A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
POV: Nicolas.
– Vamos logo. – Michael nos apressou. - Tem sete comensais na Londres trouxa.
Coloquei meu uniforme e meus sapatos novos. Estou com mais sono do que aparento e com fome.
Nós nos preparamos e nos transformamos em nuvens brancas. Quando chegamos lá vimos os comensais rindo de uma garota machucada no chão.
– Deixe-a! – gritei.
Os comensais nos olharam assustado, se transformaram em nuvens negras e fugiram. A maior parte dos aurores se transformaram e foram atrás deles. Só três ficaram comigo.
– Quem é você? – perguntou a garota enquanto eu a pegava no colo com cuidado.
– Sou um auror. Meu nome é Nicolas Sandler. Vou te ajudar, okay?
Quando ela ia falar algo, ela desmaia.
– Vamos levá-la para onde? – perguntei.
– Ministério. – respondeu Michael.
Marcos apernas ficou de guarda, preparado para nos proteger de qualquer ataque.
– Engraçado. Vou me transformar com ela assim na boa, né? – pergunto irônico.
– Quem são vocês? – pergunta um garoto loiro correndo até nós com a varinha nas mãos.
Michael correu para ficar na minha frente enquanto aponta a varinha para o garoto.
– Filho de comensais, o que fazeis aqui? – perguntou Michael.
– Solte ela. – disse o garoto.
– Não. – respondi. – Isso é culpa sua. Saia daqui.
– Não. Me dê a minha namorada primeiro. – estremeci com o que ele disse.
– Namorada? – perguntei. – Quem é ela?
– Bella Lupin e ela é a minha namorada. – o garoto respondeu.
– Não. Não confio em você. – falei.
– Ela é a feiticeira? – perguntou Michael.
– O quê? – perguntei.
– Sim. É ela. – respondeu o garoto.
– Nossa! Nem acredito que ela cresceu tanto! –Michael sorriu todo bobo. – Vamos. Eu sei aonde ela mora.
– Podem me explicar algo? – perguntei me sentindo que estou sobrando, Marcos também está com cara de confuso.
– Ela é uma garotinha que eu conheci quando ela só tinha alguns meses. Eu sou um amigo da mãe dela e do pai, eu acho.
– Você é amigo da mãe dela? – perguntou o garoto assustado.
– Você a conhece? – perguntou Michael.
– Claro! A mãe dela é minha tia.
– Só um sim seria bom. – Michael murmurou.
– Quem é você? – perguntei ao garoto.
– Ninguém de interessante. Agora vamos. – Michael respondeu pelo garoto mudando de assunto.
Começamos a andar. Chegamos a uma casa grande de três andares com um quintal enorme e bem cuidado, com brinquedos de crianças e decorações de jardim. Eu a coloquei deitada no sofá com a cabeça em meu colo. Comecei a acariciar seu cabelo loiro com mechas coloridas.
– Então você a conhece? – perguntei a Michael.
– Tem algo errado. – disse o garoto loiro.
– O quê? – perguntei.
– As crianças. – ele respondeu.
– Que crianças? – perguntei mais confuso ainda.
O garoto foi correndo para o segundo andar.
– Ta né. Mas pode me explicar o que está acontecendo, Michael?
– Não posso. Cuide dela. Vou falar com a mãe dela. Melhor você avisar ao pirralho que as crianças estão escondidas no porão. A entrada do porão fica nos fundos da casa escondido pelos arbustos. – ele avisou e saiu rapidamente.
– Ô loirinho, elas não estão ai. – gritei.
– Meu nome é Draco. – ele gritou de volta.
A garota começou a ronronar igual a um gato, o que eu achei muito estranho. Ela se encolheu no sofá com metade do corpo dela em meu colo. Comecei a acariciar o cabelo dela mais devagar. Enquanto ela dorme, ela se transforma em um gato da raça American Bobtail. Draco desceu e perguntou:
– Cadê a Bella?
– Se transformou em uma gata.
– Duvido.
– Ela é essa gatinha no meu colo.
– Desisto. Ela é uma caixinha de surpresas mesmo. Sabe onde estão as crianças? - ele parece apressado e desesperado.
– No porão, nos fundos da casa escondido pelos arbustos.
Ele saiu correndo para o quintal. Um jovem moreno, muito forte, me forço a não pensar na palavra gostoso, apareceu.
– Quem é você? – perguntei pegando a minha varinha.
– O protetor de Bella. Sua magia não adianta comigo. Sou Damon.
Ele pegou uma adaga escondida na cintura e fez um corte no pulso dele.
– O que está fazendo? – pergunto assustado.
– Alimentando uma gatinha. – respondeu se agachando.
Bella acorda e corre até ele. Ela começa a beber o sangue dele.
– Agora chega. – ele disse pegando ela. - Sangue de demônio é mais doce que mel. Faz bem a ela, principalmente na situação que ela está enfrentando.
Bella começou a lambê-lo.
– Não, sem sangue. Já bebeu muito. – ele disse para Bella.
Ela se transformou novamente em humana. Desisto, essa é a situação mais estranha que já vi (Orange is the new Black é menos estranhos que isso e American Horror Story me assusta menos que essa situação). Ela bocejou e disse:
– É muito bom.
– Só que você não pode ficar viciada. Ai nenhum de nós dois vamos ser anjos. E falando em sermos anjos, quero ter uma conversinha com a senhorita “quero que me mate”. – ele falou bravo, mas bem irônico.
– Olha, a culpa é sua. Por que não me contou o que eu era? Não é bom ser isso. – ela respondeu nervosa e triste ao mesmo tempo.
Michael chegou e falou para o Damon:
– Por que não me chamaram para a festinha? Quem é você?
– Sou Damon, mas acho que já nos conhecemos.
– Seu demônio infeliz! Saia daqui! – gritou Michael furioso lançando a água da sua garrafinha rapidamente.
– Não! Ele é meu amigo. Ele é um anjo. É o meu protetor. – Bella falou com uma voz carinhosa e angelical e controlou a água para cair sem respingar no cara.
– Ele não é um anjo. É um demônio! – Michael grita ainda mais alto tirando Bella de perto do Damon.
– Parem! – gritei.
Todos ficaram quietos e Bella correu para perto de Damon o abraçando. Estou mais perdido nessa situação do que quando tentei descobrir que é A em Pretty Little Liars.
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