Capitulo 6 – Sad

Universo de Thor

Planície de Vígrid

O Ragnarök começou. Uma treta cósmica entre deuses e gigantes.

Thor urrou, ao lado de seu exercito. O outro lado era liderado por Laufey.

A luta já havia durado dias, quem sabe semanas, Thor estava ferido, mas não morto, ele lutaria até a ultima gota de sangue se esvair de seu corpo e ele ser levado pelas valquírias até o Valhalla.

havia uma fraqueza pungente em seus membros, como se ele tivesse sido meio-afogado nos mares de gelos de Jotunheim. a coluna vertebral e suas costelas pareciam ter sido achatadas nas bigornas de Nidavellir. a barriga queimava com os fogos eternos de Muspelheim, e sua boca e narinas estavam sujas de sangue coagulado, como se tivesse sido cruelmente envenenado por Svartálfar. sentia o gosto de bile e decadência, como se o proprio Hel o fizesse apodrecer de dentro para fora.

Ele sentia o sangue quente sair da ferida, se sentia tonto, mas mesmo assim levantava o martelo. Caiu de joelhos, olhou para o horizonte vendo a luz clara, talvez o nascer do sol, talvez o pôr-do-sol, não sabia. Sua visão embaçou, mas ele conseguiu ver a silhueta de uma valquíria indo em sua direção. Logo, alguém lhe puxou os cabelos, ele olhou para trás, era seu pai, Odin. Ele levantou uma adaga e Thor sentiu a lamina fria passar em seu pescoço, o sangue esguichou.

– até Hel – sussurrou, Odin tinha um sorriso estranho em seus lábios. Mas também aquela voz... ele olhou para a frente procurando a valquíria, mas a silhueta se afastava. O corpo do Deus do trovão caiu para a frente. E o ultimo suspiro foi dado.

**

Torre Vingadores

O mensageiro de Asgard, lar dos deuses Nordicos, apareceu de repente. Três metros e meio de altura, imponente e austero, pairando em uma nuvem de fumaça sobre a Torre dos Vingadores. Tony recebera o mensageiro no telhado, com Carol Danvers – a vingadora conhecida como Miss Marvel – pairando logo acima. Ela flutuava de forma graciosa, o corpo flexível e forte em seu traje azul e vermelho. o capitão américa estava com eles.

Por um momento, o mensageiro não disse nada. Depois, desenrolou um pergaminho, amarelado pelo tempo, e começou a ler.

– RAGNAROK CHEGOU – disse ele – FUI ENVIADO PARA AVISA-LOS DO DESTINO DO DEUS DO TROVÃO. VOCÊS NÃO O VERÃO MAIS.

Wanda arregalou os olhos, alarmada. Steve, com os dentes cerrados, deu um passo a frente.

– estamos prontos, diga-nos aonde ir.

– NÃO! ACABOU. RAGNAROK CHEGOU E PASSOU, TRAZENDO DESTRUIÇÃO A TODA ASGARD.

Tony levantou voo, confrontando o mensageiro diretamente.

– olhe – começou ele.

– THOR FOI DERRUBADO EM BATALHA. NÃO ESTÁ MAIS ENTRE NÓS.

Ao ouvir essa palavras, uma terrível sensação tomou conta de Tony. Sentiu-se tonto, quase caindo do céu.

– ESTOU AQUI POR RESPEITO AO QUE ELE SIGNIFICAVA PARA VOCÊS. MAS ESCUTEM-ME: ESTE É O FINAL DA MENSAGEM DO PAI ODIN. A PARTIR DE HOJE, NÃO HAVERÁ MAIS CONTATO ENTRE MIDGARD E ASGARD, ENTRE O SEU REINO E O NOSSO.

– THOR ESTÁ MORTO. A ERA DOS DEUSES ACABOU.

E com um estrondo melancólico e ecoante de um trovão, o mensageiro se foi.

A torre ficou em um silencio mortal, Aly foi até a varanda, sentindo-se tonta a ponto de poder bater com a cara no chão a qualquer minuto ou segundo. Então, uma explosão, fogo emanou das mãos da Aly e ela desmaiou.

Duas semanas depois

14 de junho de 2015.

Algum lugar

A era dos deuses acabou.

