Sam preparava o café da manhã e Dean o observava de esguelha, encostado na soleira da porta da antiga cozinha.

— O que foi? — estranhou o caçula.

— Quando você vai parar de crescer, hein? — questionou o mais velho.

— O quê?! — replicou Sam, confuso.

Enquanto se aproximava da mesa, puxava uma cadeira e sentava, Dean explicou melhor:

— É sério, eu me lembro de você quando era um petiz e de repente você virou isso aí, uma versão contemporânea do Harry, o Pé Grande.

— Espera... O que você disse? — perguntou o mais novo, virando-se na direção do irmão com o cenho franzido.

— Eu disse muitas coisas, inclusive te chamei de Pé Grande — Dean se fez de desentendido e sorriu.

— Você disse petiz — frisou Sam.

Novamente, Dean se fez de desentendido:

— E? — Mas em seguida, articulou: — Oh, certo! Talvez eu tenha visto essa palavra num arquivo dos Homens das Letras, mas qual o problema? Só você que pode dizer palavras difíceis? Você sabe o que significa, certo?

— Claro que eu sei, é o que eu fui no passado e o que você é agora. Tipo... Eu sou alto, muito, e você... Bem, você é baixo, como um petiz.

— Bitch — xingou Dean.

— Jerk. — Sam sorriu.