Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 11
É de você que eu preciso


Notas iniciais do capítulo

O capítulo já estava pronto, só faltava revisar, então ele ficou mais elaborado e maior que os outros. Parte dele está narrada pela Regina.
Música tema do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=8dDNp3SuLXM
Aproveitem e esperamos que gostem.



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–- Obrigada Regina. -Emma fala levantando do ombro de Regina e enchucando as lágrimas.
–- Está melhor? -A prefeita pergunta preocupada, doía demais ver a amiga naquele estado.
–- Um pouco, não me leve a mal mas eu preciso ficar um pouco sozinha. -Ela fala dando um sorriso amarelo.
–- Ok, eu entendo porque isso é a sua cara. -A prefeita lembra a amiga mais uma vez que era parecida com o filho e recebe um sorriso. -- Vou tentar falar com ele. -A morena abraça a loira mais uma vez e vai para casa.
–-Henry querido, está em casa? -Regina fala subindo as escadas.
–- Vai embora! -Ele fala com a voz abafada porque estava deixado de bruço com o rosto em seu travesseiro.
–- Não. -Ela fala entrando no quarto que estava com a porta encostada.
–- O que você quer? Me dizer que devo me aproximar da mulher que causou dor para nós dois? Que devo ignorar o fato só porque ela é sua amiga? -Ele fala sentando na cama e segurando as lágrimas.
–- Eu nunca pediria para você ignorar a dor, é com ela que aprendemos a lidar com nossos problemas. -Ela fala sentando na cama.
–- Então por que está aqui? -Pergunta seco.
–- Eu sei que erro as vezes mas uma coisa eu tenho certeza, conheço a Emma desde pequena e sei que ela nunca deixaria um filho sem um bom motivo... -Ela começa a falar mas é interrompida.
–- Por que não? Afinal, ela te deixou também. -Ele toca na ferida e Regina fica sem palavras. --Desculpe, é que é difíl.
–- Ai está uma coisa que você tem em comum comigo...
–- O quê?
–- Uma resposta na ponta da língua. -Ela brinca e ele dá um sorriso amarelo. -- Sei que as vezes quebramos a cabeça pensando " o que eu fiz de errado" ou "porque alguém faria isso comigo?" e a resposta é simples: são os momentos ruins que fazem valer a pena os bons.
–- E cade os momentos bons? Até agora não vi nenhum. -Ele fala olhando para baixo e Regina coloca a mão eu seu queixo levantando-o para cima.
–- Podemos construir juntos!
–- Juntos?
–- Eu, você e Emma. -Ela dá um sorriso encorajador que emite um pequeno raio de sol na escurdão que Henry estava.
–- Você tem certeza que conseguiremos?
–-Só saberemos se tentarmos.
–- E se eu não quiser tentar?
–- Não precisa se não estiver pronto. -Ela fala enquanto envolve o filho em um abraço acolheor.
Enquanto isso na pensão:
– E então, como foi? - kilian pergunta assim que ouve a porta se abrir, mas não vê o rosto inchado da namorada por estar de costas mexendo no computador.
– Amor... - Emma fala exasuta fechando a porta de frente para ele e ficando apoiada na mesma.
– Oi? - Ele fala se virando. Fica preocupado ao ver sua loira triste e com o rosto vermelho.
– Por favor, me abraça? - Sua voz sai manhosa e logo começa a chorar novamente. Ela estende os braços e em questão de segundos ele a abraça forte como se pudesse fazer a dor dela passar.
Ele já tinha passado por isso várias vezes e sabia como era difícil para ela. Ainda mais porque essa é a última esperança deles. Ele permaneceu com ela durante toda a gravidez e ouviu os pais dela falarem coisas horríveis para ela, viu as pessoas olharem torto por ser nova e mãe solteira. Ele ficou com ela a cada recaída que ela tinha quando entrou em depressão porque o filho foi para a adoção contra sua vontade. Kilian sempre via o melhor de Emma, se apaixonou no dia em que a fez sorrir com uma piada idiota no primeiro dia dela na faculdade nova, nunca a julgou e sempre tentou apoia-lá. Ele odiava ver ela sofrendo tanto, sabi que o filho que ela procura não é seu, mas cuidará como se fosse.