Essas palavras ecoavam na mente de Tony. Talvez sim, talvez não.

Tony sofrera por Thor nas ultimas duas semanas. A dor e a frustação que sentiam foi motivo de discussão entre Os Vingadores: após dezenas, centenas de batalhas juntos, o amigo e companheiro deles aparentemente morrera sozinho em uma guerra disputada bem longe dali, em algum outro plano de existência totalmente diferente. Os Vingadores não apenas estavam impotentes para ajudar o amigo, como provavelmente não poderiam sequer ter percebido a batalha que tirou a vida dele.

Agora, porém, Tony começava a notar que alguma outra coisa o incomodava. Thor não havia sido apenas seu amigo; o deus do trovão era o eixo, o centro dos Vingadores. Tony e Steve eram homens cheios de força de vontade, cada um com seus pontos fortes e fracos: Steve era guiado pelo coração e pelo instinto, Tony pela fé no poder da indústria e da tecnologia. Muitas vezes depois que a equipe foi fundada, eles quase foram aos tapas por causa de alguma estratégia ou sacrifício. E todas as vezes, Thor levantou aquela voz retumbante que não deixava espaço para discussões. Ele os lembrava de suas responsabilidades ou ria da tolice deles, e sua risada gigantesca sempre os unia. Ou, então, ele apenas se colocava atrás dos dois e dava tapinhas em suas costas, com tanta força que quase fundia a armadura de Tony em sua pele.

Tony tentara se aproximar do Capitão, mas o supersoldado passara as ultimas semanas muito quieto. Tony tinha a terrível sensação de que a morte de Thor havia aberto um ferido permanente no coração dos Vingadores.

Nos outros aspectos, as coisas estavam indo bem, a Stark Enterprises estava cheia de contratos com o departamento de segurança, e mesmo que não houvesse nenhuma mulher em especial em sua vida no momento, havia umas quatro ou cinco gostosas. Alison estava bem, e Tony ainda amava Steve.

Ainda assim, ele não conseguia afastar esse medo, uma sensação, bem no fundo de seu coração revestido de metal, de que algo imensamente terrível estava prestes a acontecer.

14 de junho de 2015

Base dos Novos Vingadores

– Hill – Natasha chamou – o que houve?

– reunião de emergência! Recebemos um vídeo de Zemo.

– esse desgraçado não estava morto? – a ruiva perguntou.

– é. Estava no passado. – elas entraram na sala onde os Vingadores estavam reunidos.

– Hill, informe. – Aly estava ali também.

– certo, recebemos esse vídeo não tem cinco minutos. Veio de algum lugar no reino unido. – ela deu play na grande tela.

– capitão, meu capitão... que tal uma charada? A cidade sofreu com a fúria do gigante e sofrera novamente – uma risada ecoou – tem duas horas, capitão.

– Zemo não estava preso? – Steve perguntou.

– achava que ele estava morto – Sam disse.

– somos dois – Natasha falou.

– ele foi “resgatado” da prisão de segurança máxima da SHIELD. Um cara com uma roupa especia,l com desenho de caveira, e alguns capangas o tiraram de lá.

– caveira?

– é. O lunático se autodenominou ossos cruzados.

– que bom, mais um para a galeria de vilões

– tá. Mas... A cidade que sofreu com a fúria do gigante...

– pode ser a cidade perto da costa da sucata que foi atacada pelo Hulk... – Aly disse.

– é. Tem muitos civis lá. o que estão preparando? – Hill

– um ataque – Steve disse. – é um ataque. – os Vingadores presentes se entreolharam. – certo, com o QuinJet em velocidade máxima nós chegamos lá em quanto tempo?

– uma hora e quarenta minutos. – Natasha respondeu.

– certo. Eu quero que venham comigo: Nat, Wanda, Sam. – ele disse apontando para eles – maiores detalhes no jato.

Todos se trocaram rapidamente e foram até o jato.

–Steve! – aly chamou – toma cuidado.

– sempre tomo – ele disse sorrindo e a abraçou a filha.

Os Vingadores entraram no QuinJet e saíram dali.

