This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 6
Capitulo 6 - Happy or sad?


Notas iniciais do capítulo

HEY!
haha, galera, eu meio que empacatei legal nessa historia. eu não sei mais o que escrever. eu tenho ainda outros três capitulos já prontos.
o que vocês acham de postar todo sabado? e a Fix You, a segunda temporada já está em andamento.



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Capitulo 5 – Happy or Sad?

8 de maio de 2014

Base dos Novos Vingadores

Ah, aniversários. A data que Alison mais odiava na face dessa terra. Por quê? Bem, que tal o fato dela ser obrigada a usar vestido? Para mim, isso já é um ótimo motivo.

Alison acordou suada, ofegante. Olhou para a cama ao lado vendo que Cassie já havia acordado. Aly passou a mão na testa enxugando o suor e pegou o material de pintura embaixo da cama, desenhou o que viu. Aquelas paisagem eram estranhas para ela, tão... sem sentido. Múltiplas cores e detalhes. Era estranho. Então, duas batidas na porta.

– pode entrar. – ela falou, terminou o desenho e o deixou em cima da cama. Quem entrou foi Thor.

– olá pequena Aly. Soube que é o dia de seu nome. Aniversario, não é mesmo? – ele perguntou. Aly sorriu e concordou. Thor se sentou na beira da cama dela e viu o desenho.

– gostou? – ela perguntou. – isso aparece nos meus sonhos. – dito isso Thor reconheceu o local de imediato. A tonalidade azul como gelo. Só poderia ser um lugar, e Alison nunca havia ido lá, Thor nem mesmo falara desse local para ela. O lugar? Jotunheim, lar dos gigantes de gelo. Lar dos Laufeysons. Lar de Loki.

– esse é Jotunheim. Tem certeza que viu isso em seus sonhos? – ele perguntou.

– sim. Eu lhe reconheci, e pensei que poderias me falar desse. – ela tirou uma caixa de sapato que ficava embaixo da cama e abriu. Revelando desenhos um tanto quanto... bonitos...

– essa é a ponte arco íris. Que leva até Asgard. E esse parece Loki... desde quando tem esses sonhos?

– desde a morte do Nick. E aquele surto... eu sonho com isso, e como Steve me ensinou a desenhar eu comecei a pintar. Eu guardo para ninguém ver... eu não sei o que é isso. eu estou com medo. – Thor suspirou.

– eu vou ver o que eu consigo fazer. Retornarei para Asgard hoje a noite. Claro, depois de sua festa. – Alison revirou os olhos.

– eu odeio festa.

– ah, por falar nisso, eu vim aqui pois o Stark quer falar com você na sala de treinamento principal. – dito isso ele deu um beijo na testa dela e saiu.

– o que é isso? – ela perguntou novamente vendo os outros desenhos, os guardou e então tomou um banho.

– Stark! – Thor chamou.

– Loirinho. Então. Ela já vem? – Thor assentiu com a cabeça.

– acho bom me dar a resposta para a proposta.

– eu já disse que não, amigo. Ela não vai.

– ela tem desenhado mundos onde nem você nem ela estiveram. como acha isso possível? Eu falarei com o pai de todos sobre isso.

– só fale com seu papaizinho quando o negocio for de arrancar a cabeça

– já passou dessas proporções. – Thor respondeu. – falarei com o pai de todos e verei o que posso fazer.

– certo, Thor. Mas não faça nenhuma besteira.

– você também, amigo. – então o Deus foi ao encontro de Erik Selvig.

Alison apareceu na sala de treinamento meia hora depois. Encontrou o local escuro, mesmo sendo uma manhã ensolarada. Então, as luzes apareceram a cegando por alguns segundos e quando os abriu novamente havia uma faixa escrita “feliz Niver Aly” e uma mesa com comes e bebes.

– isso é só o básico. A noite teremos uma festa de arromba! – Tony disse.

– ah, obrigada gente – Aly disse ignorando o comentário do pai. Abraçou todos e então todos começaram a comer.

– sabe, 13 anos né? Tá ficando velha você hein? – Tony disse rindo,

– quando anos você tem mesmo, Stark? – Aly disse com a sobrancelha levantada.

– assim não vale. O Steve é o mais idoso.

– na verdade, é o thor. – Natasha apontou para o Deus. Todos concordaram.

– os Deuses também morrem, só temos uns cinco mil anos de vantagens e não ficamos doentes com tanta facilidade. – ele respondeu.