– Quer conversar sobre o que aconteceu? - Ele cochicha e ela assente com a cabeça em sem pescoço.
Eles se sentam na cama e ela lhe conta como foi na sorveteria.
– Eu sei que não adianta falar para não ficar assim porque te conheço e você vai ficar pensando nisso por um bom tempo, mas eu sei que a Regina vai conversar com ele e vai acabar fazendo ele te ouvir.
– Quando me afastei de Regina eu juro que se não fosse por você eu estaria perdida. - Ela fala e lhe dá um selinho.
Ela se deita para tentar dormir um pouco e kilian se dita junto, abrançando-a por trás.
Depois de algumas horas de reflexão em meu escritório, ligo para saber como Emma estava, há algo que precisamos conversar e não que não pode mais ser adiado.
–- Alô, Regina? -Killian fala do outro lado da linha.
–- Olá, a Emma está? -Respondo sem jeito.
–- Está deitada na cama desde que chegou. -Essa frase me deixou triste mas me deu motivação para o que eu queria fazer.
–- Ela está muito abatida? -Pergunto com certa preocupação na voz.
–- Sim, não quer ver ela e tentar anima-la? -Ele sugere.
–- Na verdade, era isso mesmo que eu queria fazer... -Combino de encontrar Emma no Granny's em 1h.
–- Regina! -Entro no restaurante e Emma me recebe empolgada mas ainda abatida, com os olhos inchados de tanto chorar.
–- Emma, Henry é cabeça dura que nem eu... -Falo sentando ao lado dela. -- Não vai ser tão fácil convence-lo de que você realmente queria ficar com ele. -Vejo que ela abaixa a cabeça tristemente então coloco a mão em seu ombro.
–- Eu queria que uma vez as coisas não fossem tão difíceis... -Ela fala decepcionada.
–- Podem ser difíceis mas não quer dizer que sejam impossível, vamos conseguir, eu sei que sim. -Falo dando meu melhor sorriso para ela e a mesma retribui.
–- Bem... O que fazemos agora?
–- Eu queria falar sobre aquilo que adiei ontem... -Falo mas as palavras começam a travar. --Isso se você quiser ouvir agora, vou entender se quiser ficar sozinha.
–- Eu quero! -Ela me fita. -- Quero que voltemos a ser como eramos antes, uma animava a outra quando estavam tristes, compartilhavamos coisas quando sabiamos que não conseguiriamos com mais ningúem.
Aquelas palavras palavras me tocaram profundamente, então comecei a contar minha história.
Flash back on:
Já havia se passado 1 mês desde que não falo com Emma, as coisas em minha família nunca foram faceis mas com minha amiga ao meu lado a dor era amenizada. Agora que eu estava praticamente sozinha, o meu único apoio era meu pai.
Costumava ser eu e Emma contra o mundo, sempre prometiamos que cada uma protegeria a outra... E cade essa promeça agora? As vezes penso o que eu fiz para merecer isso, sempre fiz tudo certo para tentar ser aceita, nunca pensei em mim e o que isso me trouxe? NADA, toda vez que eu fecho meus olhos sinto uma imensa escuridão, não só em meus olhos mas também em meu coração.
Me abrir para que os outros pudessem entrar só me trouxe dor, cada risada que dei pareceu voltar como uma facada. Todas as memórias felizes agora eram uma piada do destino. Eu só descidi me abrir porque minha amiga me convenceu. Emma Swan abriu meu coração e simplesmente se foi, é tudo culpa dela.
Zelena e eu dividiamos uma casa, já que, nenhuma de nós conseguia suportar minha mãe por muito tempo, mesmo eu sendo a favorita. Minha irmã e eu brigavamos praticamente todo dia mas ainda sim era melhor do que enfrentar a temida Cora Mills. Eu ia da faculdade direto pra casa sempre, entretanto, em um dia infeliz, recebi uma ligação:
