Final Feliz.-Lucian e Sonja. escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
O nome dela se pronuncia Sonia. Ok?
P.O.V. Lucian.
O pai de Sonja, Viktor a condenou a morte. Sua filha, sangue do seu sangue.
-Se eu não tivesse fugido...
-Então não seria quem é. Lucian, meu amor a culpa não é sua. As decisões que tomei me trouxeram até aqui.
Alguém se aproxima. Era uma moça, ela tinha o rosto coberto por um véu roxo do mesmo tom de seu vestido.
-Sonja, ponha esse colar. Rápido, não temos muito tempo. Enquanto estiver usando ele o sol não vai ferir você.
-Impossível!
-Apenas coloque!
Poucos segundos depois de Sonja vestir o colar os guardas vieram e a amarraram na câmara. Eu teria que ver ela morrer.
Começo a sentir as chicotadas.
-Lucian! Parem! Parem, por favor!
-Abram a câmara!
Vi o medo nos olhos dela.
-Sonja! Sonja, olhe pra mim.
-Eu amo você.
-Também amo você.
O sol tocou a pele dela, mas não a feriu. Ela continuava intacta.
Ouvimos gritos vindos de lá de fora e a mulher misteriosa apareceu outra vez.
-De nada. Vamos logo, não temos muito tempo.
Ela mordeu o próprio pulso e me ofereceu seu sangue.
-Beba. Vai curar você.
Eu bebi e senti as feridas fechando. E rápido.
A mulher libertou Sonja e depois a mim.
-Peguem!
Disse jogando espadas para nós.
-O que é isso que tem ai?
-Arma de fogo. Comecem a soltar os outros.
Fomos abrindo as celas uma por uma e soltando os Lycans presos lá.
-Vamos o sol já nasceu. Usaremos isso a nosso favor.
A mulher sabia de todas as armadilhas e tinha tudo preparado para uma fuga.
-Subam nos cavalos! Rápido.
Ajudei Sonja a montar e nós todos seguimos a garota floresta á dentro.
Depois de umas horas de cavalgada chegamos a um lugar que parecia ser uma casa, mas era feita de vidro.
-Entrem. Estaremos seguros aqui.
-Onde estamos?
-Na minha casa.
-É feita de vidro.
-Não me diga? Como foi que notou?
-Não precisa ser rude.
-Perguntas idiotas, merecem respostas idiotas. Entrem.
-Como pode uma casa de vidro ser segura?
-Eu não sou uma pessoa muito comum. Faço coisas que as outras pessoas não conseguem.
-Tudo bem.
-Vamos lá, por favor se organizem em ordem alfabética.
-Porque?
-Eu só tenho vinte banheiros com vinte chuveiros. Vamos ter que revesar.
-Tudo bem.
-Esperem, Sonja vai primeiro.
-Porque?
-Porque ela é uma dama e as damas vem primeiro.
A garota lavou, hidratou e cortou o cabelo de Sonja.
Um por um fomos tomando banho, vestindo roupas limpas e ela cortou nossos cabelos e fez nossas barbas.
-Pronto. Agora estão apresentáveis.
-Porque secou o cabelo dela e não o nosso?
-Se quiser posso secar.
A mulher nos ensinou a lavar e secar os cabelos, a fazer as barbas e cuidar de nós mesmos.
-Pronto. Agora, vou fazer o jantar e depois que vocês estiverem alimentados vou cortar essas unhas de vocês.
-Porque quer cortar as nossas unhas?
-Higiene.
-Qual o seu nome?
-Amara.
-Prazer, eu sou Lucian.
-Eu sei.
Amara nos deu comida, cortou nossas unhas, nos vestiu com roupas limpas e secas e mais importante ela nos colocou em camas fofas e confortáveis.
-Hora de dormir. Vão escovar os dentes.
-Escovar os dentes.
Ela nos ensinou como funcionava a escova e a pasta de dentes, o fio dental e enxaguante bucal.
-Isso tudo é mesmo necessário?
-Sim. Faz alguma ideia de quantas bactérias se acumulam na sua boca entre o jantar e o café da manhã?
-O que são essas bactérias?
-Agentes causadores de doenças. Existem vários tipos de bactérias e algumas delas até fazem bem á saúde.
-Agora, cama! Temos que levantar cedo amanhã.
-Tudo bem. Obrigado, por tudo.
-De nada.
Quando o sol nasceu ela colocou o café da manhã na mesa.
-Vamos ter que sair o mais rápido possível.
-Porque?
-Temos a vantagem da luz do sol. E quanto mais a frente estivermos do exército de Viktor melhor, além do mais vamos precisar de muito mais espaço porque temos que passar em todos os castelos de todos os vampiros e libertar os Lycans presos lá.
-E como pretende fazer isso?
-Filha, existem apenas duas formas de se entrar em um castelo sem ser convidado. Por cima ou por baixo, os nobres não tem muita criatividade.
Então, Amara olha para o nada.
-De onde você saiu?
-Você pode me ver?
-Claro que posso. Não sou cega eu tenho olhos, ou está morto? Fico tão confusa, não percebo a diferença entre vivos ou mortos.
-Como você pode me ver?
-Eu sou a âncora para o outro lado, eu consigo ver tudo!
-Então, o outro lado realmente existe?
-Sim. Obviamente.
-E como eu chego lá?
-Vai ter que passar por mim e eu vou ter que sentir a sua morte.
-Me desculpe por isso.
-Anda logo!
Amara começou a gritar e caiu de joelhos. Então, simplesmente se levantou.
-Vamos.
Cavalgamos durante o dia todo e á noite montamos acampamento e fomos dormir. Eu acordei com a voz dela falando com alguém.
-O que você era? Antes de falecer.
-Eu era um vampiro.
-Qual o seu nome?
-Andreas Tannis.
-E como foi que morreu?
-Assassinado. Viktor cortou-me a garganta.
-Lamento.
-Eu também. Não queria que nada disso acontecesse, era para a vadia da filha dele morrer no meu lugar.
-Fique quieto! O pecado dela foi se apaixonar, não é nada comparado ao que você fez.
-E você é diferente? Traiu sua senhora e roubou-lhe o noivo.
-Meu pecado foi me apaixonar e eu aprendi a lição. Então não venha me apontar o dedo!
Amara se virou, revoltada. Jogou as mãos para o alto e bufou de raiva.
-Gostaria de ver o seu rosto.
-Me desculpe. Eu acordei você?
-Não. Pode me mostrar seu rosto, não vou te fazer mal.
-Infelizmente isso não vai acontecer. Apenas a minha família e Silas podem ver o meu rosto. Não é nada pessoal, apenas tradições.
-Entendo.
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