– certo, vai ser uma missão disfarçada, o alvo deve ser o centro pela maior concentração de civis. Nat, Wanda, eu quero vocês duas em um café nessa rua aqui – ele apontou para a rua no mapa – eu e Sam vamos ficar no telhado e veremos a quantidade de civis, se acontecer algo, vocês correm até o local que for. – a porta se abriu e como uma ultima ordem Steve gritou – não temos plano de extração, estamos apenas por nós aqui. O governo já está com os dois pés atrás sobre a gente. Vamos tentar virar o jogo.

Wanda e Nat estavam com roupas civis sobre o uniforme. Entraram no café, o local tinha uma mesa vaga, se sentaram ali. Wanda estava nervosa.

– relaxa, daqui a pouco passa – Natasha disse e pegou o cardápio para disfarçar.

– Status, garotas. – a voz de Steve soou pelos comunicadores.

– até que está calmo por aqui. – Nat disse, disfarçando como quem queria conversar uma conversa com a pessoa a sua frente.

– sim, está calmo. Olha, caminhões. – Natasha levantou a cabeça em um movimento.

– bom trabalho. Não tínhamos visto eles por nossa rota. – Sam disse.

– Asa vermelha, lançamento – um drone em forma de pássaro mergulhou em direção a rua. Passou por baixo dos caminhões.

– o que foi? – Steve perguntou. Do telhado eles tinham uma vista ótima do café onde as garotas estavam.

– explosivos. Tem explosivos no caminhões.

– qual a potência?

– 5 Kilotons.

– 11 vezes menos que as bombas de Hiroshima e Nagasaki. – Steve disse para si mesmo. – mesmo assim, pode fazer um estrago... Nat, Wanda, temos que...

Os caminhões traziam suprimentos para os civis desabrigados na luta contra o Hulk. O primeiro deles explodiu, e capotou, fazendo um grupo de civis fazer um circulo ao redor.

– Nat! Wanda! Para a avenida agora! – Steve disse e as duas se levantaram em um pulo e correram até uma moto, Natasha fez ligação direta e rapidamente estava sobre a moto com Wanda na garupa.

Sam levantou voo e levou o capitão até a rua. Tentaram dispersar as pessoas e verificar se tinha alguém ferido, o segundo caminhão apareceu segundos depois, mas, não explodiu. Deu um cavalo de pau levantando poeira e deixando marca no chão, Steve cobriu os olhos com as mãos e a traseira do caminhão se abriu. Ossos Cruzados desceu, a arma em punho. Alguns capangas foram descendo.

– a situação é crucial! Prioridade é salvar os civis! – Steve disse no comunicador. Os capangas de Ossos correm sete quadras e ficam ali, mantendo os civis, como se fosse uma quarentena.

– hora de morrer – a voz saiu metálica. Steve correu em direção á ossos, ele jogou uma bomba magnética no escudo, Steve jogou o escudo para cima antes que aquilo explodisse metade do seu rosto. Agora, Ossos anda, como um leão rodeando sua presa, e algo nas suas mãos se abre. Como um impulsador de força. Steve corre até ele e Ossos lhe da um soco nas costelas, Steve protege, mas leva um chute no estomago. Recua dois passos e levanta a cabeça, recebe um soco no meio do peito de ossos que o faz voar para trás e destruir uma banquinha onde se vendia frutas, e bater contra uma parede de concreto.

Tenho que tirar essa merda da mão dele

Pensou. Correu até ele e desviou agilmente dos golpes que ele tentava lhe aplicar, conseguindo por fim, tirar aquela luva. Agora é no mano a mano. Então ossos apertou um botão e uma faca surgiu. Ou não. olhou rapidamente em volta, procurando o escudo. Viu ele a alguns metros de distancia, mas sabia que não iria conseguir. Bloqueou o golpe na faca, que tinha destino sua face, e ossos o empurrou até fazer com que a parede batesse nas costas de Steve.

– Você deixou um prédio cair no meu rosto – rosnou. Steve gira o braço dele e dá uma cotovelada na mascara, Ossos anda para trás, e Steve vê a mascara na sua frente. Se lembrou de Bucky. Então ele olhou para ossos. O reconhecendo.

– Rumlow. – ele fechava os olhos com força como se a claridade os machucasse, a face dele estava deformada.

