Run This Town escrita por Lady Mataresio


Capítulo 4
Chapter 3 — Little Help Of A Little Man


Notas iniciais do capítulo

Hey-yoo, pessoal! Demorei, mas cheguei!
Quero pedir perdão pela pequena demora, mas eu estava fazendo alguns - vários - ajustes no enredo e escrevendo manualmente, então só tive tempo hoje para passar esse capítulo para o computador.
E, bom, também quero agradecer vocês, SEUS LINDOS QUE NÃO ME ABANDONARAM! Amo vocês, obrigada S2 E leitores fantasmas, eu não mordo ok? Vamos ser amiguinhos e caminhar pelo arco-íris -q
E, bom, o capítulo tá sem banner mas vale, né? aushaushaus Espero que gostem, meus lindões. Nos vemos lá embaixo, boa leitura!



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Capítulo 3 Little Help Of A Little Man

 

Fala aí, Zé Pequeno.

~/ ~

 Ao chegarem no pátio principal, todos os heróis reunidos fitaram o homem que os aguardava, o qual conversava empolgado com Visão. Entretanto, ao virar-se e ver o resto do grupo dos Vingadores, abriu um enorme sorriso enquanto ficava eufórico

— Ah meu santo pai, vocês são os Vingadores! — dizia ele, animado.

— E você é Scott Lang, o Homem-Formiga. — Steve sorriu para Scott, o qual vibrou.

— O Capitão América sabe o meu nome... Ele sabe o meu nome! — Lang apertou a mão de Rogers com entusiasmo. — É sério, eu nem acredito que, entre tantas super-pessoas, você e sua equipe decidiram me chamar para fazer parte disso aqui... Ah meu Deus, eu sou um grande fã seu, isso é tão bacana! — soltando a mão do americano, o homem olhou para Natasha e Clint. — Eu conheço vocês também, vocês são incríveis! E cara, aquele lance do arco e flecha, você manda muito bem. — Lang falava com animação, olhando em seguida para Samuel. — Oi, passarinho!

— Fala aí, Zé Pequeno. — Sam respondeu com um sorriso.

— E você... — Scott encarou Lavínia. — Você é a filha do Hulk de quem me falaram? 

— Sou, sou sim. — a ruiva deu um sorriso sem graça.

— Meu Deus, isso deve ser tão bacana! — o homem comentava com felicidade.

— Bom, Scott, falando em Hulk... — Visão começou, insinuando que eles deveriam mudar de assunto. — É de suma importância que você conte urgentemente a nós o que descobriu sobre Bruce Banner.

— O que tem meu pai? — a Banner indagou aflita.

— Bom... — Lang começou. — Eu tenho uma grande pista de onde seu pai está.

***

Depois de tomar o quarto copo de água, o soldado Bucky Barnes estava começando a voltar ao normal. Recuperar as partes importantes de sua memória não seria algo fácil, mas estava valendo a pena — por mais que a dor fosse agonizante.

— Por que está me fitando tanto, Wanda Maximoff? — questionou ele, após reparar no olhar dela; o qual não saía dele.

— Tem algo diferente em você, Barnes. — ela descruzou os braços e se aproximou lentamente dele.

— Diferente como? Digo, o que há além de eu ser um cara com uma merda de amnésia?

— Eu... Não sei dizer. Você aparenta ser familiar, de alguma forma.

Um silêncio profundo consumiu os dois, que ficaram quietos por alguns instantes, até que ele se pronunciou.

— Quem, exatamente, é você? — o homem com o braço de metal questionava curioso, querendo saber quem ela era detalhadamente; algo nela o prendia surpreendentemente.

— Bom, Bucky Barnes, eu também vim da Hydra. — confessou Wanda, roubando um olhar confuso dele. — Eles fizeram experimentos comigo, me tornaram... O que sou hoje, alguém com poderes. E, por algum motivo, eu não me lembro de muitas coisas sobre lá.

— É isso o que eles fazem, Wanda. Eles roubam memórias que não querem ao nosso alcance... São memórias que, para eles, nos tornam mais do que perigosos. — Bucky tinha um ar de fúria.

— Para falar a verdade, eu não tenho certeza se quero me lembrar. — a morena tinha uma expressão um tanto triste. — Meu irmão se lembrava de algumas coisas e, pelo pouco que fiz ele me contar... Há coisas que são melhores esquecidas.

— Se eu não quisesse saber quem foi o filho de uma vadia que me mandou para cá, eu também gostaria de deixar tudo no esquecimento. — James Barnes falava. — Eu já fiz coisas muito ruins, e não quero me lembrar delas ou ter que vê-las novamente na minha mente.

