A Seleção de Arendelle escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 15
Truth or Dare - Part 1


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AQUI PRIMEIRO:

Minha galerinha, pelo título do capítulo vcs já sabem o que vem por aí........... 9 RECOMENDAÇÕES MANO EU AMO VCSSSSSSSS!!!! Quem vai ser minha recomendação número 10?????????? HAHAHAHAH Amo vcs!
Ah, comecei uma fic no Wattpad, mas não vou dizer qual é ainda pq está passando por uma fase tipo "Faço desse jeito ou desse?" então ainda não vale a pena! Só se vcs quiserem me ajudar.... O nome da fic no Wattpad é Almas de Ouro. É com magia! No momento é Katniss e Peeta o principal, mas ainda não sei se quero eles... Pensei em fazer com Cameron Dallas também.... Depois pensei em Nash.... Só sei que não dá para ser Jelsa, pq a garota vai ter o poder oposto ao de Elsa hehe Enfim, deem uma olhada se quiserem e deixem seus comentários do que seria melhor para a fic! Beijos beijosssssssssssssssssssssss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649048/chapter/15

 

 

Dois dias se passaram e foram exatamente como eu previa. Elsa não falou mais do que um bom dia para mim e ainda teve mais dois encontros dela com participantes alheios, encontros que a mídia mostrará detalhe por detalhe daqui a duas semanas.

Também tive uma aula preparatória e descobri que sou até bom em História. Hoje é domingo e não há absolutamente nada para fazer.

A manhã tem cheiro de eucalipto. Abro meus olhos e encontro Astrid sorrindo sozinha para algum ponto aleatório na parede.

Espreguiço-me e ela rapidamente fecha o sorriso, levantando-se para preparar um banho.

—Bom dia. – grito do quarto, ela já está no banheiro despejando água quente na banheira.

—Bom dia, Sr. – Lá vem ela com esse Sr. dela. – A água ainda está muito quente, pois cheguei quase agora, mas não demorará até que fique morna.

—Tudo bem. – Digo, ficando sentado na beira da cama. – Astrid, preciso falar com você.

Ela congela, os olhos assustados e a respiração ameaçando sair do controle.

—Claro, Sr. Frost.

—Jack.

—Jack. – Corrige. Eu levanto.

Escovo os dentes enquanto espero a água esfriar. Ela fica parada ao meu lado com um roupão em mãos. Inquieta.

Coloco os dedos na água e ela ainda está quente, mas já dá para entrar.

Astrid vira-se e eu entro na água, colocando alguns líquidos engraçados dentro da banheira e os balançando, formando espumas quase que imediatamente.

—Pode virar, A. – Digo suavemente, com a cabeça apoiada na beirada da banheira.

Ela me encara, apreensiva. E senta-se em uma das diversas cadeiras dentro do banheiro.

Cadeiras em banheiro? Pois é. Cadeiras maravilhosas feitas de couro branco com revestimento em vinho.

—Sobre o que queria conversar? – Sua voz é rouca.

—O que está acontecendo com você? – Digo, de uma vez.

Ela se atrapalha com o roupão.

—Como assim?

—Você está escondendo algo.

—Não é nada, Jack. – Como sempre, constrói paredes ao redor de si mesma. Parece com alguém que conheço...

—Eu não vou te julgar, você sabe disso, não é?

—Não sei, não. – Sua sinceridade é cortante.

—Pois saiba agora, eu não vou mesmo te julgar. Eu até ajudarei se for o caso.

—Não acho que você tenha como me ajudar.

—Como vai saber se não me contar?

—Todos nós temos segredos.

Aquela frase atinge-me em cheio. Todos nós temos segredos, é verdade. Eu tenho inúmeros.

—Eu sei... – Minha cabeça começa a doer. Muitos pensamentos indo de um lado para outro. Alguns gritos ecoam em meu cérebro e eu os faço parar. – Só quero que saiba que pode contar comigo para qualquer coisa.

—Eu não quero contar com você para nada, Jack. Eu estou bem.

—Não está não.

