If It Is Supposed to Happen, It Will escrita por lulyluigia, MB


Capítulo 3
Hunting


Notas iniciais do capítulo

We're back!!!
Desculpem a demora, atrasamos por conta do feriado, mas ta ai!
Esperamos que gostem



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— O que está acontecendo aqui?! – os quatro olharam para trás e um Bobby muito irritado corria até o meio de Dean e Malia.

— Essa louca! – acusou Dean. – Do nada saiu quebrando meu carro!

— Eu nem sabia que era seu, idiota! – retrucou Malia, indo para perto de sua irmã. Sempre que ficava nervosa, irritada ou com medo Mally ia para perto de Robin.

— Parecem dois adolescentes! – gritou Bobby. – Vou ter que tratá-los assim? – os dois se calaram. – Então peçam desculpas.

Nenhum mexeu um músculo.

— Dean, esse orgulho não vai te levar a lugar nenhum. – com um tom de voz calmo e com a testa franzida Sam caminhou até o irmão.

— Pode ser que não, Sam – Dean jogou a marreta no chão. – Mas não fui eu que saí quebrando o carro dos outros – ele virou e entrou na casa.

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Malia tomou um dos banhos mais demorados de sua vida. Quando acabou, colocou um shorts curto e uma regata justa, apenas para provocar Dean. Assim que desceu as escadas viu que Robin rolou os olhos. “ele não está aqui para ver sua roupa” ela disse para Mally que não precisou fingir irritação.

Bobby estava sentado à frente de Sam e Robin, que estavam lado a lado na mesa da sala. Robin virou o notebook para o padrinho e começou a ler o jornal junto com Sam. Malia balançou a cabeça e riu. Sentou-se ao lado de Bobby.

— Um caso? – perguntou já sabendo a resposta.

— Uhum. Três crianças desapareceram em um parquinho. Uma por noite. Em Lead, Dacota do Sul.

— Noite?

— Pois é. Aparentemente essas crianças foram vistas, pelas câmeras de segurança, saindo de seus apartamentos as três na manhã. - Bobby olhou para Malia e tirou a tampa da caneta da boca. – Depois disso nunca mais foram vistas.

— Que ótimo. – Malia falou irônica. – Pode ser qualquer coisa... Quando vamos investigar?

— Se formos hoje, chegamos lá de manhã. – falou Robin se levantando.

A loira pegou sua mochila que ainda estava jogada em um dos sofás e a colocou no ombro. Deu um sorrisinho de canto e apontou para a porta com a cabeça, olhando para Malia.

— Seu namorado chegou. – a mais velha bufou para a irmã e as duas subiram para o quarto. Robin se sentou com as pernas cruzadas em sua cama enquanto Mally escovava os de dentes. – A gente vai contar, né?

A morena parou como uma estátua e ficou se encarando no espelho. Cuspiu e andou até Robin.

— Não sei. – se sentou à frente da irmã, também de pernas cruzadas. – Acho que não faria diferença.

— Como não faria diferença, Malia? – Robin estava incrédula. – Bobby poderia ajudar.

— Como, Robin? – Malia levantou uma sobrancelha.

— Não sei, mas seria justo falar. Tipo é a Lilith. – Robin abaixou o tom da voz quando falou o nome do demônio. – Eles ainda acreditam que ela está morta.

Três batidas na porta fizeram as duas parar de falar. Bobby segurava um copo de whisky quando abriu a porta. Pediu para as duas se vestirem – não iria deixar Malia sair daquele jeito - e depois descerem.

— Um caso normal, afinal. – Malia comentou sorrindo para o caçador.

— Rápido, os garotos já estão arrumando as coisas. – Bobby já fechava a porta.

— Eles vão? – a mais velha pulou da cama.

— É claro. Achou que eu ia deixar vocês duas irem caçar sozinhas?

— Já caçamos sozinhas, Bobby. – Robin respondeu, mas não se incomodava com a companhia dos dois.

— Não enquanto estiverem sobre o meu teto. Idiotas. – e fechou a porta. Malia sabia que sua irmã estava a encarando, julgando-a por mentir para o padrinho. A mais velha revirou sua mala e se vestiu. Pegou o que precisava e desceu.

Robin chegou à sala um tempo depois e ouviu Malia e Dean discutindo.