— Sei como se sente... Soldado Invernal, certo? — questionou, logo fazendo ele concordar em resposta. — Meu irmão conhecia você, eu acho. Eu sabia muito pouco, mas ele mencionou você algumas vezes... Disse que era um homem bom. Lembra-se de Pietro Maximoff?

— Pietro... — ele pensou. — Uma vaga lembrança do nome, e nada mais. Ele está bem? — indagou.

— Em coma, há alguns meses. — suspirou a Maximoff. — As esperanças são poucas, não jamais vou deixar de acreditar.

— Sinto muito por isso. — Barnes se sentia imensamente mal, sem nem saber ao certo se o conhecia.

— Tudo bem. — Wanda se sentou de frente para ele. — Já se sente melhor?

— Um pouco. — Bucky respondeu. — Ainda estou com uma dor de cabeça do inferno, mas vou melhorar.

— Vou pegar alguns remédios... — ela começou, no entanto, sendo impedida de levantar por ele; o mesmo tocou os dedos de metal no pulso dela, sem segurar ou apertar com força, apenas fazendo um gesto para evitar que ela continuasse.

— Não precisa, Wanda. Eu vou ficar bem. — respondeu ele, tentando dar um meio sorriso. Por algum motivo, sentia-se íntimo dela. — Tem certeza de que não se lembra de mim, ou da Hydra?

— Só sei que você me parece familiar... E muito. — a Maximoff fitou ele, se perdendo em seus olhos por alguns segundos antes de se levantar, um pouco desnorteada. — Bom, amanhã podemos fazer nossa segunda sessão. Ou depois de amanhã, se achar melhor.

— Amanhã. — respondeu ele. — Quem sabe eu não me lembro de algo sobre você, não é?

— Quem sabe? — ela devolveu um meio sorriso. — De qualquer forma, vamos. Tenho que te levar até Steve.

— Certo. — respondeu ele, se levantando meio tonto. — Vamos, então.

— Me siga. — Wanda falou.

Logo, ambos saíram da sala, ela o guiando pelos corredores em silêncio. Quando passaram pelo corredor em que Pietro se encontrava, ela parou e tocou no vidro por alguns segundos, fazendo Barnes se aproximar e ver o Maximoff, dormindo profundamente com fracos batimentos cardíacos.

— É ele, não é? — falou Bucky. — Pietro. Ele me parece familiar agora... Corria rápido e era bem-humorado, estou certo?

— Sim, está totalmente certo. — falou a feiticeira. — Seria tão bom vê-lo acordar...

— Sim, eu sei. Confie em mim, ele vai.

— Espero que sim. — suspirou a feiticeira, voltando a andar e sendo seguida pelo soldado.

Ao chegarem no pátio principal, viram Lavínia, Scott, Visão e Barton saindo, enquanto apenas Rogers, Wilson e Romanoff permaneciam no pátio. Quando Steve viu Bucky e Wanda, prendeu a respiração por alguns segundos. Em seguida, Natasha e Samuel se entreolharam, logo saindo para deixar os outros à sós. A Maximoff fitou Bucky por alguns segundos, deu um tapa encorajador em seu ombro e saiu — e, logo, apenas Barnes e Rogers estavam sozinhos no enorme pátio.

— Buc. — Steve falou enquanto se aproximava do amigo. — Você...

— Eu me lembro. Me lembro da sua mãe, o nome dela era Sarah. Lembro que você colocava jornal nos sapatos. — Barnes deu um meio sorriso e caminhou até o amigo também. Quando estavam perto o suficiente, se abraçaram rapidamente enquanto davam tapas no ombro um do outro.

— É bom ter você de volta. — falou Steve. — Como foi com Wanda? Onde você esteve todo esse tempo?

— Essa é uma longa história. — ele respondeu. — Não recuperei muito, apenas alguns pontos da batalha contra quem me feriu. Em compensação, a mochila que estava comigo me ajudou muito.

— Eu vi. Fotos, jornais, anotações, um caderno de notas... Como e onde conseguiu tudo aquilo? — perguntou o loiro, curioso.

— Estive por muitos lugares tentando saber quem sou, Steve. Procurei muito por coisas que me ajudassem a lembrar, e me lembrei de algumas coisas. E sei que tem muitas pessoas atrás de mim, Steve, muitas.

— Imaginei que sim, Buc. Mas você está aqui agora, não vou deixar que tirem meu irmão de mim de novo. — Rogers sorriu e Barnes retribuiu.

— Hã... A garota, Wanda Maximoff. Ela está com vocês há muito tempo? — Bucky perguntou para o amigo. — Ela...