Ela revira os olhos e comprime um lábio no outro, pensativa. Percebo que ela pode chorar a qualquer momento.

Levanta-se e coloca o roupão em cima da cadeira.

Aproxima-se e inclina-se. Eu não queria, mas minha nuca arrepiou-se quando ela ficou perto demais.

—Estou bem, eu juro. – Fala junto ao meu ouvido. E se vai.

***

Ela se foi há duas horas, e eu não sinto nada.

Estou vazio. Deveria estar sentindo alguma coisa, eu sei que deveria. Eu deveria estar tentando ajudá-la, mas como? Como eu posso ajudar alguém que não me explica o que está acontecendo?

Alguém bate à porta, tirando-me dos meus devaneios. Ando até lá e a abro.

—Oi. – Era Jamie.

—Oi? – Respondo, confuso.

—Escuta, os caras estão querendo jogar algum jogo, você não vai querer vir?

—Um jogo? – Passo a mão pelos cabelos. Essa seria uma boa oportunidade para esquecer tudo o que anda acontecendo. – Claro. Claro, eu vou. Onde vai ser?

—No salão dos homens daqui a vinte minutos.

—Está bem, aparecerei.

—Até lá. – Ele sorri, desaparecendo pelo corredor logo em seguida.

 

***

 

O salão dos homens não está tão cheio quanto pensei que estaria. Alguns dos selecionados não haviam aparecido.

Havia apenas oito selecionados ali, contando comigo. O salão era grande demais e todo revestido de detalhes em dourado. O teto poderia ter facilmente uns oito metros de altura. O que é muito.

Jamie faz sinal com a mão e eu aproximo-me da pequena roda formada no chão.

Algumas almofadas gigantes estavam postas em um círculo malfeito.

Sentei-me em uma delas, tentando acompanhar o que eles estavam fazendo.

—É uma brincadeira chamada Verdade ou consequência.— North começa, pelo jeito foi ele quem trouxe a ideia. Percebo uma garrafa de bebida transparente do lado de Flynn e alguns copos de plástico. – Cada um terá direito a um copo com bebida dentro. Toda vez que alguém perguntar algo e for verdade, você bebe um pouco do copo. Perde quem terminar o copo primeiro e ganha quem terminar por último. Se pedirem consequência, terão que fazer o que o outro falar. Nem que isso signifique entrar escondido no jardim, o local proibido, por exemplo. E a cada duas verdades, é necessária uma consequência.

—Como vocês conseguiram a bebida? – Um cara, que não lembro o nome dele, pergunta.

—Ora, Adam, não é completamente proibido beber aqui no castelo. Eles só permitem nos domingos. E que dia é hoje? – Flynn sorri, vencedor.

—Domingo. – Adam responde, vencido.

—Além disso, não é errado se tem aquele bar, que só abre aos domingos, perto da piscina. – Watt ajuda. – Não fiquem preocupados, um copo de bebida nunca embriagou ninguém. 

—Todo mundo dentro? – Hiccup pergunta.

—Eu estou dentro. – Respondo.

Os outros respondem também. Todos dentro.

Eu não sou acostumado a beber, na verdade. Todas as vezes que eu bebia, eu odiava. O gosto é ruim, não posso fazer nada. Mas eu estou precisando de algo assim no momento. Eu não consigo parar de pensar em Elsa me ignorando, em Astrid omitindo coisas. Nas conversas. Na minha irmã e na minha mãe, sozinhas com aquele monstro. No Finch. Não morra. Não morra. Não morra.

Tarde demais.

—Quem começa? – Hans pergunta. Sei que é Hans, lembro vagamente dele.

—Eu posso começar. – Todos os olhares viram-se de imediato para o grande portão. Todos os queixos caem e todos os olhos arregalam-se.

Elsa. Princesa Elsa. Alguns sorriem, sem graça. Outros estão planejando suas fugas.

Ela abre um sorriso.

—Fiquem tranquilos, eu não vou acabar com a brincadeira. Pelo contrário, posso jogar também?

—Alteza, a senhorita vai beber? – Uma garota, logo ao seu lado, pergunta educadamente.