– não, papai noel – então ele jogou uma granada perto de Steve, que rapidamente pulou para longe alcançando seu escudo. Ossos foi até Steve e começou a dar uma serie de golpes. Sem piedade.

Natasha e Wanda estavam do lado norte do perímetro. Eram muitos capangas.

– Falc! Qual a estimativa de civis nessas quadras dentro do perímetro? – Natasha perguntou enquanto enfiava uma bala na cabeça de um dos capangas.

– quase novecentos! Tem duas escolas nessa área! – respondeu.

– muitos civis, precisamos de reforços.

– não consigo me conectar com a Base.

Natasha revirou os olhos e deu uma chave de coxa em outro capanga.

– temos que dar um jeito nisso. Se tem explosivos, eles podem...

– destruir tudo o que está dentro do perímetro.

– sabe que eu sou capaz de completar minhas frases, né Wilson?

– foi mal.

Steve caiu de costas sobre um carro amarelo, rolou para lado a tempo de não levar um soco na cara, pegou o escudo e jogou contra ossos. Que se desiquilibrou um pouco, então Steve deu o maior soco de sua vida na cara dele. o fazendo esguichar sangue e cair para trás, batendo a cabeça.

– status. Galera.

– matando! – falaram ao mesmo tempo.

– tentem abrir um espaço para o caminhão para prisioneiros da SHIELD passar. Coulson vai querer esse aqui. –Steve disse, logo o caminhão apareceu e algemaram Brock.

– sabe... – ele cuspiu um dente, Steve e os outros vingadores se viraram para ele, para ossos. – ele se lembrou de você... seu amigo... seu parceiro... – foi colocado no caminhão. – seu Bucky. – então a porta fechou. Steve ficou sem reação. Se o escudo não estivesse preso em seu braço por um eletroímã ele provavelmente já teria caído.

– Rogers! – Natasha o chamou – os capangas estão resistindo.

– certo... – ele suspirou – eu quero Sam e Wanda ao sul. Eu e Nat atacamos ao Norte do perímetro. Vamos acabar com esses desgraçados.

– olha a língua – os três falaram juntos e então correram para o lado do perímetro.

Steve estava em vantagem em relação á Natasha, ao chegar perto da barreira pegou seu escudo e deu no capacete de um deles, e começou a luta.

– odeio quando começa sem mim – Natasha disse ao dar um chute.

– nada pessoal. – ele respondeu.

– tá livre essa sexta no almoço? – Sam perguntou enquanto se protegia de balas de metralhadoras.

– isso não é hora de pedir pra ir num encontro, Wilson! – a voz de Hill finalmente soou nos comunicadores.

– justo quando era para ficar off cês fica on. Égua. – ele disse e Wanda riu, as mãos dela brilhavam em escarlate. Quando Wanda ia responder os corpos dos quatro vingadores foram lançados para frente. Fora do perímetro. Por uma explosão.

Eles piscaram rapidamente, um zumbido tomava conta dos ouvidos, as sirenes mal podiam ser ouvidas. Então, de pouco a pouco eles perceberam o que aconteceu.

– explosão! Precisamos de informação! Agora! – a voz de Hill não passada de palavras embaralhadas para os Vingadores. A explosão já era noticia em todos os canais.

– ai meu deus... – Wanda se recuperou primeiro por causa dos poderes, assim que ela viu o centro daquilo tudo, perdeu o controle. Tudo era demais. Aquilo agora não passava de uma cratera. Uma muito grande. Um buraco permanente no histórico dos Vingadores. Os olhos da feiticeira marejaram, ela sentia todos ali. Malditos poderes. A cabeça dela parecia que ia explodir. Apertou as têmporas e caiu de joelhos no chão, gritando.

– Wanda! Wanda – Sam foi até ela e a abraçou

Natasha estava com os olhos arregalados, a ultima vez que Steve viu Natasha assim foi quando ele a protegeu dos escombros do Bunker durante a busca pelo soldado invernal. Ele perdeu o oxigênio quando viu a cratera. Uma fumaça preta tomava o céu. Aquele lugar, agora, era um cemitério. Eles se entreolharam e Steve percebeu que os olhos de Natasha estavam marejados, mas ela não ia chorar. Steve sutilmente apertou a mão de Natasha, mas ambos queriam sair dali.

