Love Me Like You Do escrita por BellaBlanco


Capítulo 11
Amores e Discussões


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura meus amores, espero que gostem...!



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Leiam o capítulo ouvindo: Give Me Love - Ed Sheeran

PDV Maxon
Encontrei a Vilu no quarto dela olhando para paisagem, pedi para ficar a sós com a minha prima e a mesma me olhou com um pequeno sorriso no rosto. Parei ao seu lado e sabia que ela era única que poderia me ajudar. Por isso, contei para ela tudo que houve vi a raiva, irritação e felicidade no final refletindo nos seus olhos.
"Obvio que vou te ajudar, duvido que ela dirá não" - ri com sua fala.
"Adoro seu otimismo".
"Agora deixa de enrolação que temos muito a que fazer" - diz.
Fomos até o jardim e sentamos em uma das mesas, Vilu e eu preparamos tudo e, como diria ela tudo tem que estar perfeito sem erros, então eu pediria a mão dela, amanhã.
"Relaxa, ela vai aceitar" - disse dando um beijo na minha bochecha.
"Como sabe?"
"Intuição feminina" - ela se distanciou.
"Violetta!" - e foi embora rindo.
É bom vê-la rindo e feliz mesmo que na maioria do tempo ela esconde em querer ser a garota sonhadora, meiga e divertida. E, está na hora dela se libertar.
PDV America
Estava no Salão das Mulheres conversando a única garota que considero minha amiga que é a Marlee e, a mesma mostrava estar nervosa e indecisa se me contava ou não.
"Pode confiar em mim, Marlee, é sério" - digo com sinceridade.
"Bem, eu sei que posso confiar, pois não vejo você como rival e, sim como uma amiga" - disse.
"Por quê?" - ela deu um pequeno sorriso.
"Não sou apaixonada pelo Maxon ou estou aqui pela coroa" - arqueio a sobrancelha - "Apaixonei-me pelo guarda Woodwork" - confessou a última parte só para mim ouvir.
"Então, o sentimento é reciproco?" - confirmou que sim acenando com a cabeça - "Isso é bom, né?"
"Talvez, mas se eu desistir da Seleção dexarei de vê-lo todos os dias" - suspirou tristemente.
Olhei para minha amiga loirinha com rosto de anjo e incapaz de ferir alguém, nunca fui boa em ter amigas, eu afasto as pessoas por medo de acabar saindo magoada, por isso prefiro ser alguém incapaz de revelar as próprias emoções e por que isso me parece tão familiar? Balanço a cabeça deixando esse assunto para lá e pego as mãos da Marlee.
"Eu sei, mas se te descobrirem com outro rapaz que não seja o principe, você e o seu guarda sofrerão consequências e, não quero que isso aconteça" - sussurro.
"Então?"
"Se vocês se amam verdadeiramente, o amor sobreviverá, se for para casa, os dois poderiam se relacionar por cartas, talvez" - respondi.
"Adorei" - me abraçou e retribui mesmo com alguns olhares curiosos sobre nós.
Fui dar uma volta até que me mandam um recado da princesa querendo falar comigo em seu quarto. Eu sei quem ela é, realmente, mas ainda a mesma me dar um pouco de medo, já que Violetta não demonstra raiva ou qualquer outro tipo de expressão, é neutra, por isso não dá para saber o que passa em sua mente.
Subi para o seu quarto e bati na sua porta de leve. Uma de suas criadas abriu a porta e me deixou passar.
"Alteza, a senhorita America está aqui" - diz uma moça com cabelos negros preso e um sorriso no rosto.
"Obrigada Charlotte" - agradeceu.
"Estamos torcendo por você" - disse Charlotte para mim antes de sair com as outras.
Não sei se falavam isso por eu estar na Seleção ou pela minha conversa com a futura rainha da Argentina. Antes que eu pudesse dar um palpite, Violetta apareceu com uma roupa normal, mas, elegante.
"É bem provavél que esteja estranhando o porquê eu querer conversar com você, estou certa?" - perguntou.
"Um pouco" - respondi.
"Bom, você nutre sentimentos profundos pelo meu primo, né?" - arqueio a sobrancelha confusa - "Pode ser sincera comigo?"
