Aos olhos de alguém escrita por Loressa G M


Capítulo 20
A caçada


Notas iniciais do capítulo

Não recomendado para quem tem estômago muito fraco.



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Ramon olha por sobre o ombro, os Mystics vieram. Sânia com seu batom roxo em contraste com seus olhos verdes, se destacando em meio a tantas pessoas quase mortas sem nenhuma maquiagem ou cuidado com o corpo.

  O lugar parece um forno avermelhado de terra, casinhas como ocas caindo aos pedaços abrigam os esquecidos, não chove, a única água provém do resto de esgoto meramente tratado do estado Mystic, com essa o lado dos “saudáveis” planta hortaliças e tudo que os novos habitantes conseguem levar de sementes, depois levam parte da produção ao lado dos enfermos, cujas condições de vida são bem piores, jogados, sem ninguém para cuida-los além deles mesmos, sem remédios, tratamento e com o cemitério a espalhar mais doenças. Ramon observa ao seu redor várias vezes, assim como eu horrorizado vendo tanta miséria e pobreza, sem condições humanas, roupas novas, carne, água pura, casas de tijolos, nem ao menos o céu.

  Tento entender de onde vem a luz que clareia toda a civilização, quando percebo, as paredes, elas iluminam magicamente tudo, eles são como filhotes de galinhas em uma caixa quente iluminada, só que sem ração.

  Duas pessoas se destacam, chamando a atenção de todos, um homem alto, jovem e uma garota com seus cabelos moreno enrolados, ambos com roupas medievais, pesadas, quentes, a garota arrasta seu vestido como quem nunca o deixaria sujar naquela terra, Hayley e Leandro.

  – O pai de vocês não tinha os impedidos de virem? – Ramon olha Hayley de cima a baixo, depois volta seu olhar para atrás dela, onde vultos brancos correm brilhantes em meia a tanta sujeira.

  – Somos Wolf dentuço, não seguimos regras, nem mesmo a de nosso pai – Leandro se vira para trás, quando um dos vultos pula nele, agora parada vê-se seus olhos azuis, claros como o cabelo, Raiane

  ­Leandro gira rapidamente, retirando a humana de suas costas, a apertando com seus braços contra o corpo e com uma das mãos o rosto contra o dele, se beijam.

  – Coff – o grupo se vira novamente, Jacques aponta o dedo para a boca colocando a língua para fora – se for suruba eu aceito, apesar do lugar sórdido, caso contrário vou só ali vomitar um pouco e já volto

  – Ótimo – diz ironicamente Vic, batendo suas mãos nas pernas, irritada – mais criaturas, nem vamos chamar atenção, dois vampiros ruivos, um bruxo e meio, sendo que a bruxa ta com o raio de um batom florescente, um Jacques pra arranjar problemas, dois lobisomens vestidos com joias brilhantes e roupas que dão para correr muito rápido se por um acaso precisarmos, ah pera – ela encara os Wolf – fora os dois gasparzinhos, esses correm, mas de que adianta se com essas roupas irradiantes de brancas qualquer cego consegue enxergar vocês até por trás dessas cabaninhas. Pelo amor de Cristo o que vocês têm na cabeça?

  Jacques levanta a mão

  – O Daniel Maikle tem uma pergunta

  – Para que falar meu sobrenome?

  – Por que ninguém te conhece, você não tem muita importância

  Vic revira os olhos

  – Quem é Cristo? – Pergunta o humano

  – Eu li em um livro que é como se fosse um filho de Kelloiri – responde Tayler – só que em uma religião do mundo externo

  – Como vocês moram nessa ilha a mais de um século e são de uma religião externa? – pergunta Raiane indignada 

  – Nossos pais vieram do mundo exterior, somos da religião que eles eram, vocês Maikles acreditam em Kelloiri e Makaila, assim como os Wolf acreditam nos deuses da religião dos primeiros escravos trazidos a ilha e os Mystic... – Ramon esquece de que são ateus

  – Acreditamos no que podemos provar, na magia e os espíritos de nossos antepassados, nenhum deus. – Tayler percebe seu irmão de criação saindo – onde vai Jacques?

