Pokémon Mirai Dreams escrita por Shiny Glaceon


Capítulo 1
Um sonho é um desejo feito pelo seu coração!


Notas iniciais do capítulo

Para a aparência de Katie,usarei a Dawn pois acho que ela encaixa perfeitamente na personalidade de Katie.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649574/chapter/1

A nossa história começa em Kalos, um belo reino como aqueles dos contos de fadas, com príncipes e princesas e claro, Pokémon. Aqui os Pokémon viviam livremente, correndo pelos campos verdejantes, pelas florestas, pelas montanhas, cruzando os céus e os mares, eles estão por toda a parte. Alguns até convivem com humanos nas cidades e os ajudam nas mais diversas tarefas, tem até aqueles humanos que são chamados de treinadores, que com a ajuda destas criaturas mágicas, competem entre si, evoluindo juntos para se tornarem os campeões de Kalos.

Mas para se tornarem campeões, existe todo um grande processo a se realizar, então vamos começar pelo inicio desta história, mais precisamente em Vaniville Town, uma pequena cidade situada no sul de Kalos, aqui existem imensos jardins cheios de lindos arranjos florais que deixam um perfume suave e doce pelas ruas estreitas. Nesta cidade de casas iguais, existia apenas uma que se destacava, uma grande mansão com enormes corredores e quartos maiores que muitas casas da cidade, esta era a casa dos Berlitz, uma família brasonada de nobreza.

Helena Berlitz, em tempos foi uma grande treinadora Pokémon, chegando mesmo a se tornar na primeira campeã feminina de Kalos, em uma das suas jornadas ela conheceu Robert, um nobre vistoso, desejado por muitas jovens do reino, os dois se apaixonaram e casaram, Helena viu-se obrigada a abdicar de sua carreira para que com seu marido, pudessem formar uma família.

E assim nasceu Katherine Berlitz, Katie como ela gosta de ser chamada, ela sonha em seguir os passos de sua mãe, se tornar uma treinadora e futuramente uma campeã, não fosse o pai dela um impedimento a este sonho.

Robert é o chefe de família, ele foi em tempos um treinador, mas hoje em dia, odeia os Pokémon, pois faz neste dia precisamente quinze anos que os seus pais foram mortos em um ataque de dezenas de Rhyhorn que destruiram a charrette onde eles se deslocavam. Robert foi o único sobrevivente e deste então, o seu ódio por Pokémon vem crescendo, o que faz com que ele queira impedir sua filha de seguir em frente com seu sonho.

Hoje é o décimo aniversário de Katie, a garota é acordada por três empregadas que trazem o café da manhã e a roupa para ela vestir, com tanta atenção ela deveria se sentir feliz, mas...

Katie abre as janelas de sua mansão e olha para o céu, onde um grupo de Pidgey voa alegremente e cantam como se celebrassem o seu aniversário, logo a garota se apronta para sair do quarto, quando choca com uma outra garota que vinha correndo pelos corredores para ir ter com ela.

Shauna. A filha de uma das empregadas da mansão e também a melhor amiga de Katie, as duas têm a mesma idade, então cresceram sempre com grande cumplicidade.

— Auch, Shauna, para que a pressa? — Perguntou Katie se levantando e coçando a testa depois da cabeçada.

— Mil perdões Katie, mas queria ser a primeira a dar-lhe os parabéns — disse a garotinha mexendo nos seus cabelos.

— Sempre desastrada... você vem na minha festa logo á noite?

— Hmm, eu gostava mas...

— O que houve? — Katie ficava um pouco preocupada com o tom da amiga.

— É que hoje eu começo a minha jornada como treinadora — aquelas palavras de Shauna gelavam o pequeno coração de Katie, pois ela sabia que seu pai nunca permitiria que ela fosse uma treinadora.

— Verdade, tinha esquecido isso — Katie disfarçou com um sorriso, ela estava verdadeiramente feliz pela amiga, mas por dentro ela sentia uma imensa tristeza.

— Só de pensar que vou poder viajar pelo mundo com um Pokémon fofinho nem consegui dormir, esperei tanto por este dia — Shauna não escondia a excitação, mas é ai que percebe que para Katie, começa a ficar complicado esconder a tristeza — ohh, que insensível que eu fui, me desculpe, é que...

— Eu percebo — Katie abana a cabeça e toca no ombro da amiga — eu também estaria feliz se estivesse no seu lugar. Mas não se prenda por mim, seu coche deve estar chegando.

As duas amigas se despedem e Shauna deixa a mansão após beijar sua mãe, ela sobe alegremente para o coche que a família de Katie havia preparado para a levar até Lumiose City, lugar onde ela escolheria o seu primeiro Pokémon.

Já Katie, bom, ela se fechou no quarto, não queria ver ou falar com ninguém, preferiu ficar perdida nos seus pensamentos, sonhando com o mundo lá fora e com os seus Pokémon.