"Você não vai parar até eu ser sincera? - negou - "Sim, nutro sentimentos profundos pelo Maxon"- admito.
"Sabia" - mostrou um sorriso verdadeiro.
"Mas, não posso confessar isso a ele" - digo
"Por quê?"
"Por medo de entregar o meu coração e, ele voltar destroçado" - ela me olhou.
"Sei como sente, no entanto, o Maxon seria incapaz de magoa-la, ele a ama". - diz.
"Como pode saber?" - ela riu.
"Conheço o meu primo melhor que e, sinto que ele fica plenamente feliz quando está do seu lado" - respondeu.
"Por que eu?!" - pergunto indignada e, sua expressão é confusa - "O Maxon pode ter quem quiser e que seja capaz entrar nesse mundo confuso da realeza" - sorriu.
"E por isso que o Maxon a ama por você ser diferente e especial".
Retribuo o sorriso, ela me abraçou e foi ali que eu sabia que nos tornariamos grandes amigas.
"Filha? Querida? Precisamos conversar" - disse a mãe da Vilu.
"Olá mãe" - cumprimentou-a.
"Majestade" - a reverencio.
"O que houve, mãe?" - perguntou a Violetta.
Só que a rainha Maria não respondeu a filha e, sim me olhava. O seu rosto estava pálido e, do nada, ela desmaiou depois ter dito algo. Vilu e eu fomos até a mãe dela, levantei e fui até o primeiro guarda que encontrei explicando o que houve. Ele nos ajudou pôr a rainha na cama da princesa e, disse que logo viria alguém.
No entanto, na minha mente só rondava uma coisa e, eu sabia que era para mim:
Como é possivel que... - disse Maria antes de apagar.
PDV Marlee
Fui até biblioteca para pegar um livro até que sinto alguém mais aqui comigo, esse alguém me abraçou por trás e deu beijou na minha bochecha me fazendo corar. Viro-me para ele e dou um sorriso, meu amor com ele, por ora, era perigoso. Só que mesmo que eu tente não consigo resistir o que sinto por ele, o mesmo põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e me ajudou escolher um livro.
"Não deveria estar no seu posto?" - pergunto.
"Já que se livrar de mim?" - se fez de magoado me fazendo rir.
"Não, só não quero que nada lhe aconteça" - respondi colocando minhas mãos em seu rosto.
"Nada acontecerá com nós dois" - disse sincero.
"Mas, vivemos um amor proibido com riscos" - alerto.
"Confia em mim?" - perguntou.
"Com a minha própria vida, Carter" - respondi.
PDV Carter
Quando a vi pela primeira vez, tentei negar o que eu sentia por medo dela não sentir o mesmo e por ser um amor proibido e perigoso. Só que quanto mais ela se aproximava com seu lindo sorriso e os olhos meigos, foi difici resistir.
"Eu sei que existe riscos, mas vai dar tudo certo" - digo.
"O meu único motivo de permanecer aqui é só para ficar perto de você" - diz me olhando nos olhos - "No entanto, America me deu uma ideia podemos nos relacionar por cartas é mais seguro para nós dois".
"Sabe por que eu te amo?" - negou - "Porque você é o anjo que apareceu na minha vida e não consigo mais viver sem você, por isso se a senhorita se sente segura nos relacionarmos por cartas, tudo bem".
Ela me abraçou e deitou a cabeça no meu peito, enquanto a envolvi com os meus braços. Sinto o cheiro do seu perfume do qual era suave e beijo o topo da sua cabeça, esse momentou poderia durar.
"Ei!" - chamou a atenção o Diego.
A Marlee se assustou se apertando mais a mim, dei risada a fazendo me dar um soco de leve no peito e fez bico.
"Está tudo bem, meu anjo, esse é o Diego Hernadéz, o idiota do meu melhor amigo".
Ela olhou por cima do meu ombro e deu um pequeno sorriso. Seguro sua cintura e ela fica abraçada de lado comigo.
"Assim você me magoa, Woodwork" - reviro os olhos com a cena do Diegp magoado.
"O que você quer?" - indago.
"Precisa voltar ao seu posto antes que desconfiem de algo" - respondeu.
"Ok".