— Meses, poucos. Descobrimos que a Hydra também manipulou algumas memórias dela e do irmão, e que Pietro sabia de algo que nunca contou. — Steve explicava. — Por que a pergunta? Lembra-se dela?

— Não sei. Ela é... familiar.

***

— ...Sendo assim, tudo indica que o Hulk está no continente africano, mais precisamente em algum lugar de Wakanda. — finalizou Scott Lang.

— E ele está vivo? — Lavínia questionou, enquanto Visão e Barton observavam atentos.

— Provavelmente sim. — Lang concluiu.

A Banner respirou aliviada, com um sorriso no rosto. Seu pai com certeza estava vivo e era isso o que realmente lhe importava.

— Quando podemos ir atrás dele? — a ruiva questionou o arqueiro.

— Nós, eu e os Vingadores, vamos para Wakanda. Você, mocinha, vai ficar aqui. — Clint foi direto.

— É meu pai, Clint, eu tenho que ir! Por favor? — ela pediu com jeitinho.

— Já lhe falei milhares de vezes: essa sua carinha de santa não tem nenhum efeito sobre mim, Lavínia. Minha resposta é não. — encerrou ele, protetor como sempre.

— Mas...

— Vou ficar também, Lavínia. — Visão disse, de forma inusitada. — Posso lhe fazer alguma companhia, caso queira alguém para conversar.

— Seria bom, Visão, obrigada. Afinal, me proibiram de ver meu próprio pai! — soltou uma indireta.

— Lavínia. — Wanda entrou na sala, atraindo a atenção de todos após parar de ouvir a conversa de longe e entrar na sala. — Podemos conversar?

Assentindo um pouco surpresa, a garota ruiva seguiu a feiticeira, ambas saindo da sala. Quando pararam, a Maximoff encarou a Banner.

— Escuta, eu sei que quer ver logo o seu pai. — começou a morena. — Mas queria lhe pedir um favor. É a primeira vez que saio e deixo Pietro sozinho... Poderia ficar de olho nele por mim?

Lavínia fitou Wanda por alguns segundos, pensando no quanto ela parecia se importar com o irmão.

— Claro que eu posso, Wanda. Posso sim. Vamos fazer um trato: eu cuido do seu irmão e você cuida do meu pai. Pode ser? — questionou a ruiva.

— Pode. — a Maximoff sorriu.

***

Quando todos os heróis partiram, apenas Lavínia, Visão, Bucky e o próprio Pietro permaneceram na sede dos Novos Vingadores. Visão decidiu ser bem receptivo e levou o soldado para conhecer os ambientes da sede, como salas de treinamento e aposentos, tentando fazer o homem se sentir o mais confortável possível na nova "casa", enquanto a filha do Hulk escolheu ir até a área de recuperação para ver o irmão de Wanda. Entrou na sala, fechou a porta e encarou o rapaz deitado, dormindo com seus traços do rosto ainda aflitos.

— Hey, Pietro. — a Banner cumprimentou, puxando uma cadeira para se sentar próxima a maca do rapaz. — Bom, a sua irmã me pediu para ficar de olho em você e é isso que vou fazer.

Aproximando mais a cadeira da maca, a garota continuou o fitando em silêncio, enquanto repousava uma das mãos na maca de forma um pouco receosa.

— Sabia que eu acho esse seu cabelo prateado super bacana? — Lavínia comentou, rindo de si mesma em seguida. — Eu devo estar ficando maluca, já que nem sei se você pode me ouvir.

Sem querer, os dedos da mão da garota se encostaram na mão de Pietro; e, aos poucos, os batimentos cardíacos dele começaram a acelerar. Quando percebeu o que estava acontecendo, a garota se afastou assustada e viu as batidas do coração dele diminuírem novamente, aos poucos — e ele parecia mais aflito do que de costume.

— Mas que diabos... — questionou ela, até que resolveu tentar algo.

Em um ato impulsivo e de sorte, a garota segurou firme a mão dele enquanto escutava o aparelho indicando seus batimentos cardíacos, os quais só aumentavam mais, e mais, e mais. Quando ela pensou em se afastar, com medo do que poderia acontecer, ela se surpreendeu — Pietro apertou sua mão com força e, de repente, soltou um grito desesperador, sentando assustado na maca logo em seguida com a respiração ofegante. Seus olhos pareciam perdidos enquanto ele tentava processar tudo o que ocorria a sua volta, até que ele fitou a garota em seguida.

— Ah meu Deus. — foi a única coisa na qual Lavínia conseguiu pensar.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram do nosso Zé Pequeno, dos momentos Wanda x Bucky e do nosso Pietro voltando a ativa? Digam nos comentários!
Beijos e obrigada por ter lido até aqui, até a próxima S2