Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 24
Promete?


Notas iniciais do capítulo

Gente, sentimos muito pela demora :( Tivemos uns imprevistos, mas já estamos de volta.
Capítulo novinho para vocês ♥ esperamos que gostem.



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—- EMMA, OLHA! -Henry aponta para a tv que estava na sorveteria que eles estavam entrando.

—- Depois de desaparecer misteriosamente após o acidente que matou Killian Jones, Robin Locksley, ou melhor dizendo, Robin Hood foi detido em Nova York, ele era  procurado em 3 estados por tentativa de assassinato, assalto a mão armada e roubo de identidade.

—- MEU DEUS! Regina, o que você fará agora? Regina? -Emma chama mas percebe que a morena já havia desligado.

—- Será que agora podemos ir no trabalho dela? -Henry pergunta com uma carinha de cachorro pidão. –Por favor, quero ver como ela está.

—- Tudo bem... -A loira sorri de canto e sai de mãos dadas com o pequeno.

***

—- Liv, desmarque meus compromissos, não estou com cabeça para a reunião das 17h. -Regina diz enquanto pega sua bolsa.

—- Pode deixar! Você está bem? -A assistente pergunta ao notar a cara pálida da prefeita.

—- Sim, só estou um pouco abalada com a notícia... -A mente da morena estava em um conflito interno. Mesmo que em primeiro momento tenha ficados feliz pela prisão de Robin, Regina se sente impotente por saber que morou durante tanto tempo com um assassino, ou pior, deixou ele perto de seu filho.

—- Entendo, mas se precisar de alguma coisa... Posso ser sua assistente, mas acima de tudo sou sua amiga. -Liv se aproxima da morena e lhe oferece um abraço confortante.

—- Obrigada! -Regina retribui o abraço enquanto reconhece as botas de Emma caminharem até seu campo de visão.

—- Mamãe! -Henry abre os abraços e corre até a morena. -- Acabamos de ver, você está bem?

—- Estou ótima, meu bem. -A morena se afasta da amiga e logo pega seu pequeno nos braços. Apesar de parecer convincente, notou que Emma não havia engolido, sabia que mais cedo ou mais tarde teria que novamente falar sobre o assunto, mas falar em voz alta fazia tudo se tornar tão real.

—- Tem certeza? -Emma pergunta estranhando o comportamento da morena. Regina respira fundo ao ver a preocupação evidente no rosto de Emma e coloca o filo no chão.

—- Meu bem, você pode ficar brincando com a Liv um pouquinho? – Regina pergunta inclinada para se comunicar melhor com o filho. -- Mamãe precisa ter uma conversa com a Emma.

—- Mas...

—- Nada de mais, você sabe que crianças não podem ficar ouvindo conversa de adultos. - Henry bufa e cruza os braços. – Não adianta fazer cara feia.

—- Tá bom. – Ele suspira irritado ainda com um bico, se vira e vai até Liv que se senta com ele no colo para mostrar-lhe algo no computador.

               A morena muda se olhar para a loira e sinaliza para irem a sua sala. Emma entra e se vira observando a outra fechar o lugar, virar de frente para ela e apoiar as costas na porta. Havia medo e apreensão no olhar de Regina. A loira até aquela hora não tinha se pronunciado. Além de não saber o que falar, não queria dizer algo que pudesse piorar o que Regina poderia estar sentindo. Ficaram olhando uma para outra por alguns instantes que pareceram horas na cabeça das duas.

—- Como se sente? – Emma finalmente falou, e todo o frio em seu estômago pareceu subir por suas costas em um calafrio.

—- Você deve imaginar. - Regina respondeu como um sussurro levantando a cabeça para o teto e respirando profundamente tentando controlar o que ela sabia que seria inevitável.

—- Provavelmente, mas gostaria que me dissesse. Uma longa pausa se sucedeu, pois Regina, ainda olhando para o teto, parou para pensar em como responderia aquilo. Como ela realmente se sentia? Como aquela noticia havia lhe afetado? Como colocaria em palavras? Quanto mais pensava mais o medo, a culpa e a repulsa lhe atingiam, um nó cada vez maior se formava em sua garganta e lágrimas já escorriam por seu rosto quando voltou a olhar uma das pessoas mais importantes de sua vida.

—- Como eu deveria me sentir? – Ela então perguntou com um fio de voz embargada enquanto seu corpo deslizava pela porta até encontrou o chão.

             Emma mais que depressa se juntou a morena e puxou para perto. Aquilo a devastava mais do que poderia dizer. Tinha certeza que Regina deveria estar se culpando, ela sempre fazia isso mesmo que ela não um pingo de responsabilidade pelos ocorridos.

             A loira a apertou ainda mais em seu peito, quando a morena começou a soluçar, e depositou um beijo no topo de sua cabeça. Ela ainda iria falar, só precisava de tempo e disso Emma sabia perfeitamente. Passaram-se alguns minutos até o choro compulsivo de Regina viesse a diminuir e ela começasse a murmurar algumas coisas, sem se mover o se afastar de Emma.

—- Esse monstro morou comigo. Ele encostou em mim. Ele chegou perto de Henry. E eu permiti tudo isso. Eu me casei com ele. Eu... - Regina parou quando mais um nó irrompeu em sua garganta a impedindo de fazer qualquer coisa que não fosse chorar e aperta a cintura de Emma.

—- Você não tem responsabilidade nenhuma nisso. Você não sabia o que ele fez e não tinha como saber. - A loira falou baixo com o queixo apoiado nos cabelos castanhos e os acarinhando.