Dou mais um abraço no meu anjo, entrego o livro e beijo sua testa antes a deixa-la na biblioteca.
"Foi um prazer em conhecê-la, Marlee" - disse Diego.
"Igualmente, Sr. Hernadéz" - diz Marlee.
"Só Diego". - piscou para ela.
Dou um murro de leve no Diego, o mesmo ri e antes de sairmos verificamos se a barra estava limpa. O idiota seguiu para um lado e, eu para o outro.
Ficar longe dela vai ser duro, só que se isso a fizer se sentir segura, então farei qualquer coisa por ela.
PDV Diego
Depois de avisar o Carter, voltei andar até o meu posto, vejo que a enfermeira atendeu a mãe da princesa e estava cuidando da mesma. Fiquei encostado na parede vigiando até que a princesa sai do seu quarto com lágrimas nos olhos.
"Ei!" - ela me olhou - "Tudo bem, Alteza?"
"Pareço bem?!" - questionou
Desde que pus os meus olhos nela, sabia que estaria ferrado, Violetta Castillo, não era apenas uma princesa dentro do seu próprio contos de fadas e que só se importa consigo mesma, ela é especial de um jeito único, mesmo quando esconde suas emoções, mas, agora, dava para ver confusão, raiva e de alguma forma se sentindo traída, havia algo errado.
"Não, mas posso te ajudar em algo?" - pergunto a olhando nos olhos.
"Não quero parecer rude, mas não preciso" - respondeu.
Ela estava prestes a descer as escadas, mas peguei sua mão e a virei para mim. Ficamos alguns centimetros longe do outro, ela me olhou confusa e arqueou a sobrancelha.
"Perdão?" - respiro fundo.
"Não posso deixar você ir desse jeito" - digo.
"Sr. Hernadéz, eu entendo por querer se preocupar comigo, estou bem" - diz neutra.
"Só Diego, por favor. Na verdade, você não entende e sei que não está nada bem".
"Dá para ser claro, hum... Diego!" - manda me fazendo revirar os olhos.
"Preocupe-me com você porque estou gostando de ti" - digo colocando as mãos nas suas bochechas.
A Violetta ficou surpresa e me encarou tentando entender minha atitude, ela me empurrou dizendo que isso não está certo e saiu dos meus braços, correu descendo as escadas sem olhar para trás e, como o idiota que sou - isso que o Woodwork diria -, fui atrás dela.
PDV Francesca
Por que será que não consigo tirar Diego Hernadéz da minha cabeça desde que aquele bendito baile? O que tem nele que me atrai? Que droga! Mas, uma coisa de toda essa loucura de Seleção foi que fiz amigas, Ludmi - a loirinha fascinada pela moda - e, a Vilu, por mais que seja dificil entendê-la.
Estava saindo do meu quarto e vi a Violetta correndo até a mim, ela me pediu se poderia esconder no meu quarto, afirmei que sim, confusa, sem entender. No entanto, logo, vi o motivo. Diego. Obviamente, correndo atrás dela, quando me viu e veio até a mim.
"Viu a princesa, Srta. Francesca?" - perguntou.
"Por quê?" - indago.
"Viu ou não?" - ele me encarou.
"Mesmo se eu tivesse a visto, não te diria" - respondo.
"Qual o seu problema?" - rio.
"Você!" - arqueou a sobrancelha - "Por ser arrogante e metido a bad boy achando que é só jogar o seu charme, está tudo certo".
"E, você é curiosa e extremamente chata, como alguém consegue te suportar?"
"Almeno io non sono uno stronzo, mio ​​caro" - ele me olhou confuso. (Pelo menos não sou um babaca, meu querido).
"Quer saber não adianta tentar discutir com você" - falou antes de me dar as costas.
Entrei no meu quarto e bati a porta com força. Quem ele pensa que é? Sento no chão e ouço uma risada.
"Você ainda está aqui"
"É o que parece, dá para ver que rola uma quimica entre vocês" - disse com um sorriso nos lábios.
"Nada a ver, ele está interessado em você" - ela revirou os olhos.
"Bom, obrigada Fran por me esconder, mas sabe onde o León está?" - agora foi minha vez de sorrir.
"León, é?"
"Pode parar, Francesca" - ri.
"Está na entrada do castelo fazendo vigia" - disse.
"Obrigada" - agradeceu me dando um abraço.