—Não seja boba, Lia. Beberei água. E não conte nada ao Rei.

Ah, o Rei estava viajando. Astrid mencionou isso alguma hora, mas não havia prestado muita atenção porque, sinceramente, Astrid vem falando pouco ultimamente e quase sempre é um aviso que ignoro.

Falando nela, ela acaba de aparecer ao lado da princesa.

Encara-me e esboça um sorriso.

—Chamei mais três para participarem também. Vocês não devem saber, mas elas são minhas preferidas. Lia me avisou sobre o jogo. E essa é Astrid. – Apresenta. – Minha irmã vocês já conhecem, mas nunca falaram com ela, acho eu.

Anna sorri. Elsa estava simpática, não gosto do rumo que isso pode tomar.

As quatro sentam-se nas almofadas restantes e todos estamos prendendo nossas respirações, por que nunca se sabe. Vai que elas estão pregando alguma peça na gente e de repente aparece o rei furioso e elimina todo mundo estilo a-do-le-tá. Mas não acho que isso aconteceria.

—Entendam, gostamos de respeito, não faremos nada que não quisermos, mas também sabemos brincar. E acho que assim será um ótimo jeito de nos conhecermos de uma maneira cômica. – Elsa posiciona-se em relação ao jogo.

—Gostamos de segredos. Nada do que acontecer aqui sairá daqui, é uma promessa. – A princesa Anna resume. Engulo em seco, pois ela está olhando para mim e eu não sei porquê. Será que Elsa falou algo para ela? Meio que espero que ela tenha falado. Astrid e Lia estão caladas. – Como funciona?

—A boca da garrafa é quem pergunta e o fundo é quem responde. – North explica, um pouco desajeitado.

—Certo. – Ela diz, girando a garrafa.

Era de vidro. Achei legal.

Gira e gira e gira até que para.

—Verdade ou consequência? – Watt pergunta para Jamie.

—Verdade. – Jamie responde, com um meio sorriso.

—É verdade que você já namorou sério alguém castas a mais que você?

Jamie fica um pouco envergonhado, mas sorri de leve, bebendo um pouco do copo. Então é verdade.

Jamie gira a garrafa.

—Verdade ou consequência? – Lia pergunta para Hiccup.

—Verdade.

Ela parece pensar e pensar e pensar até que:

—É verdade que você nunca amou?

Nesse momento, posso perceber que essa pergunta foi estudada. Tem um motivo para ela ter sido feita.

Ele não bebe do copo. É mentira. Ele já amou. Alguns olhares são trocados, mas não sei de quem para quem.

Lia assente com a cabeça e Elsa tenta ficar inexpressiva.

Hiccup gira a garrafa.

—Verdade ou consequência? – Anna pergunta, brincalhona.

—Verdade, claro. – Kristoff ri.

—É verdade que você iria a um encontro comigo? – Sua pergunta faz quase todos nós rirmos. Ela também sorri, mas está perguntando de verdade, curiosa para saber a resposta.

Ele está nervoso e não para de olhar para Elsa. Elsa está sorrindo como se já conhecesse o nível das perguntas que a irmã faria.

Para a minha surpresa, ele bebe do copo.

Anna para de rir, e fica olhando-o como se tivesse gostado de tal atitude. Elsa encara a irmã por um tempo, e encara Kristoff logo em seguida. Então olha para o chão e tenta voltar ao seu rosto inicial de pura indiferença.

—Não vamos falar mais nisso, certo? – Ele ri enquanto gira a garrafa.

A garrafa dá tantos giros que fico tonto. Quando ela para, meu coração para junto. Minha garganta fica seca. Minhas mãos estão suando.

Elsa me encara, sem acreditar na ironia que acabou de acontecer.

Ela limpa a garganta e seus olhos me congelam.

—Verdade ou consequência? – Eu pergunto.

E lanço-lhe um sorriso enquanto ela engole em seco.

***


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GOSTARAM????? AI MEU CORE..... JACK PERGUNTANDO PARA ELSA!!!!!! E agora, José?????