–- Alô. -Vi que era minha mãe.
–- Regina! Graças a Deus você atendeu. -A voz dela estava totalmente aflita.
–- Aconteceu alguma coisa? -Perguntei totalmente preocupada.
–- Seu pai não está nada bem, venha para cá.
–- Por que não levaram ele a um hospitál? Estou indo para aí.
–- Ele não quer ir sem você. -Desliguei o telefone e corri o mais rápido que pude.
Cheguei aos prantos e vi minha irmã e minha mãe em roda do meu pai que estava no sofá, que estava se queixando de uma imensa dor mas não quis ir ao médico sem mim. Ao chegarmos lá, ele foi diaginosticado com um tumor maligno no cérebo, infelizmente nada podia ser feito e ele só tinha mais 2 meses de vida, passei a morar com meus pais para ficar mais perto dele.
Quando Emma partiu, meu mundo ficou como se tivesse perdido um pouco de cor, mas quando meu pai partiu, meu mundo ficou completamente preto e branco. Fiquei sem chão, não queria comer, não queria sair de casa, não queria ver ninguém. Minha mãe sempre foi o tipo de pessoa que ama de forma dura.
–- Regina Mills. -Ela entrou em meu quarto furiosa abrindo a perciana.
–- Vai embora! -Coloquei a coberta sobre minha cabeça.
–- Olhe só para você, não criei minha garotinha para isso, seja forte, é o que seu pai ia querer. -Ela puxou a coberta.
–- Ele não está aqui agora... -Lagrimas haviam corrido dos meus olhos.
–- Mas eu estou! Sei que não é a mesma coisa, mas não posso ver você nem sua irmã assim, é demais para mim. -Ela sentou na cama, teria sido um momento fofo de mãe filha se não fosse pela seguinte frase. --SEU PAI MORREU PORQUE NÃO SE CUIDOU, VAI ACONTECEU A MESMA COISA SE VOCÊ CONTINUAR ASSIM.
–- COMO PODE DIZER ISSO?
–- FAÇA O QUE EU SEMPRE FIZ, CHEGUE ONDE EU CHEGUEI. MESMO QUANDO A DOR APERTAR, SORRIA E ASSENE. -E foi o que eu fiz. Eu me sentia mal, para baixo, sem vida, mas minha mãe tinha razão. Eu precisava me cuidar. Então marquei exames para checar minha saúde e foi na cadeira de frente ao médico que senti como se minha vida inteira dispencasse sobre mim.
Ele me falou que os exames apontaram que eu sou estéril, ou seja, nunca poderei ter filhos. Não conseguia mais ver sentido algum na minha vida. Eu não tinha meu pai e mesmo que tenha tido ódio da Emma eu não podia negar a mim mesma que só ela poderia me ajudar a passar por tudo aquilo. Era muita informação de uma vez, uma tragédia atrás da outra. Sentia como se, qualquer coisa acontecesse a mais naquele momento, eu não fosse aguentar e simplesmente explodir de alguma forma emicional.
Era uma carga enorme para mim, eu tinha apenas 18 anos, não merecia passar por aquilo. Fiquei mais alguns meses no mesmo estado de quando meu pai morreu e eu só piorava, Zelena se recuperou mais rápido que eu, enquanto minha mãe parecia não ter do que se recuperar. Resumindo elas passaram grande parte do tempo me enchendo porque achavam que era drama, não sei se algum dia elas entenderam o verdadeiro significado da palavra dor.
Eu não sabia se a culpa era minha por estar tão sozinha ou se era apenas um teste para que eu crescesse. Querendo ou não, de forma prematura eu amaduresci, comecei a cultivar a ideia de que algo me faltava e não era no sentindo amoroso. Até que tive a ideia de adotar uma criança. Eu queria alguém que me amasse e me entendesse, não tinha quase ninguém a não ser os colegas da faculdade. Eu não era o tipo de pessoa sociável.
Muitos me acharam louca por querer um filho tão nova, mas eu não e importava. Minha mãe foi receosa no inicio mais depois me apoiou porque acreditou que assim eu pararia de "fazer drama", ela não me entendia.
Flash back off


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Notas finais do capítulo

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