– vem cá, loiro. – Cassie o chamou – como você faz pra ter esse cabelo super mega divo? – todos olharam para o Deus curioso.

– é um produto de Asgard.

– não me diz que é o Shampoo da sua mãe. já basta as cortinas – Thor olhou para baixo – eu não acredito! É isso mesmo – então ele desatou em rir.

– okay. Então. Aly, o que quer de presente? – Cassie perguntou.

– uma noite sem ter que usar vestido e poder dormir. – ela respondeu e Steve riu.

– ah, mas você vai usar vestido mesmo – Tony disse.

– qual é – Aly disse. Todos riram.

– quando você volta para Asgard? – Tony perguntou.

– hoje a noite, após a festa. – ele disse.

– pensarei na proposta – Tony sussurrou para Thor que assentiu.

– então. A festa começa as nove. Presença obrigatória da aniversariante até pelo menos uma da manhã. – Tony disse sorrindo. Aly levantou.

– então eu vou dormir. – o sorriso aberto e ela caminhou para o quarto.

– Rogers! Vai atrás dela! – Tony disse e Steve levantou.

– o bilionário perdeu as pernas – e riu.

– alison! – Steve a chamou e ela virou. – feliz aniversario, meu bebê – ele disse e Aly riu.

– qual é. Pai.

– só vai namorar depois dos trinta. Né? – ela gargalhou. Entraram no quarto.

– com certeza, sabe que eu não sou de namorar. Prefiro dormir e comer. – ela se jogou na cama e Steve riu.

– e ver series, nunca vi alguém que viu tantas serie como você – ele disse e se deitou ao lado dela.

– rá. Mas tem muitas que não vejo. – ela respondeu e abraçou Steve.

– dorme então. Tony vai te obrigar a ficar na festa até as três. – ela riu.

– te amo, papi.

– te amo, filhota. – ele depositou um beijo estalado na testa dela e logo ela estava dormindo.

A festa... bem. Podemos dizer que se não fosse Pepper Alison nunca iria de vestido para qualquer evento. Como a EXPO Stark. Ela iria de calça e all star. Mas Pep tinha que aparecer enfiar um vestido nela. Santa frescura.

– PEP!

– ai, desculpa. – a ruiva-loira segurava uma caneta entre os dentes, e ainda fechava o vestido de Aly.

– deixa essas anotações para depois, eu não quero ter que ser uma múmia!

– ai, para com isso.

– AI!

– desculpa. PRONTO! Ta linda, nem parece que caga.

– credo, pep. – Aly disse gargalhando.

– você tá fazendo treze anos, Alison, isso é ótimo. Tem que comemorar.

– mas eu não gosto de festas. Pep.

– nem parece que é filha do Stark, tá mais pra filha do Rogers – Alison gargalhou.

– tá. Quando mais cedo eu chegar, mais cedo tem o parabéns, mais cedo eu vazo de lá. – ela disse com um sorriso.

– e a comida?

– vai ter um pouco amanhã mesmo. – ela disse dando de ombros.

– meu deus. – pepper sorriu e elas desceram.

– ai olha só o meu bebê! Tão grandinho, parece que foi ontem que eu carreguei no colo. – Tony disse limpando uma lagrima imaginaria.

– você carregou ela ontem, Stark – Natasha disse.

– ah, então foi mesmo ontem. – eles riram.

– Romanoff.

– Stark.

– trouxe um presente. Algo que você queria, abra quando estiver sozinha – a ruiva sussurrou a ultima parte e Alison abriu um sorriso.

– Pequena Aly. Trouxe um presente de Asgard. – ele mostrou um colar em ouro puro. – deixe-me colocar. – Aly virou e ele prendeu o colar.

– obrigada, Thor.

– de nada, pequena Aly – ele se distanciou.

Ela nem olhou direito os presentes, e só pode sair das festa perto das duas da manhã;

– eu estou morta! – Aly disse, cassie estava eletrica.

– ai, vamos voltar, tinha um garoto gatinho que eu tava conversando.

– aquele agente tem mais que o dobro da sua idade, Cass. – ela revirou os olhos.

– quando é amor a idade não importa – dito isso ela entrou no banheiro.

– não... não importa. - ela esperou Cassie sair do banheiro para tomar um banho e dormir.

9 de maio de 2014

para variar, todos estavam de ressaca.

– nunca mais faça uma festa assim – Maria Pediu, os únicos que não foram afetados foram Steve e Romanoff. Que conversavam animadamente sobre os micos da festa.