  – Achar a caçadora, foi para isso que viemos – ele sorri, depois se vira e segue andando

  – Eu vou com você – Sânia se volta para o grupo – pelo jeito vamos ter que nos dividir, ficará mais rápido para acha-la e chamaremos menos atenção

  – É turma... parece que temos um novo mistério nas mãos. Bem, vamos nos separar e procurar pistas. – Tayler ri com os dois irmãos

  – Então vamos Fred, Scooby Doo te espera – Jac chama o irmão para ir junto a ele e Sânia

  – O que é Scooby criatura?

  Além do estado Maya ninguém conhece nada sobre o mundo exterior

  – Esquece gente, vamos logo – Sânia segura os braços dos irmãos e começam a procura

  Raiane se abaixa e suja sua roupa com a terra para se camuflar, Daniel observa a irmã, eles se encaram por alguns instantes, depois finalmente ele se suja também.

  – OK criaturas quem vem comigo, meu irmão e...

  – Eu – diz Hayley sem nem mesmo esperar a vampira

  – Espera! Como assim você não vai com seu irmão? – Leandro olha para a loba, depois para Ramon

  – Às vezes precisamos de um pouco de liberdade, já vejo você todo dia, fora que, desse modo, você vai com a Raiane

  – Não acredito vou ficar de vela – resmunga Daniel

  – Calma projeto Maikle, eu também – Vic vê seu irmão trocando olhares com a loba, então o empurra – Vamos logo criatura!

***

   – Pena que não trouxeram sua paixonite – Tayler se volta para Jac – vocês dois combinam, ambos sempre, ou no seu caso quase sempre, com um sorriso irritante. A diferença é que ela sorri irritantemente feliz e você...

  – Meu maninho tem um sorriso sexy, do tipo sarcástico que as garotas gostam, admita

  Jacque quase corado abaixa a cabeça, sorrindo.

  – Só faltou a beleza – retruca Tayler

  – Ei – ao falar Jacques tropeça em algo e cai

  Ao chão ele percebe no que tropeçara, um corpo em estado de putrefação. Os três olham para frente, caminhando por entre pequenos caminhos de terra, pessoas subiam ao topo de uma montanha formada por cadáveres e areia branca, no ponto mais alto, uma tábua extensa de pedra servia de apoio para seis corpos recém mortos, três homens e cinco mulheres retiravam as roupas dos cadáveres e jogavam para todos presentes no enterro, uma delas ao ver um colar escondeu em seu bolso.

  – Parece que aqui nada é de ninguém – Tayler se virou para os irmãos – nem mesmo o direito a uma morte decente.

  – Ou a vida – sussurrou Sânia

***

     – Davina? – Sôfi interrompe minha conexão com os herdeiros

  Sofi está no quarto dela e eu no meu, ela não consegue ler minha mente, mas pelo jeito descobriu como se comunicar por essa. Aproveito a deixa.

  – Posso te perguntar uma coisa mana? – digo por entre a conexão, acho que ela ouviu

  – Só uma porque ainda estou sem tempo, foi só um teste para saber se conseguiria comunicar-me assim contigo

  – Eu sei que é um kirian da metade que não pode amar – ela tenta bloquear a mente – não adianta, Sôfi, eu sei, só queria te perguntar, como, se a natureza de um kirian é matar, mais ainda um kirian dessa metade, você não mata por prazer como fazem os outros?

  – Porque, maninha, para nós matar é um instinto e eu me recuso a ser primitiva e sucumbir a algo natural, sou sofisticada de mais para tal. Só mato quando necessário, sem piedade ou culpa alguma, ou seja, não deixo rastros de sangue, mas não me arrependo de nenhuma morte, hoje não.