— Eu já pedi desculpas, Dean! – Malia aumentou seu tom de voz. – Meu Deus!

— O está acontecendo? – perguntou Robin, ajeitando sua mochila no ombro.

— Ele não quer que eu vá! – Mally contou e a mais nova negou com a cabeça, já irritada.

— Claro! Você não é nada simpática, surta e quebra meu carro! Você só vai causar confusão!

— Ninguém está te obrigando a ir, loirinho. – Malia cruzou os braços e se virou, dando as costas para Dean, que segurou com força seu ombro e a puxou. Mally iria dizer algo, mas Robin se adiantou. Largou suas coisas no chão, perto da escada e falou, com voz firme:

— Já deu! – os dois a olharam, assustados. Malia nunca imaginou que a irmã lhe daria uma bronca. - Meu Deus, nunca vi ninguém mais infantil que vocês dois! Tentem ser profissionais por pelo menos uns três dias. – Dean e Mally se olharam e deram um sorriso forçado um para o outro. – Vamos no seu carro? – perguntou para Dean, ainda com a voz firme. Ele fez que sim. Séria, Robin pegou suas coisas e foi em direção à porta. – Dizem que os opostos se atraem, mas Senhor! Vocês se odeiam porque são simplesmente iguais. – ela deu uma última olhada na cara envergonhada de Mally e saiu da casa.

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Já era noite e eles não estavam nem na metade do caminho. Dean dormia no banco do passageiro – depois de quase bater o carro por causa do sono e após uma briga com Sam, que agora dirigia -, Malia estava dormindo no colo de Robin, que cantarolava a melodia de Livin’ On A Prayer.

Antes mesmo de a música acabar, Robin arrancou o fone do ouvido e enrolou no celular. Lilith não podia estar viva. Olhou para a irmã com raiva e se perguntou qual seria a vantagem em não contar para Bobby.

Pela janela, uma placa anunciava que a cidade vizinha de Lead estava a duas horas. Robby percebeu que Sam também vira, já que ele suspirou irritado.

— Robin? – chamou depois de um tempo.

— Oi? – ela respondeu, fechando a janela.

— Como você tá? – Sam fora sincero ao perguntar.

— Bem. – a loira respondeu tão rápido que Sam teve certeza que ela não estava. Robin não iria simplesmente se abrir como um livro para qualquer um. Estou com medo, era o que ela queria falar. Você não matou o primeiro demônio do mundo e agora ela tem planos pra mim e quer que eu beba sangue.

— Robin, você pode ser sincera comigo. – o jeito que ele falou a fez ficar quieta, mas não sabia por quê. – Eu e Dean passamos por algo assim. Minha mãe morreu quando eu tinha seis meses e meu pai faz um tempo.

— É eu sei. – não era para sair com aquele tom. Agora ela aprecia uma criancinha mimada. – Sam, desculpe.

— Não, tudo bem. – e o assunto morreu. Robin não sabia se Sam estava bravo e ele só queria entender aquela garota. Uma hora faz de tudo para não chorar e em outra dá lição de moral para a irmã sobre como chorar é normal.

Quando Sam ligou o rádio, Immigrant Song começou a tocar no último volume, o que fez Malia acordar em um pulo e Dean bateu sua cabeça no vidro. Sam abaixou o som rindo e tentando falar algo parecido com “foi mal”. Mally e Dean voltaram a dormir depois de xingar Sam e Robin. A loira começou a rir depois que a irmã se deitou no seu colo de novo e começou a resmungar a música. Pelo retrovisor,ela viu que Sam sorria, o que a fez sorrir também.

Robin colocou o fone e colocou para tocar um de seus guilty pleasure— Taylor Swift -, e adormeceu ao som de All Too Well.

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— Acorda, Bela Adormecida. – Robin estava sozinha no carro e Dean cutucava seu ombro com um canudo pela janela. Ele segurava um copo de café. – Vamos, a gente ficar nessa lanchonete por mais um tempinho.

— Cadê minha irmã? – perguntou sonolenta enquanto mexia em seu pescoço dolorido.

— Lá dentro, docinho. – Dean entregou o café a Robin e os dois entraram na lanchonete. O sino da porta tocou e ela revirou os olhos quando todos os olharam. – Parece que a sua irmã conseguiu umas informações com o atendente.

