Stay Strong escrita por Queen Manuela


Capítulo 9
Heart Like Yours


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus foi tão difícil escrever esse ultimo capitulo. Quando eu comecei essa história não pensei que agradaria, mas vocês me deram a oportunidade de poder conta-la e eu estou tão feliz de finaliza-la. Não encontro palavras para agradecer cada um de vocês que acompanharam, que favoritaram, comentaram e principalmente essas 3 queridas que me fizeram chorar com suas recomendações maravilhosas. É com uma dor imensa que estou postando esse ultimo capitulo, muito obrigada do fundo do coração!



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Breathe deep, breathe clear
Know that I'm here
Know that I'm here
Waitin'

Stay strong, stay go
You don't have to fear
You don't have to fear
Waitin'
I see you soon
I'll see you soon

How could a heart like yours
Ever love a heart like mine?
How could I live before?
How could I have been so blind?
You opened up my eyes
You opened up my eyes

Sleep sound, sleep tight
Here in my mind
Here in my mind
Waitin'

Come close, my dear
You don't have to fear
You don't have to fear
Waitin'
I see you soon
I'll see you soon

How could a heart like yours
Ever love a heart like mine?
How could I live before?
How could I have been so blind?
You opened up my eyes
You opened up my eyes

Hold fast hope
All your love is all I've ever known
Hold fast hope
All your love is all I've ever know

How could a heart like yours
Ever love a heart like mine?
How I could I live before?
How could I have been so blind?

You opened up my eyes
( Heart like Yours - Willamette Stone )

Eu pensei que não haveria nada que pudesse ser comparado a felicidade que eu senti quando fui pedida em casamento em minha formatura. Tolice. Aquela felicidade passageira não chegou nem perto do sentimento que me invadiu ao ouvir o chorinho da minha pequena, minha boca estava pequena pro sorriso que meu coração dava, eu podia sentir meus olhos brilhando enquanto via o Dr. Steele se aproximar com ela em seus braços, seu corpinho tão pequeno e frágil, suas mãozinhas agitadas, e seu chorinho que mais parecia uma musica, me fizeram ignorar a dor em meu peito por alguns instantes.
Os olhos de Oliver brilhavam tanto quanto o sorriso que aparecia em seus lábios, eu nunca o vi tão feliz. Eu me permiti observar aquela cena maravilhada enquanto sentia o sorriso em meu rosto se desfazer, a dor ia me puxando e meu corpo ia cedendo, eu já estava cansada de resistir, não aguentava mais meu peito arder querendo saltar e minha garganta queimar, eu estava me entregando, podia sentir a morte próxima. Me lembro de ter visto Oliver me olhar cheio de expectativas com os olhos brilhando mais do que qualquer constelação, me dei conta de que nunca disse como me sentia em relação a ele, do quanto eu o amava, Deus como eu amava aquele homem. Eu amava o fato de não termos planejado mas ainda assim termos uma filha, eu o amava por suas qualidades, por seus defeitos, por seu caráter, por seu coração gigante, e principalmente pela sensação de pertencermos um ao outro sem nunca ter me entregue a ele. Mas já não havia mais tempo para dizer nada. As vozes ao meu redor foram ficando baixas e o bip do monitor descontrolado, eu ouvia a voz de Oliver chamando por meu nome la no fundo e por mais força que eu fizesse a minha voz não saía. Eu não me sentia preparada para o que deveria vir a seguir, não diante da vida que eu queria ter ao lado deles. Mas a imagem dos olhos deles brilhando e sorrindo para Bea me consolavam, não poderia haver no mundo um pai melhor para ela, ele cuidaria e amaria a minha filha.