—- Emma, eu sou uma péssima mãe. Se ele tivesse feito algum mal ao Henry eu nunca me perdoaria.

—- Você nunca mais repita isso. Você é uma mãe maravilhosa. Henry é o garoto mais inteligente, lindo e amado que eu conheço e tenho certeza de que você nunca deixaria nada de ruim acontecer com ele. - Emma disse um pouco mais alto, mas logo suspira e volta ao tom baixo tentando ser carinhosa. – Olha, sei que não vai acreditar no que estou dizendo porque te conheço, mas saiba que eu não vou sair do seu lado nem por um instante.

—- Você promete? - Prometo porque ainda me lembro daquele contrato que fizemos quando éramos crianças. -Regina suspirou ainda aninhada em Emma, ela se lembrava também.

—- “Por mais que fiquemos um longo tempo separadas nada nunca vai mudar. Vamos nos apoiar, cuidar e amar uma a outra igualmente. ”– Regina falou baixinho se lembrando do que escreveram.

—- Não se esqueça da parte do “E se alguma de nós ficar muito triste vamos comprar vários doces e comer até ficarmos felizes novamente”. Um quase sorriso pode florescer na morena que levantou a cabeça para olhar para os olhos verdes e ternos que fazia a dor em seu coração diminuir imensamente.

—- Não temos mais sete anos.

—- Não quer dizer que não possamos nos empanturrar de doces. Regina coloca a mão direita sobre a bochecha da loira e suavemente passa seu polegar por ela, em seguida deposita um breve beijo sobre seus lábios rosados.

             Após isso, ambas levantaram e foram até o sofá que ficava no escritório, lá permaneceram mais um tempo até que ouviram Liv chamar.

—- Regina! -A secretária diz batendo na porta.

—- Já estou indo. -A prefeita diz se desaninhando dos braços de Emma e indo até a porta. – Algum problema?

—- Na verdade sim... Eu não consegui desmarcar a reunião, algum dos empresários já havia embarcado no voo pra cá. -Liv fala enquanto seus olhos dizem “sinto muito”, porque era visível como Regina estava abatida.

—- Tudo bem, estou indo. -A morena diz colocando a mão em sua testa.

—- Tem certeza que está bem? -Emma se aproxima da prefeita e põe a mão em seus ombros.

—- Não estou, mas vou ficar. -A prefeita coloca a mão na da loira sinalizando que não precisava se preocupar, o que obviamente não adiantou.

—- Quer que eu te espere?

—- Não precisa, eu vou demorar... leve Henry para casa que eu encontro vocês lá. - Emma assentiu e Liv partiu na direção da reunião juntamente de Regina.

                Antes de ir para casa, Emma foi até uma loja de doces com Henry e pediu todos os doces que conseguiu carregar. Quando chegaram em casa, eles dividiram a mesa em duas partes, a dos doces e a do jantar.

—- Será que ela vai gostar? -Henry diz receoso enquanto rouba uma jujuba.

—- Acredito que sim... EU VI ISSO! -Emma aponta para o lugar onde o doce estava. – Nada de doce antes do jantar, danadinho.

—- Foi só um... -O pequeno fala inocentemente enquanto faz biquinho.

—- Você disse isso 5 doces atrás. -A loira se aproxima e bota o dedo na ponta do nariz do pequeno fingindo falsa raiva.

—- Ela chegou. -O pequeno aponta para a janela enquanto vê a mercedes de sua mãe estacionando. Ele foi salvo pelo gongo.

—- O que estão me olhando? -Regina fala enquanto adentra a casa e observa seus dois amados dando sorrisos cumplices sentados no sofá.

—- Quanto tempo você acha que ela demora pra perceber? -Henry dá uma risada sapeca.

—- Perceber o que? O que os dois capetinhas aprontaram? -A morena pergunta confusa enquanto se dirige ao sofá e joga sua bolsa nele.

—- Sério Regina? -Emma arqueia as sobrancelhas.

—- O que eu não... NÃO ACREDITO! -Regina se vira e olha admirada para a mesa.

—- Gostou? -Perguntam junto enquanto vão até ela.

—- Adorei, meus amores. -A morena diz emocionada enquanto aperta os dois em um abraço.

—- Pensei que eu era seu amor. -Henry semicerra os olhos e bota a mão no peito fingindo estar magoado.

—- Eu era antes de você. -Emma mostra a língua para o filho em tom provocativo.

—- Começou... -A prefeita revira os olhos e vai em direção a mesa. – Venham meus DOIS amores.

           Dito isso, os três tiveram um jantar delicioso, só não mais que a sobremesa. Eles aproveitaram o clima gostoso e foram ver um filme, até que Henry pegou no sono e Emma o levou para cama.

—- Ele acordou? -Regina diz enquanto a loira desce da escada e senta ao seu lado no sofá.

—- Continuou dormindo feito uma pedra. -Emma diz colocando a mão por trás do ombro da outra.

—- Milagre, normalmente ele fica agitado quando come muito doce.

—- É que hoje foi um dia de grande emoção, não podemos negar. -A loira diz enquanto acaricia o braço esquerdo de sua amada.

—- Definitivamente! -Ela solta um suspiro. – Mas ainda bem que você estava aqui.

—- Eu sempre vou estar aqui. -Emma deposita um beijo na testa de Regina enquanto ela se aninha em seu pescoço.

 


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