– etaaaaah ressacaaaaa! – Aly chegou gritando.

– cala a boca – Tony pediu, massageava a cabeça. – eu nunca mais vou beber,

– você sempre promete isso! – Steve gritou.

– então. Como todos estão de ressaca, todos estão liberados. – eles comemoraram e a sala ficou vazia. Tirando é claro, Steve, Nat, Cass e Aly.

– bom dia, queridos amigos. – Thor chegou.

– Thor!

– onde estão os outros? – o loiro perguntou.

– ressaca. – Natasha respondeu e o nórdico riu.

– regressarei para Asgard.

– lhe acompanharemos até o jardim então. – Steve disse. Thor sorriu e todos foram para fora da base.

– descobriu alguma coisa? – Rogers perguntou mais baixo.

– não. tenho que fazer uma busca mais aprofundada pelos nove reinos. Demorará um pouco, posso dizer. Espero que da próxima vez que voltar eu tenha respostas.

Steve assentiu.

– faça um favor – Thor pediu – cuida da Alison – então ele levantou o martelo e um tubo de explosão tomou lugar, deixando algo no chão.

– esse cara não liga pro serviço de jardinagem. – Aly disse e riu.

22 de maio de 2014

Washington, DC. – 09:45 AM

Steve estava ali, no asilo, onde Peggy Carter estava. Ele desenhava com destreza todas as características dela.

– Steve, sua menina é linda. – ela sorriu.

– ela é apenas por consideração, Peg. Mas eu a amo. – ele respondeu.

– ela já está com treze anos... vai dar trabalho com os garotos.

– nem me fale – Steve riu. Terminou o desenho e o pendurou em uma cordinha que tinha no quarto dela, para os desenhos dele. ela teve uma crise de tosse, Steve já estava acostumado com o que vinha depois.

– Steve, você está vivo! Você está vivo! – ele se sentou na beira da cama e acariciou o rosto dela.

– sim. Peg. Não podia deixar minha melhor garota, não enquanto ela me deve uma dança. – ele disse, forçando o sorriso, mesmo que saísse triste. Ele queria chorar, a doença de Peggy piorara na ultima semana, por isso ele estava ali. Cuidando dela.

– me desculpe por não aparecer antes, eu estava ocupado com os Novos Vingadores. Eu realmente queria ficar aqui para sempre.

– você sempre foi tão dramático, Ste? – ela perguntou. Steve sorriu.

– não sei, me diga você. – ele respondeu. Ela acariciou o rosto dele e chegaram mais perto, aquele foi algo como um selo de despedida, Steve ainda amava Peggy. Eles ficaram conversando até a hora do almoço. Steve saiu da clinica um pouco embriagado de emoções. Era muita coisa.

Ele parou a moto e foi para o apartamento e subiu.

– que merda você tá fazendo aqui? – Steve perguntou.

– olha a língua. – Tony respondeu. – vim saber como você estava, e eu tenho uma reunião com o senado hoje a tarde... como você tá?

– mal? Eu estou um trapo. Peggy tá muito mal, Tony... ela só tende a piorar... eu... e eu não posso fazer nada... isso é excruciante. – os olhos azuis dele ficaram marejados. Tony odiava vê-lo assim, vulnerável.

– Não fica assim... – Tony o abraçou, nem deu um milésimo de segundo para Steve corresponder ao abraço. – calma.. – Tony limpou as lagrimas que caiam, e em um momento de recaída o beijou, e Steve correspondeu, Tony sentia o gosto salgado das lagrimas entre o beijo. Quando se afastaram o moreno iria se desculpar, claro, se Steve não tivesse descido os beijos para o pescoço dele. aqueles lábios contra a pele nua de seu pescoço lhe causava arrepios. E não eram poucos.

– Ste...

– por favor...

E mais uma vez. Tony cedeu as ordens de seu capitão.

Madrugada. O silencio era perturbador, o pensamento de Steve ficava mais alto a cada segundo. Pensava em Peggy, Alison, na noite que teve com Tony. O moreno faltara na reunião e com certeza iria achar graça disso amanhã. Steve fechou os olhos, calando os pensamentos, enquanto se concentrava na respiração calma de Tony, mas aquele momento não durou nem cinco segundos. O celular do soldado vibrou no criado mudo. O loiro se esticou e o atendeu.

– alô?

Steve.

Sharon? O que houve?

a tia Peg... ela... ela morreu há meia hora... eu sinto muito. – ela chorava.