A noite chegou e a mansão Berlitz estava cheia de convidados, os pais de Katie não pouparam esforços para fazer uma festa digna da nobreza, os mais importantes nomes da região estavam lá, no entanto, não havia nem sinal da aniversariante, ela continuava fechada em seu quarto, pensando que a esta hora Shauna já teria o seu primeiro Pokémon, é então que alguém bate á porta, mesmo contra a vontade da garota, a porta se abre e dentro do quarto de Katie entra um homem alto de cabelos laranja e despenteados, vestido com uma distinta elegância.

— Que se passa ma cherrie? Por que não está lá em baixo festejando com sua família e amigos? — Perguntou o homem com uma voz calma e doce, se aproximando da garota que olhava o céu pela janela fechada.

— Aquelas pessoas não são minhas amigas, são amigas dos meus pais — comentou a garota — minha única amiga iniciou sua jornada Pokémon hoje e eu tenho de ficar aqui com um bando de desconhecidos — Katie não disfarçava a tristeza.

— Ora, eu sou seu amigo e seu tio, então nem todos são desconhecidos.

— Eu sei tio Lysandre, o senhor é a única pessoa que me compreende.

— Pronto, pronto, não chore — confortou Lysandre abraçando a garota — você tem que perceber seu pai, ele ficou muito traumatizado com o acidente.

— O tio também perdeu seus pais nesse acidente e não se tornou amargo como ele. O tio é um treinador.

— Verdade ma cherrie, mas eu e seu pai sempre tivemos diferentes formas de reagir com as situações, enquanto eu tentei superar a morte de meus pais treinando e me tornando mais forte, ele preferiu se dedicar á sua família, procurar a felicidade dele e dos seus.

— Então por que eu não sou feliz?

— Eu gostava de ter essa resposta, mas infelizmente só você mesma pode responder á sua pergunta, me diga, o que é que mais deseja neste mundo?

— O tio sabe o que eu desejo.

— Mas quero que o diga, em voz alta.

— Um Pokémon, o que eu mais desejo é um Pokémon.

E assim Lysandre retira do bolso uma pokébola encolhida, ele carrega no botão do meio e esta aumenta o seu tamanho.

— Isto é para si, é o meu presente.

— Isso é...?

— Abra e veja por si.

Os olhos chorosos de Katie eram iluminados por uma luz de esperança, ela carrega no botão central da pokébola e esta abre-se, deixando sair um feixe de luz intenso que se materializa em um pequeno Pokémon azul.

— Isto é um Pokémon, ele é...

— É um Piplup, um Pokémon do tipo água e agora é seu.

A felicidade invade o coração de Katie que pega na criaturinha e o abraça com força, mas ela sabia que não podia aceitar, logo o larga em cima da cama.

— Meu pai nunca permitiria...

— Deixe seu pai comigo, este é o meu presente para si, tudo o que eu mais quero é que você seja feliz.

Katie abraça o seu tio e faz Piplup retornar á sua Pokébola, em seguida ela desce com Lysandre e cumprimenta os convidados de sua festa, o salão de baile estava cheio de belas roupas, elegância e glamour eram o tema daquela mansão, os pais de Katie falaram com Lysandre, perguntaram como ele a convenceu a descer, ele se desculpou com a promessa dela ir passar uns dias a Lumiose consigo, que apesar de alguma hesitação, Robert acaba por aceitar.

Na verdade isto era uma desculpa, pois Katie iria iniciar sua jornada, por muito que lhe custasse, mentir aos seus pais seria a única forma de poder sair de casa e cumprir o seu sonho, então na manhã seguinte, ela se despede de todos e entra no coche de Lysandre, com os dois partindo pela rota um e parando em Aquacorde Town. Uma pequena cidade a norte de Vaniville.

— Agora é consigo ma cherrie — disse Lysandre ao acompanhar Katie a descer do seu coche.

— Obrigada por tudo tio Lysandre.

— Já decidiu que nome dar ao seu novo Pokémon?

— Aham, lhe chamarei Blu.

— Que belo nome, aqui lhe deixo esta mochila, ela tem algumas pokébolas vazias, um mapa de Kalos e algum dinheiro para os primeiros tempos.

— O tio não vem comigo?

— Claro que não, um treinador tem de fazer uma jornada apenas com os seus Pokémon, só assim os laços entre treinador e Pokémon são fortalecidos, mas sempre que precisar me visite em Lumiose, eu terei muito gosto em ajudá-la, falando nisso, deixei também em sua mochila um Holo Caster, com ele pode comunicar comigo.

Lysandre se afasta em seu coche, deixando para trás Katie e Blu que observavam o coche sumindo no horizonte, a nova jornada de Katie vai começar, juntamente com Blu, ela irá conhecer o incrível mundo dos Pokémon.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!

Caso tenham alguma crítica ou algo para dizer,comentem. ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokémon Mirai Dreams" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.