A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 16
Lendo Mentes - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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POV: Bella.

– Por que amante, Weasley? – perguntei andando até ele.

– Se eu não me engano vocês passaram a manhã juntos e ele te abraçou.

– E você não acha que podemos ter feito isso como amigos ou parentes?

– Vocês não são amigos. E parentes muito menos.

– Por que não? Não acha que ele pode fazer parte da minha família por parte de mãe? Que talvez ele seja meu tio?

Ele ficou calado.

– Responda! – ordenei.

– Não.

– Por que não? Você não sabe quem é a minha família por parte de mãe. Não sabe quem é a minha mãe. Tem muita possibilidade dele ser até o meu irmão.

– Me desculpa.

– Há, é isso que você pede? Querido, mais uma dessas e é isso que irá acontecer com a sua família. – disse o fazendo sentir dor, muita dor, com a minha magia.

É como se eu estivesse dando um crucio nele, mas sem usar a varinha ou falar o nome do feitiço. Ele se contorcia segurando a mesa

– Bella, pare agora! – mandou Snape com raiva.

Fiz o que Snape mandou.

– Entendeu o meu recado, Weasley? – perguntei pegando no rosto dele e o forçando olhar para mim.

– Sim.

– Que bom. Espero que isso não aconteça novamente.

– Snape, acho que por hoje a aula de telepatia acabou. Obrigada. – falei saindo de lá e indo para o meu dormitório pegar o meu material para a aula de DCAT.

Fui para a aula e quando cheguei meu pai disse:

– Atrasada.

– Dane-se.

– Detenção por xingar o professor.

– Me desculpa, mas se quer passar um tempo comigo devia ter marcado horário antes pois minha agenda está lotada!

Harry e Hermione chegaram e se sentaram.

– Bom dia, Harry. Bom dia, Hermione. – disse meu pai.

Os dois responderam um “bom dia, professor Lupin”.

– Vai à merda! – gritei furiosa e saí da sala sem ouvir mais nada.

Da porta ainda dava para ouvir os pensamentos dos alunos: “nossa, se eu fosse ela ficaria quieta”, “ela vai ser expulsa desse jeito”. Fui para a sala de Dumbledore.

– Quero que me tire da aula do professor Lupin. – disse.

– O que houve?

– O que houve? – repeti a pergunta dele na forma mais irônica possível. - Esse canalha está de brincadeira comigo. Quero distância dele.

– Olha o jeito que fala do seu pai. Deixa eu ver o que está acontecendo.

Fiz minhas garras da mão direita aparecerem e as enfiei na nuca de Dumbledore. Passei todas as imagens do meu pai me irritando e depois os meus sonhos e minhas conversas com Bellatrix.

– Está bem. Snape te ensinará tudo no tempo vago dele.

– Eu ainda não acredito como ele pode ser tão egoísta?! Eu poderia estar formada agora. Eu sei tudo que eles ainda vão estudar! – disse me referindo aos alunos do primeiro ano.

– Pode saber tudo, mas você ainda é do primeiro ano.

– É, mas a única matéria que eu preciso para me formar é de Defesa Contra Artes das Trevas. Se ele tivesse me deixado assistir as aulas dele enquanto não fazia nada nessa escola agora estaria formada e trabalhando no ministério da magia.

– Você ainda é muito nova.

– Mas eu sou imortal. Vou ficar assim para sempre!

– Esfrie a cabeça e se diverte. Domingo faremos um baile. Você vai poder dançar, você adora isso. Treina lá na Sala Precisa. – ele mudou de assunto.

– Sério? – perguntei e ele concordou balançando a cabeça. - Qual será o tema?

– Fogo e Gelo.

– Legal. Qual será o traje obrigatório?

– Tem que ser da cor vermelha ou branca.

– Já tenho a minha preparada.

– Então escolhe o que vai dançar. Será qualquer música, ou seja, o que os alunos quiserem.

– Obrigada. Mas você decidiu isso agora, certo?

– Sim. Para te acalmar.

– Obrigada. – agradeci o abraçando.

Sai de lá e fui para o meu quarto.


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