A Noiva do Drácula escrita por Chrissy Keller Books


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem... ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649187/chapter/1

Vou lhes contar uma historinha.

Esta se passa no mundo dos vampiros.

Mas, esperem! Não é uma história onde vampiros são malvados e matam as pessoas. Esta história fala sobre o amor... O amor e a aceitação.

Era uma vez uma bela moça que morava com sua madrinha já de idade. Seu nome era Luana.

Ela apoiava a madrinha em tudo que podia e trabalhava em uma editora perto de sua casa para obter o sustento das duas, e para comprar os remédios que sua madrinha precisava.

Luana era muito bonita: cabelos castanhos e cacheados que batiam abaixo do peito, olhos castanho-claro beirando ao mel, belo sorriso...

Mas, infelizmente, ela não tinha tempo para namoro. Mesmo aos vinte anos de idade não podia pensar em namorar quando precisava cuidar da madrinha.

Luana já estava arrumando suas coisas para ir trabalhar, mas não sabia onde estava sua calça jeans favorita.

–-- Dinda!

Sua madrinha vem em seu quarto.

–-- O que foi, minha filha?

–-- A senhora viu a minha calça jeans? Aquela que tem o desenho de uma flor aqui. --- ela aponta na altura da coxa.

–-- Eu, não. Mas você não vai se arrumar com aquele tipo de roupa, não?

–-- Tipo executivo? Eu botei pra lavar, Dinda.

–-- Todas?

–-- Sim.

–-- E o chefe, deixa entrar de calça jeans?

Luana sorri.

–-- Lá é uma empresa pequena, dinda. Não tem muitos desses "decoros", não.

–-- Ah...

Luana abre uma gaveta de seu guarda-roupa e puxa uma calça jeans qualquer.

–-- Pronto. Essa serve. --- fala com não tanto agrado.

–-- Bom, já que você já achou uma calça, eu vou voltar para a minha novela. --- A madrinha fala, indo para a a sala. --- E vê se arruma esse quarto!

Luana veste a calça, olhando para seu quarto. Realmente estava uma bagunça: livros no chão, roupas na cama - até em cima do abajur ao lado da cama! Ela tinha que dar um jeitinho naquilo... Mas depois de voltar do trabalho, porque agora estava atrasada.

Quinze minutos depois de ter se arrumado, Luana vai até sua madrinha que está sentada no sofá assistindo televisão, e lhe dá um beijo no topo da cabeça.

–-- Já vou, Dinda.

–-- Ah, minha filha, não tem como você falar com o seu chefe para te colocar no turno da manhã? Ainda acho um perigo você voltar tarde da noite.

–-- Mas eu já fiz amizade com algumas pessoas lá, o David também trabalha nesse turno...

–-- David?

Luana sorri e acaricia e o cabelo louro e curto de sua madrinha.

–-- Sim. Não se preocupe.

–-- Fale pelo menos para ele te trazer.

–-- Ele, quem?

–-- O David.

–-- Dinda, não dá. --- Luana suspira pesado. --- A casa dele fica distante da nossa. Vai ficar difícil para ele.

–-- Mas ele é homem, sabe se virar.

–-- Não inventa, madrinha. Já vou.

–-- Está bem. Mas tenha cuidado.

–-- Terei. --- Luana responde, já perto da porta.

–-- E não se esqueça dos remédios!

–-- Está bem. Tchau, Dinda. Te amo!

–-- Também te amo!

______________________________________________

–-- E aê, doidinha! --- Fred, um dos seus amigos a puxa para um abraço.

–-- Oi, Fred. --- ela sorri para o amigo. --- E o chefe?

–-- Tá morgado lá dentro. --- ele aponta com o polegar para a sala atrás dele. --- Acho que hoje a gente vai ter festinha... --- ele amplia o sorriso.

Fred, Jéssica, Nina, David e Luana eram os únicos funcionários que trabalhavam naquela pequena editora na cidade. Também eram melhores amigos. Sempre que podiam, eles juntavam uns trocadinhos para lancharem juntos. Eram muito amigos e confidentes, contavam tudo um para o outro. Apenas David era um pouco diferente.

–-- E, então, vamos para a praia nesse final de semana?

–-- Vamos. Claro. --- Luana responde, não muito convicta.

–-- O que foi? --- Fred pergunta, preocupado, percebendo sua hesitação.

–-- A minha madrinha...

–-- Ah, leva ela também, amiga! --- Jéssica aparece atrás de Luana.

Fred e Jéssica...

Dois de seus melhores amigos eram, veladamente, loucos um pelo outro.

Fred, com sua pele dourada e seus cabelos castanhos atraía os holofotes, mas era louco mesmo por Jéssica, também com a pele dourada e cabelos cor de mel.

Era bonito ver o que sentiam um pelo outro. Queria, na verdade, dar uma de "cupido" deles.

Nina era uma menina-mulher muito sonhadora e inteligente. Tinha cabelos lisos e castanho-escuro até o pescoço. Lembrava um pouco a Velma do desenho Scooby-Doo - tirando os óculos.

Por falar nela...

–-- Oi, Luana!

–-- Oi, Nina. Vai para a praia também?

–-- Praia? Que praia?

–-- Esse final de semana. Quer ir com a gente? --- Fred pergunta para Nina.

–-- Vou ver se vai dar.

–-- Ah, para! É no final de semana, gente! --- Jéssica reclama.

Luana dá uma olhada em volta.

Estava faltando alguém...

E, naquele mesmo momento, entra David. Estava como sempre: blusa social com dois botões de cima desabotoados, calça social, sapato preto engraxado... todo de preto.

Luana o conhecia há muito tempo, desde que tinha dezesseis anos, e até hoje fica boba quando o vê.

David era lindo: cabelos escuros caindo sobre a testa, pele quase pálida, olhos azuis safira... Ele era um tudo!

Mas não tinha coragem de dizer nem a ele, nem aos outros, claro.

Quando sua madrinha mencionou sobre David levá-la até em casa, teve que se desdobrar para fugir do assunto. Afinal, David queria mesmo levá-la até em casa, mas sempre inventava um subterfúgio para ir sozinha. Tinha medo dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lindo ele, não?

Vcs tbm podem acompanhar no blog oficial: http://chrissykellerbooks.blogspot.com.br/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Noiva do Drácula" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.