Perfect Two escrita por Raphf


Capítulo 8
As memórias secretas de Damon S.


Notas iniciais do capítulo

Oi? Tem alguém aí? Eu voltei! ♥
Eu sei que tinha dito que esse era o último capítulo... Mas eu me enganei! Tem mais um. E eu prometo que posto domingo sem falta!

Eu não vou enrolar. Vejo vocês nas notas finais? ♥

Boa Leitura!



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Conheci Elena Gilbert com onze anos.

Eu não sei se posso a descrever, porém, tentarei.

Sempre houve algum tipo de mistério, ela ficava sentada, sempre tão na dela, conversando exclusivamente com algumas pessoas. Ela fazia questão de ficar sentada corretamente, era o tipo de aluna “Amorzinho dos professores”.

Ela não me dava bola, e nem pra ninguém.

Eu não fazia ideia de como chamar a atenção dela, e a forma na qual eu consegui... Bem, não foi um meio muito inteligente.

 

— E aí baixinha, tudo bem com você? Hm, parece que você diminuiu... Ein? — Sorri me apoiando nela.

— Para Damon! Eu sou quase do seu tamanho! — Ela disse, enquanto retirava meu braço do seu ombro.

— Quase! Mas é menor! — Gargalhei.

 

Elena fez um biquinho muito fofo e foi andando na frente, provavelmente a procura de Caroline, me ignorando completamente.

 (…)

 

— Ei, Maria Sangrenta? Pode me emprestar a borracha? — Perguntei.

— Toma Damon! — Disse após bufar e jogar a borracha em mim.

 (…)

 

Vamos levar em consideração que eu apenas tinha onze anos... Okay?

De qualquer maneira, parece que eu não evolui muito... Acho que talvez não tenha sido uma boa ideia usar a Rose como um modo de ciúmes, não é mesmo?

 (…)

 

— Kol, o plano não está dando certo! — O encarei.

— Damon, o plano é totalmente seu! Eu disse que não ia funcionar! O que foi o que eu te disse? Eu disse que Elena não faz o tipo que corre atrás! Eu mandei você tomar atitude! Então não vem reclamar comigo, sério! Você só fala dela... Cara, eu não aguento mais! — Gritou a última parte.

— Ah, Cara! Vá se ferrar! E vê se joga direito! Eu vou subir na ponte, corre Kol! E me de cobertura!

 (…)

 

Quem acabou sentindo ciúmes foi eu.

 

— Damon? — Gritou Kol — tenho uma péssima notícia pra você cara! — Chegou ofegante, por ter corrido ao meu encontro.

— Fala Kol... — Provavelmente uma bobagem.

— Elena está apaixonada por alguém! — Paralisei.

— Aé? E quem te disse isso?

— Quado ela levantou pra ir ao banheiro, ela não colocou nada sobre as folhas do fichário e como o ventilador estava ligado, as folhas acabaram voando... e bem, são poemas muito românticos!

 (…)

 

Aquele pirralho estava se declarando pra ela!

Ao menos ela não estava gostando... Como esse menino diz gostar dela? Todo mundo que conhece a Elena sabe que ela odeia ser o foco, e situações extravagantes.

Acabei agindo sem pensar, fui lá e simplesmente a puxei.

 (…)

 

Estava na hora de ir embora.

 — Ei menino? — O gritei.

— Oi? Eu te conheço? — Perguntou.

— Não! Mas também não vai gostar de me conhecer. — Sorri sínico — só tenho um aviso pra você... Some de perto da Elena! Esquece que ela existe.

— E quem é você? Até onde eu sei ela não tem namorado nenhum! — Pensou — e quer saber cara? Eu gosto dela sim! Vou conquistá-la, caso você queira ou não! — Provocou.

O segurei pelo colarinho.

— Se eu fosse você, eu seguiria meu conselho! Porque num dia você está usando um aparelho dentário, pensando em como no futuro seus dentes estarão alinhados e bonitos e no outro puff, seu sonho se acaba e você tem que ir atrás de uma dentadura... Trágico, não? Mas é apenas um conselho. — Disse o soltando e indo embora sem nem mesmo esperar por uma resposta.

Parece que ele não vai mais me causar problemas, Não é?

 (…)

 

— Ela já está lá fora faz um tempão Damon! — Caroline estava triste. — Ah, Damon, eu me sinto muito mal por esconder as coisas dela, então porque você não se declara logo e acaba com o meu sofrimento?

— Caroline, pra tudo existe um tempo certo, okay? E você não está fazendo nada de mal! Independente do que está fazendo... É por uma boa causa, então não se preocupe. — Sorri para reconfortá-la. — Então... Eu vou atrás dela! Tenham uma boa noite. — Encarei Klaus — e cara, pega leve! Na hora em que eu cheguei vocês estavam quase se engolindo... Não quero a Elena presenciando essas cenas não! — Gargalhei

Caroline ficou vermelha e Klaus apenas soltou um sorrisinho sem graça.

 (…)

 

Misericórdia! Beijar Elena era quase como morrer quando se está muito triste... O que eu quero dizer e que quando se quer morrer, morrer parece a única escapatória, a única forma de ser feliz, a única maneira... Entendem a analogia?

 (…)

 

Elena estava muito insegura em relação a mim, definitivamente a ideia de ciumes não foi uma boa. E ainda por cima, Rose não larga mais do meu pé. De certa forma, isso ao menos me deu desculpas para abraçá-la a todo momento.... “Estou tentando tirar a insegurança dela...” Sim golpe de ninja.

 (…)

 

Meu pai conseguiu agir pior que o pai de Elena, e olha que ele desmaiou.

 — Damon, você ficou maluco? — Foi o que ele disse, assim que chegamos em casa — como você já quer se amarrar em uma garota? Meu filho, você está na fase de entrar na pegação, não de namorar! — Fez cara de cachorrinho.

— Deixe-o! — Interviu minha mãe — você só sabe ensinar coisas erradas ao menino? Pois saiba Damon, que eu acho sim que você ainda é muito novo pra essas coisas! Mas de qualquer forma quero que você saiba que estou muito orgulhosa por você ser responsável ao suficiente para querer assumir um relacionamento!

 Meu pai apenas subiu a escada reclamando.

 (…)

 

Bem, nós brigamos por ciúmes, brigamos por comida, brigamos por games, por diversos motivos. Nada disso foi capaz de mudar minha visão sobre Elena. Na verdade, ela está cada dia mais incrível. Já era incrível antes, mas agora com dezenove anos, ah, ela está sensacional.

 (…)

 

— Ah, que isso? — Perguntou encarando o cupcake a frente.

 

Estamos reasistindo o filme que praticamente nos juntou; Sim, ideia minha! Enquanto comíamos uns Cupcakes “especiais”.

Quando ela esfarelou o Cupcake e encontrou uma caixinha, ela sabia o que era, porque direcionou a mim um dos sorrisos mais lindos que eu já vi na minha mera existência.

 

— E aí namorada... Quer ser minha noiva? — Perguntei ansioso.

— Ah, Damon... É claro que sim! Nem precisava ter perguntado! Era só colocar o anel no meu dedo! — E então me beijou.

 (…)

 

Um fio indivisível conecta os que estão destinados a conhecer-se independente do tempo, lugar e circunstância. O fio pode esticar ou se emaranhar mas nunca partirá.” — Akai ito.

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Alguma parte ficou confusa? Se tiver ficado me avisem por favor?
Será que vejo vocês nos comentários? E fantasminhas? Deem olá!
E desculpem se estiver com muito “espaçamento” entre as linhas... Não estou conseguindo organizar.

Bjocas da Elah



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