Verificou se o Diego não estava mais lá fora, ela saiu me deixando sozinha com os meus pensamentos e, não sei porquê diabos tenho que pensar naquele bendito guarda.
PDV Ludmila
Estavam quase todas as garotas reunidas para falar do Maxon, enquanto a mim fiquei afastada desenhando um vestido. Depois só ouvi cochichos da parte delas, levanto o olhar e vejo o Federico me estender uma rosa. Arqueio a sobrancelha e fecho o caderno tentando o porquê dele estar fazendo isso.
"Eu sei que possa parecer estranho, mas, por favor" - pediu desconfortavel.
"Tudo bem" - pego a rosa dando um pequeno sorriso.
"Será que poderiamos conversar?" - perguntou.
"Conversar?" - assentiu - "Comigo? Bateu com a cabeça?" - questiono, se meus pais me ouvissem com certeza me dariam um sermão e, minha mãe puxaria minha orelha.
"Sim e, ainda não bati com a cabeça" - respondeu.
"Se não tenho escapatoria? Tudo bem, vamos" - ele me abriu um sorriso de tirar o fôlego.
"Claro".
Levanto pegando meu caderno depois de ter posto a rosa dentro e fui com ele. Vi a maioria garotas me olharem com inveja, menos a Marlee que abriu um sorriso para mim.
Saímos do castelo e seguimos até os estabulos, os motivos, eu não sei. Ele montou em um cavalo negro, enquanto a mim a um cavalo castanho claro. Por sorte, eu sabia calvagar, o segui e paramos num chalé lindo.
"Vou amarrar os cavalos, já volto" - disse.
"Tudo bem"
Olho em volta e o lugar é lindo, só não sei o motivo dele ter me trago aqui. Logo, o príncipe argentino voltou e pegou minha mão me levando até um lago, mas não foi isso que me chamou atenção e, sim o lindo piquenique.
PDV Federico
Nenhuma garota mexeu tanto comigo como a Ludmila fez, por isso resolvi fazer um piquenique para saber realmente o que sinto por essa loirinha. Se a Vilu visse o que preparei iria começar rir e dizer que estou apaixonado, depois eu teria que ter uma conversa séria com a minha irmã, ela merece ser feliz sendo verdadeiramente quem é.
"Muito bonito, mas posso saber para que tudo isso?" - pergunta.
"Só queria te conhecer melhor" - respondo omitindo a verdade.
"Sei" - arqueou a sobrancelha - "Vou deixar isso quieto, por ora".
"Isso" - dei um sorriso para ela e, a mesma desviou o olhar, eu aposto que é por vergonha.
Comemos as coisas gostosas que mandei preparar para gente. Ela me contava um pouco de sua infância e de sua vida, eu escutava e comentava uma coisa ou outra.
"Sua vez, Alteza" - reviro os olhos, sorrindo.
"Pode me chamar de Federico, sem formalidades quando estamos a sós" - assentiu - "Minha infância foi ser criado desde pequeno como ser um príncipe perfeito seguindo regras e aprendendo os costumes do meu país, nada de interessante" - digo.
"Como não?!" - perguntou indignada - "Você é um príncipe".
"Sim, mas minha vida não é como se vê nos livros infatis, no qual eu espero minha princesa" - falo.
"Então, me diz Federico, um dia pretende encontrar sua princesa?" - pergunta com sorriso irônico nos lábios.
"Talvez, eu tenha a encontrado e, ainda nem sei quem é" - sorrio a olhando no fundo dos seus olhos.
"Hm... Lugar bonito, como encontrou?" - mudou de assustou, prendi o riso.
"Bom, o Maxon, minha mãe e eu estávamos cavalgando por essa área e como estava abandonada, esse lugar virou nosso e, poucos sabem a localização" - respondi a pergunta.
"Obrigada por compartilhar esse segredo comigo" - agradeceu.
"Dança comigo?" - levanto e estendo a mão para ela.
"Se não tem outro jeito" - pegou minha mão.
Ajudei-a se levantar, pus uma música qualquer no rádio, era romântica, fui até a loirinha. Seguro sua cintura e a Ludmi colocou os braços em volta do meu pescoço. Ficamos aproveitando o silêncio um do outro, quando chegou uma parte cantei no pé do seu ouvido.