OLIVER

Minhas mãos suadas tremiam tanto quanto minhas pernas, meu coração descompassado batendo alto parecia que saltaria pela boca a qualquer instante.
Eu observava do canto a sala a movimentação a sua volta, vez ou outra alguém dizia “força mãe” “ você precisa ser forte” "você precisa lutar pelo seu bebe" o que acabava me deixando ainda mais nervoso, era um insulto depois de tudo que ela passou ouvir alguém dizer que precisava lutar por ele.
Minhas pernas involuntariamente me levaram ao seu lado quando seus lábios deixaram escapar um urro de dor, entrelacei nossas mãos e me aproximei beijando o topo de sua cabeça, seus olhos encontraram o meu ao mesmo tempo em que aumentou o aperto em minha mão. Seu rosto se contorcia de dor quando quando um chorinho baixo tomou a sala, seus olhos brilhavam e um sorriso se alargava em seu rosto, foi com um longo suspiro que ela deu a luz a Beatrice.
O Dr. Steele se aproximou de nós com Bea em seus braços, seu choro baixinho, provavelmente por sentir falta da mãe viraram musicas para meus ouvidos, assim que coloquei os olhos nela percebi que tinha os olhos da mãe, uma emoção tomou conta de mim e sem perceber eu sorria, meus olhos imediatamente procuraram os de Felicity, o sorriso no rosto dela ia se desfazendo à medida que a mesma caía na inconsciência. O monitor cardíaco ao seu lado mostrava seus batimentos caindo, seu coração estava em ritmo incompatível com a vida, a vida que nos teríamos a seguir .... ignorando os braços que tentavam me impedir me aproximei e beijei sua mão desfalecida ao lado de seu corpo imóvel, o Dr. Steele já preparada o desfibrilador quando o bip tornou-se continuo, ele investiu uma, dua, três vezes e me olhou desolado denunciando o que meu coração se negava a aceitar.
A essa altura já não importava mais os segredos nem os motivos que nos trouxeram até aqui, ela precisava sobreviver.
Voltei a beijar o topo de sua cabeça e deixei minha mão se entrelaçar a dela.

— Você precisa aguentar um pouco mais Felicity, precisa lutar, ela é tão linda ... nossa filha tem seus olhos amor — deixei que as malditas lagrimas descessem dos meus olhos não sem me importar com as pessoas a nossa volta, pousei a cabeça ao lado da sua ainda ainda com nossas mãos entrelaçadas, beijei a lateral do seu rosto e em meu ultimo fio de esperança, sussurrei : Eu amo você.

Até que ponto alguém pode ganhar e perder tudo em alguns minutos? Eu sentia um dor tremenda invadir meu peito, um filme começou a rodar em minha mente, eu era capaz de ouvir sua gargalhada doce e sua voz rouca nitidamente. Debrucei minha cabeça sobre nossas mãos unidas deixando as lagrimas caírem. O Dr. Steele estava vindo em minha direção quando senti seu dedo indicador se mover, o monitor voltou a apitar e as enfermeiras voltaram a examina-la. Dois seguranças me arrastaram para fora da sala, meus pensamentos perdidos, eu estava atordoado, angustiado, então senti os braços de Thea rodearem o meu pescoço.

— Ollie eu sinto muito — sua voz saiu embargada pelo choro — eu nem sei o que dizer.

Permaneci abraçado a ela. John e Sara estavam abraçados se consolando e eu não sabia o certo o que dizer, na verdade eu mesmo não sabia o que estava acontecendo, eu senti o dedo dela se mexer, sua mão estava entrelaçada a minha, eu não estava louco. Tem também o fato do monitor voltar a emitir os bips. Me afastei de Thea me sentando na cadeira. Se passaram longas duas horas sem que ninguém deixasse ou entrasse naquela sala, então o Dr . Steele apareceu se direcionando diretamente a mim.

— Sr. Queen acreditamos que ela vá acordar em breve — enfatizou fazendo uma breve pausa fazendo meu coração se acelerar — eu não sei como explicar o que aconteceu naquela sala — ele parecia atordoado maneando a cabeça de um lado para o outro não acreditando — ela entrou em óbito por alguns instantes, eu vi, seu coração não reagiu com o desfibrilador, não sei como é possível mas o coração dela voltou a bater — eu soltei o ar que estava preso em meus pulmões aliviado — ela foi muito forte, a vontade de viver a fez superar a morte.

— Ela é muito forte — soltei sentindo orgulho da minha garota — podemos vê-la? — indaguei vendo a ansiedade que eu tinha no meu peito no rosto dos outros presentes — queremos vê-la.