Dean se sentou ao lado de Sam e Robin de Malia, que não se deu ao trabalho de segurar o riso quando viu a cara amassada de sua irmã, que ainda estava meio perdida por causa do sono.

— Sabe? – Sam disse para Robin – Cafés costumam ajudar.

Ela apenas deu um gole no café já frio e perguntou o que eles haviam conseguido.

— O cara conhece a mãe de umas das vítimas. – contou Mally, dando uma mordia em seu hambúrguer e ignorando o olhar julgador de Robin. – A gente vai lá daqui a pouco.

— Que desculpa você deu para perguntar isso? – Robby perguntou.

— Jornal da escola. – Robin fez uma cara de aprovação. – Pega um café pra mim? – Mally fez um biquinho e a loira se levantou. Sam a seguiu com o olhar, até Dean lhe dar uma cotovelada e lhe lançar um olhar estranho: “cara, disfarça” – Então, não vamos todos juntos, né?

— Por que não? – perguntou Dean.

— Quatro agentes? – Mally levantou uma sobrancelha. – Dois vão lá e os outros procuram o resto dos pais. Pode ser?

— Tá... Vamos resolver como adultos. – o loiro se ajeitou no assento e Sam revirou os olhos, já sabendo o que viria. – Dois ou um.

Malia soltou uma gargalhada e concordou. Quanso Robin voltou com um café e um misto-quente, também riu quando ouviu a ideia. As irmãs se olharam, em tom de brincadeira, fingindo estarem sérias e concentradas.

— Já. – Mally deu a deixa. Dean, Sam e Malia jogaram dois e Robin os olhou, cínica. Depois, Sam, Mally e Robin jogaram um. Algumas rodadas depois, Malia ficou com Dean e Robin com Sam. Os mais novos sorriram um para o outro, enquanto Malia e Dean discutiam. – A gente vai falar com os pais.

— Você vai mudar de roupa onde, Mally? – Robin perguntou com a boca cheia.

— Por que mudar? – a mais velha olhou para baixo, analisando sua roupa.

— Você não está perguntando isso, né? Só está um pouco gótica de mais pra agente ou sei lá.

Malia olhou para Dean, a procura de respostas.

— Agentes. – ele falou, mordendo seu sanduíche de bacon.

— Ok, pombinhos. – Robin abriu a mochila e deixou uma nota de dez em cima da mesa. – A gente vai procurar um lugar pra ficar e depois procurarmos sobre as outras vítimas, pode ser Sam?

Dean saiu de seu lugar para o irmão passar e lhes lançou um olhar malicioso, e recebeu de Robin um dedo do meio.

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Dean abriu o porta-malas do Impala para Malia pegar suas roupas e a esperou dentro do carro. Rápido, ele vestiu um terno.

— Você parece doente sem tanta maquiagem. – comentou o loiro enquanto ela tirava seu batom escuro com um guardanapo, já no banco do passageiro.

— E você parece um Gogo Boy fantasiado. – ela respondeu no mesmo tom e lhe entregou um papel com o endereço. Dean entendeu aquilo como um elogio. Malia respirou e olhou para o loiro. – Dean, desculpa pelo seu carro.

— Tranquilo. – ele também a olhou e piscou. – Só vamos caçar essas coisas.

A cidade era pequena, então todos olhavam para o Impala e os dois gostavam dessa atenção. Era uma típica cidade americana, com vendas de garagem e crianças vendendo limonada. Era difícil imaginar que alguma delas estariam mortas.

Dean finalmente parou em frente a uma grande casa amarela clara. Um cachorro foi correndo em direção a eles e Malia se abaixou para agradar, mas Dean deu um chute em sua perna.

— Seja profissional. – falou e Mally revirou os olhos. Os dois notaram a câmera que estava na varanda quase ao mesmo tempo. – Agora mais ainda.

— Então todas as famílias eram ricas assim? – Malia se apoiou em Dean para se levantar.

— Provavelmente. Pra ter câmeras de segurança em casa... – os dois caminharam até a porta e baterem, Malia já tirou seu distintivo falso do bolso.

— Vai fazer um drama, Dean? – perguntou Mally, com uma sobrancelha arqueada, quando viu que o loiro estava com a mão dentro do paletó, apenas segurando o distintivo. Ele riu cínico.