  – Como assim hoje? Você nunca deveria conseguir se arrepender

  – Deixa eu te contar um segredo maninha, qualquer maldição pode ser quebrada, até mesmo essa, eu já amei, uma vez, só que ele me quebrou por dentro, desde então voltei a ser assim.

  A conexão foi desfeita. Chega a ser engraçado o porquê de Sofi não matar, porém sobre ela ter quebrado a maldição tenho que depois confirmar com Natacha se é possível.

***  

  Raiane e Leandro andam aos beijos, fazendo planos para o futuro

  – Mas somos os herdeiros, se tivermos um filho morreremos – diz Leandro

  – Todos morreremos um dia, prefiro morrer tendo vivido um grande amor – responde Raiane

  – E nossos pais? Os seus principalmente, vão temer por sua segurança por eu ser um lobisomem, nunca que vão deixar um negro namorar a filha e falando nisso, meu pai mataria minha namorada se soubesse que ela é branca, ainda mais uma Maikle

  – Se ele me matasse, começaria uma guerra, a qual sabemos que os Maikles venceriam pelas armas, seu pai não faria isso

  – Você não o conhece, ele faria, mesmo que isso custasse a morte de todos, apenas pela honra

  – Então assumimos os reinados primeiro, assim nenhum deles teriam poder para começar uma guerra

  – Está propondo que namoremos escondido até nossos pais morrerem?

  – Sim

  – Você é louca

  – Como todo herdeiro.

  Daniel procura ao seu redor pela caçadora, tentando não ter que ouvir o casal, até que encontra uma jovem, de cabelos negros e olhos azuis profundos como um abismo, a garota ao vê-lo começa a correr na direção contrária.

  – Gente, é ela!

  Eles começam a persegui-la, tendo a velocidade diminuída por uma multidão em sentido contrário, na direção para entrada, por onde uma nova remessa de escravos é deixada.

***

  – Tem certeza que você vai ficar com todo esse vestido aqui, nesse lugar imundo e quente? – Pergunta Ramon a Hayley, enquanto seu grupo caminha em meio as ocas

  – Se quiser você pode tirá-lo – a loba ignora totalmente a presença de Vic – E também tirar o que tú vestes em solidariedade a mim

  A vampira vê Leandro e os irmãos Maikle tentando perseguir alguém

  – Bando de incompetentes – resmunga, depois se volta para o irmão e Hayley – Criaturas...

  – Não foi isso o que eu quis dizer Milady

  – Amo quando me chama de Milady – a loba empurra o vampiro contra uma das ocas, prensando-o – Admita cabelo de fogo, depois que falei você imaginou, já deve ter me imaginado sem o vestido, como no porão, mas junto a ti como um só corpo.

  – Criaturas tem uma perseguição acontecendo...

  – Nunca nem sequer me imaginei com alguém além de Maya

  – Duvido! Duvido que ao cair da noite, sozinho em seu quarto, não tenha imaginado coisas comigo, ninguém teria como saber não é? Não seria traição a Maya...

  – Para! Hayley eu não posso...

  – Oh casal atrativo de formiga! Da pra vocês dois me ouvirem – parece que finalmente Ramon e Hayley percebem a presença de Victory – Ali – ela indica com a cabeça os outros perseguindo uma humana – A caçadora!

  Os três correm por entre as pessoas, agora os seis a perseguem, Victory notando que daquele modo nunca passariam a multidão à tempo, sobe em cima da cabeça de um dos habitantes e salta, caindo em cima da moça, a vampira a vira, não é ela.

  – Espera, por que estava fugindo? – ela observa os olhos da moça – Quem te deu essas lentes?

  – Foe uma jovem, ela parecia um pouco comigo, só que mai bonita e bem mai cuidada, percebi de cara que não era daqui – a humana assustada dizia tudo correndo, em pânico – ela me disse que se eu usasse esses negócios azuis estranhos e fugisse de alguém que tentasse me pegar ela tiraria eu desse lugar.

  Os outros chegam, todos param em volta das garotas.

  – É ela? – pergunta Leandro

  – Claro que não idiota – Vic se levanta e suspira levando as mãos ao coro cabeludo – Ok, não é ela criaturas, então isso de nada adiantou – a vampira tenta se acalmar

  Ramon estende a mão para humana se levantar

  – Me diga uma coisa, para onde a mulher que te chantageou foi? – o vampiro hipnotiza a garota

  – Ela falo que se eu dissesse algo, nem que se fosse a direção pa onde ela andou, ela me matava e a todos que conheço

  – Aqui não tem escola né criatura?

  – Deixa ela em paz Vic – Ramon olha novamente para a garota – verbena...

  – Da para falar mais alto, nem todos têm super audição – Aurora encara o vampiro

  – Verbena, é como um mata-lobos, só que para vampiros, impede que humanos possam ser hipnotizados – Ramon troca um olhar rápido com a irmã

  – Ótimo! A caçadora arranja uma criatura parecida, promete algo que não vai cumprir, a faz engolir verbena e ainda a ameaça

  – Como assi ela num vai cumpri?

  – Alguém manda a real para essa garota, de preferência com umas aulas de português junto – Raiane perde a paciência assim como Vic   

  – Se acalmem – Hayley segura as mãos da garota, as quais tremem imensamente – a moça com quem você falou está sendo caçada por matar vários sobrenaturais em troca de dinheiro, ela não vai voltar.

  A garota se solta rapidamente da loba e sai correndo, assustada e confusa.

  – Irmã... você não sabe consolar alguém. – Leandro balança a cabeça em negativo – Falando em sem noção... cadê o Jacques?

  – Onde estão todos os Mystics?

***

  – Já estamos andando a horas, acho que a caçadora não está mais nesse inferno – Tayler anda com seus irmãos pelo cemitério improvisado, desviando dos corpos sem vidas empilhados como se fossem lixo em um lixão.

  – Você ACHA? – Jacques observa a irmã, a qual procura incansavelmente, com o olhar, algo ao chão – Sânia, não adianta ficar procurando a caçadora entre os cadáveres, pela maneira em que desaparecera deve ter explodido e não tem como identificar pedacinhos do corpo dela – a bruxa continua a encarar os corpos, não mostrando-lhe atenção – Eles não vão se levantar, dar um gritinho e começar a cantar a música do Michael Jackson.

  Tayler ri, porém Sânia nada demonstra   

  – Sânia! – Tyler e Jacques seguram os ombros da irmã, a qual por pouco não cai em uma cova funda, onde alguns dos moradores tentam enterrar os corpos mais doentes.

  Ela pisca várias vezes rapidamente, como se tentasse sair de um transe.

  – Gente... não estou nada bem, minha cabeça... está... – Sânia desmaia, Jacques tenta segura-la, mas seus magriços braços não aguentam. Tyler então a carrega.

  Os garotos olham aos seus redores, cadáveres jovens, maduros, novos, em decomposição, pilhas e montanhas, apenas de terra, corpos e areia. As pessoas que passam e caminham aos grupos parecem não ligar para a jovem desmaiada, apenas mais uma, pensam eles. Porém ao fundo, no horizonte visto pelos irmãos, há algumas casinhas de barro, com pessoas aparentemente saudáveis cozinhando. Eles correm, com Sânia ainda inconsciente, pedintes de ajuda.

  Ao se aproximarem de uma das casas, uma mulher de aproximadamente vinte e oito anos, solta as tigelas de casca de coco, as quais usava para preparar algo e corre até os Mystic.

  – Está viva? – pergunta a moça como quem pergunta “qual seu nome”

  – É claro que está viva, por que não estaria? Tem como não estar viva? Ela morreu? Ela não pode morrer. Está viva, é obvio, não está? – Jacques tem um ataque nervoso, uma outra mulher, um pouco mais jovem se aproxima e o oferece uma folha com água. Ele bebe.

  – Entrem, vou examinar a garota.

***

  – O QUE É ISSO? – berra Leandro, enquanto sua irmã, Vic e Daniel gritam.

  Ramon ainda de boca aberta, assim como os demais, vira-se para o grupo.

  – Acho que agora sabemos onde os Mystic se perderam. – o vampiro sente um enorme odor de sangue... sangue podre. – E o porquê de não trazerem Leticia.

***

  – Ela acordou Tayler?

  – Está abrindo os olhos.

  Sânia se levanta da cama de bambu.

  – Eu disse a vocês garotos, era só um mal-estar. – a mulher acaricia os macios cabelos da bruxa – Não pertencem a esse lugar...

  Tyler balança a cabeça em negativo enquanto Jac não deixa de olhar para a irmã.

  – Você também nem sempre pertenceu não foi? – Jacques vira-se para a humana – era a escrava cozinheira do meu servente, eu lembro de você, aparentava ser bem mais jovem e mais bonita, não faz muito tempo. – Tyler cotovela o irmão, repreendendo-o

  – Tudo bem Tayler, as vezes é bom me lembrar daquele tempo, apesar de escrava vivia em uma mansão, foi lá onde aprendi a cozinhar, a falar, a limpar e a obedecer.

  – Eu fugia todos os dias que conseguia para a casa dele, sabia que sempre você estaria lá, naquela época nem sabia o que era escravidão, não sabia que você nunca poderia sair, apenas de que me ajudava quando precisava, quando.. – Jac olha pelo canto do olho Tyler – aquelas coisas aconteciam.

  – Tinha dezoito e você sete, era como um filho para mim.

  – Tyler, o que está vendo?

  O olhar do bruxo passa pela janela, levando a uma garota da idade dele, cabelos louros fortemente arruivados e olhos cor de mel. Uma criancinha de três aninhos chora diante dela, a garota então pega um lenço de seu bolso, o coloca sobre a mão e o puxa, diante dos olhos da criança, nas mãos da garota, um origami de pássaro em papel começa a bater as asas, ele então voa, depois ela o fecha entre as mãos e uma linda tiara cor de rosa aparece, ela a coloca na cabeça da criança, a qual para de chorar e sorri.     

  – Nenhum bruxo pode morar aqui em baixo – sussurra o Mystic

  – O que disse? – pergunta Sânia

  – Nada, depois te conto.

  O bruxo corre até a garota, espantando sem querer a criancinha

  – Oi, qual seu nome?

  A garota o olha, muda, mas em seu pescoço há uma corrente com o nome Genevive

  – Posso te chamar de Genevive?

  A garota balança a cabeça em positivo, ele sorri.

  – Isso não era seu, não é?

  Novamente, Genevive concorda.

  Todo o resto do grupo os encontra.

  – Temos de ir, rápido. – Ramon vê o estado de Sânia – Mesmo.

  – Não vou sem ela – Tyler gesticula para a possível bruxa

  – Você quer ir querida? – Hayley tenta ser gentil evitando olhar para Ramon em busca de aprovação

  Genevive indica que sim com a cabeça quatro vezes

  – Já que vamos levar uma rapariga qualquer achada na rua, levaremos a Amanda

  – Eu não vou – diz a mulher encarando Jacques emocionada – Tenho de ficar, não posso deixar esse povo morrer de fome, pelo menos esse cantinho, conheci cada um deles, tenho ainda que ensinar muita coisa antes de pensar em deixá-los, meu sonho é tornar pelo menos essa parte habitável, formar professores, curandeiros, cozinheiros... sei que é quase impossível, mas por esse quase ainda tento, junto a outros humanos melhorei as casinhas dessa parte, eles precisam de mim Jac, como um dia você precisou.

  Jacques a abraça, despedindo-se, ele hesita em deixa-la, ambos derramam pequenas lágrimas, mas é obrigado a ir embora com o grupo, de agora dez integrantes.


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