tão perdida em seus pensamentos que nem percebe a chegada de Daithi, que se deita a seu lado na cama.

— Por que não foi jantar comigo? – questiona o rei alkavampiano.

— Eu estou indisposta. – responde Jeyne, fechando a cara – Por isso mandei que trouxessem meu jantar para cá.

— Você está apenas esperando meu herdeiro, isso não é motivo para tanto drama.

— Deixe-me lembra-lo, senhor meu marido, que quem está sentido esse maldito enjoo sou eu, por isso eu digo que é motivo para drama sim. Estou indisposta e com sono, por isso, irei dormir. Boa noite.

***

Vários casais dançam a suave e bela melodia que é tocada e, no meio dessas pessoas, Marden dança com Lady Victoria, com quem já está comprometido. Desde que a vira pela primeira vez, sentiu, em seu coração, que ela é a mulher ideal para ele e, para sua sorte, teve seus sentimentos correspondidos.

— Já reparou que todas as jovens Ladies não tiram os olhos do Príncipe Landon? – comenta Victoria, enquanto continuam a dançar.

— É mesmo? – Marden pergunta – Só tenho olhos para você, Victoria, as outras Ladies não me importam nem um pouco. Mas, para você falar do Landon, não estava de olho também não?

— É claro que não, Marden. Por que eu olharia para o Príncipe Landon quando tenho você? Além do mais, o que a grande maioria daquelas Ladies estão de olho na coroa, e, sinceramente, isso não combina nem um pouco comigo, e é de você que eu gosto, e isso ninguém vai mudar.

Marden sorri ao ouvir as palavras de Victoria, pois, o sentimento, de sua parte, é recíproco.

— Saiba que, o que sinto por você, ninguém também irá mudar, minha Victoria.

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Cassius e Astrid deixam a pista de dança, e, voltam a se sentar nos tronos que foram colocados no salão. Rei e rainha não conseguem tirar os olhos do filho, que continua dançando de forma graciosa com a noiva. Os dois estão cheios de orgulho do filho, pois a vida inteira, Landon fora sempre motivo de orgulho e de felicidade para os dois.

— Nosso filho está se saindo muito bem, Cassius. – comenta a rainha zardreniana, com um sorriso em seus lábios e a voz totalmente orgulhosa.

— Ele sabe como se comportar. – fala Cassius, igualmente orgulhoso – Landon é, certamente, um filho maravilhoso, não me canso de dizer que fomos abençoados pelos deuses quando você trouxe o Landon ao mundo.

— E ainda nos dará muito orgulho, pois, daqui a um ano, estaremos ver o Landon se casar, um desejo que ele tem desde o dia em que conheceu Catelyn. E, se os deuses forem bons, ainda poderemos ver um neto, pois os dois são jovens e tem uma vida toda pela frente.

— Só tenho pena do Landon, pois ele continua cismando em querer ter uma filha. Não importa o quanto eu fale, o quanto eu diga que isso é impossível, ele continua a sonhar.

— Talvez se você dissesse a ele...

— Ainda é muito cedo para isso, Astrid. Mas quem sabe daqui a alguns anos, quando ele for pai, eu conte a ele sobre a triste história do rei Ian.

***

Landon e Catelyn não perdem o ritmo da dança, e continuam ali, um olhando para o outro como se não existisse mais nada, mais ninguém, apenas os dois a música que ecoa pelo salão.

— Daqui a um ano, em uma noite tão linda e especial como esta, nós estaremos dançando nossa valsa de casamento. – fala Landon, a voz carregada de felicidade.

— E quando esta noite chegar, eu serei a mulher mais feliz de Emperius. – Catelyn sorri.

— Assim como eu serei o homem mais feliz de Emperius. Você se tornará uma princesa... A minha princesa, e nós vamos começar uma nova vida juntos.

— E nada e nem ninguém irá nos separar.

— Não e, pode ter certeza de que se alguém um dia tentar te fazer algum mal, farei com que esta pessoa se arrependa do dia em que nasceu, não importa quanto tempo leve. E, de uma coisa você pode ter certeza, Catelyn, eu vou te proteger sempre!

A resposta da jovem Lady é um sorriso, que faz o coração de Landon se derreter profundamente, ali está o amor de sua vida, a pessoa que faz com que seja mais feliz, e que torna sua vida cada vez mais especial.