Is beginning or not escrita por JuBA
Notas iniciais do capítulo
Desculpem não ter postado nos últimos dias.
Espero que gostem.Boa leitura!
POV. Romero
Adrenalina está correndo do fio de cabelo até a ponta do pé e posso perceber que no dela também. Seguro forte na cintura daquela mulher e a coloco em cima do meu corpo. Sinto o cabelo longo caindo ao redor do meu rosto e ela para por alguns segundos e me olha como se perguntasse com quem eu queria estar naquele momento. Mas acho que respondi no momento que deixei aquilo acontecer. O vestido curto e preto que ela usava subia e descia em pequenos movimentos, naquele momento não havia mais uma jaqueta de couro em seus braços e podia senti-los, arrepiando. O beijo cada vez queria mais até o instante que percebemos que não podia permanecer apenas nele.
Ela se levanta me puxando pelo blazer e sigo como se fosse hipnose. Subimos os degraus com um misto de carícias e tontura. Nenhum de nós estava completamente sóbrio. Eu não aguento mais ser dominado. Jogo-a na cama, tiro meu relógio, blazer, sapatos e camisa. Ela me encara com sede e para irrita-la demoro a me aproximar até que põe seus pés no meu abdômen, retiro o salto que ainda estava e vou beijando lentamente suas pernas e me junto a ela na cama, colocando meus braços esticados ao redor de sua cabeça. Nos encaramos novamente. Ela se ergue, puxa-me pelo pescoço e me beija com pequenas mordidas para deixar ainda mais provocante.
A coloco contra a cama e começo a subir meu toque pelas suas costas. Ela solta um gemido quando atrito os pequenos pelos do meu rosto com o seu pescoço. Trocamos de posição e naquele estado não havia mais roupas entre nós, apenas um lençol de cetim que derrapava com os movimentos. Agora, eu estava frente a frente com aquele corpo desejado. Passo meus dedos em seus seios e os sinto enrijecerem. Ela solta mais um gemido, mas dessa vez de súplica. Será que atendo ou a deixo sofrer mais um pouco? Eu quero. Porém vê-la assim, indefesa, é como se caísse todas as forças. Preciso penetrá-la. Desejo isso. Portanto faço.
POV.Atena
Ele está dentro de mim de novo. É ótimo! Meu comunistinha é mesmo um monstro na cama. Estamos tão próximos que consigo sentir a respiração ofegante enquanto ele segura nas minhas costas e fazemos sexo. Ou amor? Será que é isso? Cada parte de mim se arrepia, enquanto minhas mãos ferozes colocam o pescoço dele de lado para acariciar, mordiscar e beijar seu ombro, o qual seguro fortemente com a ideia de que aquilo não deve acabar. Sinto me enrijecer e alcançar o ápice. Percebo que ele também. Paramos um pouco e nossos olhos se perguntam entre si. O que foi aquilo? Permanecemos em silêncio.
Ele sai assustado e vai em direção ao banheiro, no entanto não sei o porquê. Sigo e o vejo entrar no chuveiro. Já estava nua ali mesmo, o que custa não é? Ele me encara com dúvidas,um toque de desejo e fala.
— Nada aconteceu.
— Se aquilo não é nada, meu filho, posso permanecer assim sempre. — ambos estávamos juntos e molhados
— Eu não...— Você não quer? Hahahahaha. Virou recatado foi? — gargalho
— Você é maluca. Me roubou e ainda mora aqui.
— Isso é a representação de mulher, querido. Quem casa, pega os bens do maridinho, gasta. Volta pra casa e faz um sexo maluco quando é boa de cama como eu. — alfineto. — Diz que você não quer ou não gostou?
— Essa água não está resolvendo nada mesmo. Dane-se! — morde os lábios me pega nos braços e repetimos mais uma vez ali mesmo com a água caindo. Se tivesse de fora tenho certeza que a cena seria aqueles vidros molhados e só as silhuetas aparecendo.
Amanhece e percebo que estamos na cama. Estou deitada em seu peito e o vejo despertar assustado ao ver que não há tecido algum sob a cama ou nos separando.
— Bom dia, meu amor. — indago. Ele olha o relógio na mesinha ao lado.
— Preciso ir. — levanta-se.
— Quê é isso, querido? O que precisamos é tomar café. A noite retirou nossas forças. — ironizo, no entanto ele pega uma calça e camisa e nem presta atenção.
— Merda! Tô atrasado. — parece que está numa maratona. Retira-se do quarto e vou atrás com um hobbie.
— Romero? Romero? — estou falando praticamente sozinha pela sala até que ele diz — Não esquece do seu encontro hoje, amorzinho. — ele sai da cozinha, passa ao meu lado. Consegui ver um sorrisinho bobo,mas ao mesmo tempo, apaixonante. Até que prontamente sai e deixa o apartamento.
— Caramba Romerinho, nem deixou eu falar. A noite te afetou mesmo em? — falo sozinha e dou uma gargalhada ao deitar no sofá.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse ficou pequeno, porém bem legal,neh? Vou continuar sempre que puder.Alguma sugestão ou ideia?
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