— Assim fica forçado, Mally. – Dean piscou para Malia, que não teve tempo de revirar os olhos. Uma mulher loira, alta e arrumada demais para ficar em casa, abriu a porta.

— Posso ajudar? – perguntou. Malia e Dean mostraram os distintivos ao mesmo tempo, como se tivessem ensaiado e Mally teve de segurar o sorriso. Um pequeno “o” se formou na boca da mulher. – Entrem.

A casa parecia ainda maior por dentro, se fosse possível. Dean nunca tinha visto tantos cristais juntos e Mally se perguntava por que quase tudo lá dentro era branco. Beleza, você pode ser rico, mas cores são proibidas? A mulher indicou um sofá – branco – em frente a uma lareira e Dean e Malia se sentaram, lado a lado.

— Senhora – começou Mally, com a voz mais calma que conseguia fazer -, se importa de dizermos algumas perguntar sobre o desaparecimento de seu filho?

— Filha. Hanna. – ela corrigiu, se sentando triste em uma poltrona à frente dos dois. – Bom, os policiais disseram que ela foi sequestrada. Quero dizer, só Deus sabe por que ela saiu de casa naquele horário – a moça já estava com a voz embargada.

Malia fingia que escrevia algo naquele bloquinho que carregava consigo todo dia. Só havia desenhos e alguns jogos que brincava com a irmã, como jogo da velha e forca. Dean riu disfarçadamente e se voltou para a mulher.

— Senhora...?

— Amy Keyes.

— Não haviam falado que sua filha foi até um parquinho? Antes de abrirem a possibilidade de ela ter sido sequestrada. – aquilo o pegou de surpresa.

— É o que imaginaram, já que a câmera só a captou virando a esquina. – sua voz estava muito falha e Malia realmente se sentiu mal. – O parquinho é virando a esquerda, aqui do lado.

— Sra. Keyes. - Malia disse, de repente. – Podemos dar uma olhada nas imagens da câmera de segurança?

Amy se levantou, com os olhos marejados e andou até uma porta gigante, trancada. Assim que a abriu, Dean e Malia se levantaram e seguiram a mulher. A sala era um escritório, com uma poltrona marrom de couro e uma mesa gigante em sua frente. A Sra. Keyes se sentou na cadeira, digitou rapidamente no computador e se levantou.

— Aqui, agentes. Chamem se precisarem de algo. – ela lhes deixou a sós e fechou a porta. Malia empurrou Dean e se sentou na cadeira, girando um pouco.

— Muito bem, criança. – Dean parou a cadeira com a mão. E se abaixou ao lado de Mally, para conseguir olhar a tela do iMac.

A cena era perturbadora, mas nada pior do que os dois já tinham visto. Hanna saia da casa, vestindo uma camisola branca até o pé e segurando um urso de pelúcia. Os dois estavam meio tensos, com receio que algo aparecesse na tela, como em um dos vídeos de susto do YouTube. A garotinha parecia olhar para algo, fixada. Depois começou a correr, mas não um correr desesperado, como se estivesse fugindo, mas um correr como se estivesse encontrando com sua mãe. E ela saiu do campo e visão da câmera.

— Espírito? – Malia olhou para Dean, a procura de respostas.

— É provável... – ele tirou um pendrive do bolso e entregou para Mally. – Salva essas imagens. Vou ligar pro Sam e pra Robin pra saber onde eles estão.

Malia iria reclamar por estar recendo ordens, mas desistiu, pensando que não levaria a lugar algum.

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— Oi, Dean. – Sam finalmente atendeu o celular. – Estamos indo para a biblioteca. O único motel da cidade, Dean. Tá bom, cara. – ele soava irritado e Robin sorriu, quase rindo.

— O que aconteceu? – Robby perguntou depois que Sam desligou.

— Eles conseguiram o vídeo da criança saindo de casa. – o mais alto contou enquanto olhava para os lados, procurando a biblioteca. – Temos meia hora pra descobrir as outras vítimas e onde moravam.

— Fácil. – Robin deu de ombros e sorriu. – Eles já têm uma ideia do que pode ser? – Sam negou com a cabeça e ela revirou os olhos. – Idiotas.
ela fez um rabo de cavalo e Sam não pode deixar de notar sua tatuagem na nuca.

