Emotions escrita por Yuki rin


Capítulo 2
Permissão?


Notas iniciais do capítulo

OE. Depois de uma semana e uns dias, consegui terminar o outro capítulo. Minha imaginação está em partes aqui, então tive que completar com outras fora dela.



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Capítulo 2 – Permissão?

Kyon acordou com a sensação de algo esfregando em suas costas. Ele tinha mais uma vez dormido na sala do clube esperando pelos outros membros chegarem, mas aparentemente eles nunca o fizeram, já que já era pôr do sol e apenas ele e Nagato estavam ali. Falando nela, o que ela estava fazendo bem do seu lado?

— ...Nagato? O que você está fazendo? — Ele perguntou enquanto coçava seus olhos. Ela o encarou.

— Sua temperatura corporal estava ficando baixa. Você poderia pegar um resfriado. — A resposta veio em seu normal tom de voz sem emoção. Ele então notou o cardigã que estava sobre ele.

Ah, sim... — Ah sim... Você fez isso em Dezembro também, não é? Obrigado... — Ele a agradeceu logo antes de um bocejo. Ela continuou a encará-lo atentamente e isso estava começando a deixá-lo desconfortável. — O que foi, Nagato? Parece que você quer dizer alguma coisa... — Adicionou a última parte com um pouco de incerteza em sua voz.

Yuki continuou calada, como se estivesse pensando no que ia dizer. Ela até olhou para o lado, evitando contato visual.

Estranho. Ela sempre sabia o que dizer quando questionada, então porque ela estava hesitando agora? Depois de alguns minutos, ela finalmente abriu sua boca, mas ainda se recusava em olhar para ele.

— Eu necessito de sua ajuda. — Ela disse em seu tom de voz normal, apesar de sua aparente hesitação há alguns instantes. Kyon ergueu suas sobrancelhas visivelmente.

— Ah, para o quê? — Ele estava curioso. Depois de sua pergunta, ela pegou o livro que estava em cima da mesa e abriu uma página marcada. Ela então apontou para uma específica e particularmente problemática palavra.

— Eu preciso do exato significado desta palavra para que eu possa completamente entender este livro. Você poderia me dizer?

Amor.

A palavra era amor.

Sério? — ...Sério? — Quando ela assentiu, Kyon se sentiu ainda mais desconfortável. De todas as coisas, amor? Nem ele sabia o que significava exatamente, diabos, quase ninguém sabia, mas ele ia tentar. — Hmm, bem... Eu não sei direito como dizer, eu nunca pensei muito sobre isso, então, vamos ver... Hmm... Você poderia dizer que é uma emoção que sentimos em relação a qualquer outra coisa, seja viva ou não, ela não precisa nem existir. Você gosta e quer proteger acima de tudo. — Pausou quando pensou que Nagato ia dizer alguma coisa, já que ela se inclinou para frente um pouco, mas não o fez. — ...E, bem, tem muitos tipos de amor. Fraternal, amigável, romântico... — Ele corou um pouco.

Yuki abaixou sua cabeça como se estivesse contemplando sua resposta. Depois de um tempo, ela a levantou novamente.

— Como uma pessoa distingue cada um?

— Uhh... — Essa pergunta é mais complicada do que a anterior... Mas ele ia respondê-las de acordo com suas próprias experiências. — Bem, amor fraternal é aquele que você sente em relação à sua família; pais, irmãos, etc. Você protege e respeita eles. O amigável é o que você sente em reação aos seus amigos. Pense na Brigada nesse, eu acho. O romântico... — Teve uma longa pausa, o suficiente para fazer até Nagato inclinar sua cabeça para o lado um pouco. — ...Eu não sei muito sobre esse último, já que eu não vivenciei ele eu mesmo. Foi mal.

— Não se preocupe. Suponho que eu tenha lido o suficiente sobre este específico significado desta emoção chamada "amor". — Kyon ergueu suas sobrancelhas significantemente em surpresa, enquanto ela continuava com o que ele pensou ser uma expressão um pouco tímida. "E baseado nos dados que eu coletei, descobri que eu também... Sinto... Esta específica emoção que você não pôde descrever por um longo tempo.

— Uou, sério? — Um dos hobbies dela deve ser me fazer surpreso... Ou eu deveria dizer chocado?! Estupefato também serve. Optou por um sorriso brincalhão e disse em brincadeira. — Então, quem é o sortudo?

— Você. — Foi a resposta instantânea.

...

...

...

O que...?

— O que? — Eu deveria parar de ficar tão surpreso o tempo todo. — O qu- desde quando?!

— Incerto, mas tenho certeza que eu me sinto dessa forma desde a minha primeira visita à biblioteca pública.

Ele fez uma pausa para pensar. — Isso... Foi lá em Maio...

E o que exatamente ele deveria sentir sobre isso? Ele nunca pensou que Nagato de todas as pessoas ia vivenciar p amor. E amar ele. Ele! O quê que ele fez para Nagato se apaixonar por ele? Certo, ele era a pessoa mais próxima dela e ela salvou sua vida várias vezes. Ele a fez um cartão da biblioteca, que aparentemente teve um grande impacto nela, disse que ela ficava melhor sem óculos, ela confiava muito em suas escolhas, ele jurou protegê-la contra seu chefe, ele-

— Solicitar permissão.

— Hã?

— Solicitar permissão.

Kyon inclinou sua cabeça para o lado. — Pra quê?

— Abraço.

— Ab–!

Outra fala inesperada de Yuki.

— Permissão?

Ele nunca pensou na Nagato desse jeito. É, ela era bonita, principalmente sem óculos. Ela era até considerada uma "garota A-" pelos padrões de Taniguchi.

Nesses meses que Kyon passou com ela e a Brigada, ela era a que ele passou a gostar mais; ele sempre dependia dela em várias ocasiões, e nunca retribuía o favor.

Depois de tudo que aconteceu com ela, ela realmente deveria se sentir solitária, e agora era a hora de retribuir Nagato por tudo que ela fez por ele.

— Permissão concedida.


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Notas finais do capítulo

É, tive que colocar minhas próprias experiências nisso.
Já tenho o próximo capítulo pronto, só preciso passar pro português. Posto hoje ou amanhã.
É isso, até mais!



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