— Acredito que não haja problema, mas Sr. Queen, esteja ciente que a sua esposa passou por uma situação nunca vista da qual ciência não pode explicar, ela precisa descansar, qualquer alarde fora do normal e vocês serão obrigados a se retirarem. — Assenti concordando — vão transferi-la para o quarto, e levaram a filha de vocês também.

— Obrigado Dr. — murmurei estendendo a mão — obrigado por salva-la.

Ele assentiu sorrindo nos guiando até o quarto onde Felicity estava. Ela estava sobre a cama dormindo feito um anjo, apesar do seu rosto demonstrando cansaço. Ela continuava linda, não, ela estava ainda mais linda. Aproximei meus lábios de sua testa em um beijo terno e afastei alguns fios de cabelo que estavam colados ao seu rosto. Uma enfermeira entrou empurrando o berço de Bea, ela dormia tranquilamente mas quando Sara e Thea se aproximaram suspirando ela acordou. Seu chorinho invadiu o quarto me fazendo ir até ela, estava receoso, mas a peguei em meu colo. Um sentimento invadiu todo o meu corpo e eu só conseguia sorrir. Seus olhos azuis como o de Felicity iam se fechando lentamente enquanto eu a ninava em meus braços.

— Ai meu Deus ela é a cara da Fê — exclamou Sara — Veja John a nossa pequena Bea — se aproximou passando a mão na cabecinha dela — Oi princesa, sou eu a tia Sara.

— Ela nunca te reconheceu Sara — disse John se aproximando — princesa é o padrinho, meu Deus ela é linda — eu podia ver o sorriso no rosto deles, Thea observava de longe com os olhos marejados. Bea voltou a chorar me fazendo olhar assustado para Thea.

— Ela deve estar com fome — murmurou se aproximando

— Ou talvez esteja querendo a mãe — prendi o ar ficando imóvel, girei sobre meus calcanhares e a encarei, Sara e John já estavam a sua volta, seus olhos ainda estavam fechados mas ia se abrindo aos poucos — me dê ela amor.

Naquele instante eu me questionei como um coração como o dela poderia amar alguém como eu? eu não a merecia, talvez fosse o culpado pelo que aconteceu, eu a pressionei, eu a desestabilizei e ainda assim ela me olhava como se eu fosse o melhor homem da face da terra. Me aproximei lentamente com Bea em meus braços, Sara ajudou Felicity a se acomodar na cama e eu coloquei nossa pequena em seus braços, aquela cena deveria ser pintada em quadro. Beijei a cabecinha de Bea e encarei Felicity que sorria, seus olhos reverberavam em luz. Percebi que Sara Thea e John estavam saindo e me acomodei ao seu lado na cama, Bea fungava em seus braços e ela graciosamente lhe ofereceu o seio. Rodei seus ombros com meu braço e ela apoiou sua cabeça na curva do meu pescoço, ficamos em silencio observando a sucção de Bea. Ela é linda, mas amamentando conseguiu ser ainda mais.

— Ela não tem os olhinhos puxados — comentou — também não é ruiva com sardas — riu acariciando a cabecinha loira em seus braços — a cara do pai — ela levantou seu rosto e seus olhos encararam os meus — completamente perfeita — eu estava perdido em sensações dominando meu corpo, eu nunca fui tão feliz em toda a minha vida, eu tinha tudo ali em meus braços e agora eu não abrira mão — eu amo você — preferiu me surpreendendo.

— Eu amo você — repeti sorrindo selando nossos lábios em um beijo terno.

— Eu sei — encarei seu rosto confuso — eu ouvi você Oliver, eu estava pronta para ir mas você me estendeu a mão me puxando de volta.

— Do que está falando? perguntei confuso.

— Eu adormeci,podia sentir a morte bem próxima e estava pronta para aceita-la porque eu tinha visto como você olhou pra ela — seu olhar desviou do meu e voltou a encarar nossa filha que mamava tranquila — eu sabia que se algo acontecesse você cuidaria dela e eu enfim ficaria em paz, mas então eu te vi, você me dizia que teríamos uma vida inteira pela frente e que me amava. Você me pedia para aguentar mais um pouco e ser forte. Naquele instante eu segurei a sua mão e senti a dor aqui do meu peito se esvair, você me trouxe de volta amor — ela voltou a me olhar e eu vi algumas lagrimas escorrendo dos seus olhos — você.

