Is beginning or not escrita por JuBA


Capítulo 3
But it's the only thing that I know


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado nos últimos dias.
Espero que gostem.Boa leitura!



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POV. Romero

Adrenalina está correndo do fio de cabelo até a ponta do pé e posso perceber que no dela também. Seguro forte na cintura daquela mulher e a coloco em cima do meu corpo. Sinto o cabelo longo caindo ao redor do meu rosto e ela para por alguns segundos e me olha como se perguntasse com quem eu queria estar naquele momento. Mas acho que respondi no momento que deixei aquilo acontecer. O vestido curto e preto que ela usava subia e descia em pequenos movimentos, naquele momento não havia mais uma jaqueta de couro em seus braços e podia senti-los, arrepiando. O beijo cada vez queria mais até o instante que percebemos que não podia permanecer apenas nele.

Ela se levanta me puxando pelo blazer e sigo como se fosse hipnose. Subimos os degraus com um misto de carícias e tontura. Nenhum de nós estava completamente sóbrio. Eu não aguento mais ser dominado. Jogo-a na cama, tiro meu relógio, blazer, sapatos e camisa. Ela me encara com sede e para irrita-la demoro a me aproximar até que põe seus pés no meu abdômen, retiro o salto que ainda estava e vou beijando lentamente suas pernas e me junto a ela na cama, colocando meus braços esticados ao redor de sua cabeça. Nos encaramos novamente. Ela se ergue, puxa-me pelo pescoço e me beija com pequenas mordidas para deixar ainda mais provocante.

A coloco contra a cama e começo a subir meu toque pelas suas costas. Ela solta um gemido quando atrito os pequenos pelos do meu rosto com o seu pescoço. Trocamos de posição e naquele estado não havia mais roupas entre nós, apenas um lençol de cetim que derrapava com os movimentos. Agora, eu estava frente a frente com aquele corpo desejado. Passo meus dedos em seus seios e os sinto enrijecerem. Ela solta mais um gemido, mas dessa vez de súplica. Será que atendo ou a deixo sofrer mais um pouco? Eu quero. Porém vê-la assim, indefesa, é como se caísse todas as forças. Preciso penetrá-la. Desejo isso. Portanto faço.

POV.Atena

Ele está dentro de mim de novo. É ótimo! Meu comunistinha é mesmo um monstro na cama. Estamos tão próximos que consigo sentir a respiração ofegante enquanto ele segura nas minhas costas e fazemos sexo. Ou amor? Será que é isso? Cada parte de mim se arrepia, enquanto minhas mãos ferozes colocam o pescoço dele de lado para acariciar, mordiscar e beijar seu ombro, o qual seguro fortemente com a ideia de que aquilo não deve acabar. Sinto me enrijecer e alcançar o ápice. Percebo que ele também. Paramos um pouco e nossos olhos se perguntam entre si. O que foi aquilo? Permanecemos em silêncio.

Ele sai assustado e vai em direção ao banheiro, no entanto não sei o porquê. Sigo e o vejo entrar no chuveiro. Já estava nua ali mesmo, o que custa não é? Ele me encara com dúvidas,um toque de desejo e fala.

— Nada aconteceu.

— Se aquilo não é nada, meu filho, posso permanecer assim sempre. — ambos estávamos juntos e molhados

— Eu não...— Você não quer? Hahahahaha. Virou recatado foi? — gargalho

— Você é maluca. Me roubou e ainda mora aqui.

— Isso é a representação de mulher, querido. Quem casa, pega os bens do maridinho, gasta. Volta pra casa e faz um sexo maluco quando é boa de cama como eu. — alfineto. — Diz que você não quer ou não gostou?

— Essa água não está resolvendo nada mesmo. Dane-se! — morde os lábios me pega nos braços e repetimos mais uma vez ali mesmo com a água caindo. Se tivesse de fora tenho certeza que a cena seria aqueles vidros molhados e só as silhuetas aparecendo.

Amanhece e percebo que estamos na cama. Estou deitada em seu peito e o vejo despertar assustado ao ver que não há tecido algum sob a cama ou nos separando.

— Bom dia, meu amor. — indago. Ele olha o relógio na mesinha ao lado.

— Preciso ir. — levanta-se.

— Quê é isso, querido? O que precisamos é tomar café. A noite retirou nossas forças. — ironizo, no entanto ele pega uma calça e camisa e nem presta atenção.

— Merda! Tô atrasado. — parece que está numa maratona. Retira-se do quarto e vou atrás com um hobbie.

— Romero? Romero? — estou falando praticamente sozinha pela sala até que ele diz — Não esquece do seu encontro hoje, amorzinho. — ele sai da cozinha, passa ao meu lado. Consegui ver um sorrisinho bobo,mas ao mesmo tempo, apaixonante. Até que prontamente sai e deixa o apartamento.

— Caramba Romerinho, nem deixou eu falar. A noite te afetou mesmo em? — falo sozinha e dou uma gargalhada ao deitar no sofá.


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Notas finais do capítulo

Esse ficou pequeno, porém bem legal,neh? Vou continuar sempre que puder.Alguma sugestão ou ideia?
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