— É uma cidade pequena, vão achar que você é louca com esse símbolo. – ele comentou.

— Vamos salvá-los de qualquer jeito. - respondeu a loira, olhando para cima e sorrindo.

Encontraram a biblioteca depois de um tempo. Era uma construção vitoriana e a única cor lá dentro além do marrom das paredes eram as capas dos livros e alguns papéis jogados pelo chão. O fato de poucas pessoas estarem lá dava um ar meio estranho ao lugar, mas Robin poderia observar aquela estrutura por horas e não se cansaria.

Os dois se sentaram na frente de um computador, Robin jogou sua mochila em cima da mesa e pegou um pedaço de papel meio amassado e uma caneta.

Sam entrou no site oficial da cidade e procurou por “desaparecimento”. Fotos de adultos e adolescentes apareceram, mas nenhuma criança, então digitou “sequestro” e as fotos de duas crianças apareceram.


Lilly West
“Após seu caso ter sido julgado como um desaparecimento, oficiais de segurança afirmam que, baseados em imagens de segurança, Lilly West – de seis anos – pode ter sido sequestrada.

— Sequestrada? – Robin olhou para Sam. – Que tipo de monstro se deixaria ser filmado?

— Não sei. – Sam respondeu. Robin escreveu o nome de Lilly West no papel amassado e, ao seu lado, as características físicas e informações que achava mais relevantes.


Luke Smith
“Após sua mãe depositar queixa sobre o desaparecimento de seu filho (de sete anos), nessa sexta-feira, policiais acreditam que seu caso pode estar ligado com o de Lilly West, e deixam aberta a possibilidade de um serial killer.”

Robin revirou os olhos quando leu “serial killer” e fez a mesma coisa com Luke Smith, deixando seu nome logo abaixo do de Lilly e circulou as informações que tinham em comum.

— Olha, Sam. Os dois tinham idades parecidas, cabelos pretos e frequentavam a mesma escola. – a loira olhou para Sam. – Nada que ajuda.

— Está ótimo. – Sam estava com a sobrancelha franzida, como sempre fazia quando pensava ou estava nervoso. Verificou o celular e olhou para Robin. – Pesquisa onde a família da Lilly morava, e eu procuro a do Luke.

Robin assentiu com a cabeça e foi para outro computador, um à frente de Sam. A loira deixava a tampa da caneta entre os caninos e mordiscava de leve enquanto lia algo no computador. Seu telefone tocou, e uma foto de Malia com a língua para fora começou a piscar na tela.

— Oi? – Robin atendeu, anotando o endereço da família West no papel.

— Onde vocês estão? – Malia perguntou quase no mesmo momento em que Robin atendeu.

— Na biblioteca. Conseguimos os endereços das outras vítimas.

— Estamos indo buscar vocês. – Robin conseguiu ouvir Malia mandar Dean calar a boca antes de desligar.

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Depois de colocarem suas coisas em seus respectivos quartos, Malia conectou o pendrive no computador da irmã e abriu as imagens da câmera de segurança. Robin e Sam viam as mesmas cenas milhares de vezes, com medo de deixar algo passar. Malia e Dean estavam deitados, um em cada cama, olhando para a TV.

— Talvez não tenha nada aqui. – sugeriu Robin, passando a mão pelos cabelos.

— Então por que os policiais falaram poderia ter sido sequestro? – retrucou Sam e se virou para Dean e Malia . – Vocês sabem o que eles viram para falar que a menina pode ter sido sequestrada?

Malia e Dean deram de ombros e Robin os olhou cínica, mas voltou a obversar o vídeo.

— Ei, ei! – Sam exclamou após um tempo, fazendo a loira olhar atentamente para todos os cantos da tela, procurando o que Sam havia visto. Agora Dean e Malia estvam ao lado deles. Sam diminuiu a velocidade do vídeo e deu zoom no canto inferior esquerdo.

— Garras? – sugeriu Mally.

— Não. – Robin respondeu, semicerrando os olhos, como se estivesse tento dificuldade para enxergar. – Unhas. – e olhou para a irmã, com medo de sua reação.

Por conta se experiências do passado, Malia tinha pavor de vampiros.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! Críticas construtivas são bem vindas!
Até o próximo ;*



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