– Peggy... morreu? Obrigado por avisar.. er... – sua voz falhou, os olhos marejaram, ele sentiu a garganta e o nariz arderem. – eu também sinto muito.

depois eu... te mando os detalhes.. – e desligou, Steve se sentiu sem chão. Deixou o celular cair em um baque no chão e abraçou os joelhos, soluçava baixo para não acordar Tony,

– Steve? – Tony se levantou minimamente. Viu seu amado chorando, o celular no chão, foi fácil para completar o quebra-cabeça.

– eu te acordei? – ele perguntou. Tony revirou os olhos e o abraçou – Peggy... ela... ela... – agora o choro dele estava mais alto e sua voz não passava de um sussurro.

– eu sinto muito – Steve abraçou Tony, as lagrimas molharam o ombro do bilionário.

Por quê?

No outro dia ele estava vestido em um terno completo. Não prestou muita atenção na cerimonia e estava consolando Sharon em frente ao caixão, que estava sendo enterrado. Ambos jogaram rosas brancas. E a terra molhada cobriu a caixa de madeira, levando o amor da vida de Steve.

– vai para casa e descansa tá bom? Depois me liga. – Steve disse e Sharon saiu do cemitério.

– com licença, Sr. Rogers? – ele virou, uma moça morena sorria triste.

– sim?

– er... eu era uma das enfermeiras de Peggy, quando nós limpamos o quarto dela achamos isso – ela lhe estendeu uma carta. – os desenhos ficaram com a Sra. Carter... sinto muito. Peggy era uma ótima mulher – dito isso ela de distanciou.

Steve foi até a frente do cemitério, onde Tony o esperava.

– eu disse que não queria carona.

– para de drama. Certo? Entra aí. – ele entrou no banco do passageiro.

– eu quero ficar um pouco sozinho.

– como quiser, capitão. Tenho que explicar minha falta na reunião ontem. Ficarei fora duas horas. – se cuida, por favor.

– ok – eles deram um selinho rápido e ele subiu.

Assim que chegou no quarto Steve chutou os sapatos dos pés e tirou o terno. Ele se permitiu chorar mais uma vez. Pegou a carta e abriu. A caligrafia perfeita de Peggy o impressionava.

Perdão por não ter o cabeçalho. Não lembro que dia é hoje.

Steve. Algo me diz para ficar calma, mas eu sei que sempre estará comigo. Sempre esteve, na verdade. Quase nomeei meu primeiro filho com seu nome. Sabe, seria estranho. Eu não sei, não vejo logica. Meus pensamentos estão embaralhados. Perdão se faltar palavras. Tudo o que eu mais quis era que você estivesse aqui. Lembro-me de quando nos conhecemos. Você parecia um palito. Sua cabeça era desproporcional ao seu corpo. E a sua frase...

“ eu decidi esperar”

“pelo que?”

“pela parceira certa”

Tenho essa frase escrita na porta do quarto. Não sei se você já reparou. Ela me ajuda a lembrar que você está bem, as vezes funciona. Sabe, Howard passou a maior parte da vida lhe procurando. Eu sabia que um dia te encontrariam. Mas eu segui com a vida, e mesmo que você me diga para me orgulhar de ter uma família amorosa eu quero que saiba, eu me orgulho. E meu único arrependimento é você não ter vivido sua vida. Santo seja esse patriotismo em seu coração!

Ste, mais uma coisa. Eu quero que saiba que sempre amei você, jamais deixarei de amar. Tudo o que eu fiz na minha vida. Eu criei a SHIELD em sua homenagem, para servir de ajuda para o país. Mesmo tendo a HIDRA. Eu sei, não deveria me preocupar com isso. mas sempre penso em cada um deles, a agencia cresceu tanto. Lembro-me de quando o triskelion não passava de um esqueleto na silhueta de Washington. Os cientistas que trabalhavam comigo, lembro-me de muita coisa. Mas as vezes me esqueço de algumas mais importantes. Quando vejo os seus desenhos presos na minha parede eu fico mais feliz. Sempre irei me lembrar deles.

Obrigada por tudo.

E Steve, você deve aceitar as coisas que você não pode mudar, ter a coragem para mudar as coisas que você pode... e ter sabedoria para saber a diferença.

Sempre vou lhe amar.

Com amor.

Margaret Peggy Carter

ps: espero ainda tenha mais energia que minha falecida avó. Que deus a tenha.


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Notas finais do capítulo

gente, eu chorei escrevendo essa carta. serio mesmo.

o que vocês acham de postar todo sabado?