Eu queria beija-la com toda urgência que eu tinha, mas me limitei a pressionar os lábios no topo de sua cabeça. O Dr. Steele entrou e passou para nos algumas instruções, Felicity e Bea deveriam permanecer no hospital mais alguns dias, Felicity por quase ter morrido e Bea por ser um bebê prematuro. Isso me deu tempo de fazer algumas reformas no meu apartamento. Thea e Sara se encarregaram de arrumar o cartinho de Bea, e revezavam comigo nos horários de visitas. Foram longas 3 semanas até as duas receberem alta.

FELICITY

Eu estava deitada na cama observando minha menina dormindo, um anjinho de tão calma, nem parecia a mesma que passou a noite toda chorando. Recebi alta e estava esperando Oliver ir nos buscar, eu precisava da minha cama. Um banho na minha banheira e uma boa noite de sonho. Mas então me lembrei que o quartinho de Bea não estava pronto. Ela nasceu de sete meses, nas minhas contas eu ainda teria algumas semanas para termina-lo, bem, talvez ela pudesse dormir comigo em minha cama. Fui tirada dos meus pensamentos quando a cabeça de Oliver apareceu na porta do quarto.

— Podemos ir? — indagou entrando no quarto, ele foi direto beijar a cabecinha da Bea, depois veio e me beijou terno — você está linda amor.

— Ah Oliver por favor, você mente muito mal — dei de ombros e peguei Bea do bercinho — pode pegar as bolsas? — indague, ele assentiu e pegou tudo.

Deixamos o hospital e embarcamos em seu carro. Percebi que ele não cursava o caminho da minha casa mas não questionei. Paramos em frente a um prédio alto e luxuoso, só podia ser o apartamento dele. Subimos até a cobertura, estava exaltas demais para discutir e sabia que minha casa deveria estar uma loucura depois desses dias todos, eu precisava limpa-la, areja-la antes de levar Bea para lá. Assim que ele abriu a porta minha boca caiu surpresa, o apartamento era incrivelmente lindo. Enorme e muito bem decorado, a sala parecia aquelas dos filmes de hollywood, então ele colocou as coisas sobre a mesa e segurou em minha mão me levando até uma porta branca que dava acesso a um quarto rosa clarinho, com moveis brancos, berço cortina uma poltrona e tudo que um bebe precisa. Era incrivelmente lindo, ao lado do abajur um porta-retrato com uma foto onde eu amamentava Bea no hospital. Coloquei minha pequena com cuidado no berço e abracei sua cintura observando o resto dos detalhes do quarto. Em silencio ele me levou até outro quarto, aquele devia ser o seu quarto, com uma cama de casal king. Comecei a andar pelo quarto observando os detalhes e ele entrou no banheiro, ouvi o barulho da água provavelmente enchendo uma banheira e me sentei na cama. Ele voltou e me estendeu a mão, alcancei sua mão e me levante, ele me virou de costas e começou a descer o zíper do meu vestido. Meu coração parecia que sairia pela boca, a cada toque seu meu corpo se arrepiava, ele tirou todas as peças que eu usava e beijou meu pescoço, um beijo completamente sexy. Sua mão enlaçou minha cintura e sua boca se encaixou a minha. Seus passos me guiaram até o banheiro e ele me pediu que entrasse na banheira. Não questionei seu pedido e entrei na banheira, suas mãos começaram a ensaboar meu corpo me fazendo arfar de desejo. Ainda não haviam se passados os malditos 40 dias pós parto e eu sabia que Oliver não tocaria em mim antes disso, mas meu corpo inteiro clamava pelo dele. Envolvi seu pescoço em meus braços e passe a beijar todo seu rosto, cheguei ao seus lábios e minha língua pediu passagem que ele aceitou. Nos beijamos com urgência e paixão, nossas linguas dançavam um ritmo só delas e nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro, eu estava ponto de enlouquecer quando ele se afastou me deixando sozinha e frustada.