Me dê amor como nunca deu antes
Porque ultimamente tenho desejado mais
E faz algum tempo, mas ainda sinto o mesmo
Talvez eu deveria deixar você ir

Você sabe que vou lutar pelo meu espaço
E que vou te ligar hoje a noite
Depois que meu sangue estiver se afogando em álcool
Não, só quero te abraçar

A música terminou e, os nossos rostos estavam centímetros perto um do outro até que sentimos pingos de chuva, logo começou chover, mas não nos importamos. Era um momento só nosso.
PDV Violetta
Depois de ouvir tais palavras ditas pela boca da minha mãe, eu precisava ficar sozinha com os meus pensamentos. Mas, para isso precisei fugir de um guardar que diz gostar de mim e me esconder no quarto da Fran. Tudo bem, é mentira, não quero ficar sozinha e, sim preciso do abraço do León.
Andei até entrada do castelo, eu vi o Woodwork e o Vargas vigiando. Dei um aceno para os rapazes, o León viu o meu estado, falei que precisava dele para me ajudar com uma coisa e o mesmo me seguiu.
"O que houve, meu amor?" - sorri.
"Não sabe como de ouvir essa última parte me deixou feliz" - digo.
"Conte-me" - sentamos na grama.
Contei tudo que houve hoje de manhã - omitindo algumas partes -, houve uma hora que ele sorriu para mim quando soube que a America e eu somos amigas.
"O que houve de tão ruim?" - perguntou preocupado.
"America e eu somos irmãs" - respondi.
"Como?" - sorri triste.
"É, meus pais sempre ensinaram para mim e o Fede em sermos verdadeiros e coisa do gênero, mas eles não seguem isso" - pauso - "Tenho uma irmã gêmea todo esse tempo e nunca fiquei sabendo".
"Olha para mim" - pede - "Ela te contou mais alguma coisa?"
"Não, eu sai de lá no mesmo momento que soube" - digo - "Por que, León?"
"Porque a Meri foi abandonada na porta da casa dos meus pais" - respondeu.
PDV León
Lembrar de como a Meri veio parar na nossa casa dos meus pais e saber que foi abandonada é triste porque ela não merece, além disso, isso ainda causa dor na minha irmã.
"Desculpa, eu não sabia" - pediu.
"Você não precisa pedir desculpas".
"Dá um abraço" - era difícil negar aqueles lindos olhos meigos.
Assenti. Abraço ela envolvendo a mesma, nunca pensei que estaria em uma situação dessas. Apaixonar-me por uma princesa? Não estava nos meus planos, de jeito nenhum. Mas, nunca diga nunca, o destino adora pregar peças.
"Está melhor, meu amor?" - pergunto.
"Estou, seus abraços me acalmam" - disse - "Você precisa voltar e eu tenho que ver como estão as coisas".
"Vai ficar bem?"
"Sim, se algo acontecer comigo, será o primeiro a saber" - rimos.
Deu para descontrair um pouco, levantei e estendi a mão para ela, a mesma agradeceu e me deixou ajuda-lá. Ela me abraçou e beijei o topo da sua cabeça.
"Tem que me deixar ir" - falei sorrindo.
"Não!"
"Vilu!" - repreendo-a rindo.
"Ah, tá bom" - me soltou dando um sorrindo brincando nos lábios.
"Alteza!" - chamou alguém.
"Esconde-me, por favor" - pede ela.
"Por quê?"
"Finalmente, será que podemos esclarecer aquele mal entendido, Alteza?" - pergunta o Hernadéz.
"Será que podemos deixar para depois?" - sugeriu a Vilu.
"Que mal entendido, Violetta?"
Ignorei o olha de confuso do Diego e olhei para Vilu que olhava para o chão, invés de olhar para mim. Logo, percebi-o olhando para ela.
"O que houve entre você dois?" - cruzo os braços.
"León..." - ela me olhou pedindo parar deixar quieto, mas eu precisava de uma resposta.


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Notas finais do capítulo

Bem, não é neste capítulo que a Vilu vai enfrentar seu maior desafio, mas está chegando perto rsrs, até o próximo capítulo...

Beijinhos



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