– Rogers! Romanoff? Alguém na escuta? Repito: alguém na escuta? – a voz de maria era desesperada.

– na escuta – todos responderam.

– preciso que saiam dai agora mesmo.

– vamos ajudar os civis...

– não temos civis, Rogers. Preciso que saiam dai agora mesmo. Estão mandando o exercito nacional para prender vocês! Saiam dai é uma ordem! – Steve suspirou frustrado e logo os quatro estavam no QuinJet.

– o que aconteceu lá embaixo? – Sam perguntou, sua voz estava baixa. Natasha mexia freneticamente no computador, e levantou os olhos para ele.

– lembra-se dos explosivos? – ela o chamou para ver a filmagem – o caminhão onde Rumlow estava explodiu. Ele era um homem bomba, os capangas fazendo o perímetro para nenhum civil sair da linha da explosão, foi tudo planejado.

– era uma armadilha – Steve disse. – todas essas crianças - a voz do capitão estava rouca, ainda mais intensa do que de costume – O chefe da FEMA disse que deve ter quase novecentos mortos. Tudo por causa de uma armadilha.

– e você acha que deveríamos ter feito o que? – Natasha perguntou – se sentar e cruzar os braços enquanto a cidade explode? Ao menos tentamos salva-los, isso não conta? – Natasha perguntou.

– a cidade, Recebeu nossa ajuda, ela está certa. Ao menos tentamos ajudar. – Wanda disse, a voz mostrava um misto de dor. A cabeça ainda doía.

Ao chegarem na base, todos estava ali, Quarteto, Homem aranha, e até mesmo Wolverine.

– Tony – o aranha repetiu – estou á disposição, só precisa me dizer o que fazer...

– não há nada a fazer... Peter, ou melhor, homem aranha. Tire seu smoking do armário e se prepare para as solenidades. Temos alguns funerais para ir.

– mas...

– isso não é um crime para ser resolvido, nem uma aventura, nem um vilão a ser destruído. É apenas uma tragédia.

– ou uma oportunidade. Certo, xará?

Wolverine se aproximava por trás deles em silencio, seu olhar era hostil, mas sem aquela selvageria animal. Era algo mais profundo, mais pessoal.

– você vai para Washington em breve, certo? Para falar com o congresso sobre a situação dos super-humanos neste país.

– isso mesmo, Logan.

– bem, eu não dou a mínima para o que você vai fazer com aqueles palhaços. – apontou para falcão e Miss Marvel. – mas tenho um recado dos X-men: somos neutros. A comunidade mutante vai ficar de fora dessa sujeirada.

– você também é um vingador, Logan. – Tony deu um passo na direção de Wolverine, os propulsores cintilando.

Na mesma hora, o mutante se colocou em posição defensiva. Garras inquebráveis saíram de suas mãos, parando a um centímetro do peito do homem de ferro.

Atrás de Tony, os outros Vingadores já estavam reunidos.

Capitão continuava distante, o capacete e um arquivo em mãos, com a foto de alguém congelado.

Tony se ergueu a alguns do chão, e fitou Wolverine de cima, como um deus.

– talvez você deva tirar uma licença dos Vingadores.

Wolverine se virou e saiu andando.

– já tinha pensado nisso, chefe.

– tenha cuidado onde pisa, Logan.

O mutante se virou e rangeu os dentes

– se pensar em vir atrás de mim, Tony, é melhor tomar mais do que cuidado.

Então ele disparou, como um animal selvagem, se afastando em uma velocidade incrível.

Todos os Vingadores pareceram soltar a respiração ao mesmo tempo.

– Tony... – Steve andou até o homem de ferro, com cuidado, ele voltou ao chão, fitado o lugar onde Logan desaparecera.

– o que você vai dizer para o comitê? – Alison chegou no Stark.

Tony Stark não respondeu. Mas o Vingador blindado apenas olhou para cima, ativou suas botas a jato e subiu silenciosamente para o ceu vermelho como sangue.

– deixe-o. ele vai pensar em uma solução. – Steve disse, abraçando Aly enquanto procurava Romanoff naquela bagunça de agentes.