Os dias foram passando e por ali mesmo eu fui ficando, Thea Sara e John me visitavam todos os dias nas poucas horas que Oliver ia para QC, havia algumas coisas da PT para eu resolver também e eu ficava imensamente grata quando um deles estavam por perto para me ajudar com a Bea. Ela já estava com um mês e meio, quando Thea e Sara a levaram para furar a orelha, Oliver não gostou nenhum pouco disso, e eu já podia ver como ele seria um pai ciumento.

Nesse mesmo dia eu havia ido ao shopping com a minha cunhada, passamos em algumas lojas e eu fui ao salão. Eu realmente estava um trapo, cortei um pouco o cabelo, pintei as unhas, fiz depilação completa e comprei algumas roupas e lingerie novas. Eu me sentia uma tarada comprando aquelas calcinhas, mas quem pode me julgar? era uma tortura dormir ao lado de Oliver quando ele usava apenas uma cueca box. Mas daquele dia não passaria.
Cheguei em casa e fui preparar o jantar. Antes de ir embora Thea deu banho em Bea e a colocou para dormir, estava quase na hora de Oliver chegar e eu corri para tomar banho. Vesti uma lingerie vermelha e coloquei um vestidinho preto por cima. Escutei o barulho da porta se abrir e corri pegar um hidratante para passar nas pernas. Ele abriu a porta do quarto e se escorou no batente me observando. Eu sentia seu olhar queimar sobre mim e continuei a passa-lo, quando terminei me aproximei e beijei seu rosto. Sua mão enlaçou minha cintura e ele me beijou ferozmente como se fosse me devorar apenas em um beijo. Ele afastou seus lábios e colou nossas testas, ofegantes, mas eu queria mais. Levei minhas mãos a sua gravata e comecei a desata-lá, tirei sua camisa e joguei em algum canto do quarto.

— Amor você quer me enlouquecer — sua voz rouca fez meu corpo estremecer. Ele tentou se afastar mais rodei sua cintura com meus braços e comecei a beijar seu pescoço — eu não quero te machucar amor.

— Você não vai amor — minhas mãos desceram até o cinto em suas calças abrindo-o — por favor — sussurrei em seu ouvido.

Ele então levantou meu vestido e se afastou um pouco observando minhas peças intimas, sua mão foi até o coque em minha cabeça soltando meus cabelos. Seu olhar era puro desejo. Ele me pegou em seu colo colocando meu corpo sobre a cama. Se livrou do restante de suas veste e abriu meu sutiã se concentrando em meus seios. Sua boca abocanhou um deles e sua mão foi até a minha calcinha, ele se livrou dela rapidamente e começou a distribuir beijos por todo meu corpo me torturando. Puxei sua boca para minha enquanto minhas mãos foram parar em seus cabelos ralos. Eu podia sentir a eletricidade que irradiava de nossos corpos no ar. Suas mãos foram até minhas coxas separando-as. E então ele me preencheu. Cautelosamente com medo de me machucar, arqueei meu corpo em resposta e voltei a beija-lo abafando meus gemidos. Nós encontramos o encaixe perfeito, a cada estocada eu parecia tocar o céu. Cravei minhas unhas em suas costas quando meu corpo começou a estremecer chegando ao ápice, ele investiu ainda mais duas vezes até o peso do seu corpo cair sobre o meu. Permanecemos assim por alguns minutos como um só. Eu era dele, e ele era meu.

Aquela noite ainda conseguiu terminar melhor, depois de tomarmos um banho e nos deitarmos, pela baba eletrônica ouvimos o chorinho da Bea no quarto dela. Oliver se levantou e foi busca-lá. Ele a colocou entre nos dois e entrelaçou nossas mãos, a mãozinha de Bea se enroscou em meu cabeço e sua boquinha em meu seio. Acabamos pegando no sono com um sorriso dançando nos lábios. Não eramos o doador e a receptora. Eramos Oliver e Felicity, pais da pequena Beatrice.


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Notas finais do capítulo

Ah esqueci de avisar nas notas iniciais SIIIIIIM eu vou escrever um epilogo, eu não poderia deixar de atender o pedido de vocês. Então, aguardo os comentários de vocês